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História Apenas Vingança - Plano em ação


Escrita por: Witinho e AnaPribeiro

Notas do Autor


Ola!
Desculpe a demora, mas está aí um cap. Fresquinho e cheio de surpresas.
Ah! Desculpa os erros ortográficos, prometo revisar futuramente.

Capítulo 13 - Plano em ação



    - Espera, cadê o Patrick?- Pergunto para eu mesma.


    Estava tão ocupada e distraída com o meu plano, que acabei me esquecendo do loiro.


    Vou até o refeitório para vê se encontro ele, olho para cada canto daquele local e não acho em nenhum lugar.


    - Claro! Só deve está lá. - sussurro.


    Logo vou para o único lugar, que certamente ele deve está. O jardim. Ele me disse que é o único local onde ele esfria cabeça. Já tinha me dito algo parecido, na primeira vez que ele me levou para lá. Aquele dia foi tão bom... Lembro que ele falou que somente lá, conseguia esquecer todos os problemas. E foi justamente naquele local, que nos beijamos pela primeira vez. Foi lindo e magico aquele dia, dia este que sempre estará em minha memória.


    Chego no jardim e vejo ele sentando enfrente a árvore, olhando para o topo da mesma e brincando com uma folha da árvore em seus dedos. A visão é simplesmente encantadora, Patrick consegue fazer eu me apaixonar cada vez mais por ele. Fico olhando ele de longe, escondida atrás de um pilar, para ele não notar que eu estou observando. Nossa, a minha vontade era de corre e abraça-lo. Mas não posso fazer isso, tenho que deixa-lo distante por enquanto. Até tudo o que quero fazer passar, como havia dito antes - Eu acho - tenho medo de envolve-lo nisso, tenho muito medo de perde-lo.


    Ainda fico olhando Patrick, começo a sentir muita saudades de seus toques, seus olhos, seu sorriso e de sua voz. Faz dois dias, que não nos falamos. Mas para mim parece dois anos. Estou muito longe dele, é muito ruim e dolorido. Me sinto incompleta sem ele, sem Patrick não estou completa, como se ele fosse a ultima peça do meu quebra-cabeça. Patrick me completa...


    De repente, sinto uma vontade de ir falar com ele. Por impulso dou alguns passos para frente, mas logo retorno com os mesmos passos para trás, voltando para o meu lugar. Eu estava completamente indecisa, um lado meu queria falar com ele, outro não.


     Meu Deus o que faço?


     Acho melhor deixa-lo sozinho, afinal, se ele veio aqui é porque não quer que ninguém o incomode. Então vou respeita-lo, não irei o interromper.


     Fecho os olhos.


     Logo penso na possibilidade de John ir atrás dele. Uma pequena dor surge em meu peito quando penso nisso. Não quero que nada de ruim aconteça com Patrick. Tenho medo de perde-lo... Fico pensando como seria a minha vida sem ele, acho que seria horrível. Não quero perde outra pessoa que eu amo, já basta a morte da minha mãe e foi muito dolorido para mim. Porque até hoje sofro com a perda dela, então da mesma forma não quero perde o Patrick. Duas pessoas que são muito importante para mim, que é meu Pai e Patrick, sem eles não sou April, sem eles não sou ninguém.


    Saio de meus pensamentos, quando ouço alguém falar comigo.


    - April? - diz e quando olho era o Patrick parado bem na minha frente com a maior cara de confuso.


    Puta que pariu.


    - Patrick? - digo, com uma cara de surpresa e tento me repor.


    - O que está fazendo aqui? - pergunta e eu fico muito feliz em ouvir a voz dele. Também pude sentir o seu cheiro, que fazia tempo que não sentia. Mas eu tinha que ir embora, não posso voltar a falar com ele. Apesar que uma parte de mim, quer que eu fique e fale com ele.


    - N-não é da sua conta. - digo e me viro. Quando tento andar para volta a sala, ele me segura meu braço e me vira de frente para ele.


     - Qual é o seu problema? Por que está me tratando desse jeito? - diz e seu olhar parece me hipnotizar, sua expressão estava séria. Ele fica muito bonito desse jeito.


     - M-me solta... Não devo satisfação para você. - digo e solto a mão dele de mim. Ele me olha confuso e sua expressão é indescritível.


     - Por que está me evitando? - diz com um tom calmo, que me fez ficar super sem graça.


     - Não quero falar com você. - digo, me viro e começo a dá passos rápidos. Deixando um Patrick completamente confuso para trás. Andei tão rápido, que cheguei facilmente na sala. Sento no meu lugar e espero o intervalo acabar.


    John aparece na sala. Quando ele me vê lança um sorriso safado para mim e vem em minha direção. Olho para ele e devolvo um sorriso bem forçado, porque ainda estava um pouco nervosa de ter falado com o Patrick.


    - Foco! April, não deixa as emoções te abalar.- Penso.


    - Oi gata. - diz e senta bem na minha frente. Nossa não sabia que ele era tão fácil de se conquistar assim. Falei só uma vez com ele, e já está todo caidinho por mim. Que bom! Essa é a hora perfeita, para ganhar a confiança dele.


    - Oi... Gato. - digo forçadamente e sinto meu estômago se embrulhar. Não acredito que eu disse isso para ele. Mas temos que nos sacrificar para ter tudo com mais sucesso.


     - Já pensou se vai querer sair comigo? - diz e tenta pega na minha mão, mas assim que sinto aquela mão áspera me tocando, tiro rapidamente minha mão da mesa. Que cretino!


     - Calma. - digo e dou um sorriso bem provocante. Ele me olha cheio de desejo e começa a rir. -Posso te fazer uma pergunta? - pergunto e ele me olha curioso.


     - Pode.


     - Ficou com raiva do Patrick? - pergunto e já espero por um sim.


     - Claro, porra. - bem... Não foi um sim na verdade... Nossa ele é muito grosso.


     - Fala direito comigo. - digo e dou um leve tapa em sua boca. Ele me olha assustado e começa a rir.


     - Gosto disso. - diz e me lança um sorriso maléfico.


     - Disso o que? - pergunto e cruzo os meus braços, arqueando uma sobrancelha.


     - Tapinhas... E você sabe muito bem do que eu estou falando. - serio que eu acabei de ouvir isso. Que safado!


     - Bem... Voltando para a minha pergunta... Você vai fazer algo com Patrick? - ele me olha por um tempo e me lança um sorriso torto. Quase vomitei... Ele é um trouxa, safado e ridículo. Só de pensar em fica perto dele me dá nojo.


     - Por que? Está preocupada com seu namoradinho? - diz e sinto um frio me percorrer. Namorados? Bem que eu queria.


     - Deixa de ser idiota... Não estou mais falando com ele. Brigamos feio sábado. - tive que falar para ele, assim ele pensará que não tenho mais nada com o loiro.


     - Hum... Então, vocês estão com raiva um do outro ?


     - Sim... - respondo rapidamente e acho que ele acreditou. Idiota.


     - Olha... Eu tava pensando em dá uma surra nele. - quando ele diz aquilo, um calafrio percorre por todo o meu corpo. Ah ! Se ele encostar um dedo sequer no Patrick. Vai me pagar.


    - Vai bater nele? - pergunto e engulo em seco.


    - Não sei... Talvez, eu queria pegar ele no final da aula... Mas, vai depender de você? - diz e me lança um sorriso de lado.


     - Como assim de mim? - pergunto e regalo os olhos.


     - Se você sair comigo, eu posso esquecer o que ele fez. - Perfeito! Para o bem do Patrick, faço qualquer coisa. Coitado de John, nem imagina o que está por vim na vida desse desgraçado. Coitado não... Vai ser merecido.


     - Ok. - Digo e lanço um sorriso bem provocante a ele.


     - Quando?


     - Não sei... Irei pensar, qualquer coisa eu te ligo. - digo e dou uma piscadela.


     - Tem meu número?


     - Claro. Acha que eu não vi a mensagem que me enviou sábado? E por sinal eu achei ridículo John.


     - Ah! Mas admita que gostou. - era só o que me faltava, iludido esse garoto. Meu Deus, que folgado. Mas infelizmente, tenho que entrar no joguinho dele. Ninguém merece...


     - Sabe... Vou te confessar. Eu gostei sim. - quando eu termino de falar o sinal toca. Graças a Deus! Não estava mas aguentando...


     - Depois agente se fala. Tudo bem?


     - Está bem. - digo e de repente ele se inclina tentando me beija. Que nojo! Coloco todo meu corpo para trás, quase bati a cabeça na parede tentando sair do ataque. Só para não beija-lo. - Agora não... - digo e ele fica meio irritado, ele se levanta e vai para o lugar dele.


    Alguns alunos começam a entrar. Cerca de três minutos depois do sinal ter tocado. Patrick aparece e nem sequer olhou para mim. Simplesmente caminhou com as mãos nos bolsos até o lugar dele. Logo, a professora de matemática entra na sala e começa a aula dela. Em nenhum momento ele olhou para mim, ficou a aula toda olhando para frente. Eu acho que estava pensando em algo ou estava mesmo fazendo o mesmo que eu... Evitando.


     Algumas horas depois o sinal toca e alguns alunos começam a sair da sala. Eu demoro um pouco, pôs estava guardando minhas coisas e retocando a maquiagem. Assim que termino, me levanto e saio da sala. Patrick foi um dos primeiros a sair da sala. Enquanto John, nem sei onde ele está. Ainda bem.


    Saio da escola e começo a andar pela rua. Quando já estava chegando próximo de casa. Sinto alguém me seguir, olho para trás e o reconheço. Isso mesmo Patrick estava atrás de mim, me olhando com uma cara de dar dó. Paro na mesma hora e o encaro com a maior frieza.


     - O que é garoto. Está me seguindo? - pergunto e cruzo os braços.


     - Não, se esqueceu que eu também moro nessa rua? - diz secamente. Estou sentindo que ele estava tramando algo. Continuo olhar para ele, que por sinal, não tirou um minuto sequer os olhos de mim.


     - Mas acontece, que você foi um dos primeiros a sair da sala. - digo enquanto dou alguns passos para frente.


     - Ah! Então, estava prestando atenção em mim?! - diz e percebo que estava tentando me tirar do sério.


      - Deixa de ser idiota... - digo e tento desfaçar.


      - Sei... - ele fala e faz uma cara divertida. Meus Deus! Estou tentando me segurar e me manter forte, mas ele me deixa boba.


     - Anda... Diz logo o que você quer comigo?! - Faço uma cara de séria. Ele fica me olhando sem graça e vejo que ficou levemente corado...


    - Ah! É-é que... - Dá uma pausa e fica um tempo pensativo. - Eu quero o meu casaco de volta. - eu sei que não era isso que ele queria, estava na cara. Ele só queria um belo motivo para falar comigo.


     E o pior é que tenho dois casacos dele. Um ele me deu quando eu estava toda suja e precisava ir para casa, e a outra a que ele me deu no dia que fui...


     - Não, não vou te dar. - digo e cruzo e cenho.


     - Por que? O casaco é meu. - fala.


     - Era seu... Agora é meu. - Aponto com o dedo indicador para mim.


     - Por que você quer? - Ele diz e arquea uma sobrancelha.


     - Para que servem os casacos Patrick... - Cruzo o cenho. - E outra, eu achei ele bonito, por isso eu vou ficar com eles. - digo, mas estava mentindo. Apesar de ser bonito, não era essa a razão de eu ficar. Na verdade, o casaco é a única coisa que tenho do Patrick, e eu não quero me desfazer, porque me faz lembrar dele.


     - Sei... - diz e surge um sorriso muito lindo em seus lábios. Só de olhar aquele sorriso, fiquei toda derretida. E eu já estava com muita saudades daquele sorriso. Meu coração começa a bater forte, quando vi ele rindo daquela forma.


     - Pode tirar esse sorrisinho do rosto. Porque não tem nada haver com que você está pensando. - digo sem graça, mas muito furiosa. Me viro e começo a andar com passos rápidos em direção a minha casa. Sinto ele correndo atrás de mim, quando eu estava na frente da porta da minha casa, Patrick me puxa bruscamente pela cintura, me virando de frente para ele. Foi tão rápido, que nem pude relutar.


    - Pode ficar com meu casaco, mas de você eu quero isso... - diz de uma forma tão sexy, que me faz arrepiar toda.


    Fui surpreendida quando ele diminuiu o espaço que havia entre nós, esbarrando seus lábios nos meus. Comecei a estapear o seu peito, tentando afasta-lo de mim, mas era em vão.


     A macies dos seus lábios  me fez relembrar o nosso primeiro beijo e do quando que eu sentia falta dele. Então me entreguei, não porque eu queria, mas sim, porque se aquela fosse a última vez que iria beija-lo, ia ser um beijo inesquecível.


     Os nossos beijos sempre foram carinhosos e delicados, porém esse foi diferente. Nos beijamos como se fosse a última vez.


     O beijo tinha ardor, saudade, desejo e raiva, tudo misturado.


     Estávamos na frente de casa, mas não nos importamos. Ele me prensou contra a parede do lado da porta, intensificando o beijo e me puxando para mais perto dele, coloquei uma de minhas pernas em sua cintura o puxando mais para mim, se isso era possível. Envolvi meus braços ao redor do seu pescoço e o trouxe para mais perto.


    Estava pegando fogo, nunca senti aquela sensação, era prazerosa e quente.


    Começo a perder o fôlego, quebro o beijo e o encaro confusa. Ele me olha com um olhar muito lindo e um belo sorriso estampado em seu rosto perfeito. Espera... Não acredito que estou elogiando ele, onde na verdade deveria esta com raiva. Pensando nisso, olho para ele e faço uma cara de raiva.


     Furiosa dou um tapa em seu rosto, que faz um barulho bem forte.


     - Idiota... Nunca mais faça isso. - digo apontando o dedo em sua cara, e o empurro. Mas não tive muito sucesso, pois ele só deu alguns passos para trás. Olho para ele furiosa, abro a porta e a fecho bruscamente. Fazendo um barulho muito alto. Escutei ele me chamar do lado de fora, mas não dei muita importância.


     Patrick para de me chamar, curiosa, olho pela fechadura para ver se ele foi embora. Não, ele não foi embora, ele estava andando de um lado para o outro e depois se senta nas escadas, que fica bem na frente de casa. Passa a mão nos cabelos e puxa os mesmo, percebo que estava chorando, pôs seus ombros tremiam a cada segundo. Quando presencio aquilo, uma lágrima desce pelo meu rosto. Sem saber o que fazer, encosto minhas costas na porta e deslizo devagar até sentar no chão.


     Toco com os dedos nos meus lábios e um grande sorriso surge em meu rosto, começo lembrar do beijo, que tivemos a pouco tempo. De todos os beijos aquele foi o melhor. Eu estava com muita saudades de seus lábios, e senti sua boca novamente, foi a melhor coisa que me aconteceu.


    Dou um pequeno suspiro, coloco a mão na cabeça e caio completamente em prantos. Estava me odiando por dentro, por está fazendo o Patrick sofrer. Eu não quero vê-lo desta forma e isso está me machucado muito. Eu quero que a vingança me traga coisas boas e sessões ótimas, mas o fato de ter um Patrick sofrendo me dói bastante. Fico com esses pensamentos em mente, me fazendo chorar cada vez mais.


    Depois de alguns minutos me levanto e olho pela fechadura, e vejo que Patrick não estava mais lá. Pego uma mecha de cabelo perto de minha orelha e puxo bem forte, fazendo o meu coro cabeludo arder. Sempre faço isso quando estou com raiva, não sei de onde tirei esse hábito, mas é inevitável faço isso desde que eu era pequena. Recolho a minha bolsa no chão e jogo no sofá com ódio. Fazendo algumas coisas saírem da minha bolsa. Com raiva, subo para o meu quarto e me jogo na cama.


     Fiquei o tempo todo me odiando e me amando ao mesmo tempo. Me odiando por ter dado um tapa no Patrick e por estar fazendo-o sofre por causa das minhas atitudes que perante a ele são ruim, acho que até mesmo para mim está sendo difícil. E me amando, porque a partir dessas atitudes ruins, minha sede por vingar está preste para ser saciada.


    Nossa o que estou me tornando?


    April... April...


    - Nossa! Aquele beijo... Nunca irei esquecer. - sussurro para mim mesma e começo a rir sozinha. Estava me sentindo ótima, por causa do beijo estava mais leve. Me levanto, ficando de pé na cama, e fico pulando e rindo. Parecia uma criança feliz, que fica pulando na cama transbordando felicidade.
 


Notas Finais


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