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História Apenas Minha. - Eu não sei Justin...


Escrita por: juhjuhDoBieber

Notas do Autor


Oiiiiiieeeee pessoinhas do meu ❤
Tudo bem? Melhor agora? Que ótimo. Bora ler?!
Boa leitura 😘

Capítulo 19 - Eu não sei Justin...


 

 

 

 

Justin Bieber P.O.V.

 

Ele me encarou, deu dois passos e caiu no chão ajoelhado, fui até ele e o ajudei a levantar.

 

- Como isso aconteceu? Quero dizer, você foi mordido por um...

 

- Cachorro. Mas já cicatrizou a mordida. Você disse que sabe o que tá acontecendo comigo.

 

- Não foi um cachorro, e sim um lobo. Que maravilha, tem algum idiota criando uma matilha, só o que faltava. - Peguei meu celular e liguei para meu pai.

 

- Fala filho.

 

- Vem me encontrar, temos problemas, e dos grandes. Trás umas roupas também.

 

- Roupas? Pra quem?

 

- Sim pai, pro ex da Cat. Vem logo, ainda tenho que levar minha garota pra casa.- Assim que encerrei a chamada Cat me ligou.

 

- Jus, onde você está? Você tá bem?

 

- Estou sim. Estou duas ruas depois dai, fica no carro que já vou.

 

- Estou com medo. Tem um monte de gente aqui, a ambulância não chega logo, o cara tá muito ferido...

 

- Hey, calma. Entra no carro e fica lá, o cachorro que fez isso com ele ainda está por ai, já estou indo.

 

- Vem logo. Por favor...

 

- Não vou demorar, prometo.

 

Encerrei a chamada e encarei o Matthew, guardei o celular e ouvi um trovão. Cat, deve estar bem mais assustada.

 

- Cara, você tá pegando minha ex?

 

- O mundo gira, a fila anda. Ela é, e sempre será minha. Fica lá atras, escondido, até meu pai chegar com roupas, você tá pelado e isso não é, nem um pouco legal. Ele vai te levar pra nossa casa, vamos te explicar tudo. Agora vou cuidar da minha garota.- Retirei minha blusa de frio e o entreguei, depois sai correndo, cheguei no estacionamento e vi  a ambulância, porém o corpo estava coberto com um saco preto, fui até o carro e entrei, Cat me olhou assustada e vi suas lágrimas, a abracei forte e a ouvi suspirar.

 

- Eu estava com tanto medo. Ele morreu Justin, e esses trovões... Eu sou tão criancinha. Eu sou muito medrosa...

 

- Não precisa ter medo, eu dei um jeito no cachorro, já passou. Calma. Vou te levar pra casa.

 

- Espera mais um pouco.- Ela disse quando eu tentei me soltar dela, mas seus braços me apertaram mais.

 

- Se você quer, tudo bem. - Beijei sua testa e peguei com um pouco de trabalho meu celular no bolso da calça, digitei o endereço da rua onde Matthew está e enviei para meu pai, guardei o aparelho e dei atenção a minha garota, ficamos ali, abraçados por alguns minutos, chegou viaturas de policias, pericia e o controle de animais.

 

- Acho melhor nós irmos agora, se não vamos ter que ir na delegacia prestar depoimento. Não quero que você passe por isso.- Nos afastamos e liguei o carro, sai do estacionamento e segui pela ruas.

 

- Tudo bem. Vamos. Cadê sua blusa de frio? Você vai ficar doente Justin, tá todo ensopado.

 

- Eu cai em uma possa, a blusa ficou suja, então joguei fora. Não fico doente tão fácil, e se eu ficar você cuidaria de mim?

 

- Sim. Lá em casa você coloca outra roupa.

Ficamos em silêncio depois disso, Cat encostou a cabeça na porta e ficou olhando para o lado de fora, os vidros estavam embaçados, e a chuva caia intensamente lá fora, passei pela portaria do condomínio e parei de frente a sua casa.

 

- Estaciona na garagem, tenho um controle do portão.- Ela pegou a bolsa, apertou o botão do controle e o portão da garagem se abriu, liguei novamente o carro e acelerei, parei lá dentro, tirei o sinto e encarei Cat.

 

- Seu pai vai ficar bravo.

 

- Tá com medo dele?

 

- Eu? Não mesmo, ele que deveria ter medo de mim.

 

- Como assim?

 

- Vou fazer de tudo pra ficar com você.- Falei e sai do carro, dei a volta e abri a porta dela, a ajudei sair. Acionei o alarme e Cat o do portão, entramos por uma porta e saímos no corredor que nos levou até a sala de estar, caminhamos até a escada e quando estávamos subindo a mãe da Cat apareceu no topo, continuamos a subir e paramos ao lado dela, Catherine pegou minha mão e eu a encarei.

 

- O que ele está fazendo aqui?

 

- Ele tem nome. Oque que tem  ele está aqui? Hoje fui recebida com muito carinho pela familia dele, será que ele também não merece o mesmo? Dá licença mãe.- Ela falou e saiu me puxando pelo corredor, entramos no seu quarto e fomos pro closet.

 

- Tem umas roupas masculinas ali.

 

- Como assim, Cat?

 

- Isso é estranho né!? Foi da aula de teatro na escola. Só não sei se a calça vai caber, você tem um bumbum grande.- Ela disse segurando uma camiseta.

 

- Então quer dizer que você reparou no meu traseiro? - Perguntei sorrindo e me aproximando dela.

 

- Digamos que sim, não só eu, todo mundo da escola. Inclusive esses dias estavamos falando disso no intervalo.

 

- Então, meu traseiro é assunto da hora do almoço? - Falei parado em sua frente, coloquei uma mão apoiada na parede ao lado de seu corpo, ela se encostou no espelho e ficou vermelha.

 

- Não é bem como você está pensando. Só estavamos debatendo quem tinha o maior.

- Eu ganhei? - Perguntei rindo.

 

- Infelizmente não, Arthur Stone levou o troféu. Mas na minha opinião, o seu é bem maior. 

 

- É mesmo? Então esse é o assunto de vocês? - Falei olhando em seus olhos, ela afirmou com a cabeça e passou por baixo do meu braço, foi até outra arara e pegou a calça.

 

- Nem sempre, e qual o assunto da mesa de vocês?

 

- Várias coisas, mas esse dia um cara falou que tava afim de você.- Caminhei até ela e a vi dá passos para trás, e novamente ficou entre a parede e eu.

 

- E quem é?

 

- Se eu falar você vai querer sair com ele?

 

- Não, só fiquei curiosa, ninguém naquela escola é afim de mim.

 

- Que bom. Eu sou afim de você, e acredite, tem vários babacas que também são, mas eles não tem chances contigo. Ou teem?

 

- Sério? Dependendo de quem for...

 

- Então quer dizer que, me trocaria?

 

- Acho que não, faz pouco tempo que nos aproximamos e de alguma forma isso mudou tudo.- Ela falava e gesticulavas com as mãos, dava pra perceber que estava nervosa.

 

- Então devo ficar feliz. E vou  fazer de tudo pra te fazer feliz.- Falei após encostar minha testa na dela.

 

- Espero que não seja só da boca pra fora.- Ela falou de olhos fechados, beijei o canto de sua boca e me afastei, ela ficou alguns segundos lá e depois abriu os olhos e suspirou.

 

- Acho melhor eu trocar de roupa agora, já molhei o carpete todo.

 

- Eh, se troca aqui mesmo, aí você pode provar as outras roupas, vou te esperar no quarto.- Ela falou um pouco atordoada e saiu rapidamente de lá. Tirei os sapatos e toda roupa e fiquei de meia e cueca, vesti uma das camisas e ficou boa, já a calça nem tanto, mas cobe. Tinha algumas blusas xadrez de mangas compridas e pareciam quentes, então peguei a cinza e vesti, sai do closet descalço e com as roupas molhadas na mão, Cat estava sentada na cama e me encarou.

 

- Coloca no cesto do banheiro, as roupas do meu pai ficariam muito grande em você. Quer um sapato?

 

- Ficaria mesmo, não precisa, esse tá seco. Me diz uma coisa, tem fotos sua vestindo essas roupas?

 

- Tem sim, vem aqui.- Ela disse me chamando pra sentar do lado dela, e assim eu fiz. Me mostrou algumas fotos e vídeos da apresentação.- Estou um pouco tonta, preciso comer algo salgado. Vamos na cozinha comigo?

 

Só coloquei os sapatos e me levantei, seguimos pelo corredor e descemos pela escada que dá direto a cozinha, Cat pegou uma caixa de comida congelada e colocou no forno microondas.

 

- Vai querer também?

 

- Não sou muito fã de comida congelada, e acho que você não está pronta para casar.

 

- Como? Fique sabendo que eu sei sim cozinhar.

 

- Bom, as vezes que vim aqui você estava comendo comida congelada.

 

- Ah Justin, é que nem sempre a empregada está aqui, e quando estou com muita fome os congelados me ajudam, mas eu cozinho sim. Vem aqui amanhã, eu te faço um almoço.

 

- Não vai dá amanhã, tenho muita coisa para fazer, e falando nisso eu tenho que ir Cat.

 

- Mas já? Fica só mais um pouco. - Ela disse depois de engolir um pequeno pedaço de lasanha.

 

- Só mais um pouco.- Falei e ela sorriu.

 

Ficamos conversando enquanto ela comia mas eu realmente tinha que ir, afinal, tinha aquele mega problema me esperando, Cat me acompanhou até a garagem onde estávamos nos despendido.

 

- Adorei conhecer sua família, foi muito bom conhecer um pouco mais sobre você. Me sinto envergonhada por meus pais serem tão...

 

- Tão o que Catherine? E o que diabos você está fazendo aqui moleque?

 

Meu querido futuro barra quase sogro falou depois de entrar com o carro na garagem e sair do mesmo, ele me encarava bravo e Cat ficou um pouco tensa.

 

- Boa noite, eu sei que você não gosta disso, mas tem que aceitar.- Falei o fitando.

 

- Eu passei todos esses anos fugindo desse momento, não vai ser agora que vou deixar minha filha cair nas mãos de um... de um...

 

- Vamos, pode falar. Só acho que deveria medir suas palavras, eu não irei me magoar com o que vai falar, mas a Cat...

 

- Do quê estão falando? Como me magoar?

 

- Cat, só saiba que o seu pai mentiu a vida toda pra você.

 

- Cala a boca seu moleque. Vai embora daqui. Suma da vida da minha filha. Ela nunca vai ser sua. Ou eu acabo com você.

 

- Você sabe que não é tão simples assim. Eu realmente gosto dela, e só basta ela querer ficar comigo, eu a farei mais feliz do que um dia já foi.- Dei-lhe as costas e caminhei até a Catherine, parei em sua frente e acariciei seu rosto com meu polegar enquanto falava: Eu gosto muito de você Cat, nunca menti para você, sei que ainda tem muito pra ser contado, mas quem tem que lhe falar a verdade não sou eu, eu realmente espero que quando souber de tudo não me deixe, eu não suportaria viver sabendo que você não é minha. Só saiba de uma coisa Catherine, quando digo que gosto de você é verdade, e você sabe disso, sente o mesmo, desde o primeiro dia de aula. Boa noite Cat.- Após falar fui lhe dá um beijo e ela virou o rosto, então beijei sua bochecha, seu pai me encarava furioso e vi algumas bolhas de suor em sua testa, entrei em meu carro, o liguei e sai rapidamente de lá, axcelerei o carro com raiva e parei na portaria do condomínio, esperei abrirem o portão enquanto socava o volante. Aquele desgraçado acabou de arruinar meu progresso com Cat.

 

Enquanto eu dirigia pelas ruas até minha casa, surgiam mil maneiras em minha mente da Cat me dando fora, me ignorando e querendo distância de mim. Estava me sentido frustado e com muita raiva, mas ele pode até contar tudo pra ela antes dela se apaixonar por mim de verdade, porém eu não bou desistir, ela vai ser, ela já é minha.

 

Parei o carro na garagem e fui até a cozinha, peguei uma garrafinha de água e a bebi toda, depois a amassei toda e joguei fora, Jazzy apareceu com um copo sujo de leite, colocou na pia e me encarou.

 

- Cadê o papai Jazzy?

 

- Na biblioteca conversando com um moço, o Ry, Chaz e Chris também. Jus?

 

- Fala pequena.

 

- A Cat vai vir brincar comigo e com Jax amanhã?

 

- Não pequena. O pai dela é muito chato e não quer que ela namore com um lobo, ela nem sabe que sou um.

 

- Mas eu sou pequena e sei que vou namorar um lobo, ela é grande e não sabe? Por que?

 

- Porque o pai dela nunca contou a verdade sobre nós, nem sobre os vampiros, bruxas e todos os outros seres. E o pai dela talvez esteja contando agora pra ela, Cat deve ficar com medo de mim.

 

- Ela gosta de você. Vocês vão casar e eu vou ser titia. Boa noite Justin.- Ela falou sorrindo, me abaixei e ela beijou minha bochecha, retribui o beijo e a abraçei.

 

Peguei outra garrafa de água e fui bebendo até a biblioteca, assim que entrei todos me encararam, sentei no sofá de frente para a lareira.

 

- Tá tudo bem filho?

 

- Poderia está melhor. Já contaram tudo?

 

- Claro. Enquanto você estava pagando a Cat estávamos explicando tudo.- Charlie falou depois de fechar o livro que segurava.

 

- Me falaram tudo, inclusive que cada lobo tem uma garota que já nasce destinada a ser dele. E a Catherine é minha!- Matthew falou me encarando com uma expressão de raiva.

 

- Sua? Não me faça rir. Você foi acidente, não um lobo de sangue. Ela é minha garota, sempre será, e acho bom você não tentar nada com ela, eu te mataria. - Me levantei e falei o encarando com a mão fechada em punho.

 

- Se ela quiser ficar com você né?! Ela já foi minha namorada, e vai voltar a ser.

 

- Só se for nos seus sonhos. Vocês já chegaram a quase transar? Não né?! Ela não conseguiria, só sente desejo por mim, e olha que nem faço nada. Hoje mesmo, nesse sofá, nossa, foi uma maravilha.- Disse relembrando os amassos com Cat mais cedo.

 

- Escuta aqui, ela vai voltar a ser minha!- Ele falou vindo até mim.

 

- Espera sentado, em pé cansa.- Falei o fitando.

 

- Já chega, os dois. Matthew, a Cat pertence ao meu filho, não pode mudar isso. E não se esqueça, ela não sabe ainda, e nem você tem o direito de contar.

 

- Mas ela pode escolher com quem deve ficar. Né?!- Matthew perguntou esperançoso.

 

- Sim, mas sempre vai ter algo a impulsionando a ficar com o Justin. Mas isso é irrelevante, só se ela realmente gostar dele...

 

- Chaz, cala a boca. Todo mundo sabe que quando são destinados sempre ficam juntos. - Christian disse depois de dá um tapa na nuca do Charlie.

 

- Mas se o Jeremy ficou com a Patricia por que tem filho com outra mulher? Um daqueles casos de traição?

 

- Nossa vida não lhe intereça moleque. Só precisa saber que você não tem essa de garota destinada, qualquer uma servirá pra você, e seus filhos não serão lobos como você.- Meu pai disse irritado. - Olha, acho que já explicamos tudo pra você, coisa que nem deveríamos ter feito, já que não foi nenhum de nós que o mordeu. Você só precisa saber agora que, quem te transformou é seu alfa e você seguirá ele daqui pra frente, só não saia por ai matando pessoas, tente não se irritar fácil como já te disse antes. Então, já pode ir.

 

- Mas Jeremy, como vou saber quem é meu alfa. Quero dizer, e se ele for do mal, já fui da pesada mas eu mudei, pela Cat, e se ela...

 

- Deixa a Cat fora disso, ela é minha!- Falei travando o maxilar e fechando a mão.

 

- Justin, calma. Matthew, você pode decidir se segue ele ou não, mas ele vai querer te matar, você tem que ser leal ao seu alfa, ou como te expliquei, pode mata-lo daí você volta a ser humano.

 

- Obrigado gente, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, vocês me ajudaram bastante, e Justin, eu não desisti da Cat e nem irei.

 

- Então acho que vou ter que te mostrar um pouco do meu lado obscuro, Catherine sempre será minha e realmente acho bom você ficar longe dela, já matei outros caras com ela ficou, você não seria diferente. Pense bem, ainda estou te dando uma chance de viver.- Disse o segurando pelo colarinho.

 

- Filho, para. Matthew, melhor você ir embora. E não conte para a Catherine.- Meu pai disse me puxando, fiquei com os caras lá enquanto meu pai acompanhava o ex da Cat até o lado de fora.

 

- Cara, isso vai ser complicado.- Christian disse me encarando, me sentei novamente no sofá e suspirei.

 

- O pior é que, o pai da Cat deve está contando contando tudo pra ela agora. E talvez ela nem queira mais falar comigo, e com razão. É bizarro isso, ser um lobo, eu entenderia ela.

 

- Conversa com ela segunda, amanhã temos aquele problema dos vampiros para resolver. Vocês vão se acertar.- Ryan falou e deu dois tapinhas em meu ombro.

 

Catherine McLaughlin P.O.V.

 

Se meu pai me contou? Óbvio que não!

 

Flash Back On:

 

- Será que dá pro senhor me contar do que ele estava falando?

 

- Minha filha, ele não é bom pra você, não é quem diz ser, ele não presta!

 

- Para de falar dele assim pai, você não o conhece!

 

- Posso não conhecer ele, mas a familia sim. Me escute filha, eu só quero o melhor para você e ele nem de longe é.

 

- Mas pai, eu estou começando a gostar dele, só quero saber o que você e minha mãe me esconderam a vida toda. Por favor.

 

- NÃO TEM NADA QUE VOCÊ PRECISE SABER. AGORA SUBA PARA SEU QUARTO CATHERINE MCLAUGHLIN, E NÃO QUERO MAIS OUVIR FALAR DESSE ASSUNTO.

 

Flash Back off.

 

Eu ouvi a bozina do carro da Miley e peguei minha mochila, guardei os fones de ouvido e o celular em um dos bolsos, desci a escada correndo e fui até o hall de entrada, abri  a porta e senti a briza da manhã no meu rosto, caminhei pelo jardim até o portão, o abri e fechei após passar.

 

- Anda logo Cat, vamos chegar atrasadas.

 

Corri digamos que, dois metros até o carro, entrei, joguei a mochila no banco de trás, coloquei o sinto e Mails saiu praticamente voando, mesmo ela sabendo que tem limite de velocidade dentro do condomínio.

 

- E aí, como você está?

 

- Não sei Mils, foi tão legal sábado, mas dai surgiu esse papo de que me esconderam algo. Eu realmente não sei como me sinto, é confuso.

 

[Autora on: o apelido da Miley se ler assim "Maius", continuem lendo, obrigado.]

 

- Conversa com Bieber hoje, ou tente pelo menos. Quero dizer, se tem algo que esconderam, você tem que saber. - Depois disso ficamos caladas até chegar ao colégio, no jardim encontramos a Demi e fomos conversando até a sala, primeira aula do dia, e assim que entramos o sinal bateu.

 

- Catherine aqui na frente, apresente para turma suas anotações sobre a economia canadense no fim da segunda guerra mundial.- O professor de história disse me encarando, peguei meu bloquinho e caminhei até a frente da lousa.

 

- Logo após a Segunda Guerra Mundial, grandes reservas de petroleo foram descobertas na província de Alberta, motivando o seu rápido crescimento econômico, principalmente após a Crise do Petróleo em 1973. Atualmente, Calgary e Edmonton são grandes polos ferroviários, industriais e financeiros e a economia da província tem crescido mais rapidamente do que no resto do país. Em 1989 o Canadá assinou com os Estados Unidos o FTA (Tratado de Livre Comércio). Em 1994, no NAFTA (Tratado de Livre Comércio das Américas), os termos do antigo Tratado de Livre Comércio passaram também a incluir o Mexico como membro. Durante a década de 1970, a economia canadense entrou em uma recessão que perdurou até o fim da década de 1980. Os gastos governamentais aumentaram significativamente e o orçamento do governo passou a gerar deficits crescentes, na ordem dos bilhões de dólares americanos. Em 1993, Paul Martin tornou-se Ministro das Finanças do Canadá. Nos dez anos seguintes, a economia do país recuperou, em parte, por causa de cortes em impostos comerciais, mas também graças ao FTA e ao NAFTA. A dívida governamental de 36 bilhões de dólares americanos foi paga, o deficit governamental de 42 bilhões de dólares foi anulado (atualmente, o superavit do governo do Canadá é de seis bilhões de dólares) e a percentagem do total da dívida interna do país em relação ao PIB do país foi diminuída de 71,2% em 1993 para 53% em 2003, quando Martin se tornou o novo Primeiro-Ministro do país. O Canadá continuou a prosperar economicamente desde então. Só isso professor.- Finalizei minhas anotações e após os aplausos da turma fui sentar. Em seguida outros alunos fizeram a mesma coisa.

 

- Gostei da maioria das pesquisas, coloquem os bloquinhos sobre minha mesa que darei a nota final do bimestre, e atenção, próxima aula quero um trabalho em grupo, em slide sobre a Guerra Fria. Máximo de seis pessoas. Não quero pesquisas feitas na internet.- Assim que o professor falou o sinal do fim das duas aula tocou, deixamos os bloquinhos, peguamos os nossos materiais e fomos até os armários, Mils se despediu de mim e da Demi e foi para o quarto andar, enquanto eu e Demi íamos para nossa terceira aula encontramos com o Chaz no corredor.

 

- Oi Cat, Demi. Tudo bem?

 

- Oi Chaz. Sim, obrigado. E você?

 

- Também estou. E você Demi?

 

- Estou sim, obrigado.

 

- Chaz, você viu o Justin? Eu tinha a primeira aula com ele, e não o vi. Preciso muito conversar com ele.

 

- Aconteceu uma coisinha com ele, por isso não pode vir.

 

- Mas ele está bem?

 

- Só um braço quebrado e alguns arranhões. Ele vai sobreviver.

 

- oh meu Deus, como aconteceu isso? Será que ele ainda está dormindo?- Perguntei pegando meu celular no bolso da calça.

 

- Dormindo? Oh, não. Ele acorda muito cedo, praticamente não dorme. Agora você não vai conseguir falar com ele, e aliás, estamos atrasados para aula.

 

- Mas eu realmente queria falar com ele. Bom, vamos pra aula então.

 

- Eu vou pra lá depois da aula, quer ir comigo?

 

- Não iria te incomodar?- Estávamos subindo a escada enquanto conversavamos.

 

- Não mesmo. Quer ir também Demi? E a outra amiga de vocês, vamos lá.

 

- Claro, seria legal.- Demi disse e abriu a porta da sala. Entramos e poucos segundos depois a professora entrou.

 

- Bom dia turma, guardem todos os materiais, apenas caneta sobre a mesa, vocês vão fazer uma prova para média do bimestre. Cinco minutos para se organizarem.

 

Prova? Fala sério. Odeio física, e tenho certeza absoluta que não irei tirar mais que D- ou um F bem nítido e vermelho. E tudo parece está contra mim. Assim que todos receberam a prova e ela ativou o cronômetro peguei a caneta e escrevi meus dados, li e reli as questão várias vezes, dei o meu melhor mas no fundo sabia que tiraria nota baixa. Depois que finalmente acabou a quarta aula, entregamos as provas, guardamos as coisas nos armários e fomos pro almoço, estava conversando com a Demi na fila da cantina quando Mails chegou e começou a falar da beleza do John, logo depois ele chegou e sentou conosco na mesa, percebi que os amigos do Justin ficaram me encarando o tempo todo, fiquei um pouco frustada com aquilo, quando o sinal tocou me despedi das meninas e fui com o John até o armário.

 

- Eu não iria te falar, mas aqueles caras não param de te encarar.

 

- Percebi, eles são amigos do Justin.

 

- Bom, no sábado você me falou que não namorava com ele, então por que estava, na casa dele?

 

- Não me lembro de ter dito que estava na casa dele.

 

- Até porque nunca disse. É que a floresta fica de frente para a casa dele.

 

- E como você sabe disso?

 

- Moro aqui á um longo tempo. Mas e aí, vamos sair depois da aula?

 

- Eu não vou poder, irei ver o Justin. Pode ser amanhã?

 

- Pra não serem um casal, passam muito tempo juntos. Amanhã tenho que me reunir com o grupo da aula de história.

 

- Ele passou pra sua turma também?

 

- É, mas vai ser divertido esse trabalho.

Três tediosas aulas passaram se arrastando, como se cada segundo fossem minutos, minutos fossem horas e horas fossem anos, o clima lá fora mudou novamente, de insolarado para uma tempestade assustadora, as luzes piscaram algumas vezes, mas  depois das nuvens carregadas terem se afastado o sol voltou a brilhar e um calor quase insuportável surgiu, o que indicava que mais tarde choveria mais.

 

- Fred me ligou durante a aula de música, mas não atendi.

 

- Como? Bloquiei ele e apaguei o número.- Falei fechando o armário.

 

- O número do irmão dele. Eu iria apagar, mas ele é um cara legal. Demi me disse que vocês vão pra casa do Bieber.

 

- E você também querida.- Demi falou arrumando a alça da mochila sobre o ombro.

 

- Não dá, vou fazer trabalho de francês pra amanhã. Divirtam-se. Beijos. Amo vocês.- Nos despedimos e fui com a Demi tomar água, depois andamos até o jardim, lá encontramos com o Chaz e fomos pro estacionamento, entramos no carro dele e conversamos o caminho todo até a casa do Justin, assim que entramos Chaz, Demi e os outros caras foram pra sala de jogos, eu estava meia perdida ali, dei alguns passos e chamei o nome do loiro com olhos cor de mel.

 

- Aqui, na cozinha.

 

Enquanto eu caminhava até lá, senti um cheiro de queimado, e quando finalmente cheguei o vi chacoalhar um pano tentando despersar a fumaça, já que o exaustor não estava dando conta, peguei um pano e comecei a fazer o mesmo, depois de alguns minutos sentamos na bancada, o encarei e gargalhei da cena que acabará de ocorrer.

 

- Não rir, Cat.

 

- Foi engraçado. Mas por que você estava tentando colocar fogo na casa?

 

- Hoje é dia de folga da empregada, a que faz comida, meus pais saíram, eu estava com fome e fui fritar bacon pro sanduíche.- Ele falou e logo em seguida sua barriga fez um barulho.

 

- Quer algo descente para comer? Eu preparo.

 

- Tudo bem, daí já vejo suas habilidades na cozinha. Fica a vontade, vou perguntar se os caras vão querer comer.

 

- Tá legal. Oh, Justin? Eu só vim ver como você estava e conversar um pouco.

 

- Estou com fome e um pouco dolorido, mas me sinto melhor com você aqui.

 

- Que bom, uma coisa  vou ajudar a passar, a fome.

 

- E as dores? Dizem que beijo faz sumir a dor. Me ajuda?- Ele falou com seu rosto a centímetros do meu e com sua mão direita em minha bochecha, os lábios entreabertos e úmidos, eu já não me importava que estava me entregando muito fácil, eu queria aquilo e não me importava o que iria acontecer no futuro, apenas o agora, então o beijei.

 

- Cat? Opa, não queria atrapalhar. Podem continuar aí.- Ouvi Demi falar mas não paramos de nós beijar, Justin levou sua mão para minha nuca e entrelaçou os dedos nos fios de meu cabelo, me arrepiei toda e por impulso cortei o beijo, mas um segundo depois voltei à beija-lo, arranhei seu pescoço e de troca recebi uma mordida no lábio inferior, sorri e ele também, paramos alguns poucos segundos para respirar enquanto nos olhavamos nos olhos, ele ainda mantinha sua mão no mesmo lugar enquanto as minhas mexiam em seu topete.

 

- Eu estou com muita fome, mas quero ficar te beijando.- Ele disse depois de alguns selinhos.

 

- Você vai poder fazer isso depois, já a sua barriga, não vai esperar.- Falei e ele sorriu, tão lindamente, lhe dei um selinho e me levantei, ele puxou meu braço e me beijou novamente, tão lentamente, tão embriagante, senti minhas pernas trêmulas, outra vez.

 

- Não sei como só nos aproximamos agora. Deveria ter chegado em você antes, viciei no seu beijo, em você.

 

- Você estava muito ocupado com a Selena e as outras garotas.

 

- Elas nunca foram importantes para mim quanto você, Catherine. Tudo é diferente, inclusive você, é muito especial. Eu já disse que quero algo sério, só depende de você. Assim que estiver pronta, eu estarei aqui para te chamar de minha.- Ele disse sério, Justin continuava sentado e eu em sua frente.

 

- Eu não sei se consigo entrar em um relacionamento sério agora, depois do Matthew eu não sou a mesma. Eu sofri, não quero isso novamente.

 

- Eu juro, Catherine McLaughlin, nunca irei fazer-la sofrer ou derramar uma lágrima que não seja de alegria. Não seria um Bieber se fizesse isto contigo. Você é tão especial que nem sabe quanto.

 

- Sério? Como posso acreditar nisso tudo Justin? Você pode simplesmente está falando isso pra me ganhar, eu já me sinto entregue à você, algo que nem pensava que sentiria tão cedo.

 

- Se você deixar, Cat, eu já disse, vou lhe mostrar. Só quero que acredite em mim, e em uma chance de existir um nós.

 

- Eu quero acreditar. Bom, vou fazer sua comida e depois conversamos mais. Tenho algumas perguntas.

 

- Cat, só pense em como se sente estando comigo. Eu gosto tanto de você, coisa que nunca pensei que aconteceria comigo. E Cat, tenho todo o tempo pra responder suas perguntas. Mas talvez eu não vá poder lhe dizer tudo, mas conheço alguém...

 

Fui interrompido pelo  toque do celular dela, quando o pegou na mão vi o nome na tela e aquilo já me irritou, ela ignorou a chamada e me fitou.

 

- Desculpa por isso, pode repetir o que estava falando? 

 

- Que tal falarmos disso depois?

 

- Uma ótima ideia. 

 

Ela guardou o iPhone na calça jeans e foi até a pia, lavou as mãos e as secou, depois me encarou com ponto de interrogação estampado no rosto.

 

- Panelas e comidas? Naquele balcão ali tem algumas Panelas, e do lado tem mais, naquele outro armário tem os alimentos, se quiser algo que não tiver aqui, tem na dispensa, naquela porta ali, e tem carnes, laticínios e tudo o que precisar na geladeira. Quer ajuda?

 

- Tá bom. Eu fico um pouco desconfortável por mexer na cozinha da sua mãe. Vou tentar me virar aqui. Pode chamar a Demi?

 

- Não precisa se sentir assim, aqui será sua casa também.

 

- Você é bem otimista.

 

- Pensamentos positivos atraem coisas positivas. É o que dizem né?! - Falei e ela sorriu, me levantei e fui pra sala de jogos, disse para Demi ir para a cozinha é fiquei conversando com os garotos.

 

- Você não acha que deveria contar logo pra ela? 

 

- Eu já disse, Chaz, vou fazer ela se apaixonar por mim antes. Tenho medo dela não querer ficar comigo. Já debatemos isso milhares de vezes.

 

- Nós sabemos cara, então vamos mudar de assunto. Não vai nos oferecer nada pra comer?- Christian perguntou passando a mão na barriga.

 

- Papéis invertidos, hein Chaz. Oferecer? Vocês atacam sempre a geladeira sem eu oferecer e a Cat, está fazendo almoço.- Falei fechando as cortinas.

 

- Almoço? Que maravilha. Eu já disse que amo comer? 

 

- Já sim Chaz. Agora, hoje eu que estou morrendo de fome. O lanche da cantina tava horrível.- Chris falou e fez cara de nojo.

 

- Ryan, o que foi? Você tá calado.

 

- Sabe, Justin, o aluno novo? Precisamos ficar de olho nele. Me parece bem suspeito. Acho até que ele é um sangue suga. Ele estava falando com a Cat hoje na escola.

 

- Ele está pedindo para morrer. Ele é diferente dos outros, uma nova espécie, não sei. A pele dele não queima no sol, mas é muito branco...

 

- Justin, Cat está perguntando se você vai querer queijo ralado por cima?- Demi perguntou entrando na sala.

 

- Vou sim. Já está pronto? 

 

- Ainda não, mas vocês poderiam ir ajudar, tem salada a ser feita, suco, sobremesa...

 

- Já vamos lá.- Chaz disse é sorriu, ela saiu e continuamos a conversar, depois fomos para a cozinha, eu fiquei só olhando enquanto os meninos ajudavam as meninas.

 

- Vamos comer aqui ou...

 

- Aqui mesmo, Cat.- Eu disse e nos sentamos na mesa redonda. O macarrão estava uma delícia e as almôndegas também, Demi fez um doce o qual também não resisti comer pouco. Depois que comemos e a Cat disse que a louça era dos garotos fui com ela e a amiga para a sala de TV, mas logo ficamos sozinhos e Catherine voltou a perguntar sobre o tal assunto o qual eu não posso falar.

 

- Cat, eu já disse que não posso falar sobre isso.

 

- Justin, como posso ficar com alguém que sabe de algo sobre minha vida e eu não sei?

 

- Cat, eu... Olha, eu te falei que posso te levar a um lugar. E você deveria pelo menos ter começado à ter sinais do que é. Talvez você ache tão estranho que não dá importância.

 

- Estranho? Tem tanta coisa estranha acontecendo comigo que eu realmente não ligo, mas os sonhos, eles me atormentam desde os sete anos, são mais pra pesadelos, e teve um último em que foi mais estranho ainda.

 

- Sonhos? Me conta sobre eles.

 

- Ah, Justin. São coisas idiotas.

 

- Vai Cat, talvez seja um sinal.

 

- No último você tava nele.

 

- Sério? E os outros?

 

- Tem um que eu sonho direto, eu estou correndo pela floresta e fugindo de alguma coisa, aí de repente eu caiu no chão e abro os olhos em um lugar escuro e tem uma voz rouca e uns olhos vermelhos me observando.

 

- O que a voz diz? 

 

- Que eu sou fraca e não vou conseguir sair de lá. Eu sonho com isso direto, mas sempre acordo assustada, soada e morrendo de medo.

 

- Você precisa de ajuda, e eu sei exatamente o que fazer pra te ajudar a se livrar desses sonhos.

 

- Então me ajuda.

 

- Primeiro vou ter que levar você no lugar que falei. Quer ir agora?

 

- Sério? Agora, agora? 

 

- Sim, isso já está demorando demais. Porém, Cat, eu te peço que não fique com medo de mim, ou com raiva dos seus pais.

 

- Medo? Raiva? Isso só está me deixando mais nervosa.

 

- Olha, é muito sério e totalmente verdade tudo. 

 

- Justin, eu só quero saber o que acontece comigo.

 

- Talvez você se assuste um pouco.

 

- Eu juro que não vou surtar. Vou manter a mente aberta. Talvez eu vá precisar de um tempo pra absorver tudo, dependendo do que for. Sei lá, agora me bateu um medo.

 

- Não precisa ter medo, seus pais fizeram isso por amor à você. E eu só quero seu bem. Vamos? 

 

- Vamos, só vou falar com a Demi. 

 

Ela se levantou e saiu com uma expressão confusa no rosto, subi no meu quarto e peguei minha carteira, a chave do carro e o celular, desci alguns degraus e vi Catherine falando no telefone e Demi ao seu lado, cheguei perto delas e ouvi um pouco dá conversa.

 

- É, eu vou agora. Depois a gente conversa. Não, eu não sei. Estou um pouco nervosa, mas depois te falo. Tchau. Te amo.- Ela encerrou a chamada e colocou o celular na mochila.- Justin, tem como você deixar ela em um ponto de táxi?

 

- Podemos passar na sua casa Demi, antes de irmos.

 

- Então tá bom. Obrigado.- Demi sorriu grata e fomos para a garagem, destravei o carro e entramos, Cat sentou atrás com a amiga, e aquilo me deixou frustado, foram o caminho todo conversando coisas de roupa, e baboseiras de celebridades.

 

- Tchau Justin, obrigado. Tchau Cat. Me liga depois.

 

Liguei o carro novamente e olhei pelo espelho a Catherine sentada alí atrás.

 

- Senta aqui, por favor.- Pedi. Ela só soltou o sinto e passou para o banco da frente, a fitei por segundos e sorri, voltei a atenção pra rua e digiri por quase duas horas, até uma rua estreita e suja, descemos do carro e minha garota me olhou nervosa, segurei em sua mão e a guiei até um portão prata, dei algumas batidas e logo um cara vestindo uma bata preta e com capuz abriu e foi nos levando por um corredor escuro e com plantas enraizadas nas paredes, alí não entrava luz natural e o cheiro de vela e encensos tomavam conta do ar, o sapato dá Cat fazia um barulho que ecoava pelo lugar, entramos em uma porta e nos sentamos no sofá, ao lado de um gato, naquela sala havia muitos livros e imagens de deuses, símbolos de vários tipos e velas por todo lugar.

 

- Isso é assustador, Justin.

 

- Calma, se eu estiver contigo não precisa ficar com medo, nunca deixarei nada te acontecer.- Falei e beijei sua mão. Ela respirou fundo e apertou minha mão quando um outro cara com cicatriz no rosto apareceu e nos chamou pra ir à outra sala, nos sentamos em uma mesa redonda, havia uma bola de cristal e Cat a fitava curiosa, alguns minutos se passaram e a dona Mallue apareceu, me levantei e a cumprimentei, lhe apresentei a Cat, a qual já sabia mais ou menos como era ela.

 

- Mais linda pessoalmente. Você tem sorte Justin. O que posso fazer por vocês?

 

- Obrigado. É que eu, não sei o que esconderam de mim a vida toda, tenho sonhos estranhos e o Justin disse que não poderia me contar, mas a senhora sim.

 

- Oh, querida. Vamos, sentem-se. Vou preparar um chá.- Ela disse e saiu, depois de um tempo voltou com uma dandeija e nos serviu, fui tomar primeiro porém levei um tapa na mão.

 

- Não, primeiro a beber é quem precisar vê. Está pronta querida?

 

- Não. Mas vamos lá.

 

- Cat, quando você souber de tudo, por favor, continua comigo?!- Eu disse nervoso enquanto segurava sua mão.

 

- Eu não sei Justin... 

 

 

 


Notas Finais


Gostaram? Será que a Cat vai continuar com ele? Até o próximo ❤


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