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História Após a escuridão abençoada - We're together for a reason


Escrita por: polypop

Notas do Autor


Este era um dos momentos que eu mais esperei para acontecer na série: Ethanessa.

Capítulo 9 - We're together for a reason


Fanfic / Fanfiction Após a escuridão abençoada - We're together for a reason

A casa passara o dia terrivelmente silenciosa. Era engraçado pensar em como uma pessoa poderia fazer tanta falta.

Do lado de fora uma tempestade estava se aproximando. Raios cortavam o céu e alguns trovões poderiam ser ouvidos.

Vanessa costumava amar tempestades. Ela ainda gosta dos raios, mas qualquer barulho está deixando-a assustada. Ela está na cozinha deixando sua xícara de chá na pia. Ethan deve estar em seu quarto, no andar superior.

Os sustos que ela leva com os trovões estão irritando-a. Nem quando criança ela temia os raios, agora sentia-se ridícula por sentir medo.

Perdida em sua tempestade de pensamentos ela retorna a seu quarto. Ela ainda não tinha terminado de subir os degraus da escada quando um clarão invade a casa e o barulho ensurdecedor do trovão a tira de seus devaneios.

Ela grita assustada. Não mais pelo raio, mas pela figura masculina que se materializou em sua frente. Ela estava distraída e não notou Ethan descendo a escada. Se ele não a tivesse segurado ela com certeza teria caído.

Ao perceber que era Ethan em sua frente ela enterrou o rosto em seu peito e o abraçou com força. Ele retribuiu o abraço e acariciou seus cabelos até que sua respiração voltasse ao normal.

Ethan acaricia gentilmente o rosto de Vanessa. Ele pega uma mecha de cabelo que está caída e a coloca atrás da orelha. Ela abre os olhos e os dois ficam por um tempo um olhando para os olhos do outro. Como Ethan gosta desse olhar penetrante. Ele facilmente se perde olhando para eles. Ele encosta a testa na dela e roça o nariz no dela. Suavemente eles se beijam.

Ela sorri. Há muito tempo esperava por este beijo.

Ela coloca as mãos na nuca dele e o puxa para um beijo mais forte. Os cabelos dele estão crescendo de novo e ela gostava disso. Cabelos mais compridos, como no dia em que eles se conheceram. Ele retribui o beijo, deslizando a mão na coluna dela e a puxando para mais perto. Ele percorre o rosto dela com os lábios até a orelha e de leve a mordisca na ponta.

Ele a segura pelos quadris e ela pula em sua cintura. Ele termina de subir as escadas com ela no colo e a leva para o quarto. Eles não interrompem os beijos.

Os beijos descem pela pele clara do pescoço dela. Ela, de olhos fechados, tenta memorizar cada segundo deste momento.

As mãos dele sobem da cintura e param nos seios, procurando os botões do vestido. Ele hesita por um momento. Ela o encara novamente e sem tirar os olhos deles coloca as mãos sobre as dele e o ajuda a desabotoa-lo.

Alguns botões se abrem e ele interrompe o movimento para admira-la. Ele afasta o tecido com as mãos e delicadamente acaricia seus seios. Ele beija cada um deles saboreando cada pedaço de seu corpo. Ela joga o pescoço para trás aprovando cada um de seus carinhos. Mas ela quer mais e passa as mãos pelo rosto dele. Com o movimento, ele institivamente levanta os olhos e eles se olham. Ele apenas para de beija-la para terminar de abrir os botões do vestido, sem, contudo, desviar o olhar. Nunca uma troca de olhares foi tão sexy, talvez até erótica.

Ele levanta para beija-la na boca novamente. Ela se livra das mangas do vestido e passa as mãos ao redor do pescoço dele.

Ainda se beijando, eles caminham em direção à cama. Ela deita de costas e o puxa para si, no mesmo instante em que ele se livra da camisa.

Ela nunca desejou ninguém como o desejava agora. Ela precisava se livrar das roupas, precisava sentir a pele dela na dele, sem nada para atrapalhar.

Mas ele interrompe com os beijos e fica olhando para ela. O tronco suspenso e um sorriso travesso nos lábios. Ela franze a testa confusa. Por que ele parou?

ETHAN: Miss Ives. Qual o motivo da pressa?

Ela sorri de volta e sussurra com a voz rouca

VANESSA: Nenhum. Nenhum motivo.

Eles se beijam novamente. Um beijo inebriante, profundo e apaixonado.

Ele ainda não tinha percebido que eles ainda estavam calçados e sem deixar de beija-la ele tira seus próprios sapatos.

Ele dá um beijo delicado em seus lábios e arrasta o corpo para baixo a fim de tirar os sapatos dela também.

Ele tira um sapato de vez e aproveita para massagear cada um dos pés. Ela inclina o tronco para observa-lo e se pergunta como ele conseguia ser sexy até mesmo em um gesto tão simples.

Sabendo que está sendo observado ele começa a massagear as pernas dela também, levantando aos poucos a saia do vestido.

Ele levanta a saia até os joelhos e se detém. Em protesto ela geme de frustração e morde o lábio inferior. Ele se diverte observando como ela reage a cada toque dele.

Ela se sente torturada com cada interrupção dele. Ela quer mais, ela precisa de mais. Por outro lado, ninguém nunca a fez se sentir assim. Ninguém nunca a tratou com tanto carinho. Com os outros homens era apenas sexo, sem tanto cuidado, sem amor. Agora ela entendia o que fazer amor significava.

Ele torna a beija-la, agora mais intensamente e, por cima da saia do vestido, as mãos acariciam a parte interna da coxa dela.

Ela arqueia o corpo quando ele passa as mãos entre as pernas dela e ele a provoca massageando a região e fazendo-a arfar.

VANESSA: Ethan, por favor.

Ele sabe o que ela quer, mas ainda não. Ele não tem pressa e quer que ela se lembre deste momento para sempre.

Ele percorre a língua pelo pescoço dela e vai descendo acariciando-a com as mãos e os lábios. Ele demora um pouco mais na barriga dela, percorrendo o seu umbigo com a língua.

Com a ajuda dela, ele termina de tirar o vestido. Ele poderia ficar horas admirando o corpo dela nu, mas sabia da urgência da sua garota e finalmente lhe daria o que era queria.

Quando ele finalmente terminou de tirar-lhe o vestido ela fechou os olhos e esperou pela penetração, mas ela olhou para baixo e ele estava com a cabeça entre suas pernas. Ela não sabia o que ele estava fazendo, mas era bom.

Ele sorriu ao ver a confusão em seus olhos quando ele começou a beijar a parte interna de sua coxa. Ela nunca tinha sentido isso e ele gostava de ser o primeiro (e o único) a fazer isso com ela.

Ela delirou quando a língua dele a penetrou pela primeira vez. Ela sabia que um orgasmo estava próximo, mas não queria perder aquele momento e tentou segurar mais um pouco.

Ele curtia cada arfada, gemido ou espasmo de prazer que ela tinha. Ele ficava feliz por saber que era ele quem estava proporcionando aquilo.

Ela não aguentou e explodiu em um orgasmo quando ele chupou sua região mais elevada. Espasmos percorreram todo o seu corpo e ela acreditou que seu coração fosse parar.

Quando ela parou de tremer ele deitou-se ao lado dela e ficou acariciando o seu rosto e gravando na memória cada traço dele. Ela estava de olhos fechados e esboçava um sorriso nos lábios.

Ele não estava aguentando a ereção dentro de sua calça, mas queria que ela se recuperasse um pouco. Ela ainda estava sensível. Ele sabia que ela não era frágil, mas não queria causar-lhe nenhum desconforto.

Ela lentamente abriu os olhos e viu aqueles olhos castanhos a olhando de volta. Ela sorriu e o beijou. Agora ela precisava lhe retribuir o favor e rolou para cima dele. A atitude o pegou de surpresa e ele sorriu maliciosamente.

Ele colocou as mãos em cima da cabeça e a deixou no comando.

Os longos cabelos negros caíram sobre o abdômen bem definido dele enquanto ela o ajudava a tirar a calça.

Ela já tinha imaginado o tamanho do membro dele inúmeras vezes, mas vê-lo ereto era uma situação nova. E isso a deixou excitada, de novo. Mas agora ela precisava senti-lo dentro dela.

Ele ainda estava deitado e ela estava em cima dele e ela foi guiando-o para dentro dela. Quando ele a penetrou pela primeira vez ela teve certeza de que não poderia mais viver sem aquele homem.

Ele gostava de vê-la por cima. Além de ser extremamente excitante a posição de dominação que ela tomava ele ainda podia admira-la.

Quando o ritmo aumentou ele percebeu que ela teria outro orgasmo e ele tentou aguentar por mais tempo. Mas vê-la explodindo em prazer fez com que ele também explodisse e os dois gozaram juntos.

Ele achou que ela fosse se aninhar com ele depois do ato, mas ela se virou de costas para ele. O cabelo preto caía pelas costas e cobria a cicatriz em formato de cruz, mas ele sabia que ela estava ali.

Ela virou de costas para ele não porque não queria ficar junto, mas para que ele não visse as lágrimas em seus olhos.

Foi a primeira vez que ela transou e não sentiu algo se quebrar dentro dela. Ela não sabia se estava chorando de alívio ou de alegria ou as duas coisas ao mesmo tempo.

ETHAN: Vanessa?

Ele notou que ela chorava e ficou preocupado.

ETHAN: Eu te machuquei?

Ela suspirou e virou-se para olha-lo nos olhos.

ETHAN: Vanessa?

Ela sentia a urgência nas palavras dele. As três sílabas pronunciadas de um modo que só ele fazia. Ela sorriu e lhe deu um beijo delicado.

VANESSA: Não, você me curou.



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