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História Apenas Vingança: A Ninfomaníaca - Prólogo


Escrita por: Witinho e AnaPribeiro

Notas do Autor


Eae galera! o/
FIC nova na área.

Bem, está FIC está muito legal e possui um enredo muito interessante e especial. Falando em especial vou logo dizendo, está FIC é um especial por conta disto possuirá poucos cap.
Desta forma, posso dizer pra vocês que ela é do mesmo universo de Apenas Vingança de Abril ( Minha outra FIC). Link nas notas finais.

Enfim, sem mais delongas vamos lá.

Ah! Desculpa qualquer tipo de erro ortográfico, prometo revisar futuramente.

Capítulo 1 - Prólogo


Prazer. No dicionário diz que prazer é satisfazer ou agradar alguém. Bem, eu levo muito a sério quando se trata disso...

 

Deve está se perguntado do porquê eu está falando sobre isso, não é? Simples, eu sou o próprio prazer em pessoa.

 

  Não que eu seja uma pessoa totalmente viciada em sexo, mais exijo muito dos meus parceiros na cama.

 

 

       Irei ser mais breve com você. Odeio falar sobre a minha vida, não que ela seja triste ou algo do tipo. É que eu realmente acho que minha vida não interessa para ninguém, ou melhor, não vale apena contar para alguém. Mas como hoje estou preste a fazer uma besteira, resolvi desabafar...

 

      

      Tenho um trauma de infância. Lembro bastante daquela cena, pois essas lembranças nunca saíram da minha mente. Quando uma criança sofre algum tipo de trauma, é muito difícil a mesma se esquecer. As crianças estão sempre em processo constante de aprendizado, elas absorvem facilmente qualquer coisa, sejam elas momentos tristes e feliz da vida. No meu caso só prevaleceu a parte triste...

 

     Lembro-me daquela noite como se fosse ontem...

 

     Ah! Meu nome... Hadley Sandford

 

 

 

                          Nova Orleans

                         Dez anos atrás

 

 

 

      Tudo começou quando eu tinha apenas treze anos de idade, morava com minha mãe e você. Eramos felizes até então. Eu era filha única, a queridinha da casa, a princesinha do papai, que casaria virgem aos trinta anos... Tolice!

 

      Papai, o senhor errou! Tenho vinte e três anos e não sou mais virgem graças a você.

 

     Estava em meu quarto olhando para a parede, o relógio marcava cerca de 23:57h da noite de sábado. Faltava apenas três minutos para meia-noite, quando criança sempre adorava ficar olhando para o relógio quando estava restando alguns minutos para meia-noite. Achava aquele horário mágico, como de Cinderela, o mesmo horário que perdeu o sapatinho de cristal e depois de alguns dias ganhou um príncipe. Sempre gostei desse conto de fada. 

 

     Pena que não ganhei uma príncipe e um sapato de cristal ou muito menos uma carruagem de abóbora, mas ganhei uma coisa... Uma meia-noite de turbulências.

 

 

       Escutei um estrondo muito forte na parte de baixo da minha casa, certamente o barulho estava vindo da sala. Sentei na cama em um pulo e fiquei parada ali já esperando pelo pior...

 

       Depois do estrondo, comecei a escutar uma voz muito família gritando o nome da minha mãe pela casa. Era o senhor, mais uma vez bêbado, como sempre faz todos os sábado. Você a chamava com gritos desesperados, percebi que estava bastante alterado pelo seu tom de voz.

  

      Nem demorou muito para ouvir a voz assustada da minha mãe, ela pedia para você falar mais baixo... Falhou... Pois o senhor gritava mais alto. Vocês começaram a discutir. Só naquela noite aprendi todos os palavrões que existiam na face da terra. Xingavam-se como fossem dois estranhos.

   

      Eu estática, permaneci no meu lugar. Encolhida no canto do quarto, agarrada nos meus joelhos trêmulos como uma gelatina em uma colher. Comecei a chorar na tentativa de acabar com aquilo.

 

      Engraçado, crianças são tão ingênuas, acham que todos os problemas são resolvidos com lágrimas. Tolice!

 

 

       Vocês estavam gritando muito alto. Curiosa e desesperada ao mesmo tempo, corri até as escadas e fiquei ali parada, no segundo degrau. Onde dava para ver tudo.

 

       Você com uma garrafa na mão direita, estava todo descabelado, suas roupas estavam sujas e com alguns rasgados. Fora o fedor insuportável de álcool que dava para sentir de lá onde eu estava.

 

       A farra foi boa, não foi paizão?!

 

      Minha mãe estava com o seu roupão bege que sempre usava para dormir. Sempre achei aquele roupão ridículo, mas nunca falei para ela.

 

      O senhor apontava o dedo na cara da mamãe, ao mesmo tempo que ela o empurrava para ganhar espaço. Ficaram nisso por alguns minutos, quando você começou a dizer que não aceitava ser traído.

 

       "Lawrence, não vou admitir isso" gritava. "Eu sei que você está me traindo com outrA, eu sei de tudo não adianta mentir" disse e começou a chorar. "Como pôde me trair com uma mulher, Lawrence?" disse e caiu em prantos.

 

       Aí Pai! Como o senhor era burro, hein!? Todos diziam a você que a mamãe estava lhe traindo com uma mulher. Mas o senhor era tão cego de amor por ela, que nunca quis acreditar.

 

       "Estou sim, admito." disse enquanto limpava uma lagrima que descia de seu olho esquerdo."Prefiro me relacionar com uma mulher, do que me envolver com um homem asqueroso como você, James"

 

        Essa doeu até em mim!

 

      Nisso você começou a olha-la com desprezo e nojo. 

 

       "Você é uma vergonha para nossa filha, Lawrence"- disse e começou a rir de forma sarcástica. "Quer saber casei dessa vida de merda"- disse isto e quebrou a garrafa em um simples movimento, ficando com apenas o gargalo da garrafa. 

 

       Já prevendo o pior me levantei e fiquei de pé olhando aquela cena, naquela escada fria.

 

       Em desespero, mamãe avançou para cima de você. E começaram uma briga corporal. Minha mãe gritava para soltar a garrafa, enquanto o senhor gritava dizendo que iria acerta-la.

 

       "Não irei deixar isto acontecer, James" - Dizia mamãe enquanto a luta continuava intensa. "Temos uma filha para criar e não vou deixar que você faça essa grande burrada."

 

      "Eu quero que vocês duas vão para o inferno"- disse isto e encravou o objeto cortante na barriga da mamãe, que se ajoelhou no chão, enquanto o sangue jorrava pelo chão da casa.

   

      Assustada, fiquei olhando aquilo da escada. Parecia que tudo estava ocorrendo em câmera lenta, como nos filmes que vemos na televisão.

 

      Minha mãe gritava de dor, enquanto eu gritava por ajuda e desespero. Você olhava para minha mãe com repulsar, o senhor sabia que fez a escolha errada e que iria pagar por aquilo.

      

       Nisso você desabou no chão e começou a chorar feito uma criança. O senhor pedia perdão enquanto, chorava por culpa.

 

      Comecei a descer lentamente as escadas, enquanto os meus soluços ecoavam pela casa. Você olhou para mim assustado, acho que não imaginava que eu estaria vendo tudo aquilo.

 

     Comecei a andar lentamente até o corpo desacordado da minha mãe e me ajoelhei. Chorava perto de seu rosto frio, enquanto você se afastava aos poucos.

 

      É pai... Já esperava pelo óbvio... Sim, o senhor fugiu e me deixou sozinha com o corpo da minha mãe. Você não passa de um grande filho da puta!

 

       Você é um desgraçado papai! Você é o pior pai do mundo.

 

 

 

 

       Após isso tive que ficar por alguns dias na delegacia. Eu não tinha nenhum lugar para passar a noite, não podia ficar em casa sozinha. Não tínhamos parentes por perto, todos moravam no Brasil, enquanto nós morávamos aqui em Nova Orleans nos EUA.

 

      Mas graças a Deus arrumei uma casa para morar. Sabe quem me abrigou?

 

      Sim, a namorada da minha mamãe - Alysson -. Como era a única pessoa mais próxima e conhecida, não tive escolhas... Caso contrário teria que morar em um orfanato. 

 

     Tenho certeza absoluta que você está curioso em saber o que aconteceu comigo daqui pra frente não é pai?... Mas isso vai ficar para o próximo capítulo da minha vida...


Notas Finais


Eae o que acharam?

Minha outra fic, Apenas Vingança:
Link:
https://spiritfanfics.com/historia/apenas-vinganca-5798055


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