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História Apenas Uma Fotografia - Capítulo três


Escrita por: HiraHonseka

Notas do Autor


Outro cap, finalmente! Obrigado pelos favoritos meus lindos!

Capítulo 4 - Capítulo três


Fanfic / Fanfiction Apenas Uma Fotografia - Capítulo três

Meu despertador toca, já são 11 horas da manhã. Levanto da cama devagar e vou até o banheiro, faço minhas necessidades e escovo os dentes. Amarro meu cabelo e vou para a cozinha fazer algo para eu almoçar. Faço tudo lentamente, pois não quero criar tantas expectativas agora, não sei o que pode acontecer.

Logo depois de almoçar, lavo a louça e deixo as coisas arrumadas. Vou para meu quarto e tomo um banho. O banheiro é todo em preto e amarelo, me deixa mais calma, mas ao mesmo tempo alegre. Assim que termino o banho eu me visto com o roupão e faço uma maquiagem básica. Faço um babyliss em meu cabelo e logo depois vou para o closet.

Ainda não tirei as coisas das malas, então eu vou fazendo enquanto já separo algumas roupas que podem servir para o dia de hoje. Depois de deixar tudo mais ou menos organizado eu visto as minhas combinações de roupas. Começo a ficar frustrada, pois nada fica bom. Visto a última combinação – um vestido azul bem soltinho, um coturno e por cima um casaco preto. Sorrio ao ver o resultado.

Olho o relógio e vejo que falta meia hora para eu ter que estar lá. Pego minha câmera e penduro em meu pescoço, apanho minha bolsa e coloco dentro dela tudo o que preciso, então saio do apartamento trancando-o. Estou fazendo tudo no mais calmo ritmo. Entro no elevador e espero balançando os pés no ritmo da música que está tocando. Assim que as portas se abrem eu saio, abano para o Shawn e vou em direção a rua.

Demora pouco menos de 15 minutos para chegar à empresa. Quando chego eu vou direto falar com Louise, que está com um sorriso triunfante, como sempre. A moça loira me pede para eu segui-la e assim eu faço. Vamos até o terceiro andar e lá nós entramos na sala de n° 309. Conseguimos ouvir risadas de fora da sala, ela abre um sorriso ainda maior.

‒ Eles já estão aí, decidiram chegar mais cedo. ‒ Louise anuncia. Arrepio, o que acredito ser pelo nervosismo. ‒ Não se preocupe, pode se preparar se quiser, não é nada demais.

‒ Não é nada demais. ‒ Repito para mim mesa, ela ri e abre a porta.

‒ Eu também fico nervosa quando eles vêm aqui, mas é mais por causa do Harry, sabe? ‒ Ela sussurra em um tom malicioso. Solto uma risadinha e assinto, entrando na sala.

Todos param e olham para mim. Sinto-me pequena, mas mesmo assim continuo de cabeça erguida e entro por completo no local.

‒ Então garotos, essa é Ally Edwards, nossa nova fotógrafa. ‒ Sr. Montez fala me apresentando. Vejo um dos garotos abrir um sorrisinho irônico. Ele é o mais baixinho, tem cabelos castanhos e olhos azuis.

‒ Uma novata vai nos fotografar? Tem certeza de que vai ser “maravilhoso” como disse? ‒ Fecho minhas mãos em punhos, tentando me acalmar.

‒ Ela tem um histórico muito bom, tenho certeza que é boa, Louis. ‒ Sr. Montez afirma e só aí eu relaciono o nome à pessoa. É Louis Tomlinson e eu sabia que já ouvira falar dele em algum lugar. 

‒ Eu garanto que será ótimo e se não for será por minha conta. ‒ Me pronuncio. Louis olha para mim e revira os olhos. Chego mais perto dele. ‒ Se minhas fotos não ficarem boas eu nunca mais fotografo na minha vida e você poderá queimar meu diploma. ‒ Ele sorri. ‒ Mas, se ficarem boas você terá que pedir desculpas, de joelhos.

‒ Fechado, Srta. Edwards. ‒ Ele fala erguendo a mão.

‒ Fechado, Sr. Tomlinson. ‒ Aperto sua mão. Sustento seu olhar, pois sei que quem perderá essa aposta será ele.

Louis volta a falar com seus colegas de banda e eu vou conversar com Sr. Montez e com o empresário da One Direction. Vejo como tem que ser o estilo das fotos ‒ ganhei liberdade nas últimas duas, ou seja, nessas eu poderei fazer de qualquer jeito que eu quiser, meio que para poder surpreender.

Organizo os garotos nas posições e começo a fotografar. Acabo mudando um pouco ‒ muito ‒ o estilo das fotos e sai diferente, mas sei que todos irão gostar. Termino a última e respiro fundo, olhando todas para ver se ficaram como imaginei. Sorrio orgulhosa com o resultado do ensaio.

Passo elas para um computador que está um pouco mais ao lado da sala. Louise acabara de entrar novamente na sala, pois ela tem de ficar supervisionando tudo – mesmo com Sr. Montez ali.

‒ Ficaram ótimas. ‒ Liam, um dos integrantes da One Direction fala. Os outros garotos concordam com a cabeça. Vejo Louis meio hesitante concordar também, sorrio satisfeita. Harry – o mais alto e de olhos verdes – solta uma risadinha e cutuca Louis.

‒ Acho que alguém precisa pedir desculpas. ‒ Harry e Louise falam ao mesmo tempo. Eles trocam olhares, mas logo voltam a fitar Louis. Todos concordam e então ele chega perto de mim e se ajoelha. Se um olhar matasse eu já estaria morta.

‒ Desculpa. ‒ Louis sussurra.

‒ Ah não, ninguém ouviu. ‒ Outro colega de banda, um loirinho, fala. Eles estão rindo.

‒ Vai que eu preciso gravar! ‒ Harry fala com o celular apontado em direção à Louis.

‒ Desculpa! Pronto, chega! ‒ Louis exclama e levanta rapidamente. ‒ Foi sorte de principiante.

‒ Fala isso para todos aqueles que corriam atrás de mim para me contratar. ‒ Exclamo, com uma pitada de raiva. Pego minha bolsa e minha câmera.

‒ Quem se acha desse jeito não vai a lugar algum...

‒ Eu não me acho, eu sou. Você viu com seus próprios olhos. ‒ Afirmo. Ele fica quieto e vai para o outro lado da sala.

Sr. Montez me chama. Ele diz que fui muito bem e que eu estou contratada. Então ele passa tudo o que vou fazer, qual será meu estúdio dentro da empresa e etc. Ao sair dali eu respiro fundo e sorrio. Está realmente dando certo e sei que isso vai ser melhor do que eu pensava.

...

São 19 horas da noite e eu estou deitada no sofá assistindo televisão. Não tenho nada de melhor para fazer e realmente nunca fui muito de sair. Meu telefone toca, o que é algo anormal...

Olho para a tela e é um numero desconhecido. Estranho, mas mesmo assim atendo.

‒ Alô... ‒ Falo hesitante.

‒ Oi Ally, aqui é o Liam. ‒ Fico em silêncio. ‒ Da One Direction...

‒ Claro, desculpe. ‒ Peço rapidamente. Ouço uma risadinha do outro lado da linha.

‒ Eu e os meninos queríamos te convidar para jantar.

‒ Por quê? ‒ Pergunto. Louis não foi muito com a minha cara e duvido muito que ele esteja feliz com essa ideia.

‒ Agora que irá trabalhar conosco queremos te conhecer...

‒ Tudo bem, que horas?

‒ 21 horas, tem um tempo ainda. ‒ Me levanto do sofá. Se eu quero ficar apresentável terei que começar a me arrumar agora.

‒ Mande o endereço por mensagem, por favor. Obrigada Liam. ‒ Desligo antes mesmo dele se despedir e corro para o banheiro tomar um banho.

Permito-me demorar um pouco de baixo do chuveiro. É relaxante, me faz ficar calma e não pensar que poderão acontecer coisas ruins. Desde que minha mãe se foi eu virei essa pessoa negativa, já que tudo começou a dar errado para mim, mesmo eu tendo apenas 14 anos. Sempre penso no lado ruim, faço listas e listas do que pode dar errado... Acho que é por isso que nunca me arrisquei; assim nada poderia dar errado... E nem certo.

 

Saio do banho e coloco o roupão, acho que virou mania eu me maquiar e arrumar o cabelo antes de me vestir. Faço a pele de um jeito simples, um esfumaçado preto nos olhos e passo um batom vermelho. No cabelo eu faço um coque bem feito, mas como de costume eu solto alguns fios na frente do rosto.

Entro no meu closet e vou para a parte que coloquei meus vestidos mais bonitos e elegantes. Não são poucos porque na empresa de Bradford faziam alguns eventos em que eu tinha de estar bem vestida. Pego um vestido preto. É liso e meio rodado, não tem nada de enfeite, mas eu o adoro. Calço um salto alto branco e pego um casaco também branco.

Por fim, eu pego uma de minhas bolsas pequenas e coloco o principal: celular, dinheiro e batom para poder retocar. Pego nas chaves do apartamento e saio trancando o mesmo.

Saio do prédio e pego um táxi, pedindo para ele ir até o endereço enviado por Liam. Quando chego ao meu destino eu suspiro antes mesmo de descer do carro. Pago o taxista e então desço. Vejo-os na frente do restaurante. Olho em meu celular e percebo que cheguei bem na hora, nem um minuto adiantada e nem um minuto atrasada.

‒ Desculpe se demorei.

‒ Acabamos de chegar. ‒ Harry afirma. ‒ Podem ir entrando, estou esperando Louise.

‒ Ainda não acredito que convidou aquela recepcionista. ‒ Louis fala com desdém.

‒ Eu não falei nada quando você quis convidar a Ally, então cala a boca. ‒ Louis olha para ele com raiva e eu alterno o olhar entre os dois. Não consigo acreditar que quem me convidou foi na verdade Louis.

Acompanho Liam, Niall e Louis que vão até uma mesa bem afastada. Um garçom vem a nosso encontro, mas Niall dispensa dizendo que estamos à espera de outros dois amigos ‒ no caso Harry e Louise. Os três ficam conversando e eu fico ali meio isolada, recebo alguns olhares de Louis, mas nada demais.

‒ Você está muito bonita, Ally. ‒ Niall elogia, quando percebe meu desconforto.

‒ Obrigada, você também. ‒ Digo sorrindo. Niall vai falar algo, mas Louis corta.

‒ Aonde será que Harry está?

‒ Chegamos, desculpem a demora. ‒ Harry anuncia e senta ao lado de Louis, Louise senta ao lado dele e consequentemente ao meu lado.

Pedimos a comida. O jantar foi na base de risadas. Intrometi-me no assunto apenas algumas vezes, mas não foi muito. Eu ficava mais conversando com Louise, tanto que acabei descobrindo boa parte da vida dela. Louise é uma mulher muito divertida e engraçada, não passa um segundo sequer sem fazer piada de algo ou sem rir.

‒ Louis queria falar uma coisa para você Ally. ‒ Harry anuncia quando estamos em silêncio saboreando a sobremesa.

‒ Queria? ‒ Pergunto ao mesmo tempo em que Louis. Reviro os olhos.

‒ Sim, queria. ‒ Harry insiste.

‒ Eu queria pedir desculpas pela minha atitude, foi infantil. ‒ Louis fala sério. Louise solta uma risada e acho que por causa do álcool do vinho já rolar no meu organismo, acabo rindo também.

‒ Nunca imaginei que você pediria desculpas para uma mulher. O dia de hoje foi produtivo. ‒ Louise anuncia e levanta a taça de vinho, para logo dar um gole. ‒ Ally realmente veio para mudar nossas vidas, como eu disse.

‒ Cale a boca Louise. ‒ O garoto a minha frente fala com os dentes cerrados. ‒ Então Ally...

‒ Tudo bem, não precisa de mais coisa que isso. Podemos recomeçar. ‒ Proponho e ele parece ponderar. Até que é uma imagem engraçada, pelo menos é o que parece.

 

‒ Então tá, recomeçaremos. ‒ Aperto a mão de Louis por cima da mesa. Ouço a moça loira ao meu lado cantarolar algo, até que ela aumenta a voz e todos conseguimos entender.

‒ Vai dar namoro e Lally será real, tuts tuts! Vai dar namoro e Lally será real, tuts tuts!

‒ O que é Lally? ‒ Liam pergunta. ‒ Não me diga que fez um shipp dos dois. ‒ Louise dá um sorriso sugestivo. Harry, Liam, Niall e ela caem na risada. Eu e Louis apenas olhamos um para o outro.

‒ Vocês são tão idiotas... ‒ Louis fala, mas eles não escutam. Ele faz sinal para sairmos dali de fininho e assim fazemos.

Andamos devagar até o carro dele, até que percebo que nem pagar a minha parte do jantar eu paguei. Bato na minha testa e solto um risinho fraco. Seus olhos azuis param em mim, estão bonitos e confusos.

‒ Esqueci de pagar, acho melhor eu voltar. ‒ Anuncio já voltando. Ele puxa meu braço, me fazendo ficar.

‒ Eu convidei você e já está pago. ‒ Cerro meus olhos em sua direção, mas logo caio na risada. ‒ Quantas taças você bebeu, hein?

‒ Sei lá, você acha que eu contei? Nunca me diverti assim, não estava a fim de me controlar. ‒ Ele sorri e aponta para seu carro.

‒ Eu levo você. ‒ Assinto e entro em seu carro. Ele entra também. Colocamos o cinto de segurança e logo ele arranca o veículo.

Respiro fundo e olho para a rua, tentando controlar a bebida e não falar besteira. Não estou bêbada, mas um pouco alterada. As ruas de Londres são lindas e fico imaginando que eu pertenço a esse lugar. Não que eu não queira viajar e conhecer o mundo, mas acho que eu sempre voltaria para cá.

Louis pede meu endereço e eu digo. Ele sorri e balança a cabeça negativamente. Está dirigindo devagar, como se quisesse aproveitar algo.

‒ Que estranho! ‒ Ele exclama.

‒ Por quê?

‒ Eu morava lá, vendi meu apartamento faz mais ou menos uma semana.

‒ Comprei meu apartamento faz mais ou menos uma semana. ‒ Falo pensativa. Então me lembro do nome do proprietário. “Louis William.” ‒ Qual seu nome completo?

‒ Louis William Tomlinson, por quê? ‒ Ele fala, mas logo parece lembrar-se de algo. Sorrio.

‒ Obrigada, Louis William. ‒ Digo irônica e ele ri.

‒ Eu não tinha relacionado o nome à pessoa. ‒ Paramos em frente ao prédio. ‒ Por que agradece?

‒ Porque deixou um bolo e meu suco preferido. Amo essas duas coisas! ‒ Ele ri da minha animação. ‒ Imagina chegar a um lugar novo e ser recebido com suas coisas preferidas, é maravilhoso!

‒ Não foi nada. ‒ Louis diz e ficamos em silêncio. Um silêncio bom e agradável.

Fico olhando para fora e observando as estrelas. O céu está bonito, já que estamos no inicio do verão e essa época é uma coisa maravilhosa. Deixo meus pensamentos flutuarem e trazerem de volta cada detalhe desta noite. Eu realmente nunca me diverti como hoje. Por pelo menos algumas horas eu senti que tinha amigos, amigos de verdade. Por pelo menos algumas horas eu conheci o significado da palavra família e poxa, é tão bom...

Viro-me para me despedir de Louis, mas não dá tempo porque ele me envolve em um beijo. No começo eu fico extremamente perdida, mas acabo me entregando. Antes que eu possa desfrutar mais disso eu simplesmente me tiro do transe e o empurro. Fecho os olhos com força e abro a porta do carro.

‒ Você estragou tudo! ‒ Grito enquanto bato com força a porta do carro.

Entro no prédio o mais rápido que eu posso, entro no elevador e fico apertando para ele fechar as portas, já que eu estou vendo Louis entrar. Estou com raiva. A noite poderia simplesmente ter acabado daquele jeito, mas não, ele tinha que ter inventado. O problema é que eu gostei. Gostei de ter vindo com ele, de olhar no fundo daqueles olhos azuis acinzentados e imaginar a minha paz ali.

Balanço a cabeça negativamente quando escuto as portas abrirem. Assim que saio do elevador vejo Louis na porta do apartamento. Ele está visivelmente cansado.

‒ Não acredito que veio de escadas até aqui em cima. ‒ Afirmo chamando sua atenção.

‒ Eu precisava ter certeza de que não precisaria ficar batendo na porta do apartamento e esperando você me dar uma chance para explicar. ‒ Reviro os olhos e ele chega mais perto. Perto o suficiente para eu sentir seu maravilhoso perfume.  ‒ Eu sei que não deveria, mas não aguentei tá legal? Só espero que ainda me dê uma chance de ser seu amigo.

‒ Posso pensar. ‒ Sugiro e abro a porta do apartamento. ‒ Pode entrar... ‒ Falo quando vejo que ele vai ficar do lado de fora. Louis entra hesitante. Tranco a porta e jogo as chaves na mesinha de centro. Largo minha bolsa e tiro meu sapato, deixando ali na sala mesmo. Percebo que Louis está me olhando.

‒ Não fique aí parado me olhando, estou apenas ficando confortável para poder conversar. ‒ Digo quando estou soltando o cabelo. Suspiro em alivio e me sento no sofá, esperando ele fazer o mesmo. ‒ Me convença, diga os motivos para ser sua amiga. ‒ Peço e me sento mais confortavelmente no sofá, de um jeito em que fico de frente para ele. Quase faço pernas de índio, mas me lembro que estou de vestido quando ele olha para as minhas pernas, então fico parada como estou.

‒ Sou um cara legal, compreensível, fiel, confiável...

‒ Não acho que seja confiável. Você me beijou do nada. ‒ Ele revira os olhos. Estou desafiando ele para ver o que fará depois.

‒ Foi do momento. ‒ Me aproximo mais dele, sinto sua respiração.

‒ E se houver outros momentos, fará a mesma coisa? ‒ Pergunto sussurrando, já que estou muito próxima a ele.

‒ Não farei. ‒ Ele fala alto, se afastando um pouco. ‒ A não ser que você queira.

‒ Não, você não faz meu tipo. ‒ Brinco e ele ri. Ligo a televisão e coloco em um canal de filmes. ‒ Vou trocar de roupa porque não sei me comportar de vestido, fique a vontade. ‒ Falo quando estou saindo. Escuto uma risadinha de Louis quando vê eu quase cair no meio do corredor.

Entro em meu quarto. Tiro minha maquiagem e depois retiro minha roupa. Coloco um pijama confortável – com estampa de pandas –, pego uma cobertinha e volto devagar para a sala. Louis está concentrado no filme que passa. Chego um pouco mais perto e sorrio.

‒ Adoro esse livro! ‒ Grito fazendo ele pular com o susto. Começo a rir loucamente. Quando paro o vejo revirar os olhos.

‒ Que engraçadinha. ‒ O garoto fala debochando. Deito-me em suas pernas e me tapo com a coberta que peguei. ‒ E é um filme, não um livro.

‒ Mas eu li o livro.

‒ Esse é o filme. ‒ Ele retruca.
‒ Prefiro o livro.

‒ Você já viu o filme? ‒ Nego com a cabeça. ‒ Então cale a boca e olhe.

‒ Que feio falar assim comigo, não gostei. ‒ Falo como uma criancinha.

‒ O álcool te afetou.

‒ O vírus da chatice te afetou. ‒ Ele sorri e volta à atenção ao filme.

‒ Estamos afetados. – Sorrio e me viro para a televisão. Louis começa a fazer cafuné e fico com sono.

Aguento por bastante tempo, já que eu queria mesmo ver como é o filme e se ele é tão bom quanto o livro, mas mesmo assim eu acabo sendo levada pelo sono, olho uma última vez para o Louis que ainda está concentrado, bocejo e fecho os olhos.

‒ Boa noite, princesa. ‒ Ele sussurra. É a última coisa que ouço antes de dormir.


Notas Finais


Espero que gostem!


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