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História Apenas mais uma garota... - Guerra ou paz?


Escrita por: ninaaaaperritaa

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiiii!!! Após uma semana, ressurjo das trevas trevosas para postar mais um capítulo da fic yeeeeeeee!!!
Me surpreendo de como vocês ainda não me mataram por sumir tanto kkkkk... Bem, não sei ao certo se este cap ficará longo ou curto, pois pela segunda vez, acredito eu, dentre muito tempo, estou digitando no computador (sim, eu escrevo as fics no celular). Por que da mudança repentina? Bem, meus olhos estão um pouquinho cansados do visor pequeno do celular no quarto escuro após eu ficar o dia todo assistindo animes kkkk, hoje eu não tive aula, portanto abusei um pouquinho haha...
Bem, de qualquer forma, espero que este capítulo fique longo (pois ao meu ver, quanto maior, mais detalhes e quanto mais detalhes, melhor) e também, o mais importante, fique bom, né?
Espero que gostem, obrigada por lerem^^

Capítulo 15 - Guerra ou paz?


Fanfic / Fanfiction Apenas mais uma garota... - Guerra ou paz?

 

Todos estavam atônitos, não era surpresa, nem eu esperava por aquilo. Talvez por impulso ou então vergonha, empurrei Castiel, não tão forte, mas o bastante para nos separarmos. 

- C-Como você pôde fazer isso? Não me recordo de lhe dar a liberdade para tal ato. - Olhei para ele com a expressão de raiva, porém com uma mensagem subliminar. Espero que ele tenha entendido e comece a dançar conforme a música.

- Diz como se eu tivesse prazer ao fazer isso! - Graças a Deus ele entendeu! - Só fiz isso pra calar essa sua boca, sempre fala o que bem entende e nunca é o que presta! Acho que seria melhor que você ficasse quieta. - Ai Castiel, mesmo que eu tenha ''pedido'' para agir assim, não era para ser tão rude... De qualquer forma, não sei por que estou me afetando, não é como se eu me importasse com o que ele diz. - Vamos terminar logo essa droga de trabalho. 

Ele se virou e voltou ao seu lugar inicial, já eu, me sentei no chão mesmo. As pessoas à nossa volta tentavam processar o que ocorreu, briga, beijo, sorriso, briga. Confesso que nem eu sei qual é nossa verdadeira posição, guerra ou paz.

- Bem... - Dakota, que estava na porta com o braço sobre o ombro de Ambre, tentava quebrar aquele clima tenso. - Vamos começar nos juntando com nossas duplas, né? - Ele olhou para Castiel e depois para mim e enfim suspirou. - Por favor, vocês dois, não briguem.

- Eu não prometo nada. - Falamos nós dois juntos. Nos olhamos surpresos e depois desviamos o olhar. Não era nossa intensão falarmos e agirmos sincronizadamente, mas não podíamos evitar o outro de fazer um movimento igual ao nosso. Coincidência ou não, isso foi bizarro. 

Peguei minha mochila e me sentei ao seu lado. Dakota nos ofereceu vinho, mas eu recusei, tenho medo de não saber quando parar, como sempre faço e depois ficar bêbada e fazer merda. Os garotos aceitaram com exceção de Armin - temos uma salvação senhor! -, Li e Ambre já estavam bêbadas e praticamente semi-nuas. A grande ironia é que Dake não bebe, pelo que ele me contou, tem as cervejas para embebedar as garotas e levá-las pra cama. Não pude evitar de virar os olhos depois de sua explicação ridícula.

Nós combinamos de cada um contar sua história para enfim poder, depois fazer um desenho visando como enxergou sua vida até agora. Tive um pequeno ataque e pânico, querendo ou não, odeio contar sobre mim aos outros. Não ouvi a história de ninguém, estava assustada demais para isso, pensamentos rodavam em minha mente. ''Devo mentir?'', ''Devo contar-lhes a verdade?'' eu não sei o que fazer. Não quero que ninguém saiba, há coisas que não contei nem a Alexy, meu país de origem, minha vida... Não há vias, terei que mentir.

- Sua vez putinha, nos conte as mil e uma maneiras que vez um cara gozar. - Disse Dakota com um olhar malicioso. Por um segundo de fraqueza quase lhe desferi um soco certeiro no queixo, mas me segurei.

- Muito engraçado Dakota, mas sinto-lhe informar que não darei tais detalhes. - Me ajeitei abraçando meus joelhos, todos me observavam, parece que será mais difícil do que eu imaginava. - Como todos sabem, sou de uma cidade vizinha... é... - Procurei nos limites de meus conhecimentos de geografia cidades próximas à Nova York, por que mentir é tão difícil quando se é necessário? - Springfield! É... Era muito legal la ha ha... - Dou graças a Deus por ter a curiosidade de pesquisar se aquela cidade dos Simpsons realmente existia e mais ainda por ser em um estado vizinho. - Eu nasci e cresci no puteiro, depois me cansei e vim pra cá, fim de história. - Sorri forçadamente implorando para que eles não desconfiassem e muito menos Ambre abrisse o bico. Fico feliz por ela estar bêbada.

- Oh! A cidade dos Simpsons Ha Ha, eu já visitei lá. - Disse Dakota. Droga!!! - Estranho, pensei que tivesse ido em todos os puteiros de lá... Hum, onde estava quando fui lhe visitar putinha?

- Dando o cú. - Soltei sem querer,  fiquei com certa raiva. Por que ele tem que fazer tantas perguntas? Todos me olharam surpresos, até porque nunca utilizei este linguajar na frente deles. - Ah gente, eu estava no puteiro, era prostituta, o que esperavam que que dissesse? Distribuindo flores pela cidade? - Castiel me olhou com reprovação, ele sabia que eu estava mentindo. Suspirei procurando me acalmar. - Desculpem-me mas não gosto de falar disso, vou tomar água, com vossa licença. - Me levantei e fui à procura da cozinha. Não demorou muito e já encontrei a mesma.

Peguei um copo de água com as mãos tremendo. Ainda estou nervosa, preciso me acalmar. Ri com o nariz ironicamente, sou uma mentirosa. Não importa o que me perguntem, sempre minto. Não dá para evitar isso também, faz parte de meu orgulho querer esconder isso deles. 

Senti algo contra o topo de minha cabeça. Era macio, quente, logo deduzi que fosse a mão de alguém. Desviei o olhar da parede para a pessoa procurando identificar quem era o elemento.

- O que foi? Vai jogar na minha cara que sou uma mentirosa? Que não sirvo nem para atuar direito? - Olhei nervosa para ele que estava me encarando seriamente. Sério até demais.

- Idiota. - Falou sem exitar enquanto bagunçava meus cabelos. - Springfield é? - Ele riu gostosamente.

- Não ria de mim, foi o primeiro nome que me veio à mente. - Cruzei os braços. - Ou era isso, ou era contar a verdade. 

- Por que não contou a verdade então? Não quer aceitar quem é? - Neguei com a cabeça.

- Não quero que saibam e também, pode ser que me denunciem e... eu tenha que voltar para lá. - Falei me encostando no armário. 

- Não acho que iriam te denunciar, querendo ou não todos gostam de você. - Falou e eu olhei surpresa para ele.

- Impossível! - Ele riu. - Como podem? Depois de tudo que eu falei e...- Olhei para baixo, por que isso de novo? Por que eles gostam de mim? O que eu fiz à eles para merecer isso? - Mentiroso. - Falei amargamente. - Você está mentindo! Não tem com eles gostarem de alguém como eu. Você... está falando isso só para eu contar a verdade e eles me denunciarem! - Cerrei minhas mãos em punho, é isso, só pode ser isso.

- E se for? - Ele falou olhando em meus olhos.Como sempre, apoiou uma mão na altura de minha cabeça. - Uma garota chata, mimada, metida igual a você. Seria um prestígio tê-la longe. - Por que tem que jogar isso na minha cara? Por que me acerta onde mais dói?

- Então por que você mesmo não faz isso? - Minha voz saía rasgada, eu cuspia minhas palavras. - Seria mais fácil, não?

- Porque você é uma idiota. - Falou se distanciando de mim. Ele falou tão suavemente, como se tivesse cansado. - Pare de guardar tudo para você. É irritante. - Disse saindo da cozinha. Por reflexo, segurei a barra de sua camisa.

- P-Por quê...? - Não olhei em seus olhos, eu estava com muita vergonha. 

Ele não disse nada, apenas senti o toque gentil de seus dedos em meu queixo levantando-o. Fechei os olhos nervosa, não sei bem o por quê mas queria muito que ele fizesse algo agora. Meu desejo foi realizado quando senti seus lábios contra os meus. Eles eram tão macios, tão viciantes. Espero que nunca nos separemos. Começamos a movimentar nossos lábios pressionando uns contra os outros em uma guerra. Sua língua invadira minha boca desfrutando de cada canto dela, como um cachorro recém-chegado conhecendo a área. Estávamos em sincronia. Tantos sentimentos transmitíamos um para o outro: arrependimento, segurança, paz e tantos outros que nem eu sei descrever direito. Não tinha desculpas, não foi para esconder nenhum choro, era especial, era único. 

Como tudo que é bom, este beijo teve fim na hora em que percebemos a presença de alguém.

- Pensei que o Castiel tinha pego uma faca e cortado tua língua fora. Ouvi os gritos de vocês e vim ver se estava tudo bem, mas parece que está mais do que isso, não? - Disse Dakota na porta. Castiel se separou de mim e saiu da cozinha aparentemente irritado.

- Acho que deve ser sincera com eles. - Falou o ruivo ignorando a presença do outro e desaparecendo no final do corredor. 

- Agora não... - Falei mais para mim do que para ele. Sabia que não tinha me escutado. Saí de lá indo para a sala.

- Vocês estão me ignorando!? - Desesperou-se Dakota. Ri baixo e continuei andando. - Se for porque eu atrapalhei vocês me desculpem! Eu arranjo um quarto pra vocês! - Fiquei vermelha com a última parte, não sei se é por vergonha ou raiva. 

(...)

- Deixa que eu desenho Castiel! - Falei impaciente. - Aliás, você não me disse da sua vida. - Olhei curiosa para ele.

- Você não disse a sua, não irei contar da minha. - Falou emburrado, nós parecíamos duas crianças.

- Eu só resumi. Não foi totalmente mentira o que eu disse, apenas distorci os fatos um pouco. - Cruzei os braços. - Vai, conta. Como quer que façamos o desenho se eu não sei nada sobre você?

- Por isso mesmo eu estou desenhando. - Disse dando ênfase no ''eu''. 

- Mas não é justo! E se eu não gostar da ideia? - Insisti. Ele parecia muito irritado.

- OK, OK, você venceu! Eu contarei resumidamente. - Comemorei e me virei ouvindo atentamente. - Sou emancipado por meus pais trabalharem muito, tenho um cachorro, já tive várias namoradas e uma ainda amo, mas ela teve que voltar pro país de origem pois os pais dela precisavam dela. - Pow! Um tiro. - Ela era e ainda é a única pessoa que amo, sei que algum dia vamos nos reencontrar e enquanto isso iludo garotas idiotas como você, - Ele me olhou friamente. Não chora Emy. Pow! Mais um tiro. - ela foi a primeira pessoa que se importou comigo e, ao contrário de você, ela pensa nos outros. - Não sei por que insisti. Muitos menos o por que de me afetar tanto. - Vivo bem, estou bem e não gosto de garotinhas que sempre se fazem de vítimas. - Por que ele está falando isso tão naturalmente? Ele me odeia? Sim... ele...- E ainda mais garotas idiotas que acreditam em qualquer um.

- Hey, Castiel, maneire ai. - Lysandre interferiu. Olhei para baixo encarando o papel piscando várias vezes para que as lágrimas que já inundavam meus olhos não saíssem. Sorri e levantei a cabeça novamente com os olhos já ''normais''.

- Tudo bem Lysandre, eu preciso saber por causa do trabalho. - Minha voz queria falhar mas fui mais forte. - É só isso Castiel? Pois eu já tenho uma ideia para o desenho. - Minha voz falhou ao pronunciar seu nome mas acredito que ninguém tenha percebido. Felizmente meu sorriso aguentou até o final.

Falei minha ideia para ele que concordou. Não vou mais me afetar com seu joguinho.

Depois de desenharmos, todos nós assistimos um filme de terror, eu gosto deles, há um certo prazer ao me sentir com medo ou mal por isso. Talvez eu seja masoquista, talvez. 

Quando fomos dormir, fiquei em um colchão na sala ao lado de Ambre e Li, no final elas tiraram metade de minhas roupas por estarem bêbadas, felizmente dormiram antes que fizessem algo a mais comigo. Não pude evitar que lágrimas molhassem meu travesseiro após recordar do dia todo, na escola, no trabalho, aqui... meus dias em Nova York não estão sendo dos melhores, mas acredito que algum dia, eu possa pensar nesses tempos apenas como desafios tolos. Talvez eu deva ver as palavras de Castiel como experiência, eu sei muito bem que não se deve confiar em ninguém, já passei por várias situações que comprovavam a realidade das pessoas. Não sei por que fui me desviar do caminho que trilhei com tanto zelo. Alguns soluços ainda ecoaram antes de eu pegar no sono e me esquecer do ocorrido, mesmo que por algumas horas. Não posso dizer que sonhei com as melhores coisas.


Notas Finais


Heyyyy o que acharam divos(as)???
Realmente não sei se ficou longo ou não kkk ainda não vi a quantidade de palavras kkkk
Boa notícia! Talvezzzz se eu não me infurnar no mundo de animes... eu escreva mais um capítulo amanhã ^^. É o que dá eu ficar ansiosa com a história kkkkk
beijossss até o próximos capítulo <3


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