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História Apenas uma garota comum - Capítulo 3


Escrita por: ThayDrew12

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Apenas uma garota comum - Capítulo 3

A festa estava realmente boa, mas Lipe parecia não estar gostando de nada. Ele se encontrou com Gabriel e Debs ficou à vontade para deixá-los e cumprimentar outros amigos.
— Cara, você está muito tenso.— observou Gabriel lhe oferecendo uma bebida — Experimenta isso.
Lipe bebeu tudo de um gole.
— Isso cara! Assim que se faz. — estimulou Gabriel — Vou pegar outra para a gente.
Com a ajuda do amigo, Lipe passou a festa toda bebendo muito e só falando de Amanda.
— Ela acha que é minha dona. Mas não é! — Felipe não estava dizendo coisa com coisa —  É dona do meu coração, isso é. Eu sou louco por ela! — repetia abraçando o amigo.
— Cara, você está muito bêbado!
— AMANDA!!! — gritou.
— Fica quieto. Ela está lá jantando com outro. — Gabriel tentava conter o amigo em vão.
— Culpa daquele pai dela. ESCROTO. Ele está querendo leiloar a filha. Eu não vou deixar! Vou lá agora e vou acabar com isso. — Lipe ameaçou sair dali mas mal conseguia caminhar direito.
— Fica quieto. — Gabriel segurou o amigo — Você vai cair.
— Eu vou lá, me deixa.— insistia Lipe tentando se soltar de Gabriel.
— Você nem sabe onde é.
— Não importa, eu vou percorrer todos os restaurantes mais chiques da cidade e vou pegar minha namorada de volta. Ela é minha!
— Vai nada. Você vai é para casa dormir. — falou Gabriel segurando o amigo para que não caísse.
— Dormir? Eu vou atrás do meu amor. — insistia Lipe com o pensamento tomado pelo teor alcoólico.
— Ainda bem que o som está alto e ninguém, além de mim, pode ouvir as bobagens que você está falando. Fica aqui que eu vou arranjar uma água para você tomar. Nem parece que você sabe beber!
Mas foi só Gabriel se distrair por um segundo e Lipe sumiu na multidão.
— E agora, onde foi parar esse maluco? Era só o que me faltava! Ficar de babá em pleno sábado numa festa como esta!
— Gabriel, cadê o Lipe? Preciso encontrá-lo. — perguntou Debs preocupada com o amigo.
— Sei lá. O cara está louco!
— E você deve ter enchido ele de bebida, imagino! — concluiu Debs.
— Eu não, ele é maior de idade. — defendeu-se Gabriel.
— Ah, deixa que eu vou procurá-lo. Essa festa já deu o que tinha que dar. Estou querendo ir embora.
— Me dá uma carona também? — perguntou Gabriel.
— Dou. — respondeu sem muita vontade — Bem que você podia achar o Lipe então! — e saiu para procurá-lo.
— Bem que eu podia era aproveitar este restinho de noite. Eu mereço! Vou ficar procurando marmanjo? Quero procurar é gatinha… — e sumiu também na multidão.
Debs foi atrás de Lipe, mas não seria nada fácil encontrá-lo no meio daquela gente toda. Além de ir embora ela queria contar para ele que tinha acabado de ver Amanda chegar com André. E se ele estivesse bêbado, Amanda não iria gostar nada disso.
Mas antes de Debs o encontrar, Lipe já havia visto os dois juntos. Com a emoção alterada pelo teor alcoólico, ele já foi logo imaginando que os dois estavam juntos só porque viu que André estava segurando na mão de Amanda. Não que André não quisesse que aquilo significasse algo a mais do que apenas sua amizade de infância. 
Na verdade ele só estava fazendo isso, para que eles não se perdessem no meio daquela multidão. André precisava passar por lá pois prometera que buscaria sua prima quando saísse do jantar. E como Amanda ficou sozinha entre as peças de museu, pediu que a deixasse em casa também pois tudo o que desejava era que aquele sábado terminasse.
O que Amanda não imaginava era depois de tudo o que passou naquele dia, ainda encontrar Lipe naquela festa. Ela tinha certeza que o namorado estava em casa dormindo o sétimo sono. E era onde ele deveria estar.
Mas Lipe estava na parte de cima que dava acesso aos camarotes, um lugar mais reservado, onde alguns casais subiam para ficarem mais à vontade. Subiu ali por engano achando que estava indo para o banheiro. Acabou perdido e ficou sentado curtindo um pouco a sua imaginação etílica até que viu Amanda chegar de mão dadas com André.
Pensou que estava delirando devido à bebida, mas aos poucos foi se certificando que eram eles mesmos e foi acompanhando com o olhar cada movimento dos dois. Estava disposto a descer e acabar logo com aquela festa partindo para cima de André.  Se tivesse asas ele voaria no pescoço de André dali mesmo de onde estava. Estava furioso e sem qualquer parâmetro de realidade.
Quando se dirigia para descer, uma voz o chamou. Era Bárbara. Ela havia subido até ali com um outro garoto. Estavam tirando um sarro, mas quando viu que era o Lipe quem estava passando na frente dela, não pensou duas vezes. Empurrou o garoto que ainda tentava beijá-la sem entender nada da sua reação e foi atrás de Lipe.
— O que você está fazendo aqui? — perguntou Bárbara.
Lipe não sabia responder. Estava tudo confuso em sua cabeça.
— E onde está Amanda? — continuou
— Me traindo com outro. — respondeu secamente.
— O que??? — Bárbara não acreditou estar ouvindo aquilo da boca do próprio Lipe.
— Eu vou acabar com a raça dele! — falou Lipe furioso
— Lipe, você está bêbado? — Bárbara estava tentando achar alguma explicação para aquilo tudo.
— Só bebi um pouquinho assim. — a resposta não foi muito convincente.
— Espera, você não vai a lugar nenhum. — Bárbara o segurou firme e o puxou até ela. Ele estava tão tonto que quase caiu em cima dela. Bárbara gostou.
Lá de baixo a cena foi vista por Amanda.
— Lipe!? — exclamou Amanda incrédula.
— Quem? — perguntou André sem entender nada.
— Eu estou ficando louca ou aquele lá em cima agarrando a Bárbara é o Lipe? — Perguntou Amanda apontando em direção ao casal atrapalhado.
André olhou e não teve como não confirmar. Amanda ficou furiosa.
— Cafajeste! Os dois! Eu vou acabar com a festa deles e é agora! — Falou não se contendo de ódio.
— Calma Amanda, não se rebaixe a tanto.— ponderou André mas gostando da situação que viu — Se ele está te traindo com outra é porque ele não te merece. E logo aqui onde está todo mundo do colégio!  Eu não vou deixar você fazer nenhuma bobagem. Seu pai me deixou responsável por você e eu vou te deixar em casa. Depois você resolve isso com ele. Se é que ainda tem alguma coisa para se resolver.
André encontrou sua prima e tratou logo de tirar as duas daquele ambiente antes que acontecesse algo pior.
Quando Lipe se desvencilhou do corpo de Bárbara, não viu mais Amanda lá em baixo. Quis descer correndo mas foi impedido novamente pela amiga.
— Não vou deixar você ir a lugar nenhum desse jeito. — falou Bárbara jogando o peso do seu corpo sobre o dele para impedi-lo de se levantar.
— Mas eu preciso.— insistiu Felipe.
— Você precisa é de cama. — falou Bárbara em um sentido dúbio.
— Eu não posso chegar assim em casa…
— Então dorme lá em casa. — sugeriu Bárbara com um sorriso malicioso — Meus pais viajaram mesmo. Está resolvido! Me dá aqui seu celular. Vou mandar uma mensagem para sua mãe dizendo que você vai dormir na casa do Gabriel. Eu falo para ele confirmar depois.
— Eu não sei se isso é uma boa ideia. Não gosto de mentir para minha mãe. — falou enrolando a língua.
— Claro que é. Você não está se aguentando em pé. Vem, se apóia em mim que eu te ajudo a descer.
Já dentro do Taxi ela se ajeitou do lado dele e o puxou para deitar no seu colo. Aproveitou enquanto Lipe viajava na sua embriaguez e começou a acariciar o seu cabelo como Amanda fazia. Ele começou a acariciar as pernas de Bárbara e balbuciou o nome de Amanda. Bárbara não deu a mínima. Aproveitou o momento e  beijou o garoto. O motorista do taxi reposicionou o espelho retrovisor para tentar ver algo mais quente, mas eles ficaram só no beijo mesmo de tanto que Lipe não se aguentava acordado.
Dentro do elevador, Lipe mal conseguia ficar em pé. Bárbara o apoiou no espelho e se encaixou nele para que não caísse. Segurou seu rosto e o beijou novamente ainda com mais vontade. Ele retribuiu o beijo ainda sonhando com Amanda. Bárbara se animou e enroscou a sua perna nele fazendo a mini saia subir um pouco. Eles se beijaram loucamente dentro do elevador nem se importando com a câmera de monitoramento. A porta se abriu no andar e Bárbara se atrapalhou para tirar Lipe do elevador.
Entraram no apartamento e Lipe se derramou-se no sofá.
— Vem, vamos para o meu quarto, lá você vai ficar mais à vontade até melhorar.— Bárbara nem esperou pela resposta e  puxou Lipe para o seu quarto.


Notas Finais


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