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História Aprendiz de cupido - As três mosqueteiras parte IV


Escrita por: eevee_evolution

Notas do Autor


olá povo, como estão? resolvi postar capitulo essa semana só pra vocês matarem as saudades, muito obrigada pelos favoritos (nesse momento são 10) pode ser pouco, mas mesmo assim é um numero maior do que achei que teria, bem, aproveitem o capitulo.

Capítulo 21 - As três mosqueteiras parte IV


- e então, quando Niko acordou, ele falou que não sentia mais as pernas – contava Pedro, só no tom dele dava pra perceber o quanto ele estava sofrendo; também sofreria se eu tivesse um irmãozinho.

- tenho certeza que vocês ficarão bem – falei tentando consola-lo.

- eu não tenho tanta certeza assim, com essa vaga de emprego... Eu não tenho certeza se eu vou poder ficar por perto.

- mas isso é só daqui uns seis meses né? – perguntei preocupada, se Pedro aceitasse a vaga do emprego que tanto procurava, ele teria que se mudar pra capital, o que seria muito ruim.

- sim, mas... Seis meses passam muito rápido Biatriz, eu não sei se aceito ou se fico com a minha família; eu já terminei a faculdade, mas...

- Pedro, eu não posso dar conselho pra isso, pois sou uma garota de 16 anos e você um rapaz de 22; temos seis anos de diferença; e seis anos é muita experiência que eu ainda não tenho – falei e de repente ele começou a rir baixinho – o que foi?

- nunca vi alguém falar tanto seis numa frase só – explicou – e tem mais uma coincidência com o numero seis... Faz seis meses que a gente se conhece.

- é... – respondi um pouco triste, pois também faz seis meses que eu e a Carol não nos falamos mais. Tá certo que um pouco da culpa é minha, mas ela também não devia ficar priorizando em juntar pessoas que não ela não conhece e esquecer-se da melhor amiga, fica parecendo que eu sou... Inútil na vida dela.

- você parece desanimada... – notou ele – desculpe – falou por fim, acho que ele se lembrou como nos conhecemos. Era um dia em que fiquei um pouco deprimida, desistir de um amor, brigar com a amiga que foi a responsável por você desistir dele e chegar em casa e saber que seu pai foi embora, não é algo que alegra as pessoas.

Nesse dia então, fui caminhar um pouco pelo bairro pra não começar a chorar, minha mãe já estava com muitos problemas e eu não queria ser mais um deles, então acabei notando que tinha uma lanchonete no meu bairro, ela era simples e o cardápio parecia ótimo, então eu entrei e pedi um Milk shake de morango, coincidência ou não, Pedro era o garçom que me atendeu. Como meu dia estava uma merda, quando eu tomei, meus olhos brilharam, e minha boca salivou mais ainda.

- meu deus... Isso é uma delicia – pensei alto, e notei que o garçom ainda estava do meu lado, sorrindo.

- obrigado – falou e depois foi embora, fiquei um pouco envergonhada, mas continuei tomando o Milk shake e fui embora depois de pagar, deixando uma gorjeta, porque sério, aquilo era uma dadiva.

Depois que saí da lanchonete, parecia que o peso que tentei retardar voltou em dobro nas minhas costas, e foi sufocante. Entrei novamente na lanchonete, parecia que aquele lugar era um refugio pro desespero que eu não queria sentir.

- moça? – dei um sobressalto quando uma mão pousou em me ombro, olhei pra trás rapidamente e vi o garçom me olhando preocupado – tem algo que a incomoda?

- não... tá tudo bem – falei automaticamente e me senti péssima por isso.

-... Você está mentindo – concluiu.

- o que? não, não estou.

- esta sim, da pra ver na sua cara – falou calmamente.

- não. Eu não estou mentindo, e dessa vez eu falo sério.

- então quer dizer que você estava mentindo até agora? – perguntou dando um sorriso de lado logo em seguida.

- SIM, EU ESTAVA MENTINDO, E ACHO QUE DEVERIA RECEBER UM PRÊMIO POR FINGIR QUE ESTOU BEM QUANDO NÃO ESTOU – gritei sem paciência, o garçom ainda ficava me olhando com um sorriso, mas agora estava com olhar sereno – o que foi?

- finalmente você disse a verdade – se explicou antes de se levantar, só neste momento que percebi que estávamos agachados – parabéns – falou me acariciando na cabeça e foi atrás do balcão – ah é, esqueci de falar, lindas mechas.

Nesse momento, senti minhas bochechas esquentarem.

- obrigada – respondi baixinho tentando esconder o rosto entre as pernas, mas eu sei que ele ouviu só por ver seu sorriso aumentando.


Notas Finais


tenho certeza que nesse capítulo vocês shipparam MUITO biatriz + pedro ( acho que to precisando inventar um nome pra esse shipp) espero que tenham gostado, feliz dia das crianças ( atrasado) feliz dia dos bruxas (ou do saci [adiantado]) e até o proximo pessoal o/


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