História Apenas uma Fã - Capítulo I

Capítulo I

Emanuele — Rio de Janeiro, Brasil

Outra manhã. Dia nublado, sem nuvens, sem pássaros cantando, sem crianças na rua, apenas um céu nublado.

Eu me levantei e caminhei até o banheiro do meu quarto. Retirei as minhas roupas, e entrei debaixo do chuveiro. Escovei os dentes enquanto tomava banho. Assim que eu sai do box, me olhei no espelho. Rosto amassado e levemente rosado. Sai do banheiro, entrando de novamente no meu quarto. Caminhei até meu roupeiro, onde peguei o meu uniforme: um vestidinho um pouco rodado, azul marinho, e um tênis de cano médio. Caminhei para a minha penteadeira, onde me sentei. Penteei meus cabelos, e deixei eles soltos, passei um rímel e um batom clarinho. Peguei minha mochila, e sai do meu quarto, indo para cozinha.

—  Bom dia Cátia. - disse assim que entrei na cozinha —  Onde está meu pai?

— Bom dia Emanuele, dormiu bem? - perguntou ela pondo a mesa — Seu pai está no escritório.

 — A sim, enfim, não tenho muito tempo. Tchau Cátia .- disse e sai de casa.

Eu sai de casa, e logo entrei no carro que me esperava. O transito não estava caótico, estava calmo até demais. Logo cheguei a escola, adentrei o local, e recebi diversos olhares. Ignorei todos e caminhei até a minha sala. Peguei meu celular, e entrei nas redes sociais, não tem nada de novo. Logo o professor entrou na sala, e começou a dar a aula dele.

(...)

As três primeiras aulas passaram voando, e já estamos no intervalo. Eu peguei um bandeja e peguei meu lanche. Sai do refeitório, indo em direção ao jardim que tinha naquela escola. Me sentei embaixo de uma árvore que tinha lá, e comecei a comer. Eu não tenho muita fome tem uns messes, mas como para não passar mau ou ficar doente. Eu vejo Letícia e Larissa se aproximando. Não, essas duas tinham mesmo que encher a paciência, sério? Eu me levantei, em uma tentativa falha de voltar para dentro da escola.

— Está fugindo de nós Riachuelo? - perguntou Larissa, me encostando na árvore — Pois se estiver, o que ira acontecer com  você será pior. - disse ela sorrindo.

— Qual a graça? Me diz, pois não consigo entender a diversão de  vocês em encher o saco das pessoas. Deve ser por isso que ambas tomam chifre embolado. - praticamente cuspi as palavras nela — E o que ambas fazem comigo, não me afeta mais.

Mentira. Tudo o que fazem comigo me afeta, é muito.

— Tem certeza Riachuelo? Pois quem frequenta psicólogo aqui não sou eu. - se pronunciou Letícia — Pelo menos, temos namorados, amigos, é uma família presente. E você Emanuele, tem quem e o que? Sua mãe foi para Londres, e te deixou com seu pai, que não tem tempo para cuidar de  você. Ser sozinha nesse mundo, é o seu destino meu bem. - disse ela sorrindo irônica.

As lágrimas estavam presentes em meus olhos, mas eu estava ás segurando.

— Tadinha dela Letícia, não aguenta a verdade. Vamos, acho que tudo o que foi dito, já acabou com o dia dela. - disse Larissa, se virando para ir embora — E Emanuele. - disse ela parando — Eu não lhe culpo pelo seu fracasso, mas não tenho pena de pessoas como você. - e assim ela saiu de lá.

Eu me abaixei novamente, permitindo que as lágrimas rolassem pelo meu rosto. Não tinha ninguém naquela parte do colégio, era considerado um lugar só meu, o que era bom. Mas, Letícia e Larissa sempre me procuram aqui.

Eu fiquei uns bons minutos abaixada, refletindo sobre as palavras que ouvi á alguns minutos atrás, e as lágrimas desceram ainda mais. A última vez que vi minha mãe eu tinha seis anos, e atualmente, estou com dezessete, mas sempre conversamos por mensagens ou ligações. Me levantei e caminhei de volta para o refeitório, ainda atordoada, o intervalo tinha acabado; mas eu não tenho estrutura para continuar até ás 11:30 dentro da sala de aula.

— Aqui está a bandeja. - disse para merendeira. Cláudia se virou, e me encarou.

— Elas aprontaram novamente, não foi Manu? - perguntou ela, pegando a bandeja.

— Sempre são elas. Nunca entendi o motivo de tanto ódio e rancor. Não faço nada com ninguém, na minha, mas mesmo assim, tem que ter alguém para atrapalhar o meu dia. - disse me apoiando no balcão.

— Querida,elas tem inveja de você. - disse ela — E por isso que sempre te digo: '' Não deixei elas acabarem com a sua alegria''.

Eu dei um pequeno sorriso, e escutei barulho de salto alto vindo dos corredores. Certamente, e a senhora diretora; Márcia Alvares.

— Senhorita Riachuelo, o que faz fora da sala de aula? Nem entrar na sala, você entrou. - disse ela, parando ao meu lado.

— Não estou me sentindo bem, por isso não entrei na sala. Vim pedir ajuda a Cláudia. - disse a encarando.

O meu rosto abatido e cansado de noites mau dormidas, ajudou a convencê-la.

— Entendo, mas deveria ter ido até a enfermaria, ou até a coordenação. Enfim, vamos comunicar seu pai, e pedir para ele vir te buscar. - disse ela se retirando do local — Fique aqui, assim que eu conseguir falar com ele, venho lhe chamar. - disse e assim deu continuidade a volta para a sala dela.

Eu me sentei em uma das messas, e fiquei conversando com Cláudia, que poderia fazer muito bem o papel da minha psicóloga. Ela sempre esteve comigo, quando Cátia não estava, ela sempre esteve aqui, e fazendo o papel que a minha mãe deveria ocupar. A diretora voltou ao refeitório, e parou na minha frente.

— Seu pai não vai poder vir te buscar, mas disse que você pode ir. Então estou te liberando; mas peço quê quando chegar em casa, ligue para a escola. Vá buscar suas coisas. - disse ela, e se retirou do ambiente.

Eu me despedi de Cláudia, e caminhei em direção a minha sala.

Os corredores estavam vazios, no quarto horário não se pode sair da sala. Cheguei a porta da minha sala, e dei duas batidas leves. A professora me atendeu, e eu expliquei o que tinha acontecido. Ela deixou eu entrar na sala; peguei as minhas coisas e saí do local. Eu estava na frente da escola, havia pedido um táxi ,e estava esperando o mesmo chegar.

(...)

Eu estava subindo as escadas da minha casa. Cátia estava na área de serviços, lavando as roupas.Eu entrei no meu quarto, jogando a minha bolsa no canto. Tranquei a porta e me abaixei na mesma, e novamente desabando em lágrimas. Tudo na minha vida era uma ''maravilha''. Minha mãe, de um certa forma, me abandou quando eu ainda era criança. Meu pai quase nunca tem tempo pra mim. Passei praticamente toda a minha vida nas mãos de psicólogos, e das babás que cuidavam de mim. Lembrei de avisar a escola. Liguei para a mesma, avisando que tinha chegado em casa. Me levantei e me sentei na cama, e retirei a minha roupa. Caminhai apenas de peças íntimas até o banheiro, onde tomei um banho demorado.

Saí do banheiro e caminhei pelo meu quarto enrolada na toalha; que era rosa com meu nome bordado. Peguei peças íntimas limpas e me vesti, logo coloquei um short detonado de ficar em casa, com uma blusa de manga comprida cinza com o desenho do Homer — dos Simpnsons. Peguei meu celular e me sentei na minha cama. Entrei no Twitter, e fui ver se as minhas Dm's para Harry Style, haviam sido respondidas, e nada. Mas como já tinha virado costume, iria ''desabafar'' novamente com ele.

Twitter: Harry Styles

@manu412: Cá estou eu de novo, conversando sozinha, mas isso me faz bem. Eu vivo me perguntando: como será a sua vida? como será que é ser Harry Styles? Desejado por tantas mulheres no mundo, amado e adorado por todos. A sua realidade e mil vezes melhor que a minha. Sabe? Vai fazer uns dois messes que lhe mando mensagens, e fico pesando: será que ele lê? Mas todos sabemos a resposta. Enfim, novamente eu tive um péssimo dia, e com certeza terei de ir no psicólogo este fim de semana. Não irei entrar em detalhes. Beijos, Manu.

Bloquei meu celular e me deitei, me virando para a janela do meu quarto.

O tempo havia ficado mais escuro. Eu estava de olhos fechados, com a minha coberta de bolinhas, até o meu pescoço. Eu estava precisando conversar com a minha mãe, mas não ligaria para ela, pelo menos não agora. Eu estava quase pegando no sono, quando escutei batidas leves na porta. Disse um ''entre'', e a porta foi aberta, era Cátia.

— Oi, Cátia. - disse me sentando — O que aconteceu?

— Nada meu bem. - disse ela se sentando na minha cama — Mas e com você, que aconteceu? Letícia e Larissa?

— Sempre. Sabe, Cátia, eu não sei o que eu fiz na minha vida passada, para ser tão zoada, naquele inferno que chamam de escola. Eu não tenho a minha mãe por perto, meu pai não tem tempo direito pra mim, meus amigos foram embora do Brasil, é eu tô completamente sozinha. Sabe Cátia, se eu morresse, ninguém além de você e da Cláudia, sentiriam a minha falta. - disse , e logo em seguida, senti algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto.

— Meu bem, não fala uma coisa dessas, todos iriam sentir sua falta. Emanuele, você é uma menina de ouro, seus amigos tiveram motivos, e se não falam mais com você, não eram realmente seus amigos. Mas como toda pessoa forte, que aguentou tudo até hoje, você vai superar e ser muito feliz, pois coisas ruins, acontecem com pessoas ruins, mas coisas boas, acontecem com pessoas boas. E que, mesmo sem saber, estão ajudando outras pessoas. É o seu caso e este, meu bem, você é uma pessoa boa, que sofre com as coisas ruins; mas tudo de bom está guardado para a sua vida. - disse ela me abraçando.

Eu dei um sorriso. Estava me sentindo um pouco melhor, mas eu queria muito que fosse a minha mãe ali, no lugar de Cátia, me dando conselhos, e me protegendo das coisas que não me fazem bem; mas nem tudo é do jeito que sonhamos ou que queremos.

— Enfim Cátia, como sempre, obrigada por me passar essa segurança. -disse limpando as lágrimas — Mas o que lhe trouxe aqui, além de mim?

— Seu pai. Ele me pediu para lhe avisar uma coisa, importante até. Ele quê te levar a um jantar, vai lhe contar algo muito especial, então você tem que estar linda, ainda mais quero lhe dizer. Ele passará para lhe buscar as sete em ponto. - disse ela se levantando — Se precisar de ajuda, sabe onde me encontrar.

— Cátia. - a chamei. Ela se virou me encarando com um sorriso em seu rosto — Sabe o por quê deste jantar especial fora de casa? - perguntei.

— Saber eu sei, mas não vou te contar. - disse e saiu.

Eu fiquei por um tempo encarando a porta, e depois voltei para a realidade. Deitei novamente na minha cama, e peguei meu celular, o sono havia passado. Estava no Instagram, e vi que tinha cinco notificações. Assim que fui ver, quase tive um treco. Harry, Liam, Louis, Zayn e Niall, estão me seguindo.

Eu estava com um sorriso enorme no meu rosto, e com lágrimas de felicidades nos olhos. Seria a primeira vez, em dois anos, que eu estaria chorando de felicidade. Sai do Instagram, entrando no Twitter ,e novamente cinco notificações, iguais a da primeira rede social. Fui olhar a Dm, é estava respondida, ele me respondeu.

Twitter: Harry Styles

@harrystyles: Não gosto quando as pessoas tiram conclusões precipitadas. Mocinha, como tem certeza de que não leio o que me manda? Sim eu, todas mensagens que você me mandou até hoje, só não respondi, pois não sabia como lhe ajudar, mas pode ter certeza, eu sei de tudo o que me escreveu. Eu recebi todas as cartas e presentes que me mandou em datas comemorativas, e pode ter certeza, nunca fiquei satisfeito de vê os meninos receberem presentes seus. Emanuele Riachuelo, eu sei quase tudo dobre você, pelo visto, seu pai pode parar de gastar dinheiro com psicólogo, e me pagar :)

@manu412: EU ESTOU SURTANDO AQUI, SOCORRO. Lê tudo o que eu te mando? Então você sabe da minha vida inteira. Você não tem ideia da felicidade que estou sentindo agora. Meu bom Jesus, ouviu os meus pedidos todas as noites. Mas isso vai acabar, não dou dois dias para esquecer que eu existo; você tem tudo o que quê e precisa, e o mais importante, uma família, amigos e diversos fãs que te amam, então tá suave =/

@harrystyles: Se eu fosse te esquecer ou algo do gênero, nem falando com você eu estaria, não iria te dar falsas esperanças. Eu sei que você precisa de alguém que more longe para poder desabafar, e eu preciso de alguém distante também, posso ter toda a ''atenção'' do mundo, mas isso não me preenche por completo, e talvez, você seja o que eu estou precisando :)

@manu412: Pode ter certeza, quem precisa de você aqui, sou eu.

@harrystyles: Olha Emanuele, eu posso parecer uma pessoa realizada, e blá blá blá, mas quem precisa de alguém aqui, somos nós dois, ambos precisamos um do outro. Então, vamos nos ajudar, eu lhe ajudo com a sua auto-estima, e você me ajuda com a minha ''solidão'', pode ser?

@manu412: Pode sim, mas vou logo lhe avisando, ás vezes posso ser muito chata e sentimental, depende do dia. Mas estarei aqui quando precisar conversar com alguém.

@harrystyles: Eu vou me acostumar, pode ter certeza. Mas eu tenho uma coisa para fazer agora, mais tarde eu volto, pode ter certeza, eu vou voltar :]

@manu412: Vou esperar.

Eu bloquei meu celular, e permaneci com o sorriso em meu rosto. Meu sorriso estava tão grande, que eu achei que a minha boca iria rasgar. Olhei as horas, e são cinco e meia. Eu dei um pulo da cama, e fui me arrumar. Peguei roupas íntimas, e fui em direção meu banheiro. Entrei no mesmo e dei um sorriso, em cima da minha pia tinha um estile, o qual eu uso para me cortar, mas estou tão feliz, que guardei ele dentro do espelho. Retirei toda a minha roupa, antes de entrar no box, coloquei a minha playlist do One Direction. Eu tomei um banho quente e demorado, onde lavei meus cabelos. As músicas estavam fazendo o meu sorriso aumentar ainda mais.

(...)

Eu sai do banheiro com a toalha enrolada no meu corpo, e outra em meus cabelos. Caminhei em direção ao meu roupeiro, onde peguei um vestido verde menta com detalhes pretos; e peguei um salto preto. Coloquei um vestido detonado, e me sentei na penteadeira. Sequei meu cabelo, e logo passei uma chapinha, e enrolei as pontas do meu cabelo. Passei base, pó, blush, sombra esfumada, fiz delineado, rímel, e passei um batom vermelho claro. Eu me levantei, me encarando, meu rosto estava radiante, eu estava radiante. Eu retirei o vestido, e vesti o vestido cor de menta junto com o par de saltos, [1]. Eu peguei meu celular, e sai do meu quarto. Desci as escadas, e dei de cara com Cátia, que me encarava, devolvendo o sorriso.

— O que aconteceu meu bem? - perguntou ela, tocando meu rosto.

— Aí Cátia, tudo aconteceu! Lembra daquele cantor internacional, que eu falo dele pra você todo dia? -perguntei e ela assentiu — Então, ele respondeu as minhas mensagens.

—  Sério querida?! Fico feliz por você. - disse ela me abraçando — Como você está bonita Manu, isso tudo foi por conta da felicidade de conversar com seu ídolo? - perguntou ela e eu assenti — Olha, deixa eu te contar uma coisa, tem quase dois anos que eu não vejo o seu sorriso, tinha me esquecido como ele é bonito.

— Eu também tinha me esquecido. - disse meu pai abrindo a porta — Deveria sorrir mais vezes minha princesa. - disse ele beijando a minha testa — Eu só vou tomar banho, e nós vamos para o nosso jantar especial. - disse ele subindo as escadas.

Eu o  acompanhei com o olhar, e o  meu sorriso aumentou ainda mais.

— Nossa, como eu tinha esquecido que afeto paterno é algo tão bom. - disse me sentando no sofá de couro que tinha na sala — Sabe, hoje eu precisava conversar com a minha mãe, mas desisti de ligar pra ela. Eu gosto tanto de conversar com ela, mas toda vez que nós falamos, eu fico muito mal. - disse passando as mãos pelos meus pulsos — Acho que não vou ao psicólogo essa semana.

— Olha, estamos tendo uma evolução. - disse ela rindo.

Cátia foi para cozinha, e eu fiquei na televisão, esperando meu pai. Senti meu telefone vibrar, e logo fui ver, era notificação do Twitter. Entrei correndo na rede social, e vi que era Dm do Harry, meus olhos brilharam, e meu sorriso apenas aumentou.

Twitter DM: Harry Styles

@harrystyles: Voltei baby :)

@manu412: Tô vendo :) Tá fazendo o que no momento? Claro, além de divar *-*

@harrystyles: Eu não divo, tá? Eu tô deitado no meu sofá, ao lado do Louis, que tá discutindo com o Liam, para ver qual filme vamos assistir. E você, tá fazendo o quê?

@manu412: Estou esperando meu pai, que deu para querer ir jantar fora; deve tá querendo me contar algo, nunca saímos de casa, tipo: pai e filha, só nós dois. Mas enfim, se vocês tiverem um filme de terror, assistam,tipo, Bruxa de Blair, recomendação :)

@harrystyles: Flime de terror seria bom se você estivesse aqui. Ia se assustar, e ia me abraçar :)

@manu412: Nossa, já pensou? Eu ia amar. Enfim, mais tarde te mando mensagem, meu pai já chegou aqui, beijão *3* 

@harrystyles: Vou te esperar mesmo, beijão *3* 

— Vamos Manu? - perguntou meu pai.

 — Vamos. - disse indo até ele — Tchau Cátia.

O caminho até o restaurante foi em silêncio, que estava sendo amenizado pelas músicas que passavam no rádio. Logo chegamos no restaurante. Meu pai estacionou o carro, e nós descemos. Entramos no restaurante, chamando a atenção para nós. Caminhamos e direção a mesa que tinha sido reservada. O garçom veio nós atender, fizemos nossos pedidos.

Meu pai estava muito agoniado.

— Pode me dizer o por que de termos vindo aqui? - perguntei o encarando.

— Sua mãe. - ele deu uma suspirada, e fechou os olhos com força — Ela que que você vai passar as férias com ela, em Londres.

Eu o encarei, e o meu sorriso aumentou mais.