1. Spirit Fanfics >
  2. Apenas não rebata (CANCELADA) >
  3. Edward, a vela

História Apenas não rebata (CANCELADA) - Edward, a vela


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
Demorei? Eu sei bem. Culpa de quem? Trabalhos de faculdade, provas, final de semestre, por causa da greve tivemos de cumprir 4 meses em 2 meses :v Foi puxado, mas agora isso acabou. Tenho orgulho de dizer que eu passei :3 Segundo semestre, vem! Só vem! kkkkkkkkk
Enfim, espero que gostem, já aviso que ficou meio viajado :v Ando muito amiga do povo da filosofia (zoas, eles são muito legais)

Capítulo 10 - Edward, a vela


Uma semana havia se passado desde a vitória do time Amestris, mas Edward Elric ainda parecia preso no momento. Lembra-se de cada como se tudo tivesse acontecido há menos de cinco minutos.

Atualmente estamos numa bela manhã de sábado... Quer dizer, numa bela “quase tarde” de sábado. Eram quase onze horas e Edward havia acabado de se levantar. Estava acordo desde dez e meia ou coisa do tipo, mas ficou por algum tempo olhando para cima, pensando em quando iria sair da cama. Vestiu uma bermuda e a primeira camiseta que encontrou. Ficou com os cabelos soltos, estava sem paciência para fazer uma trança e, afinal, ele é lindo e brilhante de qualquer jeito. Saiu de seu quarto e desceu as escadas, dirigindo-se à sala estar, onde encontrou seu irmão deitado no sofá vendo algum filme da franquia de “Piratas do Caribe” em algum Tele Cine da vida.

- Bom dia, Ed. – cumprimentou o irmão assim que ele chegou ao cômodo

- Bom dia. – respondeu - Já tomou café da manhã?

Morto de sono e morto de fome; ele mesmo, Edward Elric. O corpo pode até ser de atleta, mas sua alma é obesa mórbida.

- Há três horas. – Alphonse informou

- Al, hoje é sábado, não precisa madrugar. – o mais velho falou, andando até a cozinha e abrindo a geladeira, procurando algo para forrar o estômago

- Mas eu acordei às oito. – se defendeu

- Acordar antes das nove horas no fim de semana é tortura. – atualizou o desinformado, pegando um pedaço frio de pizza de frango com catupiry e voltando para a sala

- Se você diz... – mais uma vez, os médicos dizem é melhor não contrariar – Não vai esquentar?

- Não, gelada é mais gostosa. Afasta aí.  – pediu, empurrando os pés de seu irmão, que logo liberou espaço para que esse pudesse se sentar – E o Hohenheim?

- Foi trabalhar.

- Trabalhar no sábado? Sério? Isso é escravidão, coitado. Levantar da cama é o máximo que eu consigo no sábado.

- Eu sei bem.

- Você vai sair hoje ou finalmente lembrou que tem casa?  - Edward perguntou com um sorriso malicioso

O rosto de Alphonse corou, entendendo que ele estava falando sobre seu namoro com May. Desde que haviam começado a sair, de fato, não se desgrudavam nem por um dia se quer.

- N- Não sei, a- a gente vê depois...

Alphonse, eu te conheci melhor do que isso.

- De santo você só tem cara, quem diria... – continuou encarando o mais novo aquele sorriso sugestivo

- P- Para de me olhar assim. – ainda com o rosto bastante vermelho, Alphonse pensava em como mudar de assunto - Ah, o Tiger te ligou oito vezes.

- Oito vezes? – Edward questionou. O que levou o capitão a ligar oito vezes plena manhã de sábado?  Espere um minuto aí, hoje é o dia de seu encontro com a Winry? Tudo explicado. - Cadê meu celular?

- Aqui. – Alphonse pegou o celular na mesinha ao lado do sofá e o entregou ao irmão

- Valeu, Al.

Edward olhou para a tela; oito ligações perdidas.  Suspirou e discou o número do capitão.

- FINALMENTE VOCÊ APARECEU! POR QUE DEMOROU TANTO? – o de cabelos platinados, que se desesperava do outro lado da linha, atendeu.

Com certeza havia acontecido alguma coisa em relação ao encontro com Winry. Edward observou durante a última semana que Tiger mantém a calma e tem uma atitude madura para tudo, mas isso muda se trata de sua amiga.

- Estava dormindo. - respondeu

- ATÉ AGORA?

- É sábado, ué. E PARA DE GRITAR NO MEU OUVIDO!

Enquanto isso, Alphonse aumentava o volume da televisão. Não se ouvia o Capitão Jack Sparrow, apenas Edward Elric.

- Desculpa, é que eu tô desesperado. – disse Tiger com a voz mais calma - Hoje é meu encontro com a Winry.

- Eu sei, eu que marquei. – o lembrou - Qual é o problema?

- Nada não.

- Então vou desligar...

- VEM PRA CÁ AGORA! EU TÔ DESESPERADO!

- SE CONTROLA, TIGER!

- Foi mal, eu estou muito nervoso mesmo. – podia ouvir Tiger respirando fundo e contando de um a cinco repetidas vezes - Eu preciso da sua ajuda, valeu? Você sabe qual é o restaurante, né? Vem pra cá o mais rápido possível, tchau.

- Mas eu...

Nem teve tempo de responder, Tiger já havia desligado.

- Você nunca mais me deixe ajudar ninguém, ok, Al?

XX XX

XX XX

- Ed, eu sabia que você não iria me deixar sozinho nessa. – Tiger comemorou assim que viu seu “irmão de time” chegar

- Para de dizer merda e fala logo o que aconteceu.

Este tem tudo para ser o melhor encontro da história; sim ou claro?

Os dois garotos se sentaram em um banco que havia em frente ao restaurante onde ocorreria o encontro do capitão do time de baseball com sua inalcançável e amada geminiana, Winry Rockbell. Quem passava e ouvia um pouco da conversa dos dois provavelmente pensava em telefonar para o hospício, na maioria dos momentos não havia coerência alguma, parecia um episódio de South Park. Após alguns minutos, finalmente conseguiram chegar ao ponto de partida para um diálogo relativamente normal:

- Eu já quero sair com a Winry há alguns meses e estou nervoso porque esse é meu primeiro encontro a dois.

- Você nunca teve um encontro? – o loiro perguntou, arqueando as sobrancelhas

- Já tive sim, mas eu sempre trago o Lyon. – a confissão “exótica” de Tiger causou estranhamento para Edward, nem mesmo ele, que se considerava muito próximo de seu irmão, pensou em algum momento na remota possibilidade de levar Alphonse para um encontro romântico. Os irmãos Kess são muito estranhos. - Com ele por perto eu fico menos nervoso. – Tiger continuou - Dessa vez não deu porque ele fez uma tatuagem e meus pais o colocaram de castigo, eu preciso desabafar com alguém ou eu não vou conseguir.

Lyon havia mesmo feito uma tatuagem sem a permissão dos pais? Depois alguns dizem que Edward é o rebelde do time.

- E por que tem que ser eu? – quis saber, afinal, até onde era de seu conhecimento, eles não eram próximos a tal ponto

- Não é óbvio? Porque você é meu irmão de time.

E a humanidade tem um novo mistério: os irmãos de time. O que são? Como surgiram? Alguém, além de Tiger, considera isso? Veja sexta, no Globo Repórter.

- Eu não sou seu irmão de nada, você que é doido.

- Posso desabafar? – Edward nem teve chance de dizer seu tão almejado “não”, o desabafo chegou atropelando tudo e todos - Eu não sei o que fazer! – Tiger decidiu expor o óbvio pela milésima oitava vez - Precisamos simular o encontro antes de ela chegar! Você vai ser a Winry, ok?

- Hein? E eu tenho cara de Winry, por acaso?

- Não, mas só tem você, então vai você. Vamos logo porque temos pouco tempo.

- Que horas vocês marcaram mesmo? – o menor pediu a informação

- Duas da tarde.

- E que horas são?

- Meio dia e dez.

Tiger, assim não dá para te defender.

- E O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI UMA HORA DESSAS?

- EU JÁ DISSE! EU ESTOU NERVOSO!

- Fique quieto aí que eu vou resolver. – Edward garantiu, pegando seu celular. O capitão finalmente se calou, observando o irmão de time fazer uma ligação - Alô, Winry? – não, ele não tinha o direito de ligar para a Winry. Isso é traição! Quebra completamente o código dos irmãos de time! - O Tiger está quase morrendo, o encontro pode ser agora?

- Largue esse celular, Ed!

XX XX

XX XX

Tudo acabou dando certo no final da história. Winry chegou cerca de quinze minutos após a ligação, confessando que também estava muito nervosa, a partir desta informação vocês podem tirar suas próprias conclusões. Edward infelizmente não conseguiu ser poupado da missão de dar apoio moral para que o casal não enlouquecesse (missão essa que logo se transformou em uma clássica “segurada de vela”), então sentia-se muito feliz por esse encontro ter dado certo e, principalmente, por esse ter acabado. Sem nada para fazer, resolveu ir andando para casa. Caminhava distraidamente, ora chutava uma pedra ou uma lata que aparecia em seu caminho. Se estava com raiva? Não, não era o nível “raiva”, ele estava apenas aborrecido, ninguém gosta de segurar vela, afinal. Caso nunca tenha servido como castiçal para seus amigos, agradeça ao universo. De qualquer modo, chutar algo enquanto caminha deixa tudo melhor, até seu humor acaba mudando e parece que o mundo está mais alegre... Menos para a lata, óbvio.

Sua caminhada acabou sendo interrompida repentinamente, pois seu braço havia sido agarrado e puxado, simplesmente. Poderia ser um sequestro?  Antes fosse; observou e viu que quem havia lhe roubado de sua bela trilha era ninguém menos que o insuportável Roy Mustang, que estava acompanhado por uma mulher com uma expressão nada feliz.

- Eu estou saindo com ele. – Edward poderia ter começado um escândalo, contudo se preocupou em tentar entender, sem sucesso, a situação em que se encontrava. - Que coincidência te encontrar por aqui, amor.

Amor? Ele ficou completamente louco?

- Oi? Você está me dispensando por causa dessa criança? – a mulher perguntava num tom irônico, articulando bem cada palavra

Ele estava sendo usado como desculpa para Roy dispensar aquela mulher?

- Sim. – o técnico colocou o braço em torno de seus ombros e o abraçou, será que tem como isso ficar mais esquisito? - Ele é tão fofo, eu não consegui resistir.

Sim, sempre há algum meio de deixar situação mais esquisita do que já está.

- O Q... – começou a protestar, mas logo fora interrompido pelos...

...

...

...

... PELOS LÁBIOS DE ROY MUSTANG?

                                                                                             


Notas Finais


Espero que minhas coisas iluminadas tenham gostado :3
Beijinhos de luz :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...