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História Aprendendo a Viver - Capítulo 13


Escrita por: scoobynani815

Notas do Autor


MEU DEUS, Q DEMORA. Eu já disse q eu odeio a escola? Até gosto de estudar, mas odeio a escola. Desculpem a demoram, de verdade, mas como estamos quase chegando em fim de ano a minha escola está tentando adiantar logo o lado pra poder terminar logo essa ano, o que significa cair matando em cima de testes, provas e vários trabalhos. Assim fica difícil ter tempo para outras coisas. Mas aq está, mais um cap prs vcs. Leiam, espero q gostem.

Capítulo 13 - Capítulo 13


Finalmente chegou o dia. Engraçado como as coisas são. A alguns dias eu estava mais que triste por ter que vir pra cá, agora eu estou já quase chorando por ter que ir embora. O motivo: ? Eu não sei. Ou talvez eu saiba e esteja negando. Por um lado fico aliviada e até feliz por estar finalmente voltando pra casa e por estar a apenas algumas horas para ver meus bebês, meus amigos e o Ezequiel. Tenho falado muito pouco com ele esses dias, sinto saudades. Muitas saudades. Mal posso esperar para vê-lo de novo.

Era de manhã, eu estava na porta junto com minha mãe me despedindo de todo o pessoal. Já havia me despedido de todos ali, o único que faltava era Spencer. Até parece que ele fez questão de ser o último a me dizer ‘tchau’, será que foi apenas impressão ou ele fez isso mesmo? Não sei, e é óbvio que eu não vou perguntar, se eu perguntasse iria parecer ridícula ou até desesperada. Depois de abraçar Jennifer percebi que ele era o próximo e que já estava vindo na minha direção, pensei que ele iria apenas me abraçar assim como todos os outros fizeram, mas não. O que ele fez foi um pouco mais: me beijou na bochecha! Sei que pode parecer algo sem muito valor, mas eu juro que pude sentir minha pele queimar no mesmo lugar onde ele encostou seus lábios. Tentei disfarçar minha surpresa mas não sei se me saí muito bem, eu realmente espero que ninguém tenha visto minha expressão de vergonha e surpresa ao me dar conta de sua atitude.

Mesmo que meu cérebro ainda estivesse paralisado, continuei sorrindo mesmo assim, e sem demorar muito eu e minha mãe fomos para o táxi que já nos aguardava. Assim que sentei coloquei logo meu cinto, minha mãe fez o mesmo. Olhei pela janela do carro, tinha sentado no lado esquerdo, o lado que dava uma perfeita visão do pessoal que com certeza eu iria sentir saudades. Demos um último adeus de longe, meus olhos estavam mais fixados no homem alto e de cabelos castanhos que acabou se tornando a melhor companhia que eu já tive em muito tempo. Logo depois o táxi começou a andar, não consegui desviar meus olhos da janela. Minha mente estava ocupada demais se questionando se eu veria Spencer de novo. Engraçado, nunca pensei que iria me sentir assim, já que eu nunca havia me sentindo assim, e ainda por cima em tão pouco tempo! Nunca achei que seria possível, ainda por cima com uma garota como eu que tem medo de tudo, inclusive de falar. Por que com ele tinha sido tão fácil? O que o Spencer tinha de tão especial? O que ele tinha que me fazia sorrir toda vez que o via? Será que ele tem alguma coisa? Ou foi só... eu não sei. Acho que eu nunca vou entender o coração. Sim, o coração. Posso ser nova nesse assunto, mas não sou burra até chegar ao ponto de não saber o que é essa sensação que eu estou sentindo. Isso é algo único, inexplicável. Esse frio na barriga, os batimentos do meu coração se acelerando a cada segundo. E olha que eu não amo o Spencer, eu apenas gosto dele de uma forma diferente. Quem sabe até apaixonada por ele? Quem sabe? Quem sabe um dia eu não chegue a amá-lo de verdade e ele também a mim? Bem, pra isso basta saber se algum nós iremos nos ver novamente.

 

POV’s Spencer

 

Não sabia exatamente o que estava sentindo naquele momento, mas com certeza não era uma sensação boa. Ao ver a Mel entrar naquele táxi, eu não sabia o dizer, o que fazer, nem ao menos sabia o que sentir. Mesmo eu tendo me apaixonado pela Maeve sem nem vê-la direito, eu vinha falando com ela a um bom tempo. Não digo que estou apaixonado pela Mel,na verdade, não afirmo nada num momento. Mas mesmo assim, A Mel era diferente. Eu gosto dela, me importo com ela, mesmo a tendo conhecido a poucos dias. Eu não entendo, como é possível se apegar tanto a alguém em tão curto período de tempo? Já tinha passado um tempo desde que Mel e a sua mãe já tinham ido, e eu já estava com saudades. E não era só eu, alguns já estavam desejando que elas voltassem. Mas eu, particularmente, estava mais interessado na volta só de uma delas. Nem preciso dizer de quem exatamente eu me refiro, com certeza vocês já sabem.

Estávamos todos no quintal da casa que era um pouco maior do que a varanda e o jardim da mesma. Tirando eu e as crianças todos estavam com um copo de alguma bebiba na mão. Até mesmo o Hotch estava bebendo. Eu, por outro lado, não bebia e nem comia nada. Apenas fixei meu olhar em qualquer ponto específico que não é importante agora e fiquei pensando. Na verdade, eu nem sei exatamente em que estava pensando. Só sei que eu comecei a me lembrar, tudo que eu já passei. Me lembrei da minha mãe, me lembrei do Gideon, da Maeve. Tudo que eu já passei, tudo de bom que já surgiu em minha vida. Tirando meus amigos e a minha mãe, apesar das circunstancias, tudo de bom acabou. Gideon era como um pai pra mim, Maeve era a mulher que eu amava e que morreu na minha frente. Não tinha como descrever meus sentimentos ou o quanto isso ainda dói, eu só sei que de alguma forma a Mel voltou a tomar conta dos meus pensamentos. Sempre que eu conversava com ela eu sentia algo novo, diferente. Diferente de Maeve, não há dúvidas de que ela é diferente de Maeve. Além de virem de mundos completamente diferentes, as duas possuem um tipo de comportamento diferente, sem falar das roupas. Não era de se esperar que as conversas também seriam, mas é isso que me intriga.

Como Mel pode ser desse jeito? Vindo de um mundo tão diferente dela, sem falar pela sua mãe, que pode não ser tão... solta quanto sua irmã mas que também chega perto. Só acho estranho, para não dizer impressionante, que a Mel seja tão diferente de sua mãe. Tanto no jeito como na aparência.

- Ei, Reid! – Ouvi Morgan me chamar. Ele estava conversando com nossos amigos, mas ao me chamar começou a vir na minha direção. Me endireitei na cadeira que estava sentado, ao perceber que ele se sentaria ao meu lado, para poder prestar mais atenção ao que quer que ele quisesse comigo. – Reid, todos estamos conversando já faz um tempo, mas mesmo assim isso não impediu que observássemos você. – Fez uma pausa. Não respondi ao seu comentário, mesmo já tendo uma ideia de onde ele queria chegar. – Você está quieto, não fala, come ou bebe nada-

- Não é surpresa que eu não bebo, não é a primeira vez que não bebo nada e vocês sabem disso. – O interrompi, tentando de qualquer forma sair daquela conversa. - E também não estou com fome.

- Reid, conhecemos você, e sabemos quando não está bem. E nem precisamos pensar muito pra saber o motivo. – Por favor, não diga. Por favor, não diga. Por favor, não diga...

- Não faz uma hora que a Mel foi embora e você já está agindo como se tivesse acabado de perder um amigo pra morte. – Fez outra pausa. Ele estava me avaliando. Em situações normais eu conseguiria disfarçar, mas lá, naquele momento, eu tinha certeza que não era nada normal. – Ela é mais.

- O que? – Perguntei confuso.

- Eu errei na frase. Eu disse que está agindo como se tivesse perdido um amigo pra morte. – Confirmei. – Acontece que a Mel não é uma amiga, ela é mais que isso, pelo menos, pra você.

- Morgan, eu a conheço a poucos dias, mal a conheço direito, como posso considerá-la algo mais que uma amiga? – Perguntei.

- Reid, você é mais inteligente do que eu, na verdade, você é mais inteligente do que qualquer um nessa casa, e se todos nós já sabemos qual é a resposta para essa pergunta, você também sabe. – Respondeu, com sua paciência já chegando ao fim. – Não tem como controlar essas coisas Reid, sabe disso. – Falou e eu me calei por uns segundos.

- Eu sei. – Falei, me dando por vencido. Ficamos em silencio por mais alguns segundos até eu fazer a pergunta que tanto se repetia na minha mente desde que ela entrara naquele táxi. – Acha que algum dia vou vê-la de novo?

- Tá de brincadeira? – Perguntou Morgan, já voltando para o seu humor natural. – Reid, ela e a JJ são primas, pertencem à mesma família.

- Mas pelo que eu soube elas quase não falam, quem dirá se vê. – Respondi, quase voltando ao mesmo estado anterior.

- Mas agora é diferente. – Falou, chamando minha atenção novamente.

- Diferente como? – Perguntei sem entender. Morgan ficou calado por alguns instantes, até que falou:

- Você confia em mim? – Juntei minhas sobrancelhas, sem entender direito aquela pergunta. Morgan, porém, manteu seu olhar fixo em mim, sem mostrar nenhum tipo de arrependimento àquela pergunta. Por fim, confirmei com a cabeça. Então, acredite quando eu digo: Vocês ainda vão se ver de novo, e não está longe. – Falou e logo depois saiu, voltando a se sentar com nossos amigos.

Fiquei ali mais um pouco, refletindo nas palavras de Morgan. Não sabia como ele podia ter tanta certeza, mas agora, por algum motivo, eu também sabia. Não tinha como eu não vê-la de novo.

 

POV’s Mel

Assim que cheguei em casa senti como se finalmente tivesse saído de um sonho, eu só não sabia dizer se isso era bom ou ruim. Estava prestes a entrar na casa quando recebo uma mensagem no celular.

“E aí? Gostou da surpresa? Depois me responde, agora só aproveita.” – Kayla.

Não entendi. Qualquer que fosse a surpresa deveria estar lá dentro, mostrei a mensagem à minha mãe, que assim como eu também estranhou a atitude de nossa amiga. Sem mais demora, entrei em casa, porém ela se encontrava totalmente vazia, então além da faltados meus animais nada parecia novo, mas Kayla deveria ter levado eles pra passear, então, sem nada aparentemente diferente. Fui então para o meu quarto, em passos longos porém cautelosos. Até chegar lá, a mesma coisa, nada de diferente ou até fora do lugar. Até que eu abri a porta do meu quarto e quase deixo a mochila que eu segurava cair no chão.

Ezequiel estava ali, deitado na minha cama junto com Logan que lia o livro de histórias que eu mesma comprei para eles lerem quando eu não estivesse por perto, ou seja, quase o tempo todo. Assim que notara a minha presença, Ezequiel se levantou da cama e veio correndo na minha direção, todo sorridente. Me abaixei e abracei aquele pitoco de gente com toda a felicidade do mundo. Ele me abraçou forte também, claramente tão feliz quanto eu.

- Eu senti saudades. – Falou ao pé do meu ouvido enquanto me abraçava.

- Eu também, meu amor, eu também. – Falei e lancei meu olhar para Logan que nos observava com um sorriso no rosto. Soltei nosso abraço e logo ele começou a falar:

- Não sabe o quanto eu queria te ver, tem tanta coisa que eu quero te falar e cadê a vovó? Quero vê ela também.

- Está lá em baixo, vamos falar com ela. – Falei, acompanhando sua animação, e logo ele correu e começou a desceras escadas.

- Então, gostou da surpresa? – Logan perguntou, ainda sorrindo.

- Muito, obrigada. – Falei sincera.

- Não precisa agradecer. – Falou, apenas.

- Mamãe! – Chamou/Gritou o pequeno que me esperava impaciente e animado na escada. – Vamos!

- Já to indo. – Falei, lancei um ultimo olhar para Logan que retribuiu, e segui meu filho que já corria animado até sua avó.


Notas Finais


Então? Gostaram? Espero q sim, e de novo me desculpem pela demora.


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