História Apenas uma Fã - Capítulo XXIII

Capítulo XXIII

Emanuele —  Londres, Inglaterra

Não fui para casa e confesso que era o último lugar que eu queria ir. Continuei caminhando por uma praça que havia encontrado e ela é muito bonita, bem arborizada, me recordo que de já ter vindo aqui uma vez com Sabrina – confesso que essa chata de galocha esta me fazendo muita falta.

No entanto nem a saudade que eu sinto pode preencher o vazio que Harry causou em mim; eu só queria entender o que havia feito para ele me tratar de tal maneira. Se ele queria ter um tempo apenas dele, tudo bem, só queria que ele tivesse sido educado comigo... Ele me chateou muito. Sentei-me em um dos brancos da praça e pude sentir algumas lágrimas finas escorrerem por meu rosto. Sequei-as rapidamente assim que tive o vislumbre de um rapaz, acompanhado de seu cachorro, sentar-se ao meu lado.

— Tudo bem? – ditou chamando minha atenção para si. — Não precisa conversar comigo, porém eu acho que uma moça tão bonita não deveria estar chorando, ainda mais quando se namora um rapaz famoso. – disse sorrindo, sem malícia alguma. — Luca. – disse esticando sua mão e esbanjando um belo sorriso.

Hesitei um pouco, porém segurei em sua mão. — Emanuele, como você já deve saber. – disse sorrindo amarelo, ele riu e concordou, me parecendo uma pessoa bacana. Olhei para o cachorro e passei a mão em sua cabeça. — Qual o nome?

— Thor. – disse simples olhando para o cachorro que estava abanando seu rabinho. — Mas por que você estava chorando? – perguntou me encarando, parecendo ler toda a minha alma. O observei e pude ver o quão bonito é seu rosto, uma harmonia. Por um momento desejei beijar seus lábios róseos e senti minhas bochechas esquentarem por conta disso. — Ah, desculpa...

— Não, tudo bem. – disse e novamente encarei Thor. Pude sentir meu celular vibrar novamente com as mensagens de Harry. Ignorei. — Só não estou me sentindo confortável com algo que aconteceu. – lhe encarei. — E isso irá passar, tenho certeza.

— Também tenho. – pronunciou assim que se levantou. — Esses minutos foram agradáveis, espero ter outra oportunidade para te ver novamente. – sorriu, segurando firme a coleira de Thor. — Mas agora preciso ir, até.

Fiquei o encarando até que ele sumisse do meu campo de visão, assim como Thor. Levantei-me e comecei a caminhar novamente e sem perceber, acabei me distanciando do parque. Algumas quadras distante. Alguns passos depois pude observar um homem no canto da rua, todo encapuzado e me observando. Pude sentir meu coração querer saltar para fora do peito. Apesar do medo eu precisei passar por ele e, por mais que eu não tivesse acreditado, ele simplesmente me ignorou e o medo que eu senti se esvaiu e eu senti como se o conhecesse.

Harry — Londres, Inglaterra

Estou impaciente e o meu corpo se encontra tencionado. Minha encontra-se sentada ao meu lado, tentando fazer contato com ela, no entanto ela está ignorando as mensagens e ligações. Quando conversei com a minha mãe a respeito do que tinha ocorrido mais ela me aconselhou e disse que eu deveria ter conversado com ela e explicado tudo, ao invés de ter sido grosso.

Tive que concordar com ela e perceber que eu errei sim. Respirei fundo me dando por vencido... Levantei-me e caminhei em direção ao meu quarto, eu precisava tomar um banho para me sentir melhor.

Assim que terminei de me arrumar e logo peguei as chaves do meu carro. Desci as escadas e passei pela cozinha, onde a minha estava fazendo o jantar. Ela me encarou sorrindo e deu um beijo em minha testa.

— Não diga nada que você sabe que vai magoar ela, Harry. Seja educado e principalmente, sincero com ela.

— Serei tudo isso e mais um pouco. Errei e preciso concertar meu erro, ainda mais com ela, que sempre esteve ao meu lado. – disse caminhando em direção à porta. — Porém não digo que serei educado e cuidadoso em outras ocasiões... – minha mãe revirou os olhos e me bateu com o pano de prato. Ri. — Bem, tenha juízo mamãe.

Emanuele — Londres, Inglaterra

Não tinha ninguém em casa e fiquei feliz em estar sozinha nessa enorme casa. Alba, muito provavelmente, já teria ido embora ou ido para um barzinho com a minha mãe. Tomei um banho para poder revigorar meu corpo, queria me sentir melhor. Caminhei em direção a minha varanda, em pose do meu violão, e me sentei na rede que havia ali. Na mesinha em minha frente tinha um copo de suco de maracujá e um pedaço suculento de bolo de chocolate.

Comecei com alguns acordes e logo estava cantarolando uma música muito conhecida por mim.

Eu nunca fiz questão de existir

Não queria incomodar

Um dia eu acho um jeito de aparecer

E você notar

Parei minha cantoria assim que ouvi o barulho do portão sendo aberto. Levantei-me e caminhei para próximo da sacada para poder observar quem quer que esteja chegando. Pude notar um carro estacionado em frente à casa, porém o portão que tinha sido aberto era o dos fundos e os únicos... No entanto só entram por esse portão Noemi, Charles, Liam, Alba e Harry... Harry! Com o corpo mais relaxo eu voltei a me sentar e comecei a comer o bolo e a tomar o suco. Poucos minutos depois Harry se encontrava na minha sacada, no entanto ele havia chegado pela janela!

Respirei fundo assim que ele se aproximou e sentou-se em minha frente, segurando minhas mãos.

— O que esta fazendo aqui, Harry? Você não precisava de um tempo para pensar?

— Vim me desculpar. Eu errei com você, descontei minha raiva e frustração em ti e sei que te magoei muito. – disse abaixando os olhos. — Agora reconheço que eu não deveria ter falado daquele jeito contigo. Por favor, me desculpe, não quero que durma chateada comigo.

Sorri sarcástica: — Veio aqui para que eu não dormisse chateada com você? Francamente! Apenas fiz o que me pediu e fiquei sim chateada. Não adianta dar chiliques e não compartilhar comigo as coisas que estão lhe afligindo. – disse de uma única vez, sentindo meus olhos marejarem. — Situações assim vão desgastar nosso relacionamento.

Ele respirou e disse: — Eu sei, princesa. Reconheço meu erro e sei que devo me abrir mais e compartilhar as coisas para você, assim para termos um relacionamento saudável. – disse baixinho, parecendo segurar o seu choro. — Mas você não me disse se me desculpa ou não...

Sorri para Harry e segurei seu rosto, logo selando nossos lábios. O ósculo não foi demorado, mas tinha carinho e ternura a sua volta.

— Tire suas próprias conclusões. – sorri e levantei-me e caminhei novamente para o interior do meu quarto. Levei os talhares sujos para a pia e os lavei. Harry sentou-se no balcão e ficou me encarando enquanto eu lavava e secava o que havia sujado. Ele me encarava e sorria. — O que tanto olha?

— Estava imaginando nosso futuro. – arqueei uma sobrancelha enquanto secava minhas mãos. — Imagina comigo... Eu e você, limpando toda a bagunça feita por nossos cinco filhos extremamente lindos e bagunceiros.

Ri e me aproximei dele: — Cinco filhos? São muitas crianças para cuidar... Gostaria de ter ao mínimo um único casal. Imagino que eu não tenho vocação para ser mãe.

Harry deu uma risada anasalada e beijou a minha testa. Os beijos desceram e logo encontram meu pescoço, assim como as mãos dele encontram a minha cintura, trazendo-me para perto do seu corpo e me acariciando. Pequenos arfares saíam de minha boca, mostrando que eu estava realmente gostando das carícias. Suas mãos foram encontraram a barra da minha camiseta e a suspendeu, deixando meus seios medianos amostra. Seu olhar foi logo em direção aos meus seios, os quais ele atacou sem pensar duas vezes. Seus lábios rodearam o bico de meu seio enquanto uma de suas mãos massageava o meu seio que não estava em sua boca.

— Vire o seu corpo, amor. – pediu e assim eu fiz. Harry havia descido do balcão e estava atrás de mim, meu corpo estava entre ele a pedra de mármore gélida. Harry abriu seu zíper e logo sua calça desceu, assim como a sua cueca e seu membro ficou exposto. O mesmo ocorreu com a minha calça e logo sua glande entrou em contato com a minha vagina, fazendo-me ficar ainda mais molhada. — Não quero que você faça barulho, os vizinhos podem te ouvir.

Alertou e eu concordei. O membro dele adentrou minha vagina e eu gemi dengosa, sentindo todo o meu interior se contrair diante de seu membro. Harry deu início aos movimentos e logo os nossos gemidos eram ecoados por todo o ambiente. O suor começou a surgir em nossos corpos assim como o barulho de nossas genitálias se chocando. Uma mordida foi deixada em meu ombro o qual Harry o fez para abafar um grito. Meu cabelo foi puxado fazendo com que meu tronco colasse no seu.

— Vou bater nesse bumbum lindo para deixar esse local marcado!

Um beijo fora deixado no lugar da mordida. Harry soltou meu cabelo e eu voltei para a posição antiga. Os tapas foram desferidos contra o meu bumbum, tapas fortes e estalados em cima dos roxos que já tinham ficado de outras relações. Meu corpo estava formigando e eu pude sentir meu limite chegar e logo pude gemer sôfrega, sentindo meu gozo chegando.

— Goza amor, goza pra mim, deixa meu pau todo meladinho com o seu melzinho!

Após essa declaração dele eu deixei meu corpo relaxar para poder chegar a meu limite de prazer. E logo eu senti todos os meus pelos eriçarem e meu corpo relaxar em 100%. No entanto Harry não havia chegado a seu limite, e logo as estocadas se tornaram mais rudes e logo o seu jato quente de prazer foi derramado dentro de meu interior.

E por fim estávamos ali, suados e satisfeitos.