Capítulo XLI
Harry — Londres, Inglaterra
Ter voltado para casa depois de meses é algo realmente maravilhoso. Se alguém me falasse há um ano atrás que eu estaria sentado em uma poça de lama com os meus dois filhos, eu riria e diria que não, que estava fora de cogitação; no entanto, eu sou uma pessoa realizada e bem resolvida e sou grato por tê-los comigo.
— Cadê os porquinhos da mamãe? – perguntou Emanuele aparecendo na porta e apoiando-se na mesma; o sorriso enfeitando o belo rosto… — Só quero quem vai banhar vocês. – ela aproximou-se e sentou-se na varanda, em uma cadeira para tomar sol. Ela nos encarou sorrindo, porém o mesmo sumiu quando uma bola de lama chegou ao seu rosto. — HARRY!
— O que foi, meu amor? – perguntei rindo sendo acompanhado por nossos filhos. — Você está linda assim, meu amor, não é mesmo, crianças? – pergunte e eles concordaram rindo. — Porém… Como vamos entrar em casa? Estamos completamente sujos. –:disse fingindo preocupação para as crianças que encararam a mãe.
— E agora, mamãe, como vamos entrar em casa? Vamos morar no quintal?
— Perguntem ao papai, vocês não estavam rindo da mamãe? Ele tem que saber como resolver esse problema, até porque ele é um super-herói. – ela cruzou os braços e empinou o nariz, trazendo seu olhar até mim. — Então papai, como vamos entrar em casa sem sujar o chão?
— O que acham de tomarmos banho na piscina, em vez de tomar banho no chuveiro? – sugeri e pude ver fumaça saindo pelos seus ouvidos. Ela não gostou da ideia. — Quem quer levanta a mão. – Emma e Lorenzo ergueram a mão rapidamente e levaram o olhar para Emanuele, que respirou fundo e concordou. Ergui meu corpo encarando os três. — Quem chegar por último é a mulher do padre!
(...)
As crianças já estão na cama e em seu quarto conjunto, que fica ao lado do nosso. Emanuele estava na cozinha terminando de fazer as mamadeiras: desci as escadas, escutando a voz doce e calma de Emanuele ecoar pelo ambiente enquanto cantarolava uma música suave. Os cabelos presos em um coque, uma blusa comprida e um short de malha. Aproximei-me sentando na mesa. Ela desligou o fogo e virou-se me encarando. Dei um sorriso e ela retribuiu.
— Não me assuste assim, Harry. – encostou-se na bancada, onde deixou as mamadeiras esfriaram. Seu olhar estava cansado e seus pensamentos pareciam distantes. — Eles capotaram, não foi? – perguntou trazendo seu olhar até onde eu estava. Concordei com a cabeça. — Entendi. Não está cansado?
Dei um sorriso e a chamei com o dedo indicador.
— Estou sempre cansado, mas isso não me impede de matar a saudade. – comentei abraçando sua cintura e escondi meu rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro delicioso. Ela arrepiou. — O que acha?
Ela concordou e tomou meus lábios em um beijo necessitado. Uma de minhas mãos foi ao encontro da sua cintura, aproximando nossos corpos, enquanto a outra foi para os seus fios cor de cobre os puxando. Nossas línguas estavam em uma dança erótica, enquanto suas mãos apertam meus ombros. Larguei seus fios e ergui a camiseta que ela estava usando, expondo seus seios e tronco.
Emanuele — Londres, Inglaterra
Uma de minhas mãos encontram-se em minha boca impedindo a passagem de som; a língua de Harry está sugando meu mamilo com afinco, encharcando minha calcinha. Minha mão livre escorrega para dentro da bermuda de malha, onde apalpei o seu membro semi ereto. Um suspiro surpreso chegou aos meus ouvidos. Separando-se de mim, ele sorriu, ficando nu em minha frente.
— Quero fazer meia nove com você, amor. – sorrindo cafajeste ele deitou-se no chão. Sorrindo de lado, retirei as últimas peças de meu corpo e posicionei-me em cima do seu corpo, com o quadril elevado. — Não faça muito barulho, temos crianças dormindo no segundo andar e seria muito decepcionante, ter que parar um momento esperado por tantos meses, não acha? – a pequena corrente de vento causada pela sua fala bateu em minha boceta gotejante, fazendo meus pelos eriçarem. Abaixei a cabeça, soprando contra a cabeça de seu pênis.
A língua de Harry deslizou sobre a minha intimidade encharcada, fazendo com que uma gemido escapasse da minha boca. Suas mãos agarraram minhas nádegas, fazendo com que meu corpo abaixa-se mais e seu oral pudesse ser preciso, com seu dedo indicador e do meio estimulando meu clitóris e com a sua língua explorando minha cavidade.
Espalmei uma de minhas mãos em sua coxa branca e desnuda, procurando algum apoio. Esforcei-me para abocanhar seu membro teso e melado de pré-gozo, engolindo-o o máximo que eu consigo; os cantos dos meus olhos encheram-se de lágrimas e a boca de Harry afastou-se para gemer, suas mãos apertando minha carne…
— Ande logo com isso, huh? Quero meter nessa bocetinha gulosa o quanto antes. – sua voz saiu falhada, mas a rouquidão estava presente. Retirei-o por completo de minha boca, vendo a cabeça rosada toda babada. Acolhi novamente seu membro em minha boca, fazendo movimentos contínuos e ritmados com a punheta em sua base e carinho em suas bolas. Apertei com força sua coxa que estava sob minha palma quando um formigamento passou por todo meu corpo e as veias do pênis de Harry engrossaram. — Não quero gozar agora… Prefiro o fazer dentro de você, amor.
Abandonei seu membro e ergui-me, ajudando-o a erguer-se também. Caminhei em passos calmos até o banquinho que fica ao redor da bancada de mármore. Apoiei meus braços na mesma, ficando na ponta dos pés e com as pernas afastadas, pude ouvir a risada sem vergonha de Harry. Ele apertou-se contra mim enquanto uma de suas mãos segurava-me rudemente e a outra foi direcionada para o meu clitóris.
— Sinto como se fosse a primeira vez que eu fosse te foder, imagino que esteja apertada do mesmo jeito. – em um único impulso, Harry colocou-se por completo em meu interior fazendo uma ardência mínima surgir. Apertei o banquinho e pude sentir o gosto metálico sambar em meus lábios. Saindo novamente, ele empurrou-se novamente e um gemido escapou de ambos os lábios; entra e sai, entra e sai… Uma, duas, cinco… Juro que perdi as contas de quantas vezes ele empurrou-se para o meu interior, encostando no meu ponto erógeno. — Você está me apertando tão gostoso, vai gozar, amor?
Gemi concordando com a cabeça. Os movimentos de Harry aceleraram-se e logo eu pude sentir um aperto em meu quadril e o seu líquido viscoso escorreu por minhas pernas enfraquecidas. Relaxei meu corpo e ri, virando meu rosto para ele.
— Obrigada por ter voltado. – ele sorriu, sentando-se no chão atrás de mim. — Eu te amo.
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