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História Apenas um pequeno sociopata - Dipper no Psicólogo PT1


Escrita por: Suteppani

Notas do Autor


OPA GENTE eae
Tem capítulo novo
Não é muita coisa
Mas né
Da pro gasto
E eu só digo uma coisa
Vai dar muita coisa boa
E ruim tbm
A mano
Vou escrever tudo e manda
Vai ser doideira
Enfim
Espero que gostem!

Capítulo 11 - Dipper no Psicólogo PT1


No dia da consulta...

...

Eu estava lá de novo. Sim, o mesmo pesadelo, com a mesma pessoa. Dessa vez, eu conseguia mexer meu corpo livremente, isso já era um alívio, mas ainda tinha o " eu " que estava me encarando, na minha frente.

  - Por que eu ainda estou sonhando com você...? - perguntei. Dessa vez, não sentia meu desespero me dominar, era como se eu conseguisse o controlar apenas quando eu me esforçasse bastante, o que estava bem difícil. 

  - Por que eu quero que sonhe. - Ele abriu novamente aquele sorriso bizarro... O pior que eu reconhecia todas as suas feições, eram todas as que eu costumava fazer. - Agora, vamos aos assuntos. - Ele diz, com um pequeno tom sarcástico na voz. 

  - Não tenho nada pra tratar com você, eu... - Eu não sabia nem o por que estava ali. - Eu nem sei como eu estou sonhando com você de novo! 

  - Eu não sou apenas um sonho, seu ingênuo. 

  - É o que caralhos você é?! - Perguntei com um pouco de raiva, eu não queria ter que ficar preso em um sonho toda vez que eu for dormir! 

  - Um sentimento. - ele diz, se aproximando. - cujo o único modo de se comunicar contigo, é pelo seus sonhos, ou pelo seus amigos... - ele deu um sorriso tão desagradável... Me senti tão enojado...

  - Não fala mais bosta do que você já fala. - pedi. - Para de me fazer sonhar com você, eu adoro dormir. 

  - Não seja estúpido, não é como se um simples " pare " iria me fazer parar, seu idiota. - ele debocha. - Posso fazer o que eu quiser aqui, quando você entra no sonho, o controle é meu, posso fazer você dormir para sempre. 

  Ele está apenas querendo me assustar... Né? 

  - Não me faça rir... - Droga, minha voz saiu trêmula. 

  - Isso é Hilário. - ele diz, ficando frente a frente, me queimando com os olhos. - Quem deveria ser intimidador aqui, era você. Mas como saiu dos trilhos, eu vou ter que te dar uma pequena ajuda para voltar a ser parte de mim.

  - Seu... 

  - Sabe que de qualquer forma, xingar ou ficar com medo, não vai mudar o fato que eu tenho o controle aqui, por tanto me escute. - Do nada, seu sorriso desapareceu, e aquele rosto aterrorizante voltou a reinar na face dele. - Eu sei de tudo sobre você, sei o que pensa e sei o que não quer pensar. Seus medos, suas razões de estar sorrindo agora, e sei exatamente como se sente a todo momento.  

  - Você não sabe de coisa alguma, cala a sua merda de boca! - Deixei claro, sentindo que iria explodir de raiva, mas consegui me controlar no último segundo. 

  - Pffft... - Ele não segurava as risadas. - O que foi? Não quer ouvir o que eu sei? 

  - Eu não preciso, eu não quero te ver, ME FAZ ACORDAR AGORA! - gritei. Não posso dizer se foi de raiva ou de medo, por que estava sentindo os dois em uma mistura estranha.

  - Ah, nope. - Ele diz. - Se eu te acordar agora, você pode atacar nosso irmão. 

  - O que? - O encarei surpreso.

  - Vai me dizer que nunca encostou nele? e o que são aquelas marcas de arranhões e batidas...? - Por que isso estava me afetando?? - E o que são essas pequenas imagens guardadas na sua memória, que relatam você espancando seu irmão, e mesmo parando, nem pediu desculpas? - Chega.

  - Cala a boca. - mandei.

  - Por que você não fez isso? - ele pergunta, me confundindo.- Por que não matou ele de uma vez?  

  - Mas o que...

  - Eu entendo que queria ter um pouco de diversão, mas isso poderia nos prejudicar. 

  - Do que você tá falando? - perguntei, dessa vez, o confundindo. - Eu não quero ter diversão nenhuma. 

  - Não minta pra mim.

  - EU NÃO TÔ MENTINDO! - Gritei. - EU NÃO SEI O QUE TÁ ACONTECENDO COMIGO, TÁ? 

  - Ohooh, parece que finalmente vai falar a verdade. - Ele debocha com um sorriso sarcástico, e cruza os braços, provavelmente esperando. 

  - EU NÃO QUERO, NÃO QUERO MAIS MACHUCAR O WILL, NEM NINGUÉM, NADA DISSO! EU ESTOU SENTINDO ALGO DESDE QUE FIQUEI ÍNTIMO DO DIPPER, ALGO QUE ESTA ME IMPEDINDO DE CONTINUAR... De continuar... - Eu não conseguia mais falar. Eu não posso mais fugir disso, eu não posso mais fingir, eu estou mudando, eu não quero machucar o Will, eu não quero deixar ele triste, eu... eu não sei o que fazer. - Por favor, me deixa acordar...

  - Você não querer não muda o fato de você JÁ FEZ ISSO, VOCÊ É BURRO? - Ele me puxa com tudo pra si. - VOCÊ ESTA SE SENTINDO MAL DE NOVO, SERÁ QUE NÃO ENTENDEU QUE A UNICA FORMA DE PARAR ISSO, É CONTINUAR O QUE FAZIA?!

  - EU SEI DISSO! - respondi.

  - E POR QUE NÃO FAZ?!

  - PORQUE...! - Eu... Por que eu não conseguia responder isso? - porque... ... ... 

  - Não se preocupe... - Ele me solta. - Eu vou faze-lo voltar, só espere mais um pouco de tempo. 

  - O-Oque...?

  - Eu não irei deixar que me decepcionem novamente, eu não vou deixar você ter confiança novamente, eu não vou deixar você agir como você está querendo agir agora. - ele dizia, como se soubesse do que falava. 

  - Isso é só um sonho... - Falei. - você não pode fazer nada... Nada. 

  Senti meu arrependimento vir com tudo quando vi aquele sorriso novamente...

  - Veremos.

  ...


  O dia já começou uma grande merda. Primeiramente: 

  Não consegui dormir direito, agora estou com a maior cara de defunto, além de estar quase desmaiando(Que é um dos problemas), tive outro maldito sonho com o maldito eu, e mesmo que eu não queira admitir, isso me afetou. segundamente:

  O Dipper não sabia onde eu morava(O que era bem surpreendente, o jeito Stalker dele não faz esse fato parecer realista), então eu tive que ir na casa dele(correndo pra um caramba), pegar ele, e voltar pra minha casa para pegar o ônibus. Ou seja, andei mais do que precisa, na verdade, corri. E agora estávamos na sala de espera do psicólogo, ainda bem que deu tempo, e pelo relógio, faltava apenas poucos minutos para meu nome ser chamado.

  Na verdade, eu estou mais surpreso com o Dipper. Essa criança não para quieta, mas agora estava comportada, com as pernas cruzadas e o olhar vago.

  - Tá morto? - perguntei. 

  - Vivo até de mais. - ele respondeu, voltando com seu sorriso de sempre, me encarando. - Quando vai ser sua vez? 

  - Daqui a pouco. - respondi, bocejando.

  - Bill. - ele me chama, e eu o encaro. - A Mabel me disse algo curioso...

  - O que? - perguntei meio interessado. 

  Ele faz um sinal simples para que eu me aproxime mais, provavelmente para sussurrar no meu ouvido. Eu acabei indo pela curiosidade, e enquanto esperava ansioso pelo que ele tinha para falar, senti algo estranho. 

  Virei minha cabeça com tudo para a direção dele.  

  Ele tinha beijado minha bochecha? É isso mesmo que aconteceu produção? 

  - Desculpa, não deu pra evitar, sua pele é tão branquinha e amareladinha, eu tinha que ver se ia ficar a marca. - Ele fala rindo, com as bochechas vermelhas.

  - ... 

  - Heheh... Bill? 

  - Só pra deixar claro, isso é coisa de ativo, e você não é ativo. 

  - Por que eu não ativo?  

  - Se liga Dipper, você tem a maior cara de menina, Deus só errou no Dipper júnior. 

  - Não acredito - Ele começou a quase se engasgar de tanto que estava rindo lá. A risada dele estava muito contagiante, era como se ele estivesse me convidando para rir junto, e eu acabei cedendo, não dava pra segurar, até as poucas pessoas da área riram sem saber o por que exatamente estavam rindo. 

  - Ok, chega. - parei de rir, forçando uma cara séria. 

  - Qual é, você ficou coradinho! 

  - Eu o que?! - o encarei surpreso. - que mentira. 

  - Queria uma foto? - ele perguntou. - Deixa eu fazer de novo, daí eu tiro uma foto e te mostro. - ele começou a tentar me beijar de novo, eu comecei a empurra-lo.

  - Sai pra lá! 

  - Biiiill~

  - SAAAAAII! 

  As pessoas que estavam vendo isso, provavelmente estariam pensando: Ah, que garotos saudáveis e amigáveis brincando um com o outro, aproveitando sua adolescência e juventude juntos como uma verdadeira amizade. 

  Não. 

  - Bill Cipher. - Era a voz do Ford. Rapidamente eu empurrei Dipper pro lado, me levantando e correndo para a porta. 

  - Me espera!! - Dipper pede, gritando atrás de mim.

  Seja o que Deus quiser

  amém


Notas Finais


Comentários apenas me fazem ter mais vontade de continuar a fanfic ♥


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