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História Apesar de tudo, continuem a amar - Parte dois; clima estranho.


Escrita por: Jeonghanjo

Notas do Autor


Eae, seus tops

Capítulo 2 - Parte dois; clima estranho.


  Por anos cientistas vêm buscando uma solução para o nosso problema, mas nada em cálculos do nosso passado demonstram pensamentos sobre nosso caso atual: unificação de dois países inimigos e destruição total da América Central, criando dois continentes diferentes. Dois continentes poderosos economicamente e em exército. Estados Unidos perdeu seu posto de maior potência do mundo para um país socialista e oriental, oriente médio permanece em guerras internas e alguns países europeus nem sequer existem mais.


 A terceira guerra mundial tornou a Coréia um país de mais tensão: ao invés de ter dois governos divergentes, há dois diferentes trabalhando pro bem de um único país. A península coreana será capaz de sobreviver a guerra que se iniciou desde que um louco e um são começaram a trabalhar num mesmo projeto?


 Fiquem aí, telespectadores, nós voltamos após os comerciais.


 — Eles realmente não vão nos dar mais notícias sobre a ida das pessoas para a China? — indagou Jieqiong.


 — Pelo visto não. — disse Yewon — Quer dizer, eu passei numa banca hoje e fiquei olhando os jornais, algumas notícias pareciam mais inúteis do que as coisas que a Kyungwon fala.


 — Ei! Eu com certeza falo coisas mais úteis do que “Como as vacas estão sem dar leite por falta de comida dedicada aos animais, leite materno passa a ser dado para pessoas viciadas em leite”. — exclamou a morena, sorrindo confidente e encarando a propaganda de um pet shop.


 — Isso não é útil, é nojento. — declarou Sungyeon.


 — Nojento é o tempo que a gente tá esperando a Minkyung. Onde sua namorada se meteu, hein? — disse Eunwoo enquanto encarava a melhor amiga.


 — Eu não faço ideia. Já disse que a Minkyung é cabeça dura, ela vai onde ela quer e chega quando ela quer, mas não vai me dar notícias.


 — Que bela namorada você foi arranjar, Yebin. — disse Siyeon — Justamente a atrasada do esquema.


 — Nossa, engraçadinha. — falou Yebin.


 — O bendito jornal voltou a passar! Quietas, prestem atenção agora. — Kyungwon mandou, encarando a tela fixamente.


 Nós voltamos, caros telespectadores. Espero que tenham tendo uma boa tarde, mas temos uma notícia que infelizmente pode afetar o dia de vocês. Devido às condições e as preparações atuais, os supermercados vão passar a se fechar às seis da tarde.


 Mas isso é apenas um aviso, não é notícia de verdade.


 — Eu disse que eles estão evitando qualquer assunto que envolva a fuga. — afirmou Yewon, recebendo um pedido de silêncio das outras garotas.


 Notícia de verdade é que as vacas estão parando de dar leite. Isso mesmo! Há tempos nós precisamos viver de vegetais e animais não tão bem alimentados, afinal de contas, estamos comendo o que seria comida de vaca.


 — Vocês realmente vão tentar procurar algo de útil nesse jornal? — reclamou Yewon — Eu vou subir pra ver como a Kyla está, se a Minkyung chegar, gritem!


 Um silêncio se instalou na sala, sendo a voz da moça do jornal a única coisa que fazia algum tipo de barulho por ali. Yebin estava quase dormindo em cima da poltrona em que estava, sendo que não ouviu a porta se abrindo e muito menos a voz de sua namorada pedindo desculpas pelo atraso.


 — Yebin, eu sei que você está cansada, mas o seu dever não é cuidar da casa e da Kyla, então você, a Eunwoo e a Minkyung precisam ir coletar alimentos. — disse Nayoung, olhando calmamente para a menor.


 — Ahn? Ah, certo. — a morena se levantou ainda meio desconcertada e andou até a namorada e a melhor amiga, encostando sua cabeça no ombro da loira.

 — Os supermercados fecham às seis, vocês tem quatro horas para olharem no máximo de lugares que conseguirem, guardem comida, água, refrigerante, o que for. Preferimos comida congelada com data de validade longe, mas bolachas também ficam boas. Evitem carne e coisas que vençam rápido demais. Se quiserem trazer alguma carne pra hoje a noite e amanhã, será bem-vindo. — Nayoung falou tudo de modo tão rápido que poucas pessoas seguiram seu raciocínio — E também tem mais uma coisa. Minkyung e Yebin não vão poder se separar durante toda a procura, a aura ruim que exala do relacionamento das duas está afetando todos da casa. Lamento, Yebin, mas Eunwoo vai ter que ir para outro lado, vocês decidem qual. — deu um sorriso pequeno — Quanto aos remédios, Kyungwon, Yewon e eu vamos procurar. As outras ficam aqui porque nós sabemos que é difícil para estrangeiros saírem e voltarem vivos. Jieqiong, se nós demorarmos você sai, okay? Já que seu coreano é melhor. Se alguém perguntar qual o seu nome diga que é Kyulkyung. Todas vamos ficar bem, mas agora precisamos ir. Boa sorte a cada uma.


 Kyungwon, Nayoung e Yewon saíram primeiro, indo em direção ao centro médico, enquanto Yebin, Minkyung e Eunwoo foram até o centro comercial.


 — Eu estudei um mapa para que possamos nos localizar melhor — avisou Eunwoo —, okay? Certo. Existem cerca de quinze lugares que podemos comprar comida só nas cinco primeiras divisões, portanto, vocês podem ficar com as duas primeiras e eu com as três últimas. Relaxem, existem os mesmos níveis de supermercados e mercados. Agora, tchau. Fique bem, Yebin, e trate de acordar ela, Minkyung. — e então a loira começou a correr pela multidão de forma ágil, sem trombar em uma lata de lixo.


 — A Eunwoo realmente não brinca em serviço. — disse Minkyung.


 — Enquanto você ficava perambulando por aí, nós duas recebemos algumas aulas de geografia e história. Sabemos como nos localizar bem e entendemos sobre política, isso nos leva a ter mais dinheiro e mais comida. Deixe comigo quando entrarmos em bares e mercados menores, os caras gostam de saber de coisas do mundo. Tenho experiência nisso. Se preocupe em manter sua pose de atrasado superior. — disse Yebin enquanto seguia caminho pela direito, tendo a namorada seguindo-na fielmente.


 — A Nayoung disse para a gente amenizar o clima entre a gente, mas você já me dá oi com armas e facas.


 — Minkyung, é claro que eu vou fazer isso. Existem milhares de coisas que podem acontecer quando uma pessoa que você ama passa a te ignorar e não te avisa de mais nada, agora vamos seguir caminho em silêncio, okay?


 Passaram pelos vendedores ambulantes e pelos outros cidadãos daquela zona de Pyongyang, que viviam na pura pobreza. A zona norte da Coréia continuava sendo pobre e não recebendo metade dos fundos do governo, enquanto a outra se mantinha atualizada e tecnológica. Tanto Minkyung quanto Yebin eram naturais da zona sul, mas pelos mistérios da vida acabaram na zona norte. Elas se conheceram na escola da zona sul, mas a relação só se fortaleceu quando elas tiveram que planejar uma ida para a zona norte após conhecer Eunwoo.


 Elas passaram pelos dois primeiros mercados sem trocar sequer uma palavra, evitando encarar uma a outra. As namoradas estavam mais afastada desde o dia que Minkyung passou uma noite fora de casa, sem avisar ninguém. Yebin não tinha dormido de preocupação aquele dia, mas toda a preocupação se transformou em raiva e decepção depois que a maior chegou em casa quase caindo de tão bêbada. Aquilo tinha deixado o clima estranho entre todos da casa, ainda mais depois do sermão de Nayoung e da briga do casal. Tudo foi esquecido quando a mais nova do grupo ficou doente.


 Mas Yebin não tinha se esquecido, a imagem do amor de sua vida chegando em casa quase tendo uma overdose era preocupante. Até hoje ela nem mesmo sabia o porquê de tudo aquilo ter acontecido. Elas não tinham a melhor vida do mundo, ainda mais vivendo na zona norte da Coréia, mas elas podiam ser felizes em meio a um território de guerra, não é? Elas tinham sido por todos esses anos.


 — Você sabe que não podemos nos estranhar pra sempre, certo? — disse a mais velha, parando no meio do caminho entre o terceiro e o quarto mercado.


 — Não fique aí parada, temos um horário para chegarmos em casa. — respondeu a outra, pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha direita e seguindo caminho.


 — Yebin, olha só — respirou fundo — olha o que você está fazendo com o grupo! Nem mesmo a Kyla aguenta mais as nossas brigas bobas.


 — O que eu estou fazendo com o grupo, Kim Minkyung? — perguntou séria — Eu não estou atrasando os planos do grupo, eu continuo ajudando a nos manter vivas, não gasto nosso pouco dinheiro em bebidas alcoólicas de quinta para encher minha cara. Porra, eu sei que tudo isso é complicado, toda essa situação, e que você é mais atingida já que grande parte da renda vem do seu bolso. Sei que sempre se irritou por eu não trabalhar, muito menos a Eunwoo. Mas nós temos conhecimento políticos, geográficos e tecnológicos, nós fomos treinadas pra isso. Então, me diga por que caralhos, você chegou bêbada em casa aquele dia?



Notas Finais


Me digam o que vocês estão achando da fanfic, se preferem atualizações rápidas ou mais lentas, okay. Qual a biad de vocês no Pristin, hein? Até o próximo capítulo.


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