Capítulo XLII
Harry — Londres, Inglaterra
Assim que meus olhos encontraram os dois bebês os mesmos se encheram de lágrimas. Duas coisinhas pequenas, mas que tem todo o meu amor para si. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, acompanhado de um sorriso que estava em meus lábios. Minha mãe e Noemi encaravam os bebês com sorriso enormes em seus rostos. O médico nós encarou.
— Não posso autorizar a entrada de vocês na incubadora, é um ambiente que requer um cuidado maior. Recomendo que tragam tudo que é necessário para eles ficarem na observação, trazendo também para a mãe. – concordei com a cabeça, apesar de estar levemente chateado. — Passem no quarto da Emanuele, ela precisará de um acompanhante.
— Você deve ir, Harry, esse tem que ser um momento especial para vocês. – minha mãe disse sorrindo. Concordei e o médico distanciou-se, guiando-nos pelo caminho que levaria ao quarto que ela estava. O choro de alguns bebês era capturado pelos meus ouvidos, fazendo meu coração se aquecer. Paramos em frente ao quarto 1012.
O médico explicou todos os procedimentos para poder entrar no quarto. Minha mãe e Noemi se despediram, dizendo que queriam receber notícias dos três assim que possível, concordei abrindo a porta.
— Harry. – o rosto pálido e os olhos fundos, no um sorriso repousava em seus lábios. Aproximei-me da cama, sentando ao seu lado. As minhas mãos foram para os seus cabelos. — Eu não posso falar muito por conta da cesárea. Mas, já viu eles?
— Sim, eu vi, mas não pude pega-los, mas o médico irá ver a possibilidade de eu poder pegar eles. – disse calmo, vendo o enorme sorriso em seu rosto. — Mas meu bem, precisa de algo?
— Eles são lindos, perfeitos. Pensei que iria desidratar de tanto que chorei quando os ouvi e vi. Assim que eu ganhar alta, irei registar a minha pequena Emma e o meu pequeno Lorenzo. – ela disse simples, deixando sua vontade em evidência. — Preciso que traga a bolsa de maternidade dos dois, e preciso de roupas confortáveis. – seu corpo voltou a descansar na cama do hospital, enquanto seus olhos lutavam para manter-se aberto. — Peça para que nossas mães arrumem as coisas, elas saberão o que fazer.
— Sim senhora! – respondi em tom de piada, vendo-a negar com a cabeça enquanto seus lábios possuíam um sorriso. Abaixei meu corpo em sua direção, selando seus lábios. — Irei providenciar tudo agora, assim que estiver com tudo em mãos, voltarei. Boa noite, princesa.
— Boa noite, príncipe.
(...)
Eu acordei com o celular tocando. Tateei a cama, em busca do mesmo, mas não o encontrei, relutante levantei, e caminhei até o interruptor; ascendi a luz e pude visualizar o aparelho em cima do criado-mudo. O nome de Gemma estava piscado na tela, fazendo-me suspirar e atende-la logo, evitando o barulho irritante.
Ligação: Gemma Styles
— Bom dia, Gemma. O que deseja?
— Harry Edward Styles, você já está de pé? – perguntou pausadamente. Permaneci quieto, esperando que ela continuasse. — Harry! Nem quando os seus filhos nascem, você toma jeito? Dou-lhe dez minutos para estar aqui no hospital, às visitas, já vão começar.
Ligação finalizada
Reuni o resto das minhas forças e espantei o cansaço, logo caminhando para o banheiro para realizar as minhas higienes pessoais e poder ir ver meus filhos.
Emanuele — Londres, Inglaterra
Estava voltando do banheiro, como a médica disse, para poder me recuperar bem, é preciso fazer alguns esforços, como fazer pequenas caminhadas. Minha mãe havia voltado ontem à noite e ficou aqui comigo, e hoje seria Anne.
O horário de visita irá começar daqui cinco minutos, e os meus pequenos estavam comigo. Tinha amamentado o Lorenzo, e agora, quem estava comigo era Emma, que estava toda encolhidinha. O corpo mole, frágil, e os olhinhos fechados.
— Cheguei. – pronunciou Harry, um pouco alto demais e como brinde, recebeu um beliscão de Anne. Ri baixinho.
— Poderia dizer: ‘’as crianças estão aqui, não faça barulho’’; mas não, você prefere a agressão. – ditou passando a mão pelo braço. Harry deixou as malas ao meu lado e logo direcionou o olhar para Emma. — Essa coisinha é a nossa menina?
— Aquela coisinha ali também. – disse apontando para Lorenzo que estava no bercinho da maternidade. — Lorenzo Riachuelo Styles, uma das coisas mais fofa desse universo! Pega ele, pois a mocinha aqui, não vai sair do peito tão cedo. – disse rindo.
Harry caminhou junto a Anne, até o pequeno Lorenzo. Anne pegou o recém-nascido, e entregou nos braços de Harry.
— Cuidado, todos os ossinhos dele são frágeis.
— Tomarei todo o cuidado deste universo, acha que eu sou louco de deixá-lo cair? – perguntou em tom desafiador, me fazendo rir arqueando uma sobrancelha. — Não sou tão desastrado assim!
— Não é mesmo, Harry. – disse colocando Emma para arrotar. Harry continuava com Lorenzo nos braços e com um sorriso enorme em seu rosto. Emma estava quase dormindo, aproveitando a situação troquei-a. Peguei Lorenzo, entregando a garotinha para ele. Abrindo os olhos lentamente, ela segurou em seu dedo indicador, fazendo um sorriso apaixonado surgir nos lábios dele. — Acho que alguém gosta do papai.
Balançando o dedo, ele suspirou, observando todos os detalhes da menina em seus braços.
— Como não gostar do papai? – disse enquanto deixava um selar em sua testa. — Eu queria tanto poder levá-los comigo. – disse aproximando-se de Anne, entregando a menina, já que a enfermeira veio buscar os dois. — Eu tenho que arrumar aquela casa. Preciso que Alba me ajude. – um suspiro dramático abandonou seus lábios, fazendo todos rirem. — Quando volta para casa?
— Daqui uns dias, mas eu não queria ir até poder levar eles. – fiz um biquinho e ganhei um selinho do Harry. — Queria tanto eles comigo, sabe? Ter eles pertinho, abraçar e apertar quando quisesse.
Suspirei triste, sentindo lágrimas formarem em seus meu rosto.
(...)
Harry — Londres, Inglaterra | Dois meses depois
Hoje é o dia que eu esperei por muito tempo! Vamos buscar Emma e Lorenzo no hospital.
Emanuele estava pronta desde ás cinco da manhã, sendo que eles seriam liberados ás oito. O médico disse que eles teriam de ficar no hospital até completarem os nove messes, mas como eles apresentaram um ótimo quadro de desenvolvimento, estão devidamente prontos para terem alta. Terminei de descer as escadas, pegando as chaves do carro e indo de encontro com ela.
— Pegou as cadeirinhas? – concordei com um balançar de cabeça. — Tem certeza? – concordei novamente, vendo seus ombros relaxarem. — Ótimo, agora vamos buscar as nossas preciosidades!
— Sabe que terá muitos paparazzi na porta do hospital, certo? – perguntei destravando o carro.
— Sim, esse é o preço que se paga por ter um pai famoso. – disse entrando no carro. — Mas agora chega de falação, vamos logo buscá-los!
Vendo toda a sua empolgação eu concordei, dirigindo rumo ao hospital.
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