História Apenas um pequeno sociopata - Novos amigos?

Após uma hora de diversão com meu irmão,  fui pra nova escola que meus pais me colocaram, quando entrei naquele lugar já vi que seria uma merda, crianças se pegando, garotas quase nuas, garotos quase estrupar do uns aos outros... Afz

Fui até minha sala e vi que não estava tão cheia, sentei em qualquer mesa que tinha e apenas peguei meu caderno de artes e comecei a me desenhar com uma espada nas mãos,  mas foi interrompido por uma garota que brotou do nada do meu lado

- Hey! Eu nunca te vi aqui na escola, você é novo?? - mais que porra de criatura sitilante sorridente é essa? 

- Sou... - olhei prós lados tentando evitar olhar aquele rostinho - Quem é você?  

- Meu nome é Mabel Pines.  - estranhei seu sobrenome ser o mesmo do senhor StanFord,  mas ignorei.  - e o seu?

- Não importa. - continuei desenhando ignorando - a completamente, e parece que deu certo, ela saiu da sala correndo, ótimo,  menos uma pra virar minha vítima no futuro.. senti uma mão em meu ombro, e agora.. 

Me virei pra trás e vi um garoto com uma aparência um pouco interessante, e parecia interessado no que estava desenhando. 

- Ahn,  desculpa... É que eu nunca entendo como alguém consegue desenhar assim..' - Qual é a desse moleque?  Ele vem do nada e pede desculpa sem nem mesmo ter feito algo errado... Que irritante... 

- E quem é você?  - perguntei um pouco interessado.

- Meu nome é Dipper Pines, hey, você é novo aqui não é? - Mais um Pines... Será que ele é aquela menina são irmãos?  

- Sou sim... 

Ele pegou uma cadeira e a colocou do lado da minha,  me encarando com olhos curiosos... Mas que merda é essa?  

- Você vai continuar me encarando, ou...

- Qual seu nome? 

- por que quer saber?

- quero virar seu amigo. 

" amigo " essa palavra ecoou na minha mente algumas vezes, eu já ouvi falar sobre isso... 

- Amigo...?

- Sim, amigo cara. 

- Defina amigo

- Sei lá,  olha, Ahn... amigo é tipo uma pessoa que gosta bastante de você,  que anda com você na escola, que conversa, e que quer que  você  se de bem na vida.

Quanto mais ele explicava mais minha mente travava, após ele perceber que eu não entendia nada, decidiu desistir de explicar.

- Poxa mano, você nunca teve amigos? - ele pergunta com um tom de pena, me deixando um pouco mais irritado. 

- E por que teria? Amigos pra mim são como um passa-tempo sem graça.

- Nossa...

Pronto, depois dessa esse garoto deve deixar de ne olhar nos olhos por um boom tempo, ele tirou a cadeira do lado, quando finalmente pensei que ele iria embora, essa peste senta na frente da minha mesa virada pra mim, Sério isso?

- Aliais... - ele começa a falar, mas para com uma expressão meio assustada. - o pessoal aqui falou que você... É  meio assustador, não acha melhor mudar um pouco pra ser mais amigável?  - ele fala suas últimas palavras com um sorriso belo, pera, belo? Não,  digo irritante. 

- Garoto, eu-

- Dipper. - ele repetiu seu nome para me corrigir 

- EU TÔ POUCO ME FODENDO PRO SEU NOME! - depois se gritar um pouco e chamar a atenção de todos a minha volta, massagem minha testa meio sem paciência, após isso,  rapidamente o peguei pela gola da camisa o levantando um pouco, fazendo meu bom e velho olhar intimidador. - Escuta garoto, há motivos pra esses imbecis terem medo de mim, e acredite, você não vai querer saber quais são eles. - Falei sorrindo, mas não um sorriso gentil, um sorriso maldoso.

- Como sabe se eu nem mesmo falei isso? - ele pergunta tentando usar as mãos pra tentar sair, mas foi em vão, meu sorriso havia desaparecido, sua resposta me surpreendeu, depois de perceber que eu não podia convence - lo,  soltei o colocando de volta no chão, e comecei a fita - lo de baixo pra cima,  o estranhando muito.

- Não chegue perto de mim garoto. - o alertei fazendo um sinal para ele se retirar, e foi o que ele fez,  notei seu olhar meio confuso enquanto movia a cadeira para trás da minha, mas que merda esse moleque tá fazendo? - Hey, eu disse pra sentar no seu lugar! - Disse irritado, vendo todos os alunos da minha sala se assustarem com meu tom de voz e o olhar que ficava mais assustador enquanto olhava aquele garoto.

- Esse é meu lugar. - ele respondeu calmo com uma voz baixa, mas não o suficiente para eu não ouvi - lo. 

- O que...? - fiquei mais confuso a cada segundo que passava, todos naquela sala estavam com medo de mim, mas esse garoto.... o que ele tem?

- Eu já te disse, eu vou ser seu amigo, você querendo ou não. - ele respondeu antes de sair pra ficar falando com uma garota de cabelos ruivos,  que as vezes me olhava discretamente. 

Decidi não responde - lo, já estava mais do que nervoso, não nervoso por todos estarem com medo,  mas por esse menino querer ser... Legal comigo, isso me deixa... Irritado! Se ele continuar assim  serem obrigado a iludir ele, pra ver se o pivete aprende a lição de não mexer com os mais velhos,  esse garoto deve ser um ano mais novo que eu,  percebi pela sua voz e o rostinho de anjo que ele tem... Ahn.. Will hoje você vai ter rodadas extras comigo por culpa desse menino.

As aulas começaram,  eu nunca imaginei que a escola poderia ser pior do que antes, demora mais de um século pra cada aula acabar, irei pular tudo, indo pro intervalo peguei o dinheiro que roubei do Will e fui pra lanchonete procurar algo gostoso de  se comer.... Não tinha lanchonete, a partir desse momento comecei a odiar a todos dessa escola, QUE TIPO DE ESCOLA QUE NÃO TEM LANCHONETE??? VÃO PRO INFERNO! Sai do pátio procurando algum banco para me sentar e me acalmar, acabei achando um bem espaçoso, sentei nele e fiquei mexendo em meus cabelos dourados, que brilhavam nas faíscas do sol que passavam pelas janelas da área. Senti uma aura positiva ao meu lado, olhando pra direção dessa aura vi novamente aquele garoto, mas ele não estava sozinho, aquela mesma menina estava com ele.

- Você de novo...

- OII - a menina parecia mais sorridente do que o normal. - Você tá com fome? 

- Trouxemos dois salgados,  mas na realidade e que eu e a Mabel comemos um, e queremos dar o outro pra você.  - ele diz.

- Por que vocês estão fazendo isso? - perguntei entrando logo no assunto - Vocês sabem muito bem que não irei dar nada a vocês depois.

Mas parece que eles me ignoraram completamente e a garota sorridente enfiou uma coxinha gigante recheada de ketchup com o frango por dentro, iria bater nela, mas o ketchup me impediu,  cara, eu amo ketchup... Decidi ceder dessa vez.

 - Nem um obrigado? - O menino pergunta sorrindo.

- Não.  - respondi seco enquanto comia. 

- nah, fazer o que. - ele se levanta com a menina. - até depois na sala. 

- Tchau garoto bonito - a menina foi levada pelo garoto.

Não entendi muito, mas não importa, eu amo coxinha com todo o meu coração..

O sinal tocou, após terminar de comer fui pra sala de aula vendo que a professora iria demorar pra chegar. Depois que finalmente tudo acabou,  estava apressado pra voltar pra casa, queria ver meu marinho logo, apenas quero botar a culpa nele, bater nele, espanca- lo... Quem sabe eu tente uma coisa nova hoje... Hehe. 

Eu andava dando um sorriso malicioso enquanto pensava no que poderia fazer com Will hoje, mas infelismente meus pensamentos foram interrompidos pelo mesmo menino estranho que eu encontrei na sala e  no intervalo

- Santo Deus Amado por que você me persegue?  - perguntei já desanimado.

- Não irei te deixar em paz até me falar seu nome. - puta que pariu, que garoto persistente! 

- Tá, meu nome é Bill, agora me deixa em paz caralho.  - sai de perto dele andando rápido pra casa, as vezes olhando pra trás pra ver se ele não estava  me seguindo ou algo do tipo, seria problemático se ele soubesse onde eu morava, que Aliais era bem perto da escola.

Cheguei em casa e rapidamente fui pra cozinha pegar uma faca, mas quando cheguei lá fiquei surpreso, não tinha nenhum talher lá,  nem colheres, nem garfos e principalmente facas... Demorei um pouco pra entender, papai e mamãe devem ter visto o que fiz com Will enquanto estava na escola, devem ter escondido as facas... fui até meu quarto procurar ele, mas ele também não estava lá...

- Onde esses desgraçados colocaram o Will?? - sai correndo por toda a casa o procurando,  mas apenas vi Mary e John na sala, assistindo TV juntos. - Mamãe,  papai, onde está o Will?  - perguntei me segurando pra não voar neles.

- Seu irmão está no hospital, ele disse que acordou com mais hematomas e cortes graves na pele, mas o doutor disse que ele irá ficar bem, apenas ficará internado por alguns dias. - papai me respondeu, os dois perceberam que naquele momento a raiva me consumiu, mamãe se assustou e abraçou o papai com força,  eu quero tanto estrangular eles... 

Mas consegui me controlar... apenas fiquei quieto e fui para meu quarto, me deitei levemente na cama em que Will estava, de repente a imagem daquele garoto me veio a cabeça...

- Dipper... hm...