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História Appa (Em Revisão) - Prólogo


Escrita por: amongst

Notas do Autor


Oi, oi!
Eu disse que iria manter o prólogo, mas acabei criando um novo. Eu pessoalmente gosto mais desse, mas fica a critério de vocês.
Já percebam as diferenças. Coisas que eu havia citado antes, mas não fiz questão, agora vou usar.
Ah, pra quem pediu capítulos maiores, podem ter certeza que trarei sim!
Espero que gostem <3

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Appa (Em Revisão) - Prólogo

Seul, 30 de outubro de 2007 - 04.38pm

 

— Appa... — Jimin chama baixinho, adentrando o novíssimo cômodo de sua casa. 

— Sim? — o homem o olha de soslaio, mantendo seu foco em alguns papéis repletos por palavras minúsculas.

— Eu queria saber se... bom... — aproxima-se timidamente, iniciando uma batalha entre seus dedos das mãos enquanto fita os próprios pés. É comum o desconcerto quando próximo ao pai, especialmente se o encontro ocorre com o intuito de lhe pedir algo, mas, ainda assim, suas bochechas insistem no velho rubor — posso me fantasiar esse ano? 

— Sabe que não gosto disso. — abandona as folhas para ter uma melhor visão do garoto — Porém, irei abrir uma exceção desta vez. Somente por sua terrível insistência em todos os anos. 

Os olhinhos do pequeno ganham um brilho descomunal, fechando-se em seguida para dar espaço ao largo sorriso que preenche seus lábios rosados rapidamente. Não contém a alegria e pula nos braços do mais velho, apertando-o da maneira desajustada que tornou-se um atrativo exclusivo. Este abandona a pose séria e permite que gargalhadas soem por todo o local, retribuindo o carinho na mesma intensidade. Chega a ser impossível permanecer carrancudo perante a face risonha de Jimin. 

 

~

 

Não é incomum a ocorrência de cenas semelhantes desde que entendem-se como uma família. Faz parte da rotina anual de Jimin reservar o dia anterior ao Halloween para convencer Jungkook a deixá-lo participar como seus amigos. De sua sacada, os observava baterem nas portas de toda a vizinhança em busca de doces, imaginando o quão divertido seria estar junto. Infelizmente, seu modelo de criação nunca permitira desfrutar de tal data.

Jeon Jungkook procura aplicar em seu filho o método de ensino que seus pais utilizaram consigo, especialmente para não ser alvo de decepção. Método esse que prioriza a religião.
"Faça com que ele seja o que você nunca foi.", sua mãe dizia. Bom, é possível afirmar que o objetivo está sendo concluído com êxito.

Jeon, apesar de todas as noites de domingos inteiramente passadas na igreja de seu bairro, fora um menino travesso. Não deseja que sua criança o tenha como exemplo. Começou a se relacionar com garotas muito jovem, e em uma de suas aventuras adolescentes, conhecera Park Shin Hye. Ou melhor, sua atual esposa.

Não há como esquecer a madrugada do dia 13 de outubro do ano 2000; o nascimento de Jeon Park Jimin. A responsabilidade de tornar-se um pai não pode ser considerada uma dádiva aos 15 anos, mas é sua maior alegria na atualidade. 

Jimin, contrário ao seu progenitor, é obediente e casual, sendo esta a única forma de Jungkook enxergá-lo; meigo, carismático e amável. Sente tanto orgulho e amor pelo pequenino que deveria ser um crime. Assim se faz com o outro, que o ama incondicionalmente e é feliz por ser tão querido. A relação de ambos não poderia ser mais bem vista. Contudo, o mais velho acredita dispor de um tipo de posse sobre o menor, o que é um incômodo em certas ocasiões.

 

~

 

— E também vou poder brincar lá fora? — desvencilha-se do abraço, desta vez carregando um sorriso esperançoso, ainda acompanhado pela pele corada.  

— Resolvemos isso à noite, certo? — esboça um sorriso amarelo, aparentemente forçado, voltando sua atenção à pilha de papéis. 

Logo o sorriso do mais novo se desfaz, ocultando seus dentes extremamente brancos. Sabe o que tal frase significa, e não é uma resposta positiva, porém contenta-se em seguir para a loja de roupas com sua mãe. Afinal, sabe que perderia um tempo precioso tentando convencê-lo mais uma vez e, no fim, seu pedido seria negado.

Já em seu destino, vitrines absurdamente coloridas pelos diversos padrões de fantasias infantis é o que os olhos avistam em primeiro plano, encantando o baixinho.

— Oh, omma, são muitas! — varre as inúmeras peças com o olhar, cintilando em deslumbre. É sua primeira vez em um lugar tão dinâmico.

— Leve o tempo que precisar para escolher. — a mulher sorri, sentando-se para deixar o filho à vontade. 

Jimin vasculha todos os cantos, aproveitando para sentir a textura de alguns modelitos. Não demora para que seu olhar confronte-se com um em especial, vidrando-o rapidamente. 

— Eu quero essa! — exclama, determinado. As íris acastanhadas se abrilhantam novamente.

Optou por um cowboy típico, e até aí tudo bem. Transforma-se em curioso no momento em que este indaga à vendedora sobre sua coloração.

— Tem rosa? — ergue sua cabeça para conseguir olhá-la nos olhos.

— Não temos. — responde simplista, modelando um sorriso piedoso. 

— Mesmo assim, quero essa. — está certo de sua escolha.

— Então, vamos pagar.

Recolhem a opção selecionada, indo em direção ao caixa para finalizar sua compra.

No caminho de volta para casa, Hye não hesita em saciar sua curiosidade.

— Você gosta de rosa, Jiminnie? — tenta cultivar a normalidade em seu tom de voz, todavia é inevitável a transparência da preocupação.

— Sim. É uma cor bonita! Eu gosto de cores fofas, e rosa é uma delas. — sorri, recordando-se da bela combinação que lhe irá recobrir mais tarde.

— E qual o motivo de gostar tanto? Nunca lhe compramos roupas assim. — ergue uma das sobrancelhas, observando o outro atentamente. 

— Não sei, omma. Só gosto.

Quem não está gostando da novidade é a própria mãe. 

 

(...)

 

— Deixe ele ir um pouco, mesmo que seja só desta vez. Uma noite não o corromperá como eles dizem. — a mulher tenta persuadir o marido para que dê liberdade ao filho de juntar-se aos amigos no dia  seguinte. Não aguenta mais ver o pequenino cabisbaixo por tal causa — Nem tudo o que é dito, é verdadeiro. Não há mal no Halloween, Jungkook. São boatos mentirosos. Além do mais, a fantasia não fará diferença se ele permanecer em casa.

— Não se trata apenas disso. Não gosto da ideia de deixá-lo sozinho no meio daquelas pessoas, podendo falar ou até mesmo fazer o que acharem correto. — senta-se no sofá encontrado na sala, bufando impaciente. 

— Não vai estar sozinho, estará com os amigos. — aconchega-se ao lado do homem, pousando uma das mãos sobre a perna alheia — O que me diz? Definimos um prazo para voltar. Não existe perigo.

— Certo. Mas o avise que, no próximo ano, esse assunto estará encerrado. — o timbre denuncia o descontentamento, mantendo o olhar ao horizonte.

Definitivamente, Jeon desaprova ter seu Jimin à mercê de outros.


Notas Finais


Querem saber o que acontece depois?


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