1. Spirit Fanfics >
  2. Apenas um pequeno sociopata >
  3. Esconderijo...?

História Apenas um pequeno sociopata - Esconderijo...?


Escrita por: Suteppani

Notas do Autor


Opaaa
Desculpem a demora gente, foi mal
Era pra esse capítulo ser postado às 15:00 de hoje, mas minha caneta chegou e eu fiquei desenhando o dia todo
Foi mal
Mas então
Eh
Provavelmente
O próximo capítulo vai demorar um pouquinho (uns dois ou três dias por ai) por que (PROVAVELMENTE) Vai sair um pouquinho grande
Eheehhhehe
Enfim
Fiquem com o capítulo! ♥

Capítulo 16 - Esconderijo...?


 POV Bill

Aquilo tava muito legal. Eu realmente pensei que aquela série fosse algo entediante, mas depois que o Dipper me explicou tudo, minha curiosidade cresceu de uma forma absurda, e eu apenas queria assistir enquanto ouvia sua explicação.

Ficamos literalmente, até a tarde assistindo essa série, porém, como cada episódio durava 42 minutos, e tinha tipo, doze temporadas, era muita coisa. Mas ele disse que tinha quase todos os livros da série na casa dele, então de boa.

O mais legal nisso tudo, é que ele tinha lembrado de exatamente tudo sobre os personagens quando começou a me explicar, e quando esquecia algum detalhe, adicionava-o no final, mas tudo bem, eu definitivamente iria assistir a série toda depois de saber dessas pequenas coisas.

- Todo demônios de olhos vermelhos são demônios da encruzilhada, todo! - ele diz. - mas não pense que eles são mais fortes, os mais fortes são os de olhos amarelos e brancos! - Ele parecia animado.

- Eles tem poderes a mais? - pergunto, curioso.

- Não exatamente, mas eles tem mais habilidades que alguns outros, e obviamente, são mais poderosos. - Ele responde, sorrindo.

- Entendo. - falo. - Você parece ficar animado a toda hora que fala sobre isso.

- Mas é claro! eu decorei tudo sobre isso, me sinto um exorcista profissional. - Ele diz, se exibindo.

- Deve ser legal se sentir assim. - falei.

- É muito! - Ele me encara nos olhos, me fazendo retribuir o olhar. - Já se sentiu como algum personagem?

- Não.

- Heein?! - Ele pareceu surpreso, como se não esperasse essa resposta, eu apenas fiquei mais curioso. - Como assim, nunca se animou ao assistir ou ouvir algo??

- Não. - repeti.

- Isso não pode ficar assim! - ele disse, intrigado, quase me assustei. - Você tem que sentir a sensação animadora de fingir ser um personagem de alguma coisa!

- Ah, eu sei lá...- falei. - Eu não acho que eu vá me interessar nisso.

- Da uma chance, por favooor! - ele diz com um tom manhoso, aargh!

- ...

- Bill... Por favoooor - ele cruza as mãos.

- Tá. - respondi.

- Yaaaaaaaay! - Dipper era estranho. Ele ficava animado com qualquer coisa que eu sempre achei chato ou inútil... Eu tive uma idéia

- Mas depois. - Me levantei, saindo de baixo daquele aconchegante cobertor quentinho, sentindo um arrepio percorrer por todo o meu corpo quando aquele ar gelado bateu contra mim, mas ignorei como sempre faço. - Levanta, eu vou te mostrar um lugar. - Disse, evitando encara-lo de frente, indo para o cesto que ficava no quarto, pegando uma camiseta limpa, já trocando aquela que ainda estava meio humida.

- Q-Que lugar? - A voz dele pareceu sair trêmula, quando o encarei, percebi o por que.

Eu esqueci que ele estava no quarto, deveria ter avisado antes... Mas já foi.

- É como se fosse um parque. - Eu respondo, desligando a TV e abrindo a porta do quarto para sairmos. - É meio abandonado, não costuma ir gente como antes, por isso geralmente eu gosto bastante de ficar por lá... isso até eu ganhar um psicólogo. - Joguei um moletom seco pra ele, que era um dos meus favoritos na verdade, mas ele ainda estava um pouco molhado.

- Mas você está bem pra ir? - ele pergunta, vindo até mim, passando a mão sobre minha testa. - Woow, você melhorou rápido! - ele deu um sorriso adorável. - Então não deve ser problema andar um pouco.

- ... - Ah cara, mas que merda. Por que ele é tão fofo? Aargh, eu tenho vontade de apertar ele até a morte a todo momento que ele sorri dessa forma. O que ele tá fazendo comigo? - É, eu tô bem. - dei um sorrisinho forçado. - vamos.

Saímos de casa depois de eu escrever um pequeno bilhete avisando o Will, que provavelmente estava no nosso quarto descansando. E então, começamos a andar um pouco. Eu estava levando uns dez reais comigo, por que eu não iria lá só pra andar, o bom é que o sorvete dali é muito barato, e é burrice deixar de comprar.

Quando entramos, deu pra notar que estava com algumas pequenas poças em tais lugares por causa da tensa chuva que caiu hoje cedo, mas não era os brinquedos ou até mesmo os cantos que eu estava interessado.

- Me segue. - pedi, sem nem mesmo olhar para trás.

Começei a andar um pouco rápido para uma pequena casinha que tinha e entre os matos. Uma pessoa normal nunca iria conseguir ve-la pela cor e distância, mas como eu costumava vir no parque, eu já sabia tudo que havua naquela região.

- Estamos chegando. - respondi, sentindo a atmosfera mudar a todo segundo que eu me aproximava... Dipper não estava falando nada, por que?

Olhei para trás.

...

ONDE ELE TÁ?


Dez minutos de busca depois...


- Seu idiota, você nem conhece esse lugar e quer ficar saindo por aí sem me avisar?! - Falei meio irritado, o puxando pela mão para a direção que eu estava seguindo antes de ter que procurar ele.

- Eu vi o bebedor e parei pra beber um pouco de água, mas quando eu olhei pro caminho, você tinha sumido! - Ele tentava se explicar.

- Agh, tanto faz, apenas não solte minha mão. - Respondi, dando um longo suspiro cansado. Seria tão mais fácil se eu pudesse gritar com ele...

- Você tá me levando pro matagal. - Ele disse.

- Não. - respondi - Tem uma casa lá. - Apontei mais a frente com minha outra mão.

- Ah, é verdade! - pelo seu tom de voz, ele pareceu ficar impressionado.

Poucos minutos depois, entramos na casa abandonada. Antes que ele pudesse reclamar de algo, eu chutei o chão com toda a força que tinha nos pés, pude ver o rostinho assustado dele após isso, me deu até vontade de rir, mas eu consegui me controlar. Tirei o pedaço de "madeira", que revelou uma escada subterrânea. Então ainda estava intacta, ainda bem.

- Heeein?! - Dipper quase me empurrou pra lá quando foi do meu lado ver. - escada subterrânea? - ele diz, jogando seu olhar sobre mim. - pra onde isso leva?

- Um lugar, ue. - respondi com ironia. - Mas não fui eu que fiz. Na verdade, quando comecei a vir aqui, isso já estava construído, mas nunca tive coragem de descer aí.

- Então vamos descer!

- Tá maluco? - perguntei, cruzando os braços. - Se eu não desci, você obviamente não vai descer de jeito nenhum. - disse num tom manipulador. - E também, deve ser só um esgoto escondido, não imagine muito. - termino, fechando aquele buraco com a "madeira" que havia tirado.

- Aff... Então por que me trouxe aqui? - ele pergunta.

- Você vai ver. - respondo calmamente, indo para a saída daquela pequena casinha, sendo seguido por ele. - Eu tenho um " esconderijo " aqui nesse lugar. - Digo, dando um pequeno sorriso apenas de lembrar.

- Um esconderijo? - ele pergunta curioso. - Isso vai ser interessante. - Ele sorri de forma infantil, ficando ao meu lado, e pegando minha mão.

Por um segundo eu iria solta-la, até lembrar que essa tinha sido a minha idéia, então não tinha como voltar atrás, de qualquer forma.

Fomos para um local mais isolado, porém, ainda fazia parte do parque. Era puro, natural, era o melhor lugar que eu pude escolher.

- Que agradável. - Dipper diz com um leve sorriso, se sentando na grama. - Seu esconderijo é um pedacinho da natureza longe do parque.

- É melhor que o paraíso, eu posso te garantir isso. - respondi.

- Não duvido. - ele responde divertido, dando uma leve risada... Eu me sentei ao seu lado.

- Grite. - disse.

- O que? - ele pergunta confuso, me encarando.

- Aqui é muito longe do parque, mas ainda faz parte, porém, ninguém vem aqui. Você pode extravasar sua raiva ou tristeza gritando. - Respondi, olhando pro céu.

- ... - Ele pareceu não querer responder. Será que eu disse algo errado? - você já gritou?

- Não. - respondi. - Não preciso.

- Não precisa? - ele pareceu surpreso. - Você deve ser bem calmo então...

- Claro, pfft. - ri de forma sarcástica. - Mas, não mude de assunto. Por que não quer gritar? - perguntei, o encarando.

- Eu respondo quando você responder também. - ele diz, sorrindo.

Maldito.

- Tsc, idiota. - digo, voltando a olhar para o horizonte.

- Bill.

- O que?

- Você vale a pena.

- ... O que? - o encarei novamente.

- Digo... Não me arrependo de ter te suportado até agora, por que já descobri que você é um amorzinho de pessoa, mesmo não querendo.

- Cala a boca, que merda. - Fiz uma pequena parede do lado do meu rosto com uma das mãos, o tampando completamente, não queria ficar corando o tempo todo, era vergonhoso.

Ouvi ele rir um pouco, mas tentei ignorar.

Ficamos algumas poucas horas lá, admirando aquele silêncio e oxigênio puro que raramente temos na cidade, as vezes batendo papo... Foi legal, e bem agradável, eu deveria chama-lo para vir aqui comigo mais vezes.

É, eu vou chama-lo mais vezes, com certeza.

...

Dipper foi embora faz horas. Já era quase uma da manhã, e eu não conseguia dormir, toda aquela paz que eu havia sentido com ele do lado, havia sumido completamente. Meu coração estava agitado, de um modo ruim... Por que o Will teve que contar... Não. Não foi o Will, pelo que eu consegui ouvir, foi realmente o Ford.

Eu sei o que você está pensando.

De novo não...

Eu avisei. 

Isso não vai acontecer.

Como não? Você mesmo ouviu.

Mas, não faz sentido... Não tem como o Dipper...

Tem, e ele vai.

Não... Ele disse que não iria desistir de mim.

Ele disse isso antes de saber a verdade.

Impossível.

É mais que possível. Você se deixou levar, se iludiu! E você sabe que eu estou certo, você tá sentindo isso!

...

Agora que ele já sabe, ele vai fazer que nem ela...

Cala a sua boca.

Ele vai agir exatamente como ela agiu com você, e então..

Vai se afastar.

Ele não vai...

Ele vai, ELE VAI, JÁ ERA! ELE VAI FAZER O MESMO QUE A STELLA FEZ, POR QUE VOCÊ NÃO ME OUVIU ANTES?!

Ele não vai fazer, se fosse assim, ele ficaria com medo de mim!

Não minta para mim, nem para si mesmo, você percebeu. Todo momento que você gritou com ele, ele rapidamente concordou com você, ou parou algo.

...

Se isso não é medo, eu não sei o que é. 

...

Vamos, Bill. Você sabe o que tem que fazer.

Eu não quero...

Você se apegou novamente a outra pessoa, e novamente, foi decepcionado.

Eu não ouvi a resposta dele...

Quem vai querer ficar com um doente como você? 

Eu não quero...

Você sabe o que deve fazer, ande logo com isso. Quanto mais cedo o fizer, mais cedo isso acaba. Agora que você virou um idiota sentimental, essa é a única forma de se livrar desse sentimento, não acha?

Eu não quero...

Você vai fazer.

Eu não quero.

Vai me agradecer.


...


Pov Dipper

Acordei com o meu celular tocando alto o bastante pra acordar geral da casa, quando fui notar, era o numero do Bill, então rapidamente atendi.

- Bill?

~ Dipper, me ajuda!

- ... Will? São quase três horas da manhã, por que você me ligou? - falei, com uma voz rouca de sono.

~ É o Bill... - a voz do will parecia trêmula. 

- Hein? O que tem ele?

~ Ele sumiu.


Notas Finais


Não me matem
É a história
E já podem comentar o que vocês acharam do capitulo, e também criar teorias de quem é a "Stella"
Kkjjdkjjj
Isso vai ser divertido
Bem divertido
Até o próximo capitulooo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...