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História Apenas não rebata (CANCELADA) - Maldita prateleira! - TRÊS MESES?


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


HO HEY

Minhas coisas iluminadas, aqui estou :D
Dica: nunca se viciem em Star vs as forças do mal, esse treco rouba a sua vida e você só assiste, shipa, sofre e cria teorias. Eu esqueci de escrever... E de viver :(
Enfim, enjoy ^-^

Capítulo 17 - Maldita prateleira! - TRÊS MESES?


Vá à merda, Roy Mustang: nunca pensou que uma frase pudesse resumir tão bem seus confusos sentimentos. Continuou a repeti-la por bom tempo, até sua raiva chegar a outro estágio.

Chegou em casa furioso, bateu a porta e não estava nem aí. Agradeceu por não ter mais ninguém por lá, a última coisa que queria ouvir era “aconteceu alguma coisa, Ed?”. Batendo os pés e xingando o treinador pelos quatro cantos do universo, subiu rapidamente para tomar um banho para relaxar um pouco. Quando pequeno... Bem, menor ainda do que hoje, sua mãe sempre o mandava tomar quando ele estava irritado, ela dizia que a água limpava a raiva de seu corpo e que esta iria embora pelo ralo. Acabou pegando esse hábito, era como se uma voz em sua cabeça dissesse “vai logo tomar um banho, seu esquentadinho imundo!”, mas agora banho nenhum adiantaria. Infelizmente, nem sua raiva e muito menos sua decepção iriam embora pelo ralo.

Edward não estava bem, seu humor agora estava bastante instável, oscilando entre a raiva extrema e uma tristeza profunda. Quando chegou, simplesmente saia descontando sua raiva em qualquer coisa que via pela frente. Durante o banho, esmagou o pobre sabonete que estava alheio à situação e que de nada tinha culpa. Enquanto se secava e se vestia, começou a pensar em Roy e não estava o xingando, sentindo seus olhos encherem d’água. Conseguiu se controlar, prometendo para si mesmo que não derrubaria uma lágrima por aquele idiota, afinal também tinha seu orgulho. Esfregou os olhos e se recompôs, deitando-se em sua cama. Respirava lentamente, mas não conseguia se acalmar. Ficou por algum tempo encarando sua parede, antes de começar a agredi-la da mesma que fez com o pobre sabonete. Socava a parede com raiva, imaginando que o rosto daquele desgraçado estava estampado nela. Não, imaginava que estava no próprio, no desgraçado de carne e osso. Socou a parede com tanto força que acabou fazendo a prateleira bamba de madeira cair com tudo em sua mão.

Maldita prateleira!

Soltou um grito de dor. Sentia seu pulso estralar, parecia até que seu pulso iria se rasgar a qualquer momento. Sentia que os músculos de sua mão eram um grande pedaço de picanha sendo rasgado aos poucos, a sensação era simplesmente horrível. Tentou mexer a mão, mas não obteve sucesso. A parte lesionada estava completamente frouxa. Nem o simples movimento de abrir e fechar os dedos conseguiu fazer. Acabou gritando mais uma vez, deixando algumas lágrimas escorrerem por seu rosto, a dor parecia ter ficado ainda mais intensa. Por que raios foi inventar de abrir de fechar os dedos? Não poderia simplesmente ter ficado quieto? Edward, por que você foi tão burro?

- Edward! – Hohenheim, de repente, entra em seu quarto aos berros. Será que o universo finalmente percebeu como poderia ajudar? - Eu acabei de chegar, ouvi seus gritos do quintal e vim correndo. – seus gritos podiam ser ouvidos do quintal? Isso não pode ser um bom, não há maneira alguma de isso ser um bom sinal, definitivamente o universo ainda não aprendeu a ajudá-lo. - O que aconteceu?

- Minha mão... – o jovem falava, chorando de dor - Tá doendo... – ia completando a frase aos poucos, pois a cada segundo sentia aquela sensação de rasgamento se intensificando - Eu não consigo mexer!

- Vamos ao hospital agora!

Não bastava já estar quebrado emocionalmente, tinha de fazer isso fisicamente também. Seu dia não tem como piorar.

XX XX

XX XX

O jovem pitcher tem o costume de reclamar de tudo, mas nesse caso havia um bom motivo. Edward reclamou de dor durante todo o caminho para o hospital (e imagine o movimento do carro não faria)e quando chegaram a seu destino, reclamou mais ainda. Passou a fila de espera inteira reclamando, sorte a deles que não estava muito longa. Logo conseguiram realizar os exames e no momento aguardavam o resultado.

Edward torcia para que não fosse nada grave, embora a dor que sentia indicasse o contrário. Só estava conseguindo suportar a dor por causa de um gel que o médico havia aplicado, precisaria levar no mínimo dez potes disso para casa, será que o plano de saúde cobre? Certo, o foco não era esse. O loiro apenas queria que fosse apenas um impacto, que nada tivesse acontecido com sua mão e que logo pudesse treinar.

Suas férias se iniciariam após o término dessa semana e assim que regressasse haveria o primeiro jogo do campeonato nacional, por isso não poderia se dar ao luxo de ter um fratura, um rompimento ou uma torção grave. Há dois ou três havia torcido o pulso um mês antes de um grande jogo e conseguiu se recuperar entre uma semana e dez dias, uma vez que era uma torção de primeiro grau. Independente do que estivesse acontecendo no momento, teria de achar uma maneira de se recuperar no mesmo tempo.

Seus pensamentos logo são interrompidos pelo retorno do médico ao consultório. Tanto o pai quanto o filho permaneceram em silêncio, apenas aguardando o profissional se pronunciar.

- Analisei o resultado de seu exame de raio-X e felizmente não há fraturas. – o médico começou, mostrando a radiografia. Não há fraturas, então isso é um bom sinal? Edward sentiu uma boia salva-vidas de esperança sendo colocado em seu mar de dor e desespero – Houve uma torção de terceiro grau em seu pulso, não há a mesma gravidade de uma fratura, no entanto... – apontou para um ponto específico da radiografia - Este ligamento está quase rasgado por completo. – e a boia salva-vidas acabou furando e afundando junto consigo. Por que isso estava acontecendo? - O pulso deverá ser imobilizado, é bom que coloque compressas de gelo durante quinze minutos pelo menos três vezes ao dia para diminuir o inchaço. Irei receitar um gel anestésico, também o apliquem pelo menos vezes três vezes por dia, e um antiinflamatório. Após uma semana é recomendável que iniciem fisioterapia. – o médico receitou - No entanto, se não houver melhoras, devem retornar para novos exames. Nesse caso provavelmente haverá necessidade de uma cirurgia.

- Se tudo der certo, qual é a previsão para eu me recuperar? – Edward quis saber, essa era a informação com a qual mais se importava

- Cerca de três meses.

- TRÊS MESES? – o loiro indagou com revolta - Não tem como agilizar esse processo?

- Não há como, senhor Edward. – o médico falou com toda delicadeza, palavra que o paciente não conhecia

- Não, o senhor não está entendendo a situação! – falava alto, apresentando certo desespero em sua voz - Eu preciso me recuperar em no máximo um mês, eu tenho um jogo muito importante.

- Edward, por favor, se contenha. – disse o pai, fazendo o filho bufar e se calar logo em seguida – Muito obrigado, doutor. Seguiremos todas as recomendações.

Três meses? Por que justamente três meses? Depois de tal notícia, seu dia, oficialmente, não tem como piorar.


Notas Finais


Eduardo Érico sempre vai sofrer nas minhas mãos, eu amo fazer esse menino sofrer :)


Beijinhos de luz :*


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