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História Apenas uma Fã - Capítulo LXIII — Epílogo


Escrita por: wissxx

Notas do Autor


Olá unicórnios, como vocês estão? Bem amores, agora e o fim disso aqui, e o fim da história que eu me dediquei para um senhor caralhos. Eu quero agradecer a todas vocês que me acompanharam durante todos estes capítulos postados, e quero deixar avisado que todas vocês moram dentro do meu coração.
Agora fiquem com o último capítulo dessa história, que, para variar, provavelmente não agrade a todos.
Particularmente, eu não gostei muito, mas fazer o que né.

Capítulo 63 - Capítulo LXIII — Epílogo


Fanfic / Fanfiction Apenas uma Fã - Capítulo LXIII — Epílogo

Capítulo LXIII – Epílogo

Emanuele Riachuelo  — Nova York, Estados Unidos da América

O sol estava a brilhar do lado de fora, e mais uma vez eu estava nos seus braços. Apenas um fino lençol de seda cobre os nossos corpos desnudos. Sorri abertamente, assim que senti os seus lábios em contato com os meus fios ruivos. Um cheiro fraco de pós-sexo ainda estava pairando pelo quarto, o que me deixou muito mais satisfeita. Repousei as minhas mãos sobre o peito desnudo de Harry, que me apertou mais a contra o seu corpo; sorri involuntariamente, igual a uma adolescente de quinze anos.

— A quanto tempo estamos juntos mesmo? - perguntei enquanto traçava as suas tatuagens. Harry soltou uma risadinha fraca, porém gostosa. — Estamos parecendo adolescentes, posso jurar que estamos quase nós igualando ao Lorenzo e a primeira namorada dele.

Rimos do comentário feito acima; como dizem, início de namoro e só alegria.

— Fará um ano e um mês amanhã, que decidimos tentar dar uma nova chance ao nosso casamento; e tem exatos quatro meses que voltamos a morar sobre o mesmo teto. - disse ele precisamente. Uau, nem eu lembrava disso. Ergui o meu corpo para criar um contato visual entre nós dois. — O quê foi? Alguém precisa lembrar das datas nesta casa.

— Concordo plenamente; não sou de guardar datas. - disse respirando fundo, e inalando o cheiro mínimo de sexo restante no quarto. Me sentei na cama e procurei o meu celular no criado-mudo. Assim que encontrei o mesmo, verifiquei as horas. — 10:08, sua mãe marcou o almoço em família que horas mesmo?

Não lembro das datas, e nem dos horários. O tempo passou, e com ele me trouxe o esquecimento de muitas coisas importantes. Harry sorriu minimamente e se levantou. Será a primeira vez que iremos aparecer juntos novamente, como um casal para o público a para as nossas famílias. Ele se levantou, e vestiu a sua cueca, assim podendo se direcionar para o banheiro.

— Lhe dou uma hora para estar pronta, enquanto isso irei verificar se os nossos filhos não puseram fogo em alguma parte desta casa. - disse ele, depois de depositar um selinho rápido nos meus lábios. Sorri e me levantei, vendo ele abrir a porta e depois fecha-lá.

Me levantei e caminhei em direção ao banheiro do quarto; vocês devem estar se perguntando o que está acontecendo nessa porra. Bem, eu e Harry sentamos para por todas as cartas em mesa, e por fim, decidimos que cada um iri seguir a sua vida, sem o outro reclamar de algo. Se passaram catorze anos disso; o mesmo mantinha contato com os meninos e tudo mais, mas não conversava comigo, qualquer coisa que era para ser feita entre eu e ele, quem auxiliava era Anne; minha segunda mãe. Eu segui a minha amorosa, assim como ele... Bem, eu tentei seguir, mas falhei na missão assim como ele. Eu me mudei de continente, tentado por a minha vida em ordem; antes de vir para Nova York, tentei morar na Suíça, mas não deu muito certo. Até voltar para o Brasil, se tornou uma opção por um tempo... Mas, pelo o que podemos ver, acabei aqui, na América do Norte.

Harry também se mudou, mas foi morar na França; mas como esperado não se adaptou muito bem. E por um acaso do destino, acabamos nos esbarrando em um shopping aqui na minha nova morada; e foi como se nós dois, fossemos dois adolescentes. Nós pegamos ás escondidas por longos e torturantes meses, até decidirmos dar outra chance ao nosso casamento... Mais uma vez, porque antes disso havíamos tentado, e como esperado, não deu certo.

Mas hoje estamos aqui, juntos a uma ano e um mês, morando sobre o mesmo teto. Quem adorou isso tudo, foram os nossos filhos. E falar neles, atualmente são praticamente adultos. Os gêmeos, Lorenzo e Emma, estão com exatos quinze anos daqui uns meses irão completar os dezesseis, assim como as gêmeas, Diana e Megan iram completar os quinze anos delas. O tempo passou rápido demais.

— Mãe? Posso entrar? - escute a voz da Emma, que estava baixinha do outro lado da porta.

— Pode sim, já estou terminando o meu banho; sente-se na poltrona. - disse abrindo a porta do banheiro, e vendo a menina de cabelos loiros sentada na beirada da minha cama; sorri minimamente e me direcionei para o meu roupeiro. — O que lhe aflige, meu anjo? - perguntei assim que reparei nosso seu olhar abatido.

Emma respirou fundo, e reuniu coragem para me dizer... Pelo visto, isso envolve a namorada dela, Isabelly; é sim, Emma se assumiu lésbica a alguns meses, quando também me contou do seu namoro, que era as escondidas, e hoje ela está para completar um ano com a sua namorada.

— Eu queria levar a Isa comigo... Quero assumir esse relacionamento para a família, sabe?! Eu só quero poder ir na casa dos meus familiares, acompanhada da minha namorada; eu só quero poder ficar abraçada a ela, de mãos dadas com ela, como total casal hétero fica. - o seu timbre de voz era baixo,  eu sabia que ela estava se segurando para não chorar. — Eu sei não que não é fácil, e sei quantas pessoas homofóbicas estão presentes nessa família; mas toda forma de amor e bem-vinda, mãe, ser gay não e errado. Homossexualidade não e doença.

E mais uma vez eu estava sentada ao seu lado, ouvindo o que ela tinha para dizer. Incrível como as coisas mudam radicalmente. Você sempre pensa que esse tipo de coisa, só acontece com o próximo, e que nunca vai acontecer contigo. E de quatro filhos que eu tive, dois são homossexuais e um é bissexual. Mas, mesmo assim eu não deixei de apoiar eles em nada, de qualquer forma, ambos os três, continuam sendo meus filhos.

— Minha filha, se isso irá lhe fazer bem, apenas o faça. O que importa e a tua felicidade, não o julgamento dos outros. Nunca s esqueça que independente de qualquer coisa, eu estarei aqui. - sorri gentilmente para menina, que me retribuiu com um forte abraço apertado.

(...)

Todos se encontravam em volta a mesa, como uma família feliz; bem, uma enorme família feliz. Os meninos que formavam a banda estão presentes mais os seus filhos e esposas, todos sorridentes. Risadas não eram o que estava faltando neste ambiente. E como em todo lugar, os homens estavam reunidos falando de música ou de esportes; os adolescentes estavam juntos, dentro da piscina, enquanto Emma e Isabelly estão se pegando em algum canto dessa casa... E temos nós, mães, irmãs e esposas.

— Mas eu realmente não consigo compreender isso. - disse Susan, atual esposa do Liam; a mesma está na casa dos seus 28 anos. — Todos os seus filhos, Emanuele, foram criados da mesma forma, como que três deles vieram com defeito? - perguntou a mesma, enquanto terminava de bebericar o seu vinho branco.

Alerta homofobia. Como explicar que ser homossexual não e doença, educadamente? Bem, vejamos... Ela não tem filhos, e não tem uma mente aberta. Realmente fica difícil de tentar explicar algo. Pus a minha taça em cima da mesa e virei o meu corpo na direção dela.

— Susan, entenda, ser homossexual nunca foi e nunca será uma doença, entende?! Os meus filhos foram criados do mesmo modo, mas o fato de três deles serem gay's não faz diferença alguma pra mim. Isso não faz eles melhores ou piores do que qualquer ser-humano, entende? Eu os amo de qualquer forma, e não e você e nem o resto da sociedade que vai atrapalhar a felicidade deles. - disse por fim, recompondo a minha postura.

Isso e o que eu venho escutado de uns tempos pra cá. Pelo fato dos meus filhos serem homossexuais, muitas pessoas pensam que isso e alguma problema, mas muito pelo contrário, não faz alguma diferença pra mim. Isto realmente me incomoda muito. Poxa, o que custa tu viver a sua vida sem por defeitos no próximo?

Harry de longe me encarava com um pequeno sorriso no rosto e os braços cruzados. Apesar de qualquer coisa, ele sempre me apoiou em relação a isso fora que ele sempre teve a mente aberta em relação a isso; mas de qualquer modo me incomoda muito. O mesmo veio a passos curtos mais firmes em minha direção, e foi aí que eu tive certeza de que eu não estou sozinha.

— Se acalma, tá? Isso e só para socializar, e não trazer alguma dor de cabeça pra gente, entende? Amor, eu tô contigo, você não tá sozinha, na verdade nunca esteve; mesmo eu não estando sempre presente contigo, eu estava no pensamento. Emanuele, mesmo que algum dia eu não demonstrei eu posso te dizer agora: eu fiz muita coisa em relação a nós, e quando me dei conta já era tarde. Eu sofri muito com a nossa separação, e poder te ter nos meus braços novamente e algo que me deixa besta. Você foi capaz de passar pelo seu orgulho para me dar uma segunda chance; mas, são nesses momentos que a nossa família viveu agora, que eu vejo que você não e mais aquela menininha de dezessete anos que eu conversava pela DM do Twitter... Atualmente, você e a mulher que eu escolhi pra mim, que eu escolhi para passar o resto dos meus dias.

Como eu estou? No chão.

Apenas me lancei nos seus braços, apesar de qualquer coisa ele não deixa de ser o pai dos meus filhos, o cantor britânico pelo qual eu me apaixonei... Os anos podem ter se passado, a minha vida pode ter virado de cabeça pra baixo, mas, de qualquer jeito o que eu sinto por ele nunca deixou de ser um amor de fã que se tornou algo mais forte com o tempo.

Agora quero apenas aproveitar o que em resta ao lado dele.

Apenas uma Fã — Epílogo


Notas Finais


Bem, eu estava precisando por alguma coisa que envolvesse homossexualidade nessa bagaça; querem um motivo específico? Bem, porque eu, a escritora desta história, sou bissexual. Surpresos? Talvez não, mas tudo bem.
Eu realmente fico muito chateada quando vejo algo que ofende um homossexual, poxa, ele e um ser-humano como eu e você só não é hétero.
Então amores, vamos deixar o preconceito de lado e viver a diversidade.

Obrigada a todos que me acompanharam até aqui.
Obrigada a @thaisallany por ter feito a capa da história pra mim. 🌺
Obrigada a cada favorito que foi dado, após o término da história, vocês não sabem o quanto eu fico feliz por isso.

É bem, eu vou por a história em correção ortográfica, quero deixar ela o mais apresentável possível; e quero que vocês me acompanhem na minha outra história e no insta, onde quem quiser, pode ter um contato mais direto comigo.

🍩 Danger (Imagine Jimin - BTS) - https://spiritfanfics.com/historia/danger-imagine-park-jimin-7414208

🍩 Insta - https://www.instagram.com/_anacarolinalg_/

Obrigada mesmo, cada um de vocês mora dentro do meu enorme coração. Um beijo na bundinha é até segunda :v


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