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História Apenas um problema... - Volta as aulas


Escrita por: LittleBadDream

Notas do Autor


Olá!! Bom essa fic é uma forma de "me aliviar" sabe? Jogar na internet onde qualquer um pode ler e achar super estranho :p

Capítulo 1 - Volta as aulas


Era uma quarta-feira um pouco monótona, sabia que eu teria que aguentar mais 2 aulas até ir embora, era um pouco relaxante. Voltar para aquela sala era bom, mesmo com muitas provas e trabalhos, eu tinha meus amigos para me divertir.

As 2 aulas se passaram bem rápido, normalmente as últimas são as mais lentas e torturantes. Guardei rapidamente meu grande fichário e fui acompanhar minha amiga Liz até a saída, caminho até a mesa dela, onde ela tenta arrumar a enorme pilha de livros e apostilas, pego alguns livros que estão no chão e entrego a ela:

"Você deveria deixar isso em casa... Acho que trazer toda a saga de Harry Potter pra escola não vai ajudar você passar em filosofia"

"Primeiro. É Senhor Dos Anéis! Segundo! Você tem razão..."

Eu entrego os livros a ela enquanto a mesma tenta socar uma apostila dentro da bolsa cheia de livros, após muito esforço ela consegue colocar as apostilas restantes. Ela pega a bolsa e lidera o caminho até a saída da sala. Durante o caminho até o estacionamento, nós conversamos sobre as férias de julho, realmente eu acho que fui o único da sala que fiquei em casa, ao chegar perto do estacionamento:

"Bom, eu viajei o mês inteiro e agora vou gastar o resto da semana com o meu namorado! Aliás... Quando você vai me apresentar ao seu ou sua?"

"Cara eu não tô afim de ninguém"

"Cara você me lembra aquela música da Selena... BAD LIAR"

"Ta ok... eu tô afim de alguém, mas ele não! Até onde eu sei ele é hétero..."

"Ontem ele tava quase beijando um garoto da outra sala..."

"Isso é tipo uma brincadeira... Eu acho"

Ela me abraça e corre até um carro cinza, onde estava o namorado dela. Eles se beijam até aquele carro ligar, ela acena pela janela enquanto o carro acelera. 

Era quarta, então, eu tinha que voltar de ônibus para minha casa. Eu caminhava até o ponto de ônibus pensando sobre aquele garoto... Ele tem 18 anos... Eu 17... Ele é hétero... Eu?... Eu pensava em que palavra eu poderia me definir, enquanto o ônibus não chegava. Mesmo demorando 20 minutos eu ainda não tinha a minha definição e o ônibus já tinha chegado ao ponto. Subi no ônibus e sentei na última cadeira perto da janela, talvez um pouco da luz do sol iria me ajudar a pensar na definição do meu ser. De repente alguém senta ao meu lado, bom é um ônibus, claro que alguém iria ocupar o lugar vazio. A pessoa me abraça e ri. Eu me assusto:

"EI! QUE ISS..." 

"CALMA, CALMA, CALMA sou eu, Charlie"

"Você me assutou cara..."

"Se eu te beijar você me perdoa?"

"Olha você é hétero e eu não sou seus amiguinhos pra você ter tanta intimidade"- tento disfarçar meu rosto levemente corado-

"Hétero? Quem disse?"

"Ai ok eu não estou aqui pra julgar o que você é ou deixa de ser."

"Ei está sim! Foi pra isso que eu entrei nesse ônibus... Eu te vi meio tristinho e vim te animar!"

"Ah... Olha eu tô indo pra casa, só isso" - eu nem acreditava que ele tinha falado aquilo, será que eu ouvi errado ou ele falou "tristinho"? Eu falava calmamente, tentando colocar meus pensamentos em ordem-

"Ah eu vou também, alguém da sua família vai estar lá?"

"Olha você não vai na minha casa..."

"Eu entrei aqui e paguei a passagem, tudo isso pra tentar te animar, agora eu vou sim"

"Você que quis entrar, eu não te obriguei"

A discussão durou o caminho inteiro até minha casa, eu estaria sozinho, eu gostaria de companhia, mas a dele? Assim? Eu não sabia como fazer ele parar de me seguir enquanto caminhava pelas ruas até a minha casa. Ele falava sobre o quanto ele adorou ir a festas e shows com os amigos, eu só ignorava, bom eu talvez estivesse um pouco apaixonado por ele, mas aquele garoto já estava me irritando. Finalmente cheguei na frente da minha casa, eu virei a ele com as chaves na mão:

"Legal suas férias, agora você tem que ir... Tchau!"

"Nossa você está se fazendo de difícil e quer que eu abra a porta? Ok eu abro!"

Ele puxa as chaves da minha mão e após algumas tentativas ele consegue abrir o portão e entrar, eu ainda não estava ne sentindo bem em ter ele lá, mas também não queria ficar em casa sozinho de novo, então eu deixei ele ficar comigo. Ele joga a mochila no sofá:

"Bom não tem ninguém aqui... Só a gente... Sozinho..." -ele se aproxima e acaricia a minha bochecha-

"Bom" -eu empurro a mão dele e suspiro cansado- "Você pode ligar pra alguém vir te buscar."

"Ah, não obrigado. Eu tô bem aqui"

"Olha eu sou uma boa pessoas, pode ficar mais 30 minutos até algum ser vir te buscar." -eu viro e ando em direção ao meu quarto-

"Cara por favor, eu não quero voltar pra minha casa... Minha mãe vai ficar enchendo meu saco" -ele me segue até o quarto-

"Sinto muito mas não dá. Agora vai pra sala eu preciso me trocar."

"Ué ir pra sala? Não consegue se trocar na frente de um cara? Seu viadinho."

"Não fui eu que questionei minha própria sexualidade em público" -ainda, eu acho-

"Viadinho" -ele me empurra e ri- "Vai chorar?"

"Ou você sai do meu quarto ou não vai ter nem os 30 minutos."

Ele se vira e sair pela porta, eu guardo minha bolsa ao lado da minha cama e retiro meu uniforme, aquela camiseta era desconfortável as vezes... Como era bom finalmente tira-la do meu corpo... Caminho até meu armário e procuro o pijama menos vergonhoso que eu posso ter, enquanto decido entre o pijama preto ou azul, sinto algo agarrar em volta do meu peito e me jogar no chão, Charlie me abraça:

"Por favor eu não posso voltar pra casa, me deixa dormir aqui" -ele me aperta mais forte-

"OU!" -levanto e cubro meu peito com o pijama azul, empurrando o garoto para traz- "EU FALEI PRA VOCÊ FICAR NA SALA!"

"Eu não tenho pra onde ir... Por favor se eu voltar pra casa hoje eu talvez seja realmente jogado na rua..."- ele abaixa a cabeça demonstrando timidez-

Eu rapidamente coloco o pijama, minha respiração estava acelerada, parecia que eu teria um ataque cardíaco. Olhar aquele garoto implorar para ficar na minha casa me fez querer abraça-lo e falar que ele podia ficar. Mas talvez minha mãe iria odiar um convidado surpresa. Suspiro, tentando acalmar meus pulmões, eu pego meu celular e ligo para a minha mãe:

"Bom dia! Aqui é da empresa Boa Noite, Bom Dia! No que posso ajudar?"

"Oi Bruna posso falar com a minha mãe?"

"Ah é você... Só um minuto Lucas"

"Oi mãe! "

"Oi filho! Que foi?"

"Eu não posso ligar pra você?"

"Lucas eu não nasci ontem... Fala logo eu tenho mais o que fazer."

"É que... tem um garoto da minha escola... a gente vai fazer um trabalho... Ele pode dormir aqui?"

"Ok Lucas, ele pode. Ah! Como você vai ter companhia! Eu não volto pra casa até sexta, vou ficar com o seu padrasto. Tchau!"

Ela desliga. No mesmo instante eu vejo o garoto entrar no meu quarto animado, eu apenas demonstro um pequeno sorriso e concordo com a cabeça,  ele pula de alegria e me abraça, ele afunda a cabeça no meu peito:

"Muito, muito, muito obrigado! Sério! Eu te amo, você está salvando a minha vida"

"De nada... agora me solta!"

Ele me larga, eu vou até a sala ver televisão, ele não me segue, após 10 minutos vendo o catálogo da Netflix, eu escuto alguns passos vindo na minha direção, ele aparece vestindo meu pijama preto, ele senta no sofá:

"Cara, suas roupas são muito confortáveis!"

Eu volto ao catálogo da Netflix, já não bastava o guri dormir aqui, ele tem que usar as minhas roupas... Eu mantenho meus olhos na televisão, procurando algum filme, filmes duram horas e quando você nota, já acabou, como alguém não gosta disso? Após 10 minutos de procura, Charlie puxa o controle da minha mão:

"Chega! Eu vou decidir!"

Eu apenas fico calado, enquanto o garoto passa rapidamente pelas categorias, ignorando todos os outroa títulos, eu olho indignado:

"Você nem está vendo os filmes!"

"Eu não preciso!"

Ele para a lista em um filme diferente... "Boys", eu leio a sinopse rapidamente:

"E ainda você queria me chamar de viadinho."

"Bom eu já assisti antes. Agora vamos assistir juntos."

"Ok, chega de brincadeira põe num filme de verdade"

Ele me ignora e o filme começa, não acredito que ele vai me fazer ver isso... Qual é a desse cara? Nunca vi alguém assim. O filme é legal... tirando o fato de que a cada cena que os 2 garotos estão juntos, o Charlie tentava me abraçar. Logo no meio do filme, eu desligo a televisão:

"Por que você não podia ir pra casa hoje?"

"Minha mãe está brava comigo, eu já disse."

"Por que ela ta brava?"

"Ok, 1 pergunta minha e outra sua... Você já namorou 1 garota?"

"Sim... mas isso realmente é necessário? "

"Sim, é. Você já quis ficar com um cara?"

"Não... por que a sua mã..."

"TEM certeza?" - ele me interrompe-

"Sim... agora a sua mãe..."

"Nem por 1 dia?" -ele me interrompe novamente-

"NEM POR 1 DIA! Por que a sua mãe está brava com você?"

Ele se aproxima, olha nos meus olhos e suspira:

"Eu falei pra ela que eu sou gay, pra falar a verdade bi, mas essa parte ela ignorou..."

Um extremo silêncio contamina o local... Espera... Gay?... Então...? Eu olho para ele:

"Vo-você gostaria de ficar co-comigo?"- as palavras não saiam direito, eu nunca pensei que isso poderia acontecer tão rápido-

Ele se aproxima, a ponto de nossos corpos de tocarem, sinto o nariz dele próximo ao meu, consigo ouvir sua respiração nervosa, ele me olha:

"Depende... Você quer que eu fique com você?"

Ele aproxima a sua boca, não a ponto de encostar com a minha, mas eu consigo sentir o ar quente que sai da boca dele, aquele é o momento, nossos corpos estavam juntos, eu conseguia sentir o calor de seus lábios. Então eu aproximei a minha boca junto a dele, era macia, eu adorei a energia que ele recebeu ao encontrar meu lábios com os dele, ele se movimenta, sem tirar seus lábios dos meus, ele deita em cima de mim, ainda estamos nos beijando, o peso do peito dele ao encontrar o meu era massageador, ele acariciava meu rosto com as mãos enquanto meu fôlego ia acabando, após alguns minutos ele se levanta com o rosto corado: 

"Ah... Hétero..."-ele ri envergonhado-

"Ah... Viadinho..."- eu me levanto e deito sobre ele, forçando nossos lábios a se encontrarem novamente-

Não demorou muito dessa vez, minha cabeça delirava, aquilo realmente tinha acontecido? Eu não sabia o que dizer... Ele se levanta, acaricia meu rosto corado:

"Hoje quando eu acordei eu arranjei um grande problema, obrigado por ser a solução" -ele sorri, deitando em meu ombro-

"Olha eu não sei bem o que aconteceu... Mas foi muito bom" 

Ele move a cabeça até o meu pescoço e começa a beija-lo, ele me olha com um sorriso malicioso e começa a tirar o meu pijama, eu apenas fico parado, finalmente ele retira a minha camisa, lá estou eu, sem camisa, com um cara que eu jurava nunca conseguir nem chegar perto beijando meu peito, ele me abraça e fala no meu ouvido:

"Vamos para o seu quarto, quero te aproveitar mais um pouco"

Eu levanto do sofá e começo a carrega-lo até o meu quarto, ele beijava meu pescoço e o canto da minha boca, era excitante. Chegando próximo ao meu quarto, eu dou alguns chupões no pescoço dele, Charlie geme de prazer, ele quer se soltar para ir até a cama, mas eu o aperto, puxando-o mais perto de mim, sua cintura está junto a minha barriga, sinto que ele está excitado, ele se movimenta rapidamente, tentando mover seu pênis para longe da minha barriga, seus movimentos e sua respiração ofegante me excitava ainda mais, retirei sua camiseta e entre os beijos e gemidos eu conseguia ouvir sua doce voz repetindo com dificuldade meu nome enquanto delicadamente eu posicionava suas costas em cima da cama de solteiro do meu quarto. Eu estava em cima dele, estávamos sem camisa, estávamos excitados, ele se apoia nos meus ombros: 

"Eu te amo"

"Eu também te amo"





Notas Finais


Bom é isso :v deixo o resto pra vcs imaginarem hehe


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