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História Apenas Uma Chance - Viagem no tempo...


Escrita por: TheVampirinha

Notas do Autor


Oie! Eu falei que antes de sexta ou sexta eu voltaria u--u se bem que é quase meia noite!
De qualquer forma aqui está!
Boa leitura!

Capítulo 54 - Viagem no tempo...


Fanfic / Fanfiction Apenas Uma Chance - Viagem no tempo...

Depois que sai do banho, meu vestido que eu estava usando ontem já estava seco, então o vesti, Natsu me levou para meu apartamento como havia pedido. Agora tenho coisas e mistérios a desvendar! Subi só para trocar de roupas e peguei minhas chaves e celular. Desci até a garagem e entrei no carro.

No caminho liguei para virgo avisando que iria fazer uma visita, o que a deixou muito feliz.

Continua...
 

Estacionei meu carro na garagem e fui recebida de braços abertos por Loke.

-Princesa, quanto tempo! –Disse ele me abraçando.

-Loke! – Eu o abracei de volta.

-O que veio fazer aqui? –pergunta ele confuso. –Não que eu esteja te expulsando ou insinuando alguma coisa, mas sabe com todo seu trabalho achei que...

-Tudo bem Loke eu entendi! – Falei rindo da confusão que ele estava fazendo com a própria mente. –Eu estou encucada com uma coisa, preciso ter certeza de algo!

-Do que exatamente princesa?

-Venha comigo!

Fiz sinal para ele me seguir e ele me obedeceu. Fui direto ao meu antigo quarto. Do mesmo jeito que deixei ele ficou. Virgo não havia mexido em nada.

Peguei o livro velho de capa vermelha que minha mãe costumava ler para mim e assoprei a poeira de cima.

-Que livro é esse? –Pergunta ele curioso.

-O livro que minha mãe lia para mim. –Eu o olhava com carinho. Até enfim abri-lo e folhear suas antigas paginas com cuidado. Era palavras escritas a mão. Minha mãe dizia que era um antigo diário de nossas descendentes. E de fato parecia com um, excerto pelas histórias que continham nele. 

-Princesa! – Disse Virgo surpresa na porta. Eu desviei minha atenção do livro e o coloquei cuidadosamente em cima da minha cama e fui abraçar a rosada.

-Virgo!

-Princesa, você faz muita falta aqui sabia? –Disse ela segurando o choro.

-Não é para tanto, sei que é um alivio me ter longe. –Brinquei.

-Claro que não! Cuidei de você desde pequena, ter você longe assim me conta o coração!

-Virgo, você está falando igual uma velha! –Brinquei.

-Mais respeito! – Ela me empurrou de leve e fingiu uma cara de brava que logo se desmanchou em um sorriso carinhoso. –Vou preparar o almoço.

-Tá bom!

Virgo saiu do quarto e eu me sentei na cama.

-Vou também princesa, se precisar de mim, me chame.

-Loke.

-Hum? –Ele estava se preparando parar sair, mas quando eu o chamei ele se virou para ver o que eu queria.

-Esse livro. Você acredita que era um diário?

-Sim. Da princesa Lucy.

-Ela realmente existiu? –Perguntei curiosa.

-Sim, ela existiu e é sua tatatataravó.

-Mas ele teve filhos? Aqui dizia que seu amante foi morto pelo exercito de seu pai.

-Claro que ela teve filhos. Ela se casou após esse acontecimento.

-Como sabe disso tudo Loke?

-Tenho que saber pelo menos o histórico da Família Heartfilia, principalmente da primeira princesa Lucy.

-Primeira princesa... Quero me aprofundar nessa história. Loke poderia me trazer documentos da minha família?

-Claro princesa. Irei procurar, pois não sei onde eles estão! – Loke então saiu do quarto fechando a porta atrás de si.

Comecei a ler o livro e percebi que a história que minha mãe contava na verdade não era bem assim.

Minha história.

Querido diário...

 Sei que é tolo eu estar escrevendo isso, mas meu pai prometeste minha mão a um homem que eu nunca vira na vida. Estou com medo do que ele pretende fazer comigo. Sei que é normal este ato, mas... Mas não quero aceitar. Hoje ele ira me apresentar a este homem, eu preciso arrumar um jeito de fugir. Quando os guardas não estiverem olhando, será a hora perfeita.

A princesa pegou um capuz marrom e saiu de mansinho conseguindo driblar todos os guardas do castelo. Assim que conseguirá fugir, a princesa correu para mata adentro, mas com uma estranha sensação de estar sendo perseguida. E de fato estava. 

A princesa correu até chegar a um local aberto, onde não havia arvores e um riozinho corria ali perto. Escutou barulhos entre os arbustos e ficou com medo do que poderia sair dali.

-Está tudo bem?

-Oi? – Perguntei confusa.

-Você parece estar assustada... Está tudo bem? – Uma voz me perguntava, mas eu não sabia de onde ela vinha.

-Que é você? Por que não aparece?

-Por que te assustaria... E eu não quero que vá embora.

-Eu não vou me assustar.

-Não diga que eu não lhe avisei.

Um garoto que aparentava ter 17 anos saiu em meio os arbustos, ele tinha parte do seu corpo coberto por escamas vermelhas e um rabo de dragão.

-Ai meu deus! –Me assustei e me afastei um pouco dele, o que deixou o mesmo com a expressão triste.

-Eu sabia...

-Me desculpe... Eu só não esperava...

-Não esperava um garoto meio humano meio dragão? – Assenti e o menino suspirou. –Tudo bem, estou acostumado com isso, mas do que a senhorita estava fugindo? Algo lhe incomoda e sei que não sou eu...

-Eu estava sendo perseguida... Por algo que não sei o que é! –Falei alarmada e logo escutei alguém correr em meio a arvores. 

O garoto se colocou na minha frente e logo a fera apareceu... Era um lobo preto. O rapaz sacou sua espada e com um golpe derrotou o Lobo.

-Obrigada! –Eu o agradeci. Ele me fez referencia e beijou minha mão.

-Por nada minha princesa.

-Qual o seu nome? –Perguntei curiosa.

-Natsu... O filho do dragão!

-O meu é Lucy! – Disse sorrindo para ele.

-Princesa? –pergunta ele abismado.

-Sim!

-Perdão meus modos My Lady. – Ele se curvou em reverencia. – O que esta fazendo aqui My lady? Desculpe a minha intromissão.

-Tudo bem, não precisa disso tudo... – Falei sem graça. Agachei-me do lado de um Acafrão o apreciando encantada. –Meu pai... Ele quer que eu case com um Duque e eu não quero.

-Mas isso é normal My Lady. –Diz ele com paciência e delicadeza.

-Eu sei... Mas eu queria me apaixonar de verdade e ficar com a pessoa com quem eu me apaixonasse.

Lucy estava observando o girassol com os olhos brilhando e aquilo fez se acender uma chama que antes estava apagada no coração de Natsu.

-Lucy! – Alguém gritava meu nome. –Princesa Lucy!

-Estão te procurando. –Disse ele meio triste.

-Tenho que ir... E você se esconda. Se verem você, eu temo pelo seu bem...

-Tudo bem My Lady. – Natsu fez reverencia novamente e me olhou com um sorriso que logo se desfez. –Acho que isso é um adeus my lady...

-Não é não! –Falei com firmeza.

-Hã? –Perguntou ele confuso.

-Gostei daqui e também da sua companhia. –Falei me virando e lhe dando meu melhor sorriso o que o fez corar.

-Mas My lady.

-Vou voltar aqui todos os dias, vou dar um jeito, é uma promessa! –Me levantei e estendi meu dedinho mindinho.

Natsu rio sem graça e o segurou com seu dedinho mindinho.

-Vou te esperar ansiosamente My Lady.

-Eu também... Murmurei.

 

Voltei para o castelo onde o rei, meu pai estava andando de um lado para o outro com as mãos nas costas impaciente.

-Achamos a princesa, sua Majestade! – Diz um dos  guarda comigo ao seu lado, agora sem o capuz.

-Ah Finalmente! –Diz ele irritado. – Lucinda, onde você estava? Sabia que eu estava preocupado e que tinha um grande compromisso, que por sua causa tive que desmarcar?

-Desculpe meu pai, eu estava passeando no bosque e perdi a noção do tempo, isso não ira se repetir. –Falei fazendo reverencia.

-Está bem, pois não deixarei que saia novamente! –Ele falou autoritário. –Levem na para seu quarto!

Os guardar me acompanhou até meu quarto e me trancaram lá dentro. E aqui registro meu primeiro encontro com o misterioso filho do dragão. Essa ordem que meu pai me deu não será o bastante para me fazer ficar confinada.

 

Querido Diário.

Como disse. Aquilo não seria o bastante para me manter presa, mesmo tendo guardar em minha porta impedindo minha saída sem autorização. Achei um jeito de pular a janela e no dia seguinte eu fui vê-lo.

Eu me interessei por aquele rapaz, ele parecia solitário, muitos deviam temer ele, mas de alguma forma eu não o temia. Voltei no local onde eu o encontrara da ultima vez.

-Lucy! – Diz ele feliz a me ver. –Digo... My Lady!

-Pode me chamar de Lucy mesmo! – Falei me aproximando do mesmo que estava sentado encostado em uma arvore de um jeito despreocupado.

-Você veio mesmo... Tive medo de você não vir.

-Eu prometi não foi mesmo?

 

Minha rotina agora se resumia a isso. Fugir do castelo e me encontrar com Natsu. Dia após dia. Percebi também que estava me apaixonando por ele. A cada dia uma informação nova, um sorriso um carinho. Algo que nunca tive no castelo. Não sinceros como os dele. Preciso dele perto de mim. Preciso urgente.  Mas não sei como dizer isso, sabia que isso era meio que proibido, meu pai nunca aceitaria um pretendente meio dragão meio humano isso seria uma abominação para o reino. Mas eu não ligo para o que eles pensam de mim.

 

Querido diário.

Já se passou 3 meses desde quando conheci ele. E desde então não consigo ficar longe dele. Sei que era cedo de mais para admitir, mas eu estou amando. Amando aquele rapaz simples e atrapalhado, engraçado e protetor. Estou amando o Natsu.

 

Querido diário.

Agora fazem 5 meses desde que eu o conheci, e ainda mantenho a minha promessa sem ficar um dia se quer sem vê-lo. Estou com medo de o meu pai descobrir e mandar alguém me seguir, mas talvez seja uma preocupação atoa.

Você fora ele, é meu único amigo. Pelo menos o único que tenho coragem de contar meus mais profundos segredos. O único que nunca me trairia. O meu registro eterno.

 

Querido diário.

Finalmente tomarei coragem de me declarar a ele. Volto para contar a resposta depois.

Lucy fechou o diário e novamente desceu pela janela e fora a caminho do local onde se encontraria com seu amado.

-Natsu!

-Lucy... –Ele me respondeu meio desanimado.

-O que foi? O que aconteceu? –Perguntei preocupada.

-Eu... Nós... Não pode mais vir aqui Lucy.

-Por quê?

-Por favor, Não voltei mais aqui amanhã e nunca mais.

-Mas eu vou quebrar a minha promessa.

-Faça outra para mim, me prometa que não vai voltar aqui. – Ele falava sério e um pouco triste. Suas palavras eram como facadas no coração da Princesa Lucy.

-Não posso prometer isso! –Disse Lucy em protesto. –Natsu, por favor. Peça-me qualquer coisa, menos isso...

-Eu sinto muito Lucy... –Natsu abaixou a cabeça. Lucy segurou em seu rosto fazendo com que ele a olhasse. Inesperadamente Lucy o beijou. Natsu se assustou com esse ato, mas logo a retribuiu.

Quando se separaram por falta de ar continuaram juntos, mas com as testas coladas.

-Natsu... Vim aqui decidida em me declarar...  Isso que está me pedindo é muito egoísta... Não faz isso comigo, por favor. –Disse ela em sussurro.

-Eu sinto muito My lady... Eu te amo. – Natsu a beijou novamente de um jeito apaixonado.

-Eu também te amo...  – Disse ela após eles se separarem outra vez.

Natsu se afastou dela e se abaixou colhendo um girassol.

-Lucy... Seu nome me lembra de Luz igual esse Acafrão. –Ele entregou a flor a ela. –Você foi a Luz que me tirou da escuridão. Tirou-me das sombras e iluminou novamente meu coração, fez uma chama que estava apagada dentro de mim se acender. O tempo que passei contigo fora mais que especiais para mim.

-Natsu, você é quente como o verão, se sou a luz que te tirou da escuridão o seu calor aqueceu meu coração e pela primeira vez o fez bater mais rápido.

-Por favor, princesa... Não volte aqui amanha... Não é mais seguro para você. Descobriram que vivo aqui, não posso deixar que você corresse esse risco! –Natsu a beijou novamente e logo se separaram por conta de um grande estrondo por perto. –Vá! Fuja agora!

Natsu a empurrou, Lucy hesitou um pouco, mas o obedeceu e voltou para o castelo.

 

Querido diário.

Como prometido voltei para contar o que aconteceu. Consegui enfim me declarar a ele me corresponderá e me dera uma linda flor. Mas essa história não tem final feliz. Infelizmente. O meu medo e minha cisma não fora brincadeira. Eu realmente estava sendo seguida e o encontraram. Estou com medo do que podem fazer com ele, então voltarei lá na manhã seguinte.

 

Lucy desobedecendo ao rosado voltou ao local. Mas tudo que um dia ela viu e achou belo naquele lugar, estava destruído. Havia sangue escorrendo até o rio o tingindo de vermelho. Lucy se aproximava de vagar do campo de Acafrão que tinha lá e encontrou o rosado deitado no chão com um à flor que no dia anterior ele a comparaste, todo ensanguentado e completamente imóvel. Lucy correu até ele e se ajoelhou ao seu lado chorando pela perda de seu amando.

Querido diário

Essa vai ser a ultima vez que eu te escrevo, pois não voltarei a contar meus segredos, apenas um. Hoje mataram o amor e eu morri junto dele... Farei as vontades de meu pai e governarei o reino, mas nunca mais serei a mesma. Nunca mais seria Lucy Heartfilia e sim Lucinda Anna Hartifilia Princesa e futura rainha Lucinda Anna Eucliffe. Casado com lorde Sting Eucliffe.

E essa foi a minha história. Para a geração futura que ler esse diário quero deixar um recado.

Não espere o tempo passar para perceber que ama alguém, pois poderá ser tarde. Para mim foi tarde, mas você ainda tem chance. Lembre-se... A minha morte foi no momento quem que ele morreu. E espero encontra-lo nas próximas vidas para continuar minha história...

                                                                                                             Anna Heartfilia.

                                                                   ...

Lucy on

-Lucy? O almoço está pronto já faz 1 hora! –Virgo batia na porta impaciente.

-Estou indo! –Gritei.

Aqueles sonhos... Eles coincidem com a história. Natsu... Lucinda. Não, Lucy. Será que eu sou a reencarnação dela? Será que vou me apaixonar pelo Natsu? Impossível, não tem como ele ser o mesmo Natsu de quem a Anna fala...

Minha cabeça que doer novamente... Isso tudo me deixou exausta, não sei por quê. O mais estranho foi eu ter me familiarizado com toda essa história. E isso ter me feito pensar... Ler diretamente do diário dela me fez pensar... As histórias que minha mãe contava, na verdade não eram como ela dizia.  Tinha muita coisa diferente. A Lucy se assustou com o garoto. Mas seu medo log passou então isso está igual...

-Ah isso vai fazer u pirar!

-Lucy! Anda logo! – Virgo abriu a porta impaciente.

Fechei o diário e o guardei no mesmo lugar. Desci até a cozinha onde a mesa já estava toda arrumada, Aquarius me recebeu com um grande abraço.

-Lucy! Que saudades!

-Aquarius! – Eu retribuir seu abraço.

Sentei-me a mesa junta de todos e comi a comida que virgo tinha preparado. Lagrimas involuntária começaram a descer em meu rosto, eu estava com saudades dessa comida. E a cada garfada era uma lembrança.

-Lucy? Está tudo bem? –Pergunta virgo preocupada me vendo chorar.

-Sim... Eu só estava morrendo de saudades.

Virgo me abraçou apetado e começou a chorar junto.

 

Assim que acabei de almoçar e de toda aquela choradeira, voltei para meu quarto e peguei o Diário da Anna e coloquei em minha bolsa. Despedi-me de todo mundo e voltei para meu apartamento.

Como era domingo e eu não tinha nada para fazer resolvi ir ao cinema. Mas não sozinha.

Ligação.

-Alô?

-Naome!

-Oi Lucy? –Pergunta ela confusa.

-Acho que fui meio dura com você no outro dia... Quer ir ao cinema comigo?

-Nossa você me chamado para sair, vai chover!

-Nem me fale em chuva... –Falei me jogando no sofá com o celular no ouvido.

-Claro que quero! Iai? Qual filme vamos ver?

-Sei lá, qualquer um par mim tá bom!

-Então vamos ver de terror! –Diz ela com uma voz maléfica e sacana.

-O que? –Sentei no sofá de forma brusca e assustada.

-A gente se encontra as 20hrs! Beijos! –Ela desligou antes de eu poder protestar.

Droga odeio filme de terror.

Continua...

Medos: o despertar de sentimentos. 


Notas Finais


Bom eu brinquei um pouco com o tempo, não sei se ficou bom, você vão avaliar isso kkkk
se ficou confuso me falem que eu tento explicar no comentário mesmo.
Próximo capitulo vai trazer mais surpresas!

Até a próxima noite!
Beijos da Tia vampirinha.


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