SAKURA POV
— É perfeito!
Falei com a atendente da loja, ela deu um sorriso mínimo enquanto eu voltava a fechar a porta da cabine.
Retirei o vestido vermelho bordô, o analisando mais uma vez, em seguida o coloquei no cabide e vesti a minha roupa normal.
Com certeza aquele vestido iria chamar muita atenção, não que eu quisesse isso, mas eu já chamava atenção de qualquer jeito mesmo.
Paguei o mesmo, me retirando da loja, Ino já havia me ligado mais de vinte vezes só para me lembrar de passar em sua casa, e foi o que eu fiz, sai direto do shopping e fui de encontro a ela.
— Eu te liguei dezessete vezes, sua puta. — ri ao adentrar ao apartamento.
— Eu sei, desculpa. Nossa, tampa esses peitos.
Ino estava com os peitos de fora.
— O meu vestido é muito apertado, estou deixando eles livres por enquanto.
— Alias o silicone não está deslocando?
O peito dela estava literalmente torto.
— É normal, eu dormi em um carro, queria oque?
— Que eles estivessem na forma certa... — falei baixo. — Como foi a noite com o rapaz do setor de carregamento? — perguntei curiosa.
— Uma merda! Além de ter o pau pequeno ficou mamando nos meus peitos igual um bezerro. Olha pra mim e vê se tenho cara de que fabrico leite.
— Tem. — falei normalmente.
— Só não te taco o meu silicone na cara porque não dá. — soltei uma risada fraca, pegando algumas revistas da mesa. — E Kakashi? Como vão as coisas?
— Melhores impossíveis... — zoei. — Estou focada em outra pessoa agora.
— Quem?! Me conta. — ela apareceu da cozinha, já com uma blusa vestida, suspirei aliviada por não ter que olhar para dois melões.
— Sinto muito amiga, mas não posso contar.
— Então pra que me disse sua vaca? Te odeio nesse momento.
— Eu sei que você me ama peituda. — lhe taquei uma almofada e não fez nem cosquinhas.
— Ok, chega de bater papo, vamos nos arrumar. —
— Já arrumaram o banheiro de baixo? — perguntei catando as minhas coisas.
— O encanador veio ontem, e sinceramente ele era um gato.
— Você tarou o encanador? — perguntei incrédula.
— Só um pouquinho, mas ele tinha aliança. Coisa que não deixou ele de olhar para os meus peitos.
— Você não tem jeito! — gritei do banheiro.
— E você vai me contar quem é ele. — gritou de volta.
Ri comigo mesma enquanto tirava as minhas roupas, as dependurei no cabide enquanto abria minha nécessaire, retirei de lá meu gilete e alguns cremes esfoliantes, sentei na beirada do vaso molhando o gilete na agua e passando nas pernas.
Eu tinha que estar impecável.
A pior parte e claro foi depilar a virilha, além de que o creme depilatório queimava pra caralho, ardeu e acabou irritando minha colega de crime, mas amenizou quando passei um talco.
É claro que eu iria tirar aquele talco quando chegasse na festa.
Voltei para o quarto de hospedes que Ino havia me “emprestado” para me arrumar, e retirei o vestido da sacola o deixando aberto encima da cama. Fiz uma make mais forte, destaquei bem meus olhos verdes com um esfumado preto com prata e um cílios postiço, na boca passei um batom mais nude, para não pesar muito a maquiagem.
Coloquei meus brincos prateados, e uma pulseira sobre o pulso, não queria muita coisa no corpo e também não queria sobrecarregar o look. Vesti o vestido, ajeitando o bojo e me olhei no espelho.
Minha bunda estava perfeita, sem marca de calcinha e realçada. Calcei meus saltos e borrifei meu perfume preferido, soltei o coque do cabelo e ele caiu numa perfeita cascata ondulada.
Eu estava simplesmente deslumbrante.
Peguei minha bolsinha de mão preta, e olhei no relógio encima da escrivaninha vendo que já estava quase na hora.
— Uau. — falei ao esbarrar com Ino na sala. — Se eu fosse um homem, te comeria.
— Ai sai de mim. — ela riu. — A gente pode colar velcro, o que acha?
— Nojento, não toca em mim.
Ino estava linda com um vestido azul que ia até os joelhos, o decote nas costas dava a impressão de um sutiã, os saltos dourados eram extravagantes e exagerados assim como ela, mas não deixava de estar linda.
— Vamos logo antes que fiquemos sem lugar.
Essa tal festa que iriamos, era cortesia de alguns empresários multimilionários, havia todo ano, prestigiando as pessoas mais importantes e os empregados (assim como eu e Ino), mas o importante é que nos fomos convidadas.
Acontecia primeiro o baile, o que já era tradição e na verdade era um porre, ficar esperando algum idiota paspalho te tirar para dançar e ficar pisando no seu pé, mas depois, tudo começava a esquentar quando as bebidas eram servidas.
Com toda a certeza do mundo Kakashi iria estar lá, mas o meu lema é simples “gruda, que eu piso” não que eu pisasse em todos os homens, mas o tanto que eles já pisaram em mim, me fizeram ficar assim. Amarga. Mulher de uma noite.
— Boa noite. — falei ao porteiro, destravei meu carro e logo manobrei saindo do estacionamento.
Tocava uma musica animada na radio o que me fez distrair durante o caminho, assim que chegamos, entreguei a chave ao chofer para ele guardar e logo mostramos as nossas pulseiras de convidada.
Ao adentrarmos o local, ficamos estáticas, vendo que o nível de luxo havia aumentado gradativamente, o prefeito da cidade estava, junto de sua esposa e alguns políticos corruptos.
Caminhamos até o salão principal vendo que todos nos olhavam com cara de “quem convidou essas vadias?” mas nem ligamos, somente pegamos um drink que eu sabia, já estava sem álcool.
— Porra, nem pra servir um álcool de leve. — Ino resmungou. Tive que concordar.
— Como eles querem que eu pague de quem está gostando, sem ao menos ter um daiquiri de morango... — dei um gole do meu espumante de maça, quase engasgando em seguida. — Porra!
— O que foi amiga? Tá mais branca que papel.
— Delegado... — sussurrei, ao ver ele passar com uma morena ao seu lado.
— Quem?
— Ninguem! Vê se borrou meu batom.
— Não, porque está assim, com cara de quem viu fantasma?
— Talvez foi porque eu vi um! — virei o restante da bebida tentando conter a ansiedade.
— Não me diga que Kakashi está aqui!
— Não é ele, não é nada, esquece. Vamos beber nosso espumante infantil e cair fora.
— Mas a gente mal chegou e eles nem serviram o jantar. Eu estou com fome e não me arrumei atoa. — suspirei derrotada.
— Tudo bem, vamos dar uma circulada.
Nossa circulada foi no toalete, onde eu retirei meu talco e dei uma ajeitada no cabelo, talvez eu quisesse o delegado. Talvez...
...¬
Ele já tinha me visto, e não conseguia tirar os olhos de mim.
— Senhoras e senhores. — falou o prefeito. — E com grande honra que eu concedo está dança a vocês, muito obrigada por toda a presença e espirito de sociedade. Que comece o baile!
Ino logo foi dançar com um cara gatinho enquanto eu fiquei esperando alguém aparecer, reparei que todos estavam trocando de casal, ninguém dançou com conhecidos.
— Esperando alguém, Srta. Haruno? — juro que eu quase gozei ao ouvir aquela voz.
— Na verdade, não. — sorri sarcástica. Ele estendeu a mão e logo nos já estávamos na pista, dançando lentamente.
— Fiquei esperando a senhorita se meter em mais confusões! Mas vejo que está formal agora.
— Ah por favor delegado, sem formalidades. — falei em seu ouvido. — Vamos dizer que eu esperei até agora para ser uma menina má. — completei, mordendo o lóbulo de sua orelha, de leve, olhando para ver se ninguém estava nos encarando.
— Terei de te prender?
— Se for na sua cela, é claro. Alias, adoraria ser presa num lugar com o senhor. — sorri sapeca.
— Não brinca com fogo, Haruno.
— Não tenho medo de me queimar!
— O que você está pretendendo fazer comigo? Me abusar sexualmente?
— Até que não seria má ideia... — falei com cara de pensativa. —
— Quer me deixar excitado? — franzi as sobrancelhas, ao sentir algo cutucando a minha barriga, olhei para baixo vendo seu pau completamente duro sobre a calça.
— Que coisa feia delegado... Acho que vou ter que dar um jeitinho nisso.
— Do que está falando? — falou com pânico nos olhos.
Direcionei minhas mãos até o zíper da calça, descendo até a metade, coloquei minhas mãos por dentre a cueca sentindo seu pau pulsar na minha mão, era grande, e dava para ver que também era grosso.
— O que está fazendo? — falou ofegante e com medo de que alguém visse.
— Relaxa, ninguém vai ver.
Colei mais nossos corpos e comecei a trabalhar com a mão, a medida que eu ia aumentando a velocidade ele encolhia mais o corpo, massageei a cabecinha e dei uma beliscão no mesmo o fazendo sobressaltar do meu ombro, continuamos dançando, apertei seu pau e fiz movimentos de vai e vem.
— 1..2..3..4..5. — cinco segundos e ele gozou na minha mão.
— Porra.
— E o que tá na minha mão delegado. — brinquei, retirei minha mão e logo chupei meus dedos.
— O que vai fazer o restante da noite? — perguntei, recuperando o folego.
— Não sei, depende de você... Delegado Uchiha.
Sorri e sai andando normalmente depois que a dança acabou.
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