História Aprendendo A Amar - Vamos ser amigas dela! Part.1

Blossom acabará de chegar em casa. Ela desse do carro acenando para Maurici e entra na casa. Ela se joga no sofá de casa suspirando. Seu dia tinha sido simplesmente cansativo.

Tantas coisas tinham acontecido com a menina num só dia de aula. O que aconteceria no dia seguinte? Blossom nem queria pensar nisso.

- Blossom querida. Ja chegou. Como foi o primeiro dia de aula? _ pergunta Mio se sentando na ponta do sofá onde a menina estava deitada ou jogada.

- Foi…bom. _ diz a garota cansada. Ela não queria dizer a sua avó sobre o ocorrido com o garoto que sabia o nome de sua mãe. Por enguanto, não contaria nada a ela.

- Que bom minha filha. Estou tão feliz. Você está na mesma turma que o Brick? _ pergunta a nulhe animada.

Blossom franze o cenho confusa. Quem era Brick?

 " Brick…Quem é Brick? Eu ja ouvi esse nome em algum lugar…"

A senhora vendo a confusão no rosto da neta sorrir. Não era a primeira vez que Blossom esquecesse o nome de uma pessoa. Ela sempre fazia isso. Foi uma dificuldade para ela decorar seu nome e os dos professores particulares, imagine agora que faria amizades? Ela não conseguiria gravar tão rápidos todos os nomes.

- O filho da Jade. Aquele que você brigou ontem. O que você chamou de… como mesmo? Ah! Senhor rabugento! _ diz a senhora.

- Ah… O senhor rabugento. Sim. Estamos na mesma turma. _ diz Blossom finalmente entendendo quem era a pessoa que sua avó tinha perguntando.

- Que bom. Espero que vocês virem grandes amigos. _ diz senhora animada.

-Sim…Vovó..posso te perguntar uma coisa?_ pergunta a garota meia nervosa.

- Claro querida. Pode perguntar o que quiser. _ diz a senhora sorrindo. Ela gostava quando Blossom queria conversar com ela.

- A minha mãe… conhecia muitas pessoas?_ pergunta a garota cuidadosamente. Ela sabia que sua avó não gostava de falar muito sobre sua mãe e o passado.

A senhora encara a neta meio nervosa. Ela sabia que um dia Blossom um entenderia e perguntaria sobre seu passado e de seus pais. Apesar de ela ter segurado muito tempo para que Blossom não perguntasse nada. Ela teria que responder um dia. Pelo menos alguma coisinha sobre sua mãe. Ela teria que lhe contar. Mesmo que lhe  doesse tanto recordar o passado.

- Bom…pelo que me lembro, sua mãe sempre foi uma ótima menina e tinha bastante amigos. Ela até trazia alguns amigos aqui. Coisa que você também poderá fazer querida. _ diz a senhora a olhando sorrindo e a mesma retribuir o sorriso - Mas por que você está perguntando isso sobre sua mãe agora? Aconteceu alguma coisa na escola?

- Não aconteceu nada Vovó. Eu só fiquei curiosa com a vida escolar dela. Só isso. Eu vou subir e tomar um banho. Desço daqui a pouco para o almoço. _ diz a menina se levantando e indo até a escada.

- Ok querida. Olhe, se quiser me perguntar sobre a vida escolar da sua mãe… pode me perguntar. _ diz a senhora encarando a neta sorrindo.

A menina arregala os olhos. Isso avó tinha se oferecido para contar sobre sua mãe. O que mais aconteceria nesse dia? Blossom assente a cabeça e sobe rápido a escadas deixando sua avó pensativa na sala.

- É Mio… chegou a hora de você falar sobre a Mari. Não tem volta agora. Eu só queria saber o porque dela ter vindo perguntar isso hoje. O que será que aconteceu? _ Mio se sentia confusa. O que sua neta tinha feito para vim lhe perguntar sobre sua mãe, coisa que Blossom, as vezes, evitava.

 "O que aconteceu querida? "

                      ****

Chegando no seu quarto, Blossom joga sua mochila para qualquer canto e se joga na cama. Ela se sentia tão confusa. Tanta coisa tinha acontecido num só dia.

Afinal quem era o tal garoto? Como ele conhecia sua mãe? Ele não conseguia mas tirar aquilo da cabeça. Afinal, ela estava procurando pistas sobre as histórias dos seus pais. E parecia que aquele garoto tinha as respostas para suas perguntas.

Mas como ela encontraria o garoto agora? Ela ouviu ele falar que só voltaria dois meses depois. Ela não poderia esperar tanto tempo. Até poderia, mas sua curiosidade falava mais alto. Tentanria descobrir nesses dois meses alguma coisa sobre seus pais, até conseguir encontrar o garoto, aí ela retirava o resto de suas dúvidas.

Blossom suspira pesadamente. Tudo estava confuso para a menina. Tinha falado aquilo na sala e todos a olhavan com maus olhares. Tudo bem que não queria que ninguém falasse com ela, mas ja a ficar olhando como se fosse um monstro era diferente. Não queria atenção, mas também não queria ser odiada. Coisa que ela não conseguiu. Afinal ela estava reclamando de uma coisa que ela mesmo causou, não adiantaria de nada reclamar do que fez agora. Agora ela só tinha que pesquisar sobre os seus pais e pronto. Não precisava de amigos ainda.

Derrepente uma lembrança recente vem na sua mente.

" Eu não sei porque seria um incômodo ter você como compahia. Eu gostaria de ter você como compahia… Não podemos ser amigas? "

Assim, como poderia esquecer. A loirinha de mais cedo que queria ser sua amiga. Outra coisa que tinha acontecido e tinha lhe deixado confusa. A garota falava realmente sério. E olha que elas mal tinham se falado.

"Sei que não nos conhecemos e você não sabe nada sobre mim, e nem eu de você, mas vamos ter bastante tempo para saber várias coisas uma da outra."

A garota realmente queria ser sua amiga, mesmo que levasse tempo. Mas por enquanto ela ainda não poderia. Não queria amigos ainda, poderia atrapalhar seus planos em relação a sua pesquisa sobre seus pais. Ela ainda não poderia.

- Se bem que seria ótimo ter alguém com quem conversar sobre isso.

                     ****

Duas garotas andavam uma ao lado da outra na calçada de uma praça, cheia de árvores e flores.

- Então eu disse isso e logo depois ela foi embora. _ diz a loira pensativa ao lado da morena.

- Então a Blossom não quis ser sua amiga? Kkkkkkkkkkkk Logo você Bubles, a garota mais popular da escola e que se dar bem com todo mundo, até com a zeladora do Colégio, não conseguiu ser amiga da novata da escola. Kkkkkkkkkkk . _ a morena ao seu lado ria da amiga.

-Butter! Eu tô falando sério!

- Tá. Kkkkkkkkk Pode falar kkkkk

- É sério, poxa. Eu queria ser amiga dela, mais ela não quis. _ reclama a loira indignada. Afinal ela era amiga de todos e também queria ser amiga de Blossom, não por ser popular, mas ter gostado da garota.

- A rejeição é dura né?! Kkkkkkkkkk _ debocha a morena rindo.

- Butter! É sério! Para! _ diz a loira com raiva da amiga que ainda ria da sua situação.

- Tá kkkkkkk pera kkkkkkkkk _ diz Butter ainda rindo e aos poucos ela conseguia segurar algumas risadas.

- Já acabou Butter?

- Sim, senhorita Bubles. Pode continuar. _ diz a morena secando algumas lágrimas.

- Bom, além disso, eu acho que ela tem algum segredo sabe. Parece que ela esconde uma coisa que não quer que ninguém descubra e acho que ela não quer que alguém se aproxime. _ diz Bubles pensativa.

- E como descobriu isso tudo? Virou detevite agora? _ pergunta a morena sarcaticamente.

- Haha. Parece que você se esqueceu do meu dom e de quem eu sou filha. _ diz Bubles sorrindo.

- É mesmo. Eu esqueço que você é filha de um psicólogo e tem esse dom terrível de achar que uma pessoa está com um problema e querer ajudá-la.

- Ora Butter, foi por causa desse dom, que nos tornamos amigas. Eu sei que você me ama e muito. _ diz a loira abraçando a morena.

- Tá, tá, tá bom. Eu também te amo. Agora me solta. _ diz a morena tentando se soltar de Bub que ria da garota.

- Bom, mas de qualquer forma. Eu quero ajudá-la. E você vai me ajudar. _ diz a loira sorrindo animada.

- Ah não! Não me meta nas suas loucuras.

- Por favor Butter. Eu quero ajudá-la assim como te ajudei...você também foi assim antes.

Butter fica pensativa. Antes ela realmente assim. Não queria ter amigos e nem falar com ninguém. Mas graças a Bubles e uma pessoa em especial, ela foi capaz de acreditar nas pessoas mais vez e conseguiu fazer amigos. Depois disso, ela não queria que ninguém mais passasse isso.

- Ok. Você venceu dessa vez. Eu te ajudo.

- Obrigada Butter! _ fala a loira abraçando apertado a morena e logo depois a soltando.

- Tá. Agora me diz se você já tem um plano em mente. _ pergunta a morena.

- Bom, eu acho que ja sei o que fazer. _ fala a loira sorrindo Travessa.

A morena engole seco.

- O que você tá pensando?

                      ****

No dia seguinte, Blossom acorda cedo,se arruma e parte direto para a escola.

Chegando la, ela ja é recebida com alguns olhares dos alunos. A ruiva suspira, ela tinha chamado bastante atenção no primeiro dia de aula, coisa que a mesma não queria.

Ela continua andando até sua sala, onde chega e todos param de falar encarado a ruiva. A menina continua seus passos até a cadeira onde ela tinha sentando no outro dia e senta, voltando assim todos a falarem normalmente.

A ruiva suspira pesadamente. " O que fui arrumar para mim…" pensa Blossom.

Derrepente a ruiva sente alguém cutucando suas costas. Ela olha para trás e vê a loira que queria ser sua amiga e a morena que estava junto com ela no meio da briga. A ruiva se surpreende com as duas a chamando.

As duas garotas lhe dão um sorriso simpático.

- Oi Blossom. _ diz a loira meigamente.

- E aí ruiva. _ diz Butter.

Blossom olha as duas meio estranho mais logo depois as responde:

- O-oi.

- E então? Está gostado da escola? _ pergunta Bubles.

- S-sim. _ responde Blossom ainda meia confusa com a proximação repentina das garotas.

- Ja escolheu um clube para entrar? Aposto que você deve gostar de futebol, certo? _ pergunta Butter sorrindo.

-Fala sério Butter. Aposto que você deve gostar de moda certo?! Você vai gostar de entrar no nosso clube de moda. Aprenderá muitas coisas sobre roupas e tal. _ diz a loira sorrindo animadamente para a ruiva.

- Eu…por enquanto vou só olhar alguns clubes e depois eu vou ver em qual eu me encaixo melhor. _ diz a ruiva meia nervosa.

- Venha visitar nosso clube de moda depois. Você vai amar. _ fala a loira animada segurando as mãos da ruiva.

- Você vai ser bem recebida no nosso clube de futebol, Box e Judô. Venha quando quiser. _ diz Butter separado as mãos das duas e entrando na frente de Bubles que se irrita e a emburra para o lado, fazendo a morena a olhar com raiva e a mesma ignora.

- Tá bom. Eu vou ver. _ diz Blossom olhando estranho a atitude das duas.

- Conseguiu achar a biblioteca ontem?_ pergunta Bubles.

Na hora a ruiva não entende, mas logo depois se lembra do que tinha ocorrido no outro dia.

- Ah, sim. Eu conseguir. Obrigado por me ajudarem. _ diz a ruiva agradecendo as meninas.

- Não precisa agradecer. Nós não sabíamos que você era vizinha do Brick. _ diz a loira a olhando.

- Brick? Que Brick? _ pergunta Blossom confusa. Blossom realmente não se dava bem em se lembrar de nomes.

As meninas a olham surpresas. Ela não se lembrava do Brick?

- Brick, aquele garoto ruivo com boné vermelho ,que te defendeu ontem do Yuki, o garoto com quem você tropeçou ontem. _ diz Butter a olhando estranho.

- Ah,sim. O senhor rabugento. Desculpe, eu tenho problemas para se lembrar de nomes. Sim, nós somos vizinhos. _ diz Blossom sem graça por não ter se lembrado.

As duas a olhavam. Butter segurava o riso, era realmente verdade o que Brick tinha lhe falado, era difícil para ela se lembrar de nomes. Isso era divertido na opinião de Buttercup. Já Bubles a olhou sorrindo, também tinha achado engraçado.

- Tudo bem. Não precisa se preocupar. É verdade que o Brick disse, que a sua mãe morreu? _ pergunta Bubles cuidadosamente esperando a resposta da ruiva.

Blossom demora um pouco pra responder e abaixa a cabeça olhando para baixo. Estava nervosa. Nunca, ninguém tinha a perguntado isso diretamente a ela.

-S-sim. _ responde Blossom com a voz meia trêmula. Bubles percebe que a pergunta tinha incomodado a garota.

- Me desculpe. Não sabia que iria se sentir mal. Sinto muito.

A ruiva assente ainda meio nervosa.

Butter dá um olhar para Bubles como se dissesse " olha o que você fala" e a loira fala bem baixinho para que só Butter ouvisse " eu não sabia!" . Butter só revira os olhos bufa. Olha a para a ruiva a sua frente e pergunta:

- Bom, e seu pai? Ele também deve sentir falta da sua mãe. Ele também mora com você é sua avó?

Blossom congela. Ela nunca falava sobre seu pai a ninguém. E nunca soube nada sobre ele. Nunca perguntou sua avó sobre e sua avó mesmo pediu para ela Nunca perguntar sobre ele a ela. Ela não aguentaria responder nada sobre ele, não depois do que ele fez. As lembranças voltavam na cabeça de Blossom novamente. Ela poderia pensar ali sobre aquilo. Não poderia pensar ali agora. A ruiva começa a ter dificuldade para respirar e sua respiração começa a ficar acelerada e suas mãos começam a suar. E agora o que ela faria?

Bubles e Butter a olhavam assustadas, de uma hora para a outra a garota começou a ficar muito nervosa.

Blossom continuava olhando para chão nerovsa. Ela realmente não sabia o que fazer. Suas suavam cada vez e sua respiração ficava cada vez mais acelerada. O que ela faria naquela situação tão desesperadora?

TIIIIIIIIIIIIIMMMMM!

O sinal da entrada toca acordando a ruiva do seu nervosismo. Tinha sido salvá por milagre. A ruiva suspira aliviada e fica um pouco mais calma. Ela levanta a cabeça e fala para as meninas que ainda a olhavam preocupadas agora.

- O s-sinal a-a-acab-o-ou de t-ocar . Nos falamos depois. _ diz a ruiva nervosa e ao mesmo tempo rápida. A ruiva vira para frente na cadeira tentando se acalmar ainda.

Bubles e Butter ficam confusas. Por que ela tinha reagido daquela forma? Na hora Bubles olha para Butter sussurrando:

- Depois eu que tenho que tomar cuidado com o que falo.

Butter apenas revira os olhos e bufa. Não sabia que a ruiva reagiria daquela forma a sua pergunta. Se soubesse, nem tinha perguntado.

- O que faremos agora? _ pergunta Butter sussurrando para a loira.

- Colocaremos o Plano B em prática no intervalo. Vamos nos sentar agora. A professora já deve estar chegando. _ responde a loira. A morena apenas assente e vai direto para o seu lugar.

As duas não desistiram tão fácil. Iriam tentar tudo para serem amigas de Blossom, e ajudá-la. Mesmo que isso demorasse muito. Elas iriam tentar de qualquer maneira.

                    ****

O intervalo chegou e Blossom saiu da sala suspirando pesado. Ela foi até o pátio e procurou um lugar vazio para que ela se sentasse e achou. Um banco perto dos árvores. Não tinha ninguém ali e parecia que ninguém iria ali. A ruiva então resolveu ficar ali mesmo.

Enquanto comia seu sanduíche natural e bebia seu suco de maracujá, Blossom pensava o que tinha acontecido mais cedo. Ela quase passou mal quando a morena perguntou sobre seu pai. Era realmente complicado falar dele e se lembrar do que tinha feito. A garota chorava só de lembrar disso. Ela não gostava de se lembrar dele por isso. Se sentia insegura, com medo e confusa. Por que ele tinha feito aquilo? Qual era motivo por trás disso? Ela sempre foi curiosa para saber o motivo, mesmo se magoando, ela queria saber o motivo e tentar entender, por mais doloroso que seja.

Enquanto pensava mal tinha percebido que ja comerá quase todo seu lanche e estava quase acabando. Derrepente Blossom ouve passos atrás e se vira vendo uma loira de Maria Chiquinhas e uma morena a olhando sorrindo torto. "Elas de novo…" pensa a ruiva que engole seco.

- Oiie Blossom, me desculpe por mais cedo. Eu acho que perguntei demais né. _ diz Butter meia sem graça enquanto colocava a mão na nuca.

- Não, tudo bem. _ diz Blossom um pouco nervosa ainda. Ela estava com medo das garotas fazerem mais perguntas e ela ficar nervosa de novo, assim como ficou antes.

- Bom, nós podemos lanchar com você? Ja que você tava sozinha nós pensamos que poderíamos te fazer compa… _ antes de Bubles terminar de falar a ruiva levanta nervosa.

- Desculpe. Eu não estou me sentido bem. Vou para um lugar com mais ar, nós falamos depois. Me desculpe novamente. _ fala Blossom com a voz um pouco trêmula e logo em seguida correndo de la onde as garotas estavam.

Bubles e Butter se olham preocupadas. O Butter falou tinha a incomodado tanto ao ponto de que ela não queria bem mais ficar perto delas?

                     ****

Blossom agora corria ofegante. Ela ficou muito nervosa e com medo. Ela sentia medo das meninas perguntarem de novo alguma sobre seu pai e ela começasse a passar mau de novo. Ela não queria que isso acontecesse. A ruiva estava tão nervosa e correndo que nem via que esbarrava em algumas pessoas que a olhavam estranho para ela. Ela estava tão nervosa, que nem percebia que ja tinha chegado no fundo da escola, onde não tinha quase ninguém.

Enquanto corria ofegante, a ruiva nem percebeu que uma pessoa por trás de uma pilastra colocou o pé por a ruiva corria, fazendo a ruiva tropeçar. Blossom arregala os olhos quando sentiu tropeçando em alguma coisa, mas não tinha mais tempo de parar, ela aí com a cara direto no chão e não poderia fazer mais nada, além de fechar os olhos e sentir sua cara naquele chão de cimento.

Derrepente a ruiva sente seu rosto bater de leve numa coisa macia e meia dura, mas tinha certeza que não era o chão. E sente duas coisas ou braços pegando nos dois lados de sua cintura, uma pessoa tinha a segurado. Logo em seguida sente o impacto do dois indo ao chão.

Blossom se segurava com força na camisa da Pessoa, que para ela parecia ser um garoto, por causa do peitoral e do cheiro de perfume que exalava do garoto. Logo depois a garota levanta a cabeça do peitoral do garoto para quem tinha sido seu Salvador.

- Senhor rabugento? _ pergunta a garota olhando o ruivo que estava de olhos fechados ainda se recuperando da dor de ter caído no chão.

O ruivo escuta a menina o chamando e abre os olhos derrepente.

- Por que é sempre você? _ pergunta o garoto entediado.

A garota o olha confusa. Essa era a segunda vez que o garoto ajuda a ruiva. E sempre passava ou via ela em algum lugar. Ele ja estava achando isso estranho demais para alguém que ele conheceu em menos de um dia.

- O que estava fazendo para vir correndo desse jeito e cair? E por que caiu logo em cima de mim? _ pergunta o garoto entediado.

- Desculpe. Eu corria e não vi você vindo. Mas eu não sei como eu tropecei. Parecia que tinham colocado alguma coisa na minha frente para eu cair. _ diz a garota virando a cabeça para trás e ver que não tinha ninguém naquele corredor. Isso era muito estranho.

- Não tem ninguém nesse corredor ruivinha. Você deve ter tropeçando nos seus próprios pés e nem percebeu. _ diz o garoto levantando a cabeça para ver se tinha alguém no corredor, já que a ruiva ainda estava deitada em cima dele.

- Não é possível. Eu teria percebido. _ fala Blossom pensativa. O garoto só revira os olhos e bufa e em seguida percebe que a ruiva ainda estava deitada em cima de si e suas mãos ainda estavam na cintura dela e o rosto da garota, que agora encarava o dele , estava bem próximo do seu rosto, tanto que sentia a respiração da ruiva. O garoto sê perguntava porque ela não ficava nervosa com aquela situação. O mesmo estava meio nervoso, mais uma garota ja teria se levantando ou coraria fortemente, coisas que a garota não fez em nenhum momento.

- Você…não se sente incomodada com essa situação?_ perguntou o garoto confuso. Ela ainda não tinha feito nada para se levantar de cima do garoto, e isso ja estava o incomodando, ja que a garota não era um papel.

- Que situação? _ pergunta a garota inocentemente.

O garoto finalmente tinha percebido, ela tinha noção nenhuma para malícia. O garoto só suspira entediado, essa garota era estranha e inocente, combinação engraçada na opinião dele.

- Essa situação. Alguém vai pensar mau se nós ver assim, então é melhor você se levantar, por que além disso, você pesa pra caramba.

- Oh. Desculpe._ diz a garota se levantando de cima do ruivo, fazendo ele respirar aliviado. Ela realmente pesava. O garoto então se levanta e passa a mão de leve nas roupas para tirar um pouco da poeira. A ruiva só observava meio pensativa.

- O que as pessoas vão pensar se nós vissem assim? _ pergunta a ruiva de forma ingênua.

Ela realmente era inocente e não sabia de muitas coisas. Só sabia do que seus professores tinham lhe ensinando na aula ciências, só nisso, no resto, ela realmente não sabia como agir com um menino, pois nunca tinha convivido com um e sua avó nunca fez questão de contar essas coisas para ela.

O garoto a olha surpreso. Ele que não explicaria isso para a garota, não era tão cara pau como Butch.

- Não queira saber ruivinha. _ disse o ruivo suspirando entediado e saindo andando pelo o corredor.

A ruiva fica sem entender nada, mas se dar pr vencida. Não iria ficar insistindo ao garoto para lhe contar. Ela poderia perguntar a sua avó sobre isso uma outra hora.

-Ei! Ruivinha! A aula vai começar! É melhor você ir para sala! _ grita o ruivo e logo em seguida vira o corredor continuandi seu trajeto.

A ruiva apenas dá de ombro e segue o mesmo caminho do garoto. Estava estranho ficar ali naquele corredor na opinião da garota, parecia que alguém a vigiava de longe. A garota então resolveu ignorar isso e ir para sala.

Lá ainda naquele corredor vazio, uma garota ruiva com cabelos cacheados e grandes e olhos amarelos. Ela e mais duas garotas, uma de cabelo Rosa e outra de cabelo amarelados lisos. A loira e a rosada tremiam diante da ruiva que agora olhava as duas super irritada.

- Suas burras! Quando eu disse que era para dá uma lição naquela ruiva descabelada, eu disse que era uma LIÇÃO! NÃO JOGA-LA NOS BRAÇOS DO MEU BRICK! _ grita a garota com as outras duas que se abraçam com medo da ruiva.

- Nós desculpe! Não sabíamos que o Brick ia passar na hora e que ela iria cair direto…nos braços dele. _ diz a rosada com cuidado nas suas palavras.

- Pois deveriam saber! Vocês tinham que ficar atentas! Suas imprestáveis! Da próxima vez façam certo! _ grita a ruiva.

- S-sim senhora! _ responde as outras duas ainda se abraçando com medo da garota.

- Aquela garota! Quem ela pensa que é para chegar assim derrepente e fazer o meu Brick a defende-la na frente da escola toda?! E ainda por isso dá apelidinhos para ele! Ela vai pagar! Vai pagar e caro! Você ferrou nas minhas Blossom! Você conhecerá a fúria da MaisGrana!