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História Apocalipse - Caos


Escrita por: MinduinDaBrony

Notas do Autor


Olá! Vejo que não são todos que gostam desse tipo de texto, mas espero que gostem,quem ler! Então,que casal vocês querem?

Capítulo 2 - Caos


Fanfic / Fanfiction Apocalipse - Caos

produzir ruído áspero, devido a atrito entre as peças, ou a ferrugem etc.

A cada dia que se passa,o corredor ficam cada vez mais infestados com aqueles ratos imundos,e a porta começa a ranger.Achei o significado de ranger no dicionário, e minha situação estava delicada.
Provavelmente, os vermes conseguiram encontrar a dobradiça.Antes desse apocalipse,não ousaria sequer amaldiçoar uma pequena mosca,e hoje em dia, amaldiçoo até o velho divã em que durmo.
Deixei de rezar antes das refeições e deixei de me curvar a igreja,uma coisa que me passou despercebida,e só notei depois de roubar uma cruz velha de madeira para uma comunidade religiosa que vieram bater em meu antigo anexo.
Aquele anexo abandonei faz poucos meses,  e provavelmente,estava devastado e sujo, insuportável. Não voltaria nem pela última garrafa de água.
Meu orgulho cresceu tanto que meu ego é maior do que posso engolir, e minhas bochechas estão tão pálidas que o avermelhado me subiu até a testa com as frequentes dores de cabeça.
A tarde,tive de me aventurar no corredor do anexo com uma vela na boca, o que foi extremamente arriscado para mim. A franja estava quase encostando na língua de fogo. Os olhos tentando focar no corredor pedregoso de tijolos mal posicionados. Queria me matar ali mesmo,tirar o revólver do coldre e atirar na porta, deixar eles entrarem, e se engasgarem com os velhos cigarros.
O corredor tinha menos de dois metros de largura e altura o suficiente para eu ficar em pé, mas encostar no teto despedaçado. A porta era pequena, na altura da minha cintura,e eu sou relativamente baixa perto das outras da comunidade. Eu me sentia enjoada com o cheiro de carne apodrecida do corredor, e os grunhidos do outro lado me deixavam amedrontada. Para eu morrer rasgada em pedaços era apenas uma porta idiota e quebradiça e as paredes finas como cartolina.
Eles poderiam tirar tudo o que tinha de segurança de mim, mas obviamente não iam me ver chorar, mesmo irracionais.
Tive de me sentar no chão para segurar melhor a porta, para que parassem de tentar a arrombar durante a tarde inteira e deixei a vela no meio do corredor. Não conseguia enxergar minha mão e apenas meus pés não estavam inertes. Eu mergulhei em um sonho só meu,e me deixer levar o resto da tarde inteira,cantarolando ou devaneando algum mundo só meu.
O dia continuou extremamente quente e os grunhidos curiosos passaram a serem batidas na porta. Incomodada. Nunca achei essa Palavra no dicionário, mas nunca prestei atenção nela, achava-a desnecessária. Depois quebrar. Idém.Ambas passavam retas para meus olhos, empoeiradas, como os cigarros. Ceder. Essa palavra,em especial, era especial. Me cobrava saber se alguma hora ia ceder. Ceder-me de almoço a eles. Ceder as lágrimas. Essas eram coisas banais de guardar para si e as esquecer.Porém a porta ceder era um caso diferente. Se a porta ceder, obviamente, eu cederem a todas as outras coisas. E eu não podia a deixar ceder.
Quando senti os últimos suspiros das dobraduras metálicas inúteis daquela porta,tive de me alongar para pegar a vela e segurar a porta e deixei claro para mim mesma que eu conseguiria,e consegui,apoiando meu pé naquela tábua de madeira. Segurei com firmeza aquela vela,e tentei não a amaldiçoar,depois a joguei na porta, tentando soar pra mim mesma com desdém. Mas o medo me corrompida e derrbava todas as máscaras, era assustador. Quando a madeira começou a se engasgar com o fogo e fumaça a tomar conta do corredor, firmei as pernas no chão e dei a largada mentalmente na minha cabeça. Foram os 3 segundos mais rápidos da minha vida. Assim que o primeiro grunhido foi escutado como se na minha cabeça,corri até não mais. No anexo haviam mais duas portas atrás da estante, para o banheiro e a saída.No desespero,fui até a saída com calma e me despedi lentamente do anexo,em passos tão lentos quanto o dos zumbis,indo pra fora e fechando a porta.
Tive de ser rápida quando os vi derrubando as cerâmicas com cigarros.
Nunca havia corrido tanto,mas as pernas eram automáticas, assim como as mãos, ágeis mais leves, conduziam as chaves para todas as entradas necessárias.Fora rápido, mas consegui entrar na van amarela e despedaçada antes dos primeiros seres devastados entrassem no recinto semi-vazio. Dei a partida,e escrevi todos meus sentimentos que não sei expressar pra mim mesma em uma Folha. Malditos cigarros.Não tem ao que culpar. O que culpar? Os malditos zumbis? Não, irracionais como leões famintos. Culparei aos cigarros. Parei de conduzir até chegar em uma estação de trem. A van, quase sem janelas eram perfeitas para passar a noite, mas a passaria acordada, e a passei, mirando a arma para todas as janelas, rodeada de medo. Medo e terror, e nunca o havia sentido tanto. A estação de trem, era apenas uma ligação de trens com uma pequena casa aos meus atuais olhos, mas eram estruturas admiráveis e plausíveis para o século em que fora construído, para meus antigos olhos. Os caos mudaram até as mentes mais piscicotica do mundo.


Notas Finais


Que casal vocês querem, pessoal? Não aí, gostaram? Espero que sim, e mais que tudo! O foco, por enquanto, é a Hina, E vai ser só ela durante alguns capítulos. Então, tá tudo certo? Alguma sugestão! Favoritem se gostarem.


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