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História Appa (Em Revisão) - O lugar mais confortável para um bom descanso


Escrita por: amongst

Notas do Autor


AEEEEEEEEE
Finalmente, não é mesmo?
Estavam com saudades? Eu tava demais!!!

Antes da leitura, quero avisar que nem todos os membros do grupo serão utilizados como personagens na história, mas isso não significa que eu goste mais de uns do que de outros, okay? Foi uma escolha pelo enredo, os que mais combinaram com os personagens.

Enfim, boa leitura e até as notas finais <3

Capítulo 4 - O lugar mais confortável para um bom descanso


Fanfic / Fanfiction Appa (Em Revisão) - O lugar mais confortável para um bom descanso

Após um dia cheio — e longo em excesso aos olhos de Jungkook —, a família Park retorna ao seu recinto, chegando neste ao fim da tarde. Namjoon faz questão de acompanhá-los até em casa, mesmo com a desaprovação do Jeon mais velho, prometendo passeios futuros.

Jimin simplesmente não consegue evitar os pensamentos sobre as atitudes de Taehyung com o pai, revendo tudo em sua mente. Durante todo o tempo, o garoto agiu como se não existissem autoridades presentes e suas vontades fossem o fato mais importante. Certas ações podem ser consideradas erradas e não serem muito bem aceitas por quem está assistindo, mas o ajudaram a conseguir o que queria, e este foi o único detalhe notado pelo mais novo. Decidiu, então, que tentará. Talvez seus pais fiquem bravos o suficiente para castigá-lo, ou lhe vetar os encontros com o amigo, mas não saberá, de fato, se não o fizer. 

O pequeno vai até a cozinha para uma rápida refeição, e logo já está estirado no sofá da sala, pulando freneticamente os canais que considera desinteressantes. Não demora para encontrar um desenho e focar-se na tela quadrada em sua frente. Lá, permanece durante toda a noite.

Por volta das dez horas, Jungkook aparece na sala para fazer seu devido papel. É hora de colocar o pequenino para sonhar. 

— Jiminnie, está na hora. Desligue e vá dormir, a omma está te esperando no quarto. — diz, parado no batente da porta, que dá caminho aos quartos.

— Não, appa. Vou ficar mais um pouco. — responde sem olhá-lo.

— O que disse? — o mais velho aproxima-se, incrédulo com o que acabara de ouvir. Jimin jamais havia lhe dito “não”. 

— Eu disse que quero ficar aqui mais um pouco. Amanhã não tem aula, não vai ter problema acordar mais tarde. 

— É claro que vai. — achega-se mais, sentando ao lado do filho no móvel de couro — Jimin, as coisas só viram um hábito se você começa a fazê-las. Se começar a acordar tarde, mesmo que uma só vez, terá dificuldades em voltar para seus horários, porque o corpo se acostuma e pede novamente. Vamos lá, não me obrigue a levantar a voz. — franze o cenho, fitando o menor com uma expressão séria.

— Eu não acredito nisso. Vou continuar aqui até o sono vir. — cruza os braços, formando um bico manhoso em seus lábios cheios, ainda evitando encarar o outro.

— Jimin… — Jungkook solta um longo suspiro, controlando-se para manter a calma. Não gosta de brigar com o filho.

— Eu não vou dormir agora, appa. — dita por fim, decidido.

— Se quer assim. — o acastanhado, então, inclina-se para frente de forma que as alturas fiquem no mesmo nível, agarrando a cintura do menor com a intenção de carregá-lo em seus braços, porém este põe-se à espernear e gritar como um louco — Pare com isso! — ordena, mas não é atendido.

Jimin mantém-se empenhado em sua tática até que o alvo, já exausto por tentar acalmá-lo, desiste da tarefa impossível.

— Tá bem, tá certo! — larga o garoto no sofá e volta a se sentar, retomando o fôlego perdido pela adrenalina — Você pode ficar. Mas com uma condição.

— Qual?

— Comigo junto. Assim terei certeza que não fará nada de errado. 

— Obrigado, appa! — dá-lhe um abraço apertado, esbanjando alegria — Vai ser muito divertido! 

— Vou avisar a omma. — levanta-se e direciona-se ao quarto, onde a mulher se encontra deitada à espera do filho. 

— E o Jimin? — ela questiona ao marido assim que o vê, sentando-se.

— Quer ficar um pouco mais na sala. 

— E você permitiu?

— Ah, você conhece a peça. Mas não se preocupe, será apenas por hoje, e vou ficar com ele. 

— Está bem, mas trate para que não se torne um hábito. — move-se até o homem e lhe deixa um beijo estalado na ponta dos lábios — Boa noite, querido! Não durmam muito tarde. 

— Não iremos. — concede um breve sorriso à mulher antes de retirar-se e retornar para a sala.

Ao chegar novamente no local, depara-se com um Jimin entusiasmado e inquieto. Seus dedos parecem ganhar vida, deslizando com habilidade sobre os botões do controle velho. Jungkook permanece ali, o observando com um sorriso de orelha à orelha estampado no rosto. É tão gratificante poder apreciar a felicidade do filho, sente que está fazendo um bom trabalho. Talvez sua mãe se orgulhe. 

Direciona-se mais uma vez ao sofá e senta-se perto do outro, este que assusta-se com a aparição repentina e um pequeno pulo é visto, fazendo o mais velho soltar breves risadas. 

— Aish! Me assustou, seu bobo! — os cantos dos lábios viram-se para baixo, formando uma careta tristonha. 

— Se não estivesse perdendo tempo mudando de canal, não teria se assustado. — cruza os braços e levanta uma das sobrancelhas, encarando o pequeno.

— Eu não perdi tempo! Estava procurando algo legal para assistirmos, mas não encontrei. — conserva a face triste, desta vez, abaixando a cabeça. Jimin realmente está se esforçando para ter uma boa noite ao lado do pai.

— Fez tudo aquilo para ficar aqui, mas não sabe o que fazer agora? — descruza os braços e retorna à sua pose inicial, não contendo o riso. Neste momento, compreende o motivo para Jimin agir de tal forma. É tudo pelo novo amigo. 

— É… — o menor desfaz a feição entristecida, pendendo a cabeça para o lado, enquanto fita com atenção os movimentos do mais velho.

Jungkook anda até o estreito armário sob a televisão, abre a primeira gaveta e retira da mesma algumas espécies de caixinhas. 

— O que é isso, appa?

— São alguns filmes. Deve ter algum que você possa assistir. — volta ao móvel e espalha os objetos no mesmo. 

Jimin analisa cautelosamente todas as capas, porém nenhuma o cativa. São somente pessoas fazendo coisas chatas, segundo ele. Quer desenhos, é disso que gosta.

— Não tem desenhos? Quero ver desenhos. 

— Bom, parece que não. — bufa em desistência, sendo acompanhado pelo filho — Nós podemos brincar. O que acha?

O menor contenta-se em balançar a cabeça como um sinal positivo, mais uma vez, contente. 

— Não podemos fazer barulho, então… — passea o olhar por todas as extremidades do local, procurando atividades — Desenhar? Já que não podemos assistir, vamos fazê-los.

— Sim! — abre um largo sorriso — Vou pegar as coisas. Não saia daqui! — aponta o indicador para o pai, franzindo o cenho e juntando as sobrancelhas como se estivesse dando-lhe uma ordem. 

Jungkook flagra-se aos risos novamente. Ninguém é capaz de arrancá-lo tantas gargalhadas como o pequeno. Ninguém o deixa tão feliz quanto sua cria. A facilidade com que Jimin exala pureza e juventude o transmite paz, e jura poder sobreviver apenas admirando sua criança. 

O de fios negros não tarda a regressar com seus materiais para que iniciem a produção das “artes”. Posiciona-os em cima da mesinha de centro, sentando-se sobre as próprias pernas, chamando o pai para que o siga. 

— O que vamos desenhar? — o menor indaga, já com algumas cores em mãos.

— Figuras aleatórias. O que vier na sua mente coloque no papel, e amanhã a omma votará. Quem vencer vai ganhar uma caixa de chocolate! — decreta com muita animação em sua fala. 

— Oba! — choca suas palmas rapidamente — Prepare-se para perder, appa, eu sou o mestre dos desenhos! 

— Ah, é? Vamos ver!

Em questão de segundos, os diversos lápis de inúmeras cores percorrem as folhas brancas com velocidade, traçando riscos, círculos e o que a criatividade os permitir criar, deixando-as certamente mais coloridas. É uma batalha inútil, pois Jimin ganharia o agrado de qualquer maneira, no entanto Jungkook não perderia a oportunidade de divertir-se um pouco com seu menino, assim como prefere fazê-lo acreditar na vitória. 

Passam horas significantes na mesma brincadeira, ora trocando os papéis para “patentear” a criação do outro. Acabam por adormecer no sofá; Jimin envolvido pelos braços fortes do mais velho, a cabeça apoiada em seu peito, as mãozinhas segurando a blusa alheia com firmeza, as pernas sobre as coxas do outro. Não havia posição ou companhia melhores. O colo do appa será sempre o lugar mais confortável para um bom descanso. 

De manhã, passando pela entrada da cozinha, Hye nota uma agitação diferente no cômodo ao lado. Seus olhos se arregalam ao reconhecer os timbres preguiçosos e as madeixas rebeldes. 

— Ei, ei! — aproxima-se dos demais, falsificando uma indignação — Não acredito que passaram a noite aqui! — coloca ambas as mãos na cintura.

— Bom dia, querida! — Jungkook vai até a mulher e lhe deposita um beijo na bochecha.

— Bom dia? — ela o fita, confusa — Dormiram bem, então? Nenhum incômodo?

— Melhor impossível! — ele a responde, sorridente, caminhando em passos lentos para o banheiro. 

— Ah, tá certo. — ergue uma das sobrancelhas, ainda um pouco desconexa — Vá se arrumar, as visitas devem chegar logo.

— Visitas? — para o caminhar e torna a olhar para sua esposa.

No mesmo instante, o som agudo da campainha se faz presente, indicando a chegada das tais visitas. Hye prontifica-se a atender, manifestando bom humor.

— Olá! Entrem! — abre espaço para que as figuras adentrem, as quais são identificadas sem dificuldades.

O Park mais novo, antes imóvel em sua cama improvisada, levanta-se eufórico ao notar a presença de Taehyung. Já o acastanhado mais velho, antes inerte próximo ao banheiro, apressa-se para alcançar o interior deste. 

— Sentem-se, fiquem à vontade! Vou começar a fazer o almoço agora, mas não irá demorar. — ela sorri uma última vez antes de deixá-los sozinhos com o filho.

Jungkook pensa seriamente na possibilidade de permanecer dentro do box, encolhido em um dos cantos, enquanto escuta à sua playlist favorita. Apesar do enorme desejo, sabe que não obteria êxito. Sua esposa arrumaria uma solução para que cumprimentasse as visitas, mesmo se fosse necessário quebrar a porta que os separa. Então, apenas sai de seu esconderijo e preenche o peito com uma quantidade considerável de coragem para ir conversar com os outros. Ou melhor, para ir conversar com Kim.

— Olá, Namjoon. — aproxima-se do loiro, sentando ao seu lado.

— Ah, olá, Jungkook. — ele sorri, simpático. 

— O que os traz aqui?

— Sua mulher nos convidou para almoçar. Pensei que estivesse sabendo. 

— Não, ela não me contou. — respira profundamente, tentando fazê-lo de modo que o outro não tome conhecimento de seu nervosismo, o que não funciona como o esperado. — Onde está o Taehyung?

— Brincando com o Jimin. Você está bem? — sua face ganha um semblante preocupado.

— Estou sim. Quer conhecer a casa? 

— Claro. — colocam-se de pé e seguem caminho.

Jeon faz curtas pausas para dar certas explicações sobre cada cômodo durante seu trajeto, mas isso modifica-se ao adentrarem o quarto de hóspedes, pois a pausa torna-se um pouco mais longa.

— Você não me chamou só para ver a casa, não é? — Kim indaga ao outro, virando este para que o mire nos olhos.

— Não. Eu quero conversar. 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu não sou de ficar pedindo comentários nem nada do tipo, mas gostaria muito de saber o que estão achando, então, ficarei feliz se puder deixar seu comentário aí embaixo, seja com o que for que estiver escrito <3

Até o próximo!!


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