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História Apenas Me Abrace - Segunda Temporada - Num Ninho de Cobras...


Escrita por: Naotin

Notas do Autor


Traduções:

*Arasseo - Certo
*Wae? - Porquê?

Capítulo 23 - Num Ninho de Cobras...


Fanfic / Fanfiction Apenas Me Abrace - Segunda Temporada - Num Ninho de Cobras...

Parte 23


Após muito tempo somente pensando e se estressando por não poder chamar a polícia, decidiu que contaria com a ajuda ao menos de seu pai. Não podia colocar o Jimin no meio disso. Ligou para ele e conversaram um pouco.

~

-Appa?

(Meu anjo, como você está?)

-Bem, bem…

(Como foi de viagem, hum?)

-Bom também.

(Ouvi dizer que conheceu a família do Jimin.)

-Ouviu dizer?

(Os meninos me disseram, na verdade.)

-Ah, é claro.-você deu uma breve pausa e suspirou.-Appa..

(Ne?)

-Se sua mulher ficasse em perigo e você precisasse salvá-la de sequestradores que disseram que não podia colocar a polícia no meio e… a única pessoa que você pode contar sou eu… o que faria?

(Que pergunta é essa, mocinha?)

-Só puxando assunto.

(Maneira diferente de puxar assunto.)

-Responde, appa.

(Aigo… bom, eu iria buscá-la sozinho. Mesmo que eu só pudesse ter seu apoio, não te contaria, acredito que iria querer ir junto ou chamar a polícia.)

-Verdade.

(Se fosse eu no seu lugar, faria a mesma coisa. Bom, vou ter que desligar agora, a gente se fala depois, querida. Se cuida.)

-Arasseo*… se cuida também.

~

Assim que a ligação foi encerrada, você se jogou no sofá e esperneou um pouco, enquanto puxava os próprios cabelos. Aquela angústia e impaciência te atormentavam naquele instante. Apesar dos pesares, Marcos ainda era seu primo e sempre deu o melhor dele por você, além de que aquelas fotos onde ele aparecia chorando, em estado de convulsão, espancado, desmaiado, também não saíam de sua cabeça. Tudo de uma vez… sem poder contar com ninguém…

-Vou ter que ir. Não posso deixá-lo depois de tudo o que fez por mim… isso é um castigo, Deus?-Disse, olhando fixamente para o teto como se estivesse vendo-o ali em cima.

Finalmente 21:00 pm. Não demorou muito, apenas levou o casaco, pois estava muito frio, colocou em seus bolsos os envelopes com os bilhetes e fotos que recebeu e deixou o celular em casa. Levou cerca de cinco minutos pra pegar um táxi e foi ao endereço que estava no final do primeiro bilhete que havia lido mais cedo.

Quarenta minutos pra chegar lá, já eram quase 22:00 pm. O local estava abandonado e escuro, típico de um de um filme de terror… Era uma casa velha, mas imensamente grande, parecia uma mansão.

“Já chega de enrolar, S/N… Você precisa salvar o Marcos e saber o que essa gente quer de uma vez por todas.”

Depois de um auto encorajamento, entrou no local. Tudo estava muito quieto e era extremamente frio mais até do que pensou que seria, após andar por um tempinho, ouviu vozes distantes de uma mulher e um homem, então subiu as escadas e encontrou um corredor cheio de portas, cujo só havia uma réstia de luz por baixo de apenas uma delas.

“Com certeza é aquela porta… mas, já ouvi a voz dessa mulher em algum outro lugar.”

Devagar chegou até a maldita porta e por não conseguir ouvir bem, abaixou-se para ver algo que acabasse com sua curiosidade, talvez tenha sido melhor não olhar. Alguém bruscamente a abriu, te vendo quase deitada no chão.

-Ora, ora, ora… vejamos o que temos aqui, meninos.-disse uma mulher enquanto te levantava pelos cabelos.

-AAIISH!-Você quase gritou, mas ao ver quem era sua voz sumiu instantaneamente.-Senhora… Bang?

-Correto. Amarrem-na ali, rapazes.

-O… o que está fazendo, senhora Bang?

-Fique quieta.

Os homens que pareciam trabalhar pra ela, colocaram você em uma cadeira de frente à cadeira em que estava sentado o Marcos. Vê-lo quase desacordado e completamente machucado doeu muito.

-M-Marcos…

-S/N, você está bem?-Ele sorriu, porém algumas lágrimas insistiram em descer de seus olhos. De angustiado ele passou para aliviado.-É muito bom… te ver.

-Miane… m-mianeeee…-você não resistiu e chorou.

-Oh, que cena linda… confesso que esse rapaz quase me enlouqueceu, sempre pedindo pra morrer, o tempo todo.-ela voltou o olhar para você.-Achei que não viria.

-P-Porquê está fazendo isso, senhora Bang?! O que você realmente quer?!

-Que desapareça. Não tinha outra forma de fazer isso…

-Deixe-a, por fav...-disse Marcos, ainda insistente, mas foi interrompido com um soco em seu rosto.

-Mantenha-se calado. Te aguentei por uma semana, agora exijo silêncio!-Ela colocou umas luvas pretas nas mãos e deu uma ordem a um dos homens que estavam ali de pé. O mesmo voltou com um revólver.-Pensei, pensei e pensei… passei noite quebrando minha cabeça pra tratar disso da melhor forma possível, mas MEU MARIDO te ama mais do que a mim. O que mais eu deveria fazer? Hum? Diga!

-A-Anyaaa… não fiz tudo isso por mal, eu… Eu só…-engoliu seco antes de continuar a falar, o que tanto evitou dizer.-Eu só queria uma mãe…

-Sua bastarda… seu sangue é algo que eu adoraria ver sendo derramado.

-WAE*?! PORQUE É TÃO RUIM SER MINHA MÃE?! HÃN?

-Porquê? Quem disse que você estava AGINDO COMO FILHA?! ESTAVA DANDO EM CIMA DO MEU MARIDO, SUA IMBECIL!-Ela cuspiu em seu rosto.-Você me dá nojo.

-Eu… não dei em cima dele…

-PARE DE NEGAR!-Ela reagiu colocando a arma em sua cabeça.

-PARE! POR FAVOR, DEIXE-A, EU IMPLORO… ME MATE, POR FAVOR! MATE A MIM!

-CALA A BOCA MARCOS! EU VIM PRA TE SALVAR E VOCÊ VAI JOGAR TODO MEU ESFORÇO FORA?

-S/N… não faz isso… deixe-a, por favor senhora… Por favor… por favor…-ele implorava enquanto se debulhava em lágrimas, você nunca tinha o visto chorar tanto.

-Vocês dois são muito barulhentos, AISH.-Ela disse já puxando o gatilho.

-Não, não, não faça isso… NÃO FAÇA!-Ele ainda gritava desesperado.

-JÁ CHEGA!-Ela apontou a arma para ele.


Notas Finais


⚫"Um café, por favor." : Segunda, Quarta e Sexta.
⚫Apenas me Abrace : Terça, Quinta e Sábado.


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