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História Apesar de tudo, continuem a amar - Parte um; 12 dias.


Escrita por: Jeonghanjo

Notas do Autor


OI, OI! Finalmente eu venho aqui postar o primeiro capítulo de três, porque falta muito pouco pro prazo final e só agora alguma das fanfics deram certo, aproveitem! O link do projeto vai estar nas notas finais.

Capítulo 1 - Parte um; 12 dias.


  Quando o bem e o mal se encontrarem, quando os opostos totais se enfrentarem, o mundo se tornará um verdadeiro campo de batalha. Os terráqueos serão os seres mais fracos de todo o universo, pois dependerão de uma tecnologia baseada em armas mortais e bombas, sem a tecnologia da alma que os outros planetas tem. Os marcianos serão capazes de nos destruir com apenas uma palavra de carinho, enquanto nós os atacaremos com bombas nucleares que não matarão nem mesmo um combatente.


 Mas o que seriam os opostos? Os representantes do bem e do mal? Do amor e do ódio? É isso que os historiadores e estudantes do futuro tem pensado há décadas, mas nenhuma resposta jamais foi encontrada. Mas na última reunião planetária todos puserem as cartas na mesa, e é por isso que estamos nos preparando. Há um inimigo entre nós, e a qualquer momento poderemos ser atacados e destruídos.


 Este foi o jornal “Por dentro do tempo” de hoje, tenham uma boa noite e não se desesperem. Quer dizer, não se desesperem tanto.


 O botão do controle remoto foi apertado com tanta força que a tela chegou a ligar e religar duas vezes. O cheiro de comida que estava impregnado em todos os cômodos da casa fazia o estômago de Yebin embrulhar, tornando sua visão turva. O nojo que sentia por todas aquelas mentiras que eram mostradas na televisão nem se igualava a sua raiva por fazer com que as pessoas inocentes acreditassem.  


 — Eunwoo, eu tô falando sério, dá próxima vez que eu ver mais alguém falando sobre essa porcaria de opostos e traidor eu mesma irei fazer uma transmissão ao vivo.


 — Posso saber como é que você vai fazer isso, senhora Yebin? Por acaso se esqueceu que o governo ainda está nos caçando lá fora. Não podemos fazer nada quanto ao resto da população, temos que nos proteger.


 — Mas existem crianças lá fora, todas elas vão fugir para a China, nós precisamos salvá-las antes que aquele país exploda de tanta gente!


 Ouviram os pisos de madeira da escada rangerem e olharam para trás, encontrando uma Nayoung aparentemente nervosa e de saco cheio. As duas se calaram no mesmo instante, não queriam incomodar a mais velha, ela já tinha preocupações demais com a doença de Kyla.


 — Há algo que eu preciso saber?  — questionou a mais velha, passando pelas duas e se sentando no sofá — Aquele jornal idiota anunciou alguma coisa que realmente preste?


 — Não, nada. Eles continuam fazendo propagandas políticas e pedem para que todos saiam do país e sigam caminho até a China.


 — Ridículos. Eu não aguento mais sair na rua escondida e ver aqueles panfletos sendo espalhados por todos os lados! Aquilo lá fora está entupido de propagandas e mais propagandas.


 — Você precisa ficar calma. Amanhã é um dia que todas nós vamos precisar sair, já que o governo todo vai estar parado em homenagem a morte do ex-ditador. Eles têm uma lista mais antiga, então com todas quero dizer Kyungwon, você e a Minkyung.


 — Precisamos de comida também, Nayoung. — disse Eunwoo — faltam exatas duas semanas para que comecem a retirada, como nós vamos viver sozinhas em um país?


— Não vamos estar sozinhas, Eunwoo. Existem outros grupos espalhados por aí, tenho meio de comunicações que estão ligados diretamente a eles, um destes grupos estão a caminho daqui. Eles estão trazendo mantimentos e suas próprias coisas, podemos até melhorar nossas condições de vida.


 — E você vai confiar assim na sorte? — questionou Yebin, encostando-se no balcão.


 — Claro que não, daqui uma semana vou sair pra renovação de alimentos. Alguém vai ter que ir comigo, peço que se reúnam e decidam quem vai. Já aviso que a Kyla está fora de cogitação. — se levantou — Preciso subir e ver como ela está, Minkyung vai chegar do emprego daqui a pouco, receba sua namorada, Yebin.


 A mais velha se retirou, o cabelo rosa sujo e preso em uma trança desengonçada balançando de um lado para o outro, deixando as outras duas garotas na sala. Os olhos se encontraram e os suspiros foram simultâneos, assim como a campainha tocando.


 — Vai atender, deve ser a Minkyung. — disse Eunwoo, vendo Yebin se dirigir a porta.


 As duas respiraram fundo antes de Yebin abrir a porta depois de três batidas estressadas. Minkyung entrou na casa quase quebrando o chão de tanta raiva, passou direto pela namorada e se jogou no sofá, abafando um grito com uma das almofadas.


 — O que aconteceu, amor? — questionou a menor das três, encarando a namorada que não tinha nem mesmo tirado os sapatos de salto na entrada.


 — Adiantaram a saída dos habitantes. — disse a ruiva enquanto fechava os olhos com força.


 — Como é? — perguntou Eunwoo que parou de organizar as mechas de seu cabelo para prestar atenção no que a mais velha dizia.


 — Daqui 12 dias todos terão que ir para a China, temos ainda menos tempo pra achar outros grupos que se escondem do governo e conseguirmos mantimentos. Preciso falar com a Nayoung para amanhã mesmo, pelo menos cinco pessoas se espalharem pela cidade para coletarmos comida e água. Também precisamos comprar remédios pra Kyla, as farmácias vão fechar daqui exatos cinco dias e—


 — Minkyung, acho que o trabalho de líder é meu, sim? — disse Nayoung aparecendo no começo da escadaria — Mas já que insiste, você mesma pode organizar alguém pra ir atrás de comida e água amanhã e depois de amanhã. Eu cuido de quem vai ir comprar os remédios da Kyla. Três pessoas para cada grupo, as outras três vão, inclusive eu, vamos ficar aqui e cuidaremos da Kyla. Ela precisa estar bem em até 12 dias.


 — Você tem certeza disso, Nayoung?


 — Tenho sim, Woo. Quero essa lista até às cinco da manhã de amanhã, tenham uma boa noite. O jantar de hoje é responsabilidade sua, Yebin.


— É hoje que a gente morre intoxicada! — gritou Kyungwon do segundo andar.


 — A gente pode estar em desespero mas você não perde a piada. Só a Kyungwon mesmo.


  


Notas Finais




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