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História Após a escuridão abençoada - Ancient Egypt


Escrita por: polypop

Notas do Autor


Ethan atirou em Drácula e as trevas se dissiparam, mas Vanessa permanece desacordada. Seus sinais vitais estão fracos e ela não reage a estímulos externos.
Ethan não sai do lado da cama de sua amada, mas a lua cheia se aproxima e ele precisa passar a noite fora.

Capítulo 2 - Ancient Egypt


Fanfic / Fanfiction Após a escuridão abençoada - Ancient Egypt

Amanhece e Ethan chega à mansão de Sir Malcolm.

Na sala, Sir Malcolm, Victor e Dra. Florence Seward estão conversando. Ethan se aproxima do grupo.

ETHAN: Vanessa?

MALCOLM: Ela acordou.

VICTOR: Está descansando no quarto.

Ethan vira-se para sair...

MALCOLM: Ethan, espere... ela parece confusa

Ethan assente e sobe.

No quarto, Vanessa está sentada na janela quando Ethan entra.

ETHAN: Van?

Vanessa se vira e os dois ficam se olhando.

VANESSA: Ethan.

Ele se aproxima e eles se abraçam apertado. Eles se afastam e ficam se olhando e acariciando o rosto um do outro.

VANESSA: Por que?

ETHAN: Eu não podia, eu simplesmente não...

Vanessa assente.

VANESSA: O que aconteceu?

ETHAN: Você não se lembra?

VANESSA: Você estava lá e eu pedi. Eu implorei para você puxar o gatilho. E eu não lembro.

ETHAN: Eu atirei nele. No Drácula. Ele morreu e seus servos sumiram. A escuridão acabou e...

VANESSA: Não, Ethan. A escuridão não acabará enquanto eu existir. Eles voltarão, me perseguirão até eu sucumbir.

ETHAN: E lutaremos contra eles quantas vezes eles vierem. Enquanto eu viver você não estará sozinha, eu vou te deixar. Nunca mais, Vanessa.

VANESSA: Você teve a chance de acabar com aquilo de uma vez...

ETHAN: Nós estamos juntos por um motivo, não se lembra?

VANESSA: Eu não sei se deveria ser assim

ETHAN: Eu também não, mas vamos descobrir. Juntos.

Eles se aproximam, encostam seus rostos e ficam com a testa grudada por um instante, porém antes de se beijarem Vanessa se esquiva.

VANESSA: Preciso conversar com o Sir Malcolm...

 

No bar de um restaurante caro e refinado Henry Jekyll pede uma bebida. “A mais cara” para comemorar o enterro de seu pai desprezível e a transferência dos títulos aristocráticos para si. A seu lado Dorian Gray está sentado com um copo em mãos contemplando a beleza da solitude.

Jekyll ergue o copo:

JEKYLL: Um brinde a novas conquistas!

DORIAN: Então você encontrou um lugar na abjeta aristocracia?

JEKYLL: Já era em tempo.

DORIAN: Boa sorte com isso.

JEKYLL: Gostaria de se juntar a mim?

DORIAN: Não comemoro leviandades. – toma um gole e reflete brevemente – A não ser que...

JEKYLL: O que?

DORIAN: conheço um lugar a nível de um Lorde. Gostaria de me acompanhar, Lorde Hyde?

JEKYLL: Seu refinamento sempre me impressiona Sr. Gray.

DORIAN: Gosto de observar o modo como as pessoas se comportam em convenções sociais. Tão tolas. É tão entediante que chega a ser engraçado, eu diria. Com o tempo observando tanto o comportamento humano vamos aprendendo a nos misturar no ambiente. Mas chega de falar sobre mim. Você me acompanha?

JEKYLL: Por que não?

Dorian leva Jekyll para assistir a uma partida de críquete.

DORIAN: O jogo de críquete surgiu em 1566 como uma versão de um jogo medieval, sabe?

JEKYLL: Um homem culto, Dorian.

DORIAN: Uma vida longa deve ser vivida aproveitando todos os instantes para adquirir conhecimento.

JEKYLL: Uma vida sem trabalho?

DORIAN: há diversas formas de se trabalhar, Dr. Jekyll

JEKYLL: Me chame de Henry.

Dorian assente.

DORIAN: Henry.

JEKYLL: E onde há sofisticação em um esporte?

DORIAN: Você está olhando para o lado errado do campo, Henry. – sorri sem desgrudar os olhos do jogo. – As pessoas fora do campo costumam ser mais interessantes. Lorde Flume, por exemplo, deixa a esposa em casa com a desculpa de assistir ao jogo. Vem sempre acompanhado de seu contador. Há seis meses eles comparecem, tentam disfarçar, mas se você observar de perto nota que existe uma tensão sexual ali.

JEKYLL: Você acha?

DORIAN: Só um bom observador percebe as nuances da linguagem corporal

Jekyll nega com a cabeça pensando nas palavras sem sentido de Dorian.

DORIAN: Vejo que você ficou entediado com minhas constatações.

JEKYLL: Talvez eu não tenha interesse em críquete, afinal de contas.

DORIAN: Deveria, se você é daqueles que gostam de fazer parte da sociedade, isto é o tipo de coisa que a sociedade gosta.

JEKYLL: Talvez meus interesses sejam outros.

DORIAN: Os meus também – olha para Jekyll e dá um meio sorriso malicioso. – Gostaria de tomar alguma coisa longe dos olhos da sociedade julgadora?

Jekyll encara Dorian e os dois vão embora do jogo.

 

Uma chuva fina começa a cair em Londres e Catriona corre para entrar em casa. Ela abre a porta e sacode os cabelos para espantar as gotas de chuva que a molharam. Quando olha para o chão encontra uma carta que fora deixada enquanto ela estava fora.

Não tinha um remetente e nem precisava, ela conhecia aquela letra no envelope. Abriu a carta esperando encontrar textos extensos e respostas à todas às suas perguntas, mas a carta era curta. Parecia um bilhete. Catriona leu duas vezes, como se a repetição da leitura pudesse aumentar as palavras e trazer novas informações, mas não. O recado era objetivo.

Miss Hartdegen,

Temo que as notícias deste lado do mundo não sejam boas. O resultado das minhas pesquisas foi satisfatório, mas as descobertas das escavações não trazem alento às nossas preocupações.

Explicar por carta seria complicado (e nem um pouco seguro). Estou retornando à Londres.

De seu estimado,

Mr. Lyle.

P.S. Mantenha Miss Ives a salvo.

 



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