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História Apenas uma Fã - Capítulo LIII


Escrita por: wissxx

Notas do Autor


olá! 💕 novo capítulo para vocês, anjinhos. espero que gostem e que possam aproveitar a leitura; se possível, favoritem e comentem.

agora aproveitem o capítulo de hoje! tenham uma boa leitura.

Capítulo 53 - Capítulo LIII


Fanfic / Fanfiction Apenas uma Fã - Capítulo LIII

Capítulo LIII

Ponto de Vista da Autora

A transfusão havia sido um sucesso e o corpo de Emanuele aceitou a doação de primeira. Harry, assim como os outros familiares e amigos, estavam extremamente felizes; ela não estava mais em risco e a angústia presente em seu coração havia se dissipado. Mas, mesmo com essa melhora, ele ainda não estava pronto para ter aquela conversa com os gêmeos. Ele precisava aguentar apenas mais um pouco, por eles.

No entanto, mesmo que ela tivesse tido uma melhora e não corresse mais risco de vida, ainda era angustiante vê-la ligada a aparelhos em coma induzido; ele era destruído todas as vezes que olhava ela naquele estado.

Com um suspiro cansado, ele se afastou do vidro que os separavam, encostando-se na parede gélida ao seu lado. Os olhos verdes rolaram para os lados, vislumbrando um médico pelo canto dos olhos. Endireitando o corpo, Harry esperou que o médico se aproximasse.

— Boa tarde, sr. Styles.

— Boa tarde, doutor Chagas. – cumprimentou de forma rápida, levando o olhar para o quarto de Emanuele. Pondo-se ao lado de Harry, o médico acompanhou o olhar do jovem, cruzando os braços atrás das costas. — Eu gostaria de saber notícias dela… O estado atual, se existe alguma previsão para que ela acorde sozinha… Quando vou poder fazer visitas...

Pegando a prancheta e verificando o prontuário, o médico deu um leve sorriso. — A paciente está se recuperando muito bem da cirurgia feita no fígado e o organismo dela aceitou muito bem o sangue da doadora. Tudo indica que ela pode sim acordar sozinha e a qualquer momento. – voltando o olhar para Harry, ele prosseguiu: — Você tem autorização para entrar na sala mas, sempre que for fazê-lo, é preciso estar limpo e com uma vestimenta especial, para evitarmos qualquer tipo de infecção.

O sorriso se fez presente no rosto do rapaz que concordou com um balançar de cabeça, aguardando que alguma enfermeira fosse vir e auxiliá-lo para poder entrar no quarto de Emanuele. Após estar pronto para entrar, ele sentiu um frio tomar conta do seu corpo, uma ansiedade inexplicável… Segurando na maçaneta e respirando fundo, ele a girou e empurrou a porta, adentrando o quarto que estava levemente frio e caminhou até a cama onde Emanuele estava descansando. Ele entrelaçou os dedos, deixando algumas lágrimas rolarem por sua face.

Depositou um beijo na testa da garota, deixando aquele ato singelo evidenciar e segredar todo o amor que sentia por aquela mulher.

— Por que? – os olhos verdes estavam grudados em seu rosto, atento a qualquer reação. — Por que você tinha que ter saído de casa? Por que tinha que me deixar com essa sensação de culpa dentro do peito? – o rosto, manchado pelas lágrimas, estava tornando-se avermelhado. — Não consigo entender por que brigamos por causa daquele maldito! – ele riu sem humor, balançando a cabeça logo em seguida. — Quero me desculpar com você, amor, eu não deveria ter me alterado, principalmente com aquela que eu decidi entregar todo o meu corpo e coração, e que tenho certeza que se entregou e doou tanto quanto eu. Você está ao meu lado para todas as situações… E eu sou grato por isso. – os olhos e o peito estavam ardendo, a vontade de gritar era gigante. — Sinto tanto a sua falta ao meu lado na cama, dos seus beijos, abraços, carinhos, a sua risada gostosa…

A voz do rapaz morreu, a cabeça doendo e, mesmo que ele não esperasse, ele sentiu um aperto em sua mão, o que fez seus olhos verdes arregalaram-se e a sua atenção ficar totalmente nela, aguardando qualquer outra reação.

— Pode me escutar? Se você pode me escutar, aperte a minha mão novamente.

Para sua surpresa, ela apertou sua mão novamente. As lágrimas dobraram de volume, deixando seus olhos esverdeados minúsculos. O sorriso que estava presente em seu rosto era radiante, deixando transparecer toda a felicidade que estava guardada dentro do seu peito. Em um gesto vagoroso, Emanuele soltou sua mão e abriu os olhos lentamente; levou ambas as mãos para o rosto, tentando remover o tubo que estava em seu rosto.

— Ei, amor, você não pode remover isso. – os olhos dela foram para ele, cansados e, aparentemente, desnorteados. A troca de olhar foi intensa, deixando explícito todas as palavras que não precisam ser ditas. Desviando o olhar, ele lembrou-se que precisava avisar aos médicos que seu grande amor havia acordado. — Aguarde somente um momento, meu amor, irei avisar aos médicos e já retorno.

O mesmo culpou-se por tais palavras ditas. É claro que ela não iria sair do local… Assim que encontrou o médico, lhe contou as boas novas.

Ponto de Vista da Emanuele Riachuelo

Abrir os olhos e observar aqueles aparelhos ligados ao meu corpo, mantendo-me ‘’viva’’, foi assustador. Olhei ao redor observando as paredes em um tom de branco cegante com uma grande janela de vidro, a qual possibilita que as pessoas pudessem me ver e vice-versa. Tentei mover a minha cabeça, mas fui impedida pelo tubo conectado em minha boca. Ergui lentamente minha mão esquerda e levei-a à cabeça, sentindo uma dorzinha chata do lado direito.

Olhei para a janela podendo ver minha mãe, Charles e, bem de longe, com um pequeno sorriso no rosto e o olhar distante, Liam. Meus olhos encheram-se de lágrimas… Que saudade dos rapazes da banda e, principalmente, dos meus filhos, que são a minha âncora. Que saudade de Anne e Gemma, que são pessoas importantíssimas na minha vida e da minha família. Queria poder abraçar todos...

A porta foi aberta, fazendo a minha atenção ir para a mesma. Entraram no quarto um médico de cabelos grisalhos, que aparentava ter por volta dos seus 50 anos e uma enfermeira de cabelos castanhos, que deveria ter por volta dos seus 29 anos. Eles me deram um sorriso e se aproximaram da cama; o médico olhou os aparelhos e, depois, levou o seu olhar para a enfermeira, trocaram olhares e o procedimento para a remoção do tubo iniciou-se.

— Bom dia, Emanuele. Sou o doutor Chagas e essa é a enfermeira Elizabeth, nós estamos cuidando do seu caso. – comentou calmo, mantendo o contato visual. — Pude observar que você tem autonomia suficiente para respirar sem a ajuda dos aparelhos, o que é uma ótima notícia. Preciso que seja franca comigo, ok? – assenti. — Você está sentindo dor em alguma região?

— Sim, a minha cabeça dói. – o médico olhou-me surpreso e logo trouxe sua mão para a minha cabeça, examinando o local que eu havia comentado que doía. Logo após, fez alguma anotação em sua prancheta e levou o seu olhar para o meu rosto. — Bem… O senhor pode me explicar o que está acontecendo e há quanto tempo estou aqui? Apenas recordo-me de bater o carro...

— Você está aqui há uma semana. – comentou, enquanto indicava um remédio que deveria ser aplicado diretamente na minha veia. — Um caminhão em alta velocidade bateu em seu carro, o qual deu perda total. Uma ferragem entrou em seu fígado e por conta disso foi preciso fazer a remoção de uma parte. Você estava em coma induzido, felizmente seu corpo está se recuperando bem e reagindo com excelência ao nosso tratamento. Possivelmente, com a melhora gradual, daqui há alguns dias você pode ter a sua alta hospitalar.

Levei meu olhar novamente a janela, podendo observar os meus filhos tão amados ao lado de Harry e de Anne. Ele os pegou no colo e um largo sorriso emergiu naqueles rostinhos tão lindos… Eles encaram-me e acenaram para mim e, com um pouco de esforço, devolvi o aceno radiante, sentindo meu peito aquecer-se com o amor. Os olhos do médico e da enfermeira foram para a janela e pude observar um pequeno sorriso em seus rostos.

— Seus filhos? – perguntou e eu concordei.

— Acho que a força que tive para lutar pela minha vida veio deles, os meus maiores amores…

— Só eles? E o bebê que você está esperando?


Notas Finais


23//2021 | 23:23 – boa noite... tem quase cinco meses que não ocorrem atualizações de correção ortográfica e, dessa vez, eu não dei continuidade porque o 1° semestre especial na Ufes sugou as minhas energias. daqui uma semana as minhas aulas irão retornar e eu não sei quando será possível fazer uma nova ''atualização''. sinceramente, eu nem sei porque me justifico, visto que quase ninguém novo acompanha essa estória... de toda forma, é isso, bebam água e lavem bem as patinhas.


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