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História Apenas uma Fã - Capítulo XXVIII


Escrita por: wissxx

Notas do Autor


oi abelhudas! 🐝💞 trouxe um capítulo novo e betado! espero que vocês gostem e aproveitem.

Capítulo 28 - Capítulo XXVIII


Fanfic / Fanfiction Apenas uma Fã - Capítulo XXVIII

Capítulo XXVIII

Emanuele — Londres, Inglaterra

Meu coração encontra-se em pura alegria! Há dois dias eu descobri a minha gravidez, apesar de ter ficado muito feliz eu tomei um choque e tive medo, mas todos conversaram comigo e dessa vez tudo vai dar certo. Como eu já sofri um aborto e a chance de outro acontecer é bem alta, Anne e Gemma vieram morar comigo temporariamente. Estava terminando de me arrumar para as fotos de hoje, que vão ser na praia e em grupo. As garotas que vão modelar comigo hoje são iniciante, é perceptível o nervosismo no andar delas.

Terminei de arrumar e me sentei, pondo a mão na barriga. Qual será a reação dele?

— Prontas? – Hope perguntou entrando no vestiário. — Precisamos dar início às fotografias no fim dessa semana essas fotos tem que estar na capa de revistas! – contou eufórica chegando seu iPad. Levantei-me e logo todas saímos do local, Hope mais a frente e nós atrás.

— Estão começando agora? – perguntei as encarando, elas se entreolharam e concordaram. Sorri para elas. — Não tenho anos de modelagem, mas posso afirmar que se ficarem nervosas será pior. Relaxem e pensem em coisas que vocês gostam. – comentei e sorri, lembrando Harry. — Me apego no sorriso do meu namorado.

— Harry, o cantor. – a loira ao meu lado disse. — Acho o trabalho do seu namorado incrível! Queria dizer que vocês formam um lindo, torço por Marry. – ri. Fomos apelidados assim desde primeira vez que fomos visto em público. — Estamos na torcida por um bebê de vocês.

Ela sorriu e a garota negra ao seu lado riu. Apenas concordei com elas e troquei mais algumas palavras até chegarmos onde a Hope estava. Iniciamos as fotos e todas ficaram lindas! O único problema são as trocas de roupas de banho, mas tirando isso é tudo maravilhoso.

(...)

Abri a porta da minha casa e assim que entrei pude ver uma claridade vindo da minha sala de estar. Estranhei, pois Anne e Gemma iriam para a casa de uma tia. Respirei fundo e senti meu coração se apertar. Entrei em casa e passei a chave na porta, retirei meus sapatos e caminhei até a sala, um pouco desconfiada. Fiquei mais tranquila assim que vi Anne assistindo um programa de culinária.

— Boa noite Anne.

— Boa noite Emanuele. Como foi o dia de hoje? Como está o bebê?

— Ele está bem. Não vejo a hora de irmos para o Brasil, estou doida para ver o Harry e contar a novidade. – sorri alisando minha barriga.

— Imagino que a saúde esteja grande, mas lembre-se das suas recomendações médias. O primeiro trimestre da gestação é o mais perigoso, precisamos ter todo o cuidado com esse lindo feijãozinho. – sorri concordando com ela. Anne alisou minha barriga e ficamos conversando por mais algum tempo.

Um tempo depois eu estava no meu quarto, precisava relaxar. Nina estava deitada na caminha dela, que fica do meu lado na cama. Fiz um carinho nela e fui em direção ao meu roupeiro; peguei uma peça de roupa do Harry e fui me higienizar. Compartilhei tudo do meu dia com o meu feijãozinho e logo estava limpa. Sai do meu quarto e pude perceber que a casa estava toda vazia. Desci as escadas e fui para a cozinha, tomei minhas vitaminas noturnas e fiz um lanche rápido e fui para o balanço que Harry costumava me levar.

Alguns longos minutos se passaram e logo desviei minha atenção para o portão e novamente vi aquele homem que me vigia em algumas ocasiões. Dois meses. Fazem dois meses que ele não me procura e não me vigia. O encarei de volta e ele me lançou um sorriso. Permaneci no mesmo lugar, apenas o observando até que ele sumiu.

Harry — Londres, Inglaterra — Um mês depois

Os dias estão passando rapidamente e como prometi para Emanuele todos os dias eu ligo para ela de noite. Nossas conversas do último mês foram muito animadas e fiquei até surpreso por isso. Parece que algo maior está nós envolvendo, no entanto não sei o que é. Hoje é o dia em que minha mãe, irmã, namorada e sogra vão embarcar para vir ao Brasil – onde estamos com nossa turnê no momento. Estou agitado para poder rever todas, mas principalmente minha namorada!

Senti meu celular vibrar e quando o peguei, pude ver o nome dela no visor.

Ligação: Emanuele Riachuelo

Oi amor! Estou ligando para avisar que estamos saindo de casa e que logo mais estaremos pegando o avião para o Brasil.

— Espero que vocês consigam sair de casa sem se atrasarem. – comentei enquanto via os meninos indo para a piscina do hotel. — Quando estivermos juntos quero saber de tudo!

Ok Harry! Tenho que desligar agora, elas estão me chamando. Lembre-se que não vamos poder manter contato durante a viagem. – ela parecia conversar com alguém além de mim. — Saiba que eu te amo, e te amo muito! Nunca se esqueça disso.

— Também te amo, Manu. Nunca se esqueça disso, como não irei esquecer. – respondi e me sentei em um banco. — ‘Tá tudo bem? Parece que tem algo errado.

Está tudo bem. Beijo e te amo.

Ligação encerrada

Meu coração se apertou após o término da ligação. Sei que ela me ama, mas Emanuele não costuma demonstrar afeto com tanta frequência, até porque o primeiro ‘’eu te amo’’ que ela me disse foi um dia antes da minha viagem. Tentei me acalmar, mesmo que fosse difícil.

Emanuele — Londres, Inglaterra

Estava respirando fundo pela quinta vez para conter minhas lágrimas, não queria assustar a Gemma. Não entendo porque essas coisas acontecem comigo. Antes de desligar o celular eu tive que entrar em casa e me deparei com a pior cena: minha mãe e Anne amarradas. Gemma estava vindo e logo parou ao meu lado, também assustada. Ele estava ali, o cara que sempre me vigiava. Gemma iria avançar, mas não permiti.

— Quem é você? Por que está fazendo isso? – pronunciou Gemma com a voz trêmula. Ele começou a se aproximar de nós e eu senti meu corpo gelar.

— Gemma Styles, não tenho problemas com você com a sua mãe, mas sim com a Noemi e a Emanuele. – o encarei sem entender e ele prosseguiu. — Essas duas vadias destruíram a minha vida por anos e agem como se nada tivesse acontecido. – ele puxou Gemma para o braço e a jogou no sofá, a amarrando. — Mas não posso correr o risco de vocês chamarem a polícia.

O encarei sem entender de onde vinha todo aquele ódio. Gemma me encarou do mesmo modo. Assim que terminou de amarrar a Gemma ele se aproximou e me segurou rudemente pelo braço. Afastei meu rosto do seu.

— Tudo de ruim que aconteceu comigo foi culpa da sua mãe e sua! – ele berrou no meu rosto, fazendo alguns resquícios de saliva ficarem em meu rosto. — Você nunca me procurou, mesmo sabendo de toda a história! – ele me puxou para uma cadeira e me forçou a sentar, ele começou a me amarrar. — Vou te contar uma história.

Flashback dezoito anos atrás

O primeiro filho ninguém esquece, ainda mais quando ele é fruto de uma relação proibida, principalmente fruto de uma traição. A maioria dos homens que possuem filhos fora do casamento tentam esconder a todo custo, no entanto, diferente dos outros eu decidi participar da vida da minha primeira filha fora do meu casamento. A minha pequena Emanuele. Mas como nada é perfeito sempre tem alguém para atrapalhar, o esposo da minha amante, o Otávio, está atrapalhando a minha participação na vida da minha filha. Queria entender como ele consegue estar na mesma cama que ela, que o traiu até engravidar de outro homem.

— Não quero saber! A filha não é apenas sua, eu quero ter contanto com ela sim. – gritei com ela, sentindo meu sangue ferver. — Quero participar da criação dela e não quero saber do Otávio perto da minha filha. – reforcei a última parte, vendo-a suspirar.

— Já lhe disse muitas vezes, Marcos, Emanuele é filha minha com Otávio, que é meu marido. – ela esfregou as mãos no rosto e me observou. — Infelizmente eu me deitei com você, foi um erro e ele não vai voltar a se repetir. – explicou calmamente, retirando a carteira do bolso e colocando uma nota de vinte reais sobre a mesa. — Espero que compreenda e que não me procure mais, não quero ter que dar queixa na polícia.

Ela ergue-se e saiu da cafeteria. A segui até a entrada e segurei firme em seu braço.

— Ela vai voltar para os meus braços Noemi, para os braços do pai dele e, você vai pagar por tudo. Por tudo! – meus olhos estavam cheios d’água. Ela soltou-se de mim e me encarou com uma carranca. — Você vai estar viva para ver tudo isso e ambas irão sofrer.

Fim do flashback

O encarei duvidosa após ouvir toda a sua história. Fiquei sem reação alguma e sem saber o que dizer para o Marcos. Ele não pode simplesmente chegar aqui e alegar que é meu pai, não é algo legal de se dizer. Não faz sentindo querer mudar tudo o que eu vivi durante 18 anos com lamentações e com ameaças.

— A errada da história é a Noemi, a Emanuele não tem nada a ver com isso, assim como eu e a minha mãe. – Gemma se pronunciou encarando-me fixamente. — Quem deve morrer é quem te proibiu de ver a sua filha!

Que diabos ela está dizendo? Minha mãe pode ter errado há alguns anos atrás, mas ela não merece morrer pelo erro, todos erramos.


Notas Finais


🦄 11/02/2020: espero que os novos leitores me digam nos comentários o que estão achando desses capítulos betados, quero saber se estão gostando, até porque não é fácil. espero que vocês consigam ter um bom entendimento.

meu perfil — @wissxx. ✨


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