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História Apology - Sábado, 6 de fevereiro de 1887.


Escrita por: Junessaura

Notas do Autor


Oi, gente. Depois de muuito tempo sem postar algo decente. E depois de um ano enrolando finalmente vou postar essa fanfic, ela mudou de rumo mais de uma vez até hoje, confesso que ela é a garota dos meu olhos e espero que possam amar ela tanto quanto eu amei por todo esse tempo e vou continuar amando.

SIM, VAI TER BLACK PINK!
"Bia, vai ter yuri?" Não.
"Vai rolar lemon?" Não (isso ai ;-;)
"Bia, eu vou chorar?" Provavelmente.
"Bia, você vai parar?" Vou agora, desculpa.

E para não me demorar demais aqui, vou explicar umas coisas.

- As cartas vão estar em itálico.
- Os diálogos vão estar em negrito.

Bem o capitulo não foi betado, ignorem qualquer errinho.

BOA LEITURA, SEUS LINDO.

Capítulo 1 - Sábado, 6 de fevereiro de 1887.


Fanfic / Fanfiction Apology - Sábado, 6 de fevereiro de 1887.

Sábado, 6 de Fevereiro de 1887.

“ Estava nublado, o carro sacolejava a cada buraco naquela estrada enlameada me fazendo praguejar a modernidade, odiava aquele punhado de aço fundido e moldado, durante meu amadurecimento deixei de demonstrar a maioria das expressões e isso levava-me a estar sério não importando a ocasião.

Para tentar amenizar a raiva que estava a sentir resolvi olhar para o nada por trás da janela e por longos minutos tudo o que via eram árvores que sempre pareciam iguais, mas que em certo momento começaram a sumir dando lugar a um pequeno descampado onde mais a frente uma velha e grande casa, que com todo seu desamparo parecia abandonada, somente parecia, afinal o jardim florido e a pequena horta floresciam em tons vívidos, demonstrando cuidados diários despertando minha curiosidade.

A grande área descampada começava a entediar-me mais uma vez quando as árvores tornaram a aparecer, mas essas, ao contrário da horta e do jardim, estavam mortas, troncos secos e galhos retorcidos; ironia? Não sei ao certo, mas senti vontade de rir ao ver o que - ou quem - jazia ali. Era um cemitério, bem menor do que o que tinha em sua antiga casa, e, mais uma vez tudo era velho e feio como a casa; as estátuas e lápides estavam desgastadas - um arrepio correu por minha espinha - aquilo realmente estava ficando assustador. Já estava certo de meu próximo passo que seria recostar-me, mas antes que me movesse algo chamou minha atenção - era um rapaz também - seus cabelos escuros e mal cortados contrastavam com sua pele pálida demais, sempre fui bom observador então não foi problema notar que estava descalço, sentado sobre alguma das covas daquele lugar, abraçava as pernas que guardavam várias marcas que não conseguia distinguir. O rangido do automóvel pareceu chamar sua atenção e fez o rapaz erguer a cabeça em resposta ao provável susto que levara, e, por um momento - ou por pura ilusão de minha mente - seus olhos cravaram-se aos meus, pareciam pedir ajuda, as lágrimas que corriam por seu rosto se misturavam ao que parecia ser terra e no fim eram aparados por um pano que cobria seus lábios. Parecia tão irreal que achei que estava sendo assombrado por um dos demônios que os padres repugnavam; mas não era mentira… Não era uma ilusão, soube disso quando o garoto correra em disparada atrás do carro em que estava, não sabia o que estava fazendo quando pus parte do corpo para fora da janela para tentar vislumbrar o corpo pequeno e magro que tentava chegar a nós em real desespero, chegara a esticar o braço em minha direção, me fazendo gritar espantado quando foi de encontro àquela estrada no meio do nada, ficando para trás, junto a casa assustadora.

Não em muito, nem em pouco tempo cheguei a meu novo lar, ao contrário da casa do garoto, tinha sua madeira que parecia ter sido cortada recentemente, não tinha jardim tampouco uma horta, mas o cemitério estava lá abrigando meus parentes que foram transportados dias antes.

Nesse dia demorei mais que o suficiente para comer e mesmo que o céu estivesse escuro não consegui pregar os olhos, o garoto melancólico estava lá e alguma coisa gritava para que eu voltasse lá no dia seguinte.

 

E assim o fiz.

 

Assim que o sol começou a tingir o céu com seus fracos raios, levantei de meu sono mal dormido e corri para me vestir, lavei meu rosto, apanhando em seguida minha bolsa de couro velha descendo as escadas às pressas para onde os suprimentos, peguei um dos pães feitos no dia anterior no vilarejo pouco afastado de minha casa o embrulhando e guardando-o na bolsa junto a algumas poucas frutas. Mesmo que estivesse com pressa usei algumas laranjas trazidas e as espremi guardando o suco em uma garrafa vazia de leite e uma segunda a enchendo de água, pegando por último o pano que cobria a mesa, o dobrando de mal jeito acomodando tudo na bolsa e sai, sem avisos, sem saber do tempo que levar para ir e voltar, e sem saber o que esperar.

Andando levei muito mais tempo para encontrar a casa, o sol se mostrava imponente, estava com lama nos sapatos, minhas pernas carregavam alguns pequenos arranhões e o cansaço começava a me abater quando a casa fez-se presente em meu campo de visão, eu corri, como se minha vida dependesse disso.

Ultrapassei o portão velho que delimitava a área da propriedade e caminhei em passos lentos, não sabia o porquê mas estava apreensivo. Segui cauteloso e iria seguir meu rumo para a casa se a mesma voz gritou para que eu fosse a casa, mandou que dessa vez fosse ao cemitério e o fiz sem pensar duas vezes. Confesso que o medo me consumia, mas ainda assim caminhei por entre as folhas caídas e os ramos secos que arranhavam minhas pernas até que finalmente algo me chamou a atenção, ali em meio a toda a sujeira aninhado pela terra escura o garoto dormia serenamente, me dando a chance de observá-lo melhor. Seu rosto era delicado, sua mandibula era muito bem desenhada, seu nariz era fino, seus cabelos quase chegavam aos ombros e estavam grosseiramente cortados na altura dos olhos. Agora de mais próximo pude observar melhor seu corpo tão pequeno e magro, seus pulsos e tornozelos estavam marcados como se fosse preso por ali, até onde meus olhos alcançavam sua pele era branca ao ponto de poder compará-lo a um boneco de porcelana.

 

Com muito pesar toquei seus ombros o sacudindo devagar, porém toda minha cautela não foi suficiente pois aquele menino acordou assustado a ponto de começar a jogar contra mim  tudo o que encontrava pelo chão enquanto arrastava-se para trás até que uma lápide o fez parar. Seus olhos estavam muito bem abertos e respirar parecia difícil, provavelmente pelo pano preto que cobria seus lábios com força. Ajoelhei-me a sua frente e por longos e tortuosos minutos apenas nos olhávamos até que tomei coragem para finalmente falar.

 

 

- Olá, eu sou o Junhoe, Koo Junhoe. Tenho vinte anos e acabei de me mudar para a casa do começo do rio. Não se assuste, não vou te fazer mal.

 

 

 

[ … ]

 


Notas Finais


ANTES DE TUDO: Não sei se já leram o Livro "Risco calculado - Robin Cook", a fanfic vai ser baseada na cronologia do livro, mas as histórias tem rumos diferentes.

Outro ponto, eu fui uma sortuda que ficou entre as pessoas que tiveram o enem adiado então nada de atualização por esses dias, mas depois disso vou encontrar um dia na semana pra atualizar.

Obrigado por chegarem até aqui, e se gostou do vídeo se inscreva pra saber quando vai ter vídeo novo e não esqueça de deixar seu joinha aqui em baixo!


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