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História Apenas uma Fã - Capítulo XIV


Escrita por: wissxx

Notas do Autor


olá bebês! 💕 mais um capítulo fresquinho para vocês, espero de todo meu coração que vocês gostem! tenham uma boa leitura.

Capítulo 14 - Capítulo XIV


Fanfic / Fanfiction Apenas uma Fã - Capítulo XIV

Capítulo XIV

Emanuele — Londres, Inglaterra 

Acordei com minha cabeça doendo e meu corpo encostado em uma cadeira gélida. Abri meus olhos lentamente, tentando me acostumar com a iluminação do local. Encarei o rapaz que me observava atentamente, com uma cara nada boa. Respirei fundo e tentei relaxar o meu corpo.

— O que ela está aqui? Eu disse para vocês trazerem a loira, não a ruiva! – ele estava enfurecido, esfregando a mão no rosto me molhando — Ela já sofreu demais com a perda do pai; vocês não acham?

Os dois rapazes se entreolharam e coçaram a nuca.

— Pegamos ela porque pensamos que você a queria por perto, Raphael. Depois do 157 que aconteceu no Brasil, achamos melhor ter ela sobre nossa vigia. – um rapaz moreno e alto, disse calmo — Também não pegamos a Sofia porque ela não estava no local. – com isso, Raphael retirou-se do enorme galpão praguejando todos ali.

Foram eles que mataram o meu pai? Eles vieram atrás de mim? O que eles querem com a Sofia? Essas são as três perguntas que estão rodeando a minha cabeça, que estava começando a latejar.

A porta se abriu revelando uma mulher esguia e de pele extremamente branca. Seus longos cabelos negros e ondulados, balançavam de acordo com os seus passos. Ela me lembrava a Brenda.

A mesma se aproximou e tocou o meu rosto de forma suave.

— Me desculpe, Manu. – disse abaixando-se na minha frente e sorrindo pequeno — Nunca fui uma amiga presente ou paciente, e muitos menos quero a sua felicidade. – suspirou se erguendo e fazendo um leve carinho em meu cabelo. Minha respiração estava irregular — Em uma outra vida você será feliz, nesta não. Vitor, pode matar e atear fogo no galpão.

Meu coração veio parar na boca. Lágrimas já escorriam por minhas bochechas de forma copiosa, enquanto meu peito batia rapidamente em desespero.

— Você vai me desculpar, Brenda, mas eu não posso atender um pedido seu. – disse de forma calma e clara — Quem dita as regras aqui é o Raphael. Se você não gostou, discuta com ele.

Seus olhos azuis claros, agora estavam escuros. A fúria era notória na garota que caminhava em passos largos e apressados na minha direção. Seu peito subia e descia, em frente a vergonha que lhe foi posta.

Apenas senti quando os seus longos dedos tocaram a minha pele duas vezes, de forma rápida e rígida. Foi possível ouvir perfeitamente o som dos tapas em minha face.

— Tudo culpa sua! Toda vida sem foi assim, você sempre teve Raphael em seus pés mas nunca valorizou isso. – disse rápido enquanto bufava em ódio — Mas quem sempre esteve ao lado fui eu, independente da situação. – gritou em plena fúria — Mas agora ele que se dane, eu quem dito as ordens agora! Vitor, me dê a porra da sua arma!

Vitor entregou a arma para ela enquanto todos os outros observavam a cena sem nenhuma reação. O cano da 38 encostou-se bem embaixo do meu queixo. Respirei com mais dificuldade enquanto tentava ao menos me lembrar de uma oração.

— Você não vale a porra da bala que irei gastar! É só mais uma que ninguém vai lembrar ou sentir falta. – disse rindo fraco — Sempre se fez de vítima para conseguir tudo o que sempre quis, não é? Tanto que está com Harry. Mas bem, vamos ver quanto tempo ele demora até te esquecer? – ela sorriu, e inclinou a cabeça.

Harry — Londres, Inglaterra 

Suspirei fundo novamente; já fazia uma hora que Emanuele havia saído de minha casa, já deu tempo dela chegar em casa e até agora, nada. Já liguei para sua mãe e a mesma me disse que ela não havia chegado. Meu coração bate rápido em desespero.

— Acho que seria melhor se comunicássemos a polícia. – disse Niall, que estava ao lado de Gemma, sua atual namorada.

— Não podemos. Se não me engano tem que ser 24hrs de desaparecimento para comunicarmos. – disse Louis que estava ao meu lado, tão aflito quanto eu.

Liam era o único quieto que ainda não havia dado nenhum palpite. O mesmo estava pensativo, como se tentasse lembra-se de algo.

— Sei que a tensão é enorme, crianças, mas se vocês continuarem assim vão acabar passando mal. – ditou minha mãe, sentando-se ao meu lado e afagando o meu cabelo — Ela pode ter saído com a amiga, Sofia, e esquecido de se comunicar. Ou até mesmo, o celular pode ter desligado. – disse simples, sorrindo mínimo.

Era uma hipótese, mas mesmo assim não consigo acreditar muito nela. Por que a mesma não pegou o celular de Sofia para se comunicar? Estranho.

— Não. – falou Liam, que estava se pronunciando pela primeira vez — Mesmo que seu celular tivesse descarregado, ela teria dado um jeito de comunicar-se com algum de nós. Ela nunca sumiu assim. – suspirou pesado, passando a mão no rosto — Não podemos, realmente, fazer nada?

Me retirei da sala e caminhei para o meu escritório. Me sentei na cadeira giratória e observei os computadores. Ela iria esperar a Sofia na calçada, não é? As câmeras de segurança devem ter filmado o que aconteceu! Voltei uma 1 hora, na esperança de aparecer algo... E ali estava; um homem alto e loiro puxou seu corpo e em seguida a colocaram dentro do carro.

Como eu não havia pensado nisso? Sequestraram ela!

— SEQUESTRO. – berrei enquanto sai do escritório, todos me olharam — Sequestraram ela na porta da minha casa, enquanto ela esperava o carro de Sofia... Sequestraram ela porque eu não fiquei lá fora com ela, mãe. – minha voz embargou e tornou-se falha. Meus olhos se encheram em lágrimas.

— A culpa não é sua, meu filho. Vamos trazer ela de volta, ok? – disse e me abraçou forte, beijando minha cabeça — Liam vai comigo na delegacia, enquanto os outros vão até a casa dela comunicar o ocorrido e tratar de não deixar a imprensa saber. – á observei, negando — Gemma, fique aqui com o seu irmão e o deixe calmo. Se ligarem para cá, terá alguém em casa para atender.

Minha mãe disse firme, enquanto todos concordaram. Liam foi ao meu escritório e pegou as imagens. A mesma beijou a minha cabeça e saiu, assim como os outros. Niall e Gemma ficaram comigo.

Suspirei fundo, esfregando a mão no rosto. Tudo isso é culpa minha.

Raphael — Londres, Inglaterra 

Estava voltando para o galpão em passos largos, enquanto arrumava meus cabelos. Brenda nunca foi confiável o suficiente para ficar a sós com Emanuele. A morena sempre teve um ódio profundo por Emanuele, o qual eu não consigo entender até hoje.

Ordenei que abrisse o galpão e me deparei com uma cena deplorável. Brenda e Vitor jogados no chão com um pouco de sangue ao redor deles. Emanuele estava logo atrás de ambos, segurando a 38 com o pé, de uma forma firme e com os olhos fechados.

Caminhei em passos lentos até a mesma, retirando-lhe e mordaça e passando a mão em seu rosto em um gesto de carinho.

— Tá tudo bem, Manu? Eles te machucaram?

Os belos olhos dela me fitaram em desanimo e descrença. A mesma suspirou.

— Antes de qualquer, me solte. – disse agoniada e olhando para os lados, deixando o medo que sentia evidente — Bem? Eu fui sequestrada enquanto tentava reconstruir a minha vida. Essa louca da Brenda quase me matou. – disse exaltada, enquanto estava a minha frente — Você acha mesmo que eu estou? Ela riu de mim, me bateu e me ameaçou. Mas respondendo a sua pergunta: não, eu não estou bem Raphael.

Respirei fundo e lhe dei as costas, procurando pelo galão de gasolina que tinha no galpão. Assim que achei o mesmo, fui jogando em algumas partes do fundo do galpão. Peguei na mão de Manu e a levei para fora do galpão.

— O que você vai fazer? – sua voz falhou, assim que a mesma me viu jogando gasolina em cima do Vitor e da Brenda, que estavam desacordados.

— Ora, não é óbvio? – disse sorrindo ladino, enquanto peguei o fosforo e saia do galpão — Nenhum dos meus homens estavam ali, e para eles me denunciarem é um pulo. Se não existir galpão ou nenhum rastro meu, os ratos não vão me pegar.

Ela me observou quieta, enquanto respirava com certa dificuldade.

— Além do mais sei que você não vai me denunciar, imagino que não queira o mesmo fim que sua amiga. – ela assentiu rapidamente, me fazendo rir — Pode ir, mas não se esqueça que os seus passos são vigiados.

Emanuele — Londres, Inglaterra

Apesar da dor em meu tornozelo, eu corri desesperadamente para sair de perto do galpão. Ainda pude ver Raphael acender o fosforo e simples sair dali em seu carro. Tentei correr o mais longe possível, para poder me esconder.

Abaixei-me atrás de uma árvore grande e larga e em seguida pude ouvir a explosão. O calor veio em minha direção. Tentei proteger o meu rosto e logo senti meu corpo esquentar. Senti meu celular vibrar; tratei de pegar o mesmo.

Ligação em curso, nome não visto

Emanuele? Aonde você está? Consegui me ouvir direito?

Todas essas perguntas me foram feitas. Era perceptível que Harry estava afobado e com medo. Infelizmente eu não sabia a sua pergunta. Tossi bem forte por conta da fumaça e andei um pouco mais.

— Eu não sei, Harry... – tossi mais uma vez, sentindo minha cabeça doer — Apenas me ajude, por favor.

Seu telefone encontra-se fora da área de cobertura. Ligação encerrada


Notas Finais


meu perfil — @wissxx. ✨


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