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História Apenas uma garota comum - Capítulo 4


Escrita por: ThayDrew12

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Apenas uma garota comum - Capítulo 4

Lipe acordou com muita dor de cabeça. Não sabia onde estava. Esfregou a mão nos olhos e não acreditou quando se deu conta que estava na cama ao lado de Bárbara. Eles estavam nús. As roupas estavam jogadas no chão até pelo corredor. Não se lembrava de nada depois que saíra do Jack’s. Pelo estado em que a casa estava, ficou imaginando o que teria rolado ali entre ele e Bárbara.
Ele não podia negar que a achava atraente e sexy. Qual dos garotos da escola não a achava? Todos babavam por ela, principalmente os que ainda estavam no ensino fundamental. Para esses, ela era “A Deusa”. Mas nunca teve a intenção em alimentar nada que só amizade. Os sonhos não contam. São involuntários.
Ele tinha muita liberdade com ela porque ela mesma queria que fosse assim, mas isso se resumia em conversas mais íntimas sobre seus sentimentos, desejos carnais, suas opiniões sobre a vida e suas experiências vividas. Bárbara gostava de dividir com ele tudo que se passava em sua vida e Felipe era um bom ouvinte. E mais que isso, era um bom amigo.  Isso era o que fazia com que as garotas mais se apaixonassem por ele. Ele dava atenção de verdade. Mais até do que por sua beleza.  Era sempre doce com suas palavras. Doce feito mel. Mas ele sempre procurava manter um certo distanciamento dela exatamente por saber que se desse mais abertura para a amiga, eles certamente terminariam na cama, e isso estragaria a amizade ou qualquer coisa que eles tivessem.
— Bárbara, acorda. — sacudiu a amiga.
Ela abriu os grandes olhos verdes, sorriu e foi beijá-lo. Ele a impediu instintivamente.
— Isso não podia ter rolado entre a gente. — falou sério.
— Por que não? — sorriu ao falar — Ah, vem cá, vem?
— Não! Para com isso. Preciso ir para casa! – Lipe começou a se vestir enquanto Bárbara se levantou e o abraçou por trás.
— Tem certeza? Foi tão bom ficar esta noite com você...— Bárbara se jogou novamente na cama e se espreguiçou toda fechando os olhos para se lembrar da noite passada.
— Tenho. — falou seco já não conseguindo conter sua irritação com a aproximação de Bárbara. Se afastou da cama, fingindo estar concentrado no celular para chamar o táxi. — Não devíamos ter feito isso. Somos amigos.
— Você sabe que somos mais que amigos. — falou se sentando na beirada da cama ainda com o corpo nu.
— Nunca fomos mais que amigos. Eu gosto da Amanda. — Lipe evitava em olhar para Bárbara nua. Tinha receio dos seus reflexos.
— Eu sei, eu também gosto. Mas agora vocês não estão mais juntos. — provocou Bárbara.
— O que você quer dizer com isso? — Lipe se voltou para Bárbara irritado.
— Você mesmo viu que ela estava ontem com André. Te deu o bolo para ficar com ele. — falou séria encarando Lipe nos olhos, não se importava que estava nua.
Lipe se lembrou da cena que viu e ficou ainda mais furioso.
— Vocês tinham um namoro careta. Não sei como você aguentou isso por tanto tempo! Eu não quero isso. A gente tem muito mais a ver um com o outro. E eu sempre gostei de você, antes mesmo de você namorar Amanda.
— Você nem sabia que eu existia. — falou Lipe cansado dessa história — A gente nem se falava direito. E eu ainda gosto da Amanda.
— Eu faço você esquecê-la rapidinho. — Bárbara se levantou e o abraçou por trás sentindo seu cheiro.
— Não Bárbara. Você não devia ter me trazido para cá e me seduzido. — Lipe se desfez do abraço e se afastou mais uma vez dela. Estava começando a perceber uma ereção involuntária — Droga! Vá se vestir.
— Você falando assim me faz me sentir péssima. Nós já não somos mais crianças… Você não fez nada que não queria. Eu posso te garantir.
— Eu não me lembro de nada! — falou passando a mão na testa.
— Pois eu me lembro de tudo. Vem, vamos relembrar! — falou em um tom bem sexy. Difícil resistir. Lipe a olhou. Nua sobre a cama. Engoliu seco.
Virou-se para tirar aquela imagem da sua cabeça.
— Agora eu estou sóbrio. — falou respirando fundo.
—Não vem usar a bebida como desculpa, não! A gente só faz bêbado aquilo que a gente queria fazer sóbrio! Você é muito tarado, sabia? Me contou cada coisa que você já teve vontade de fazer… Por que você nunca me falou essas coisas antes? — falou Bárbara permanecendo nua na cama.
Seus sonhos eróticos. Lipe ficou perturbado com o que ela acabara de falar. Ele tentava se conter, principalmente com Amanda, mas a cada dia o seu desejo por sexo crescia mais e ele estava ciente da sua natureza. E essa parte do relacionamento com Amanda, ele sabia que seria bem complicado de gerenciar cada vez mais.
— Para com isso! — a consciência de Lipe pesou. Lembrou de todos aqueles sonhos que estava tendo — O que aconteceu aqui só vai ficar entre a gente, entendeu?
— Se você me prometer que vamos ficar juntos… — chantageou Bárbara.
— Pode esquecer, eu gosto da Amanda… nem sei porque eu vim para cá com você, eu devia estar muito bêbado mesmo. — olhou para o alerta do seu celular aliviado — Meu táxi chegou.
— Vai embora assim sem me dar um beijo?
— Vai se vestir! — Lipe tornou a falar sem querer olhar apara a amiga — Preciso descer. Tchau. Mandou um beijo de longe.
No banco de trás do carro, começou a sentir a consciência pesada. Será que tinha usado camisinha? Provavelmente não. Que merda! Pensou.
Recebeu uma mensagem do Gabriel

- Kd vc cara?
-Indo p Ksa
-dormiu onde?
-ksa Bárbara
-nossa amiga
gostosa?
Kkkkkkkk
-dormi com ela,
tô ferrado agora
-kkkkkkk
sabia que vc
era brother
- não foi culpa minha
ela me seduziu
-sei, sei
-sério, estava bêbado
gosto da Amanda
-Otário
sua amada Amanda
saiu ontem no maior
love de mãos dadas
com André.
Felipe não estava conseguindo mais olhar fixo para o celular. Sua cabeça estava rodando. Pediu para o motorista parar o carro, abriu a porta do carro e vomitou.
-tá aí cara?
-tô
-Acorda, cara,
você levou um chifre
e descontou!
É assim que se faz,
agora tá 0x0
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
passo na tua casa depois
para vc me contar os detalhes.
Ae garoto! Fui
Antes do táxi deixá-lo na porta de casa, ele recebeu outra mensagem. Dessa vez era da Carol.
-O que aconteceu ontem???
Você foi no jack’s sem Amanda?
Ela está uma fera!
Te viu com a Bárbara.
É verdade???
Ele não tinha vontade de responder. Tinha vária mensagem de Debs do final da festa. E uma mensagem mais recente de pouco mais de meia hora.
- Kd vc? tô indo embora
kd vc? Vai querer carona?
KD VC??????
KD VC?????

Onde vc dormiu?
Sua mãe me disse que
vc dormiu no Gabriel
Tâ querendo enganar quem?
Eu dei carona p ele ontem!!!
Amanda tá uma fera
Te viu com a Bárbara
Que história é essa???

Todo mundo já estava sabendo do desentendimento entre Felipe e Amanda. Ele estava com vontade de ir para casa de Amanda e acabar logo com todo aquele mal entendido de ontem. Mas agora como ele faria isso? Estava saindo de uma noite na casa de sua amiga. E naquele estado! Tudo ainda estava parecendo girar. O que ele iria falar para ela? Que transou com sua amiga porque viu ela com outro? Que agora estava tudo 0x0, como o Gabriel havia falado? Ele não estava nem aí para o que ela fez. Ele a queria de volta. Queria tudo de volta, antes do 0x0.
Pediu para o motorista parar em frente a uma farmácia e comprou um remédio amargo para o fígado. Isso deve ajudar com a ressaca. Nunca mais vou beber. Prometeu. Depois se lembrou que já havia feito essa promessa outras vezes antes. Merda!
Chegou em casa em silêncio. Para sua alegria seus pais ainda estavam dormindo e não presenciaram o estado deplorável em que o filho estava. Pé ante pé, foi direto para o banheiro tomar uma ducha.
Tentou ligar para Amanda umas mil vezes e nada! Celular desligado. Achou melhor não deixar nenhuma mensagem. O que tinha para dizer precisava ser dito ao vivo. Olho no olho. Sua cabeça estava fervendo. Precisava conversar com alguém e a única pessoa que lhe veio na cabeça naquela hora foi Carol.
— Nós somos muito parecidos. Fazemos uma dupla e tanto. Adoro como ela canta. Ela tem aquele jeito rebelde e mal humorado, mas é sensata e discreta. Sempre me deu bons conselhos quando eu precisei. Se eu tivesse ido dormir ontem na casa dela, com certeza não teria rolado nada e eu agora não estaria me sentindo assim tão mal. Malditos hormônios incontroláveis. — pensou consigo mesmo.
Pegou o celular e enviou uma mensagem para ela.
-Posso passar aí para
a gente conversar?
A resposta veio instantaneamente.
-Claro, estou te esperando.
Aproveito e mostro a letra
nova que eu fiz ;P
Era tudo o que Carol queria. Que Felipe pensasse nela quando estivesse precisando de alguém. Lutava contra esse sentimento que lhe consumia a alma. Sofria muito. Escondia. Ninguém sabia o romantismo e a caretice que escondia dentro dela camuflado com muita maquilagem dark. Era uma pessoa leal. Até com Amanda. O relacionamento das duas mudou bastante depois que Lipe entrou para o grupo das quatro. Seria mais fácil esquecer a paixão proibida se ela não achasse que Amanda não merecia aquele amor. Amava demais Felipe e não suportava vê-lo sendo feito de cachorrinho de madama pela a amiga rica. Ele merecia mais. E esse mais era ela. A única que podia lhe dar o sonho e o prazer da música que também havia dentro dele.
Carol o esperava no quarto. Ainda estava de baby-doll. Preto. Que era a cor que ela mais usava. Mas era bem delicado. Sentia-se à vontade com Lipe. Já ficara tantas vezes assim com ele compondo suas músicas. Em casa ela não usava aquele visual rebelde e ficava bem delicada e muito mais bonita. Lipe a abraçou apertado. Sentiu-se confortado. Estava a ponto de chorar. Eles ficaram um longo tempo assim até que ele resolveu desabafar.
— Eu sou mesmo um imbecil. — falou quase chorando.
— Claro que não. — consolou Carol — Amanda que agiu errado. Que culpa você teve?
Lipe queria falar, contar tudo, mas não conseguiu. Achou melhor não. Já bastava Debs também saber dessa história que ele queria esquecer. Queria apagar tudo o que acontecera naquele sábado, acordar daquele pesadelo e ter sua vida com Amanda de volta.
— Tenho certeza que tem o dedo do pai dela nessa história. — Lipe falou revoltado tentando arranjar um culpado para crucificar.
— Do que você está falando? — Carol perguntou sem entender nada.
— Ontem no clube ele nem falou direito comigo. Me esnobou totalmente. Pensei que estava preocupado com os negócios, mas não! Era porque estava com o seu sócio e não me queria por perto. Sabe quem é o sócio do pai da Amanda?
Carol fez que não com a cabeça.
— O pai do André! Aquele filho da…
— Isso explica muita coisa! Casamento por interesse! Isso me dá nojo. — Carol sabia bem do que estava falando, tinha o exemplo em casa e não aprovava o que a mãe fizera para garantir sua ascensão social.
— A mim também. Mas pelo visto Amanda pensa como o pai dela. — falou Felipe confuso em seus pensamentos.
— Eu não o conheço direito, mas ele me parece muito metido também. Igual à Amanda. Sempre com aquele peito estufado e aquela cara fechada. Se acha! Deve ficar pensando que todo mundo ali daquela escola, tirando Amanda é claro, é ralé para ele. Não vou com a cara dele. Me desculpa, Lipe, mas eu acho que eles se merecem. Dois esnobes!
— Eu também nunca fui com a cara dele. Ele sempre fica olhando a gente de cima. Nunca fala nada. Não deve gostar de conversar com quem não seja da realeza.
— Como a Amanda. Ela sempre foi muito mimada e esnobe, você sabe. — Carol estava aproveitando para colocar para fora o ciúme contida de Amanda.
— Eu sei, era o jeito dela. Mas eu acho que ela gostava de mim de verdade, porque então estaria comigo?
— Lipe, era te tratava como um objeto. E você não merecia isso, podia ter qualquer garota da escola que quisesse na sua mão… e, no entanto, era fiel a ela.
— Do que você está falando? — Lipe realmente não estava entendendo aonde Carol estava querendo chegar.
— Você sabe que a mulherada te vislumbra. Pode ver nas apresentações que fazemos com a Comando !7. A mulherada só vai para te ver. É só você estalar os dedos que você tem qualquer uma a seus pés.
— Claro que não! — contestou Lipe — Na escola só você, a Bárbara e a Debs que falam comigo.
— Isso porque se alguma outra garota chegar perto da propriedade da Amanda, ela simplesmente acaba com a reputação dela na escola. Não quero nem, pensar no que vai acontecer com a Bárbara daqui para frente…
— Amanda não é assim! — Lipe estava horrorizado com o que acabara de ouvir.
— É que você só conhece um lado da Amanda. O que ela quis que você visse. Você sempre foi cego de paixão. Ela manipula tudo e a todos. — Carol estava aproveitando o momento para mostrar quem realmente Amanda era. Pelo menos na opinião dela.
Muita coisa começava a fazer sentido na sua cabeça agora que Carol lhe falara essas coisas. Realmente nenhuma garota, a não ser quem Amanda gostasse, chegava perto dele. Ela o tinha no controle e ele nem percebia isso. Até suas roupas era ela quem determinava o que ficava melhor nele. Ele estava se sentindo uma marionete.
— Mas agora isso não importa mais, não é? Vocês não estão mais juntos! — ela estava querendo sentir a reação dele diante do rompimento do namoro.
— Não é tão simples assim… foram quase dois anos juntos, e agora parece que nada aconteceu de verdade, que não existia sentimento entre a gente. — ele não estava aceitando bem aquela situação.
— Também não é assim! Amanda era louca por você, do jeito dela, eu sei. — concluiu Carol confortando o amigo.
— Não quero mais falar sobre isso. — Lipe estava abalado. Era muita informação para ser processada e ainda tinha aqueles malditos hormônios. Ver Carol daquele jeito dessa vez estava sendo diferente — Preciso esquecer um pouco essa história. Relaxar.
— Então vem aqui, quero te mostrar uma coisa — Carol pegou uma folha de papel — ainda não está terminada, mas é mais ou menos assim…— cantou um pequeno trecho da música que escrevera.
“Te esperei enquanto chorava
Disfarcei meus olhos
Para você não saber
Tudo que eu queria
Era contar que te amava
Mas você não me via
Do seu lado
Sempre do seu lado
Esperando você me notar
Me pegar nos braços, beijar
Tudo que eu queria
Era contar que te amava”
Lipe ficou hipnotizado. A voz de Carol tinha esse poder sobre ele. Era forte e delicada ao mesmo tempo. Ele pegou o violão e começou a dedilhar compondo ali na hora, a composição fluiu naturalmente.
— Uau, você captou direitinho o clima da música! — falou Carol entusiasmada terminando de cantar e sentando na cama ao lado de Lipe. Ela o beijou no rosto. Estava muito feliz.
— Você é incrível! — falou Lipe colocando o violão ao lado.
Os dois se olharam. Havia um clima entre eles. Sempre houve quando eles cantavam. E não era só Carol que que se esforçava para negar e esconder. A música tinha um poder muito forte entre eles. Seu coração disparou. A respiração ficou ofegante. Não resistiu. A pegou nos braços e a beijou. Seu beijo tinha um gosto suave de morango. Se deitaram na cama e se beijaram de novo e de novo. Ele a acariciava com muito carinho. Sentia sua pele suave e só havia música na sua cabeça. Como aquilo era bom! Ela sentia seu beijo quente e era exatamente como havia imaginado em suas músicas.
Felipe cheirou o doce aroma dos cabelos negros recém lavados de Carol. O mesmo aroma de morango. Um doce suave. Era tão linda e tão diferente da Amanda e no entanto ele se sentia tão atraído por ela. Não sabia se era só uma atração física. Ia além. Algo que ele não conseguia entender. Amava Amanda, mas sentia algo especial por Carol.
Abriu os olhos levemente e caiu em si novamente. Lembrou-se de tudo o que havia acontecido ontem e hoje com Amanda e Bárbara. Aquele sentimento ruim de que não estava agindo corretamente novamente lhe tomou a consciência.
— O que eu estou fazendo? — pensou em voz alta.
— Me beijando. Não pare. — respondeu Carol ainda de olhos fechados sonhando com aquilo há tempos.
— E por que você deixou que isso acontecesse? — perguntou Lipe sentando-se na cama.
— Ora Lipe, você agora não está mais com Amanda. — respondeu Carol acordando do sonho.
— Mas você nem gosta de garotos! — falou Lipe sem pensar.
— O que??? Por que você pensou isso de mim??? — Carol se revoltou com o que Lipe insinuou.
— Nunca te vi com nenhum garoto esses anos todos! — estava sendo sincero.
— Seu idiota! — Carol estava furiosa com a interpretação que ele havia dado ao fato.
— E a Bárbara deu a entender que era por esse motivo. — Lipe completou.
— Tinha que ter o dedo dela… Vai embora Lipe. — pediu Carol chateada e se levantando da cama para abrira a porta.
— Calma Carol, eu não quis te ofender.
— Você acha que eu estou ofendida por você achar que eu sou gay? É claro que não, seu idiota. Ser gay não é ofensa para ninguém.
— Eu também acho. Me desculpa, me expressei mal. Eu gosto de você. — Lipe tentou se aproximar novamente, mas Carol o afastou.
— Alguém diz que eu gosto de meninas e você acredita. Acha que eu sou gay!
— Eu não acho…
— Você acabou de dizer!
— Estou muito confuso, é melhor eu ir embora mesmo! Não fica chateado comigo, não estou passando por uma fase legal… não quero perder sua amizade. — implorou.
— Você não pode perder aquilo que nunca teve. — falou com muita amargura.
— O que você está dizendo com isso? — perguntou Felipe angustiado.
— Você é um idiota mesmo! Não enxerga nada que acontece ao seu redor! Vai embora! — falou Carol contendo-se para não chorar.
Lipe deixou Carol no quarto e achou melhor ir embora sem falar mais nada para não causar mais estragos. Nem percebeu que ela já estava com os olhos cheios de lágrimas disfarçando para que ele não a visse chorar.


Notas Finais


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