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História Aprisionado - Drarry - 40 - Final. parte 1


Escrita por: Tiiago

Notas do Autor


Oi bebês.. é estamos quase no fim, mais um capítulo e pronto. vou deixar os agradecimentos para o último cap que vou postar daqui a pouquinho. To muito triste pq tem uma coisa que várias pessoas estão nas expectativa para ler mas essa cena não existe, infelizmente... bom... boa leitura para vcs.

Capítulo 40 - 40 - Final. parte 1



Cedric conseguiu deixar a perna de Potter um pouco melhor, ele ainda estava mancando mas o sangramento já havia sido controlado. Todos se sentaram em um pequeno círculo e Nev começou a narrar a saída de Mors e o resgate. Sim, resgate.


Eles voltaram para lá para salvar Potter, por isso a demora.


Nev contou que eles entraram em um confronto com Filch e outros homens, mesmo com vários ferimentos no fim o corcunda foi morto por Blásio que cravou seus dentes em seu pescoço. 


Eles saíram pela chaminé mas Potter foi deixado para trás por estar muito ferido. Ao saírem Simas decidiu voltar para ir atrás de Potter.



- Mesmo que ninguém fosse eu iria sozinho. O garoto é como um filho pra mim.- Simas murmurou um pouco corado, os gêmeos estavam sonolentos em seu colo.- Agora somos uma família, temos que proteger uns aos outros. 


E eles voltaram. Mas pela porta da frente. 


Tiveram que lutar contra quatro guardas para conseguirem passar, ao entrarem eles quase se perderam nas várias passagens existentes, mas por sorte encontraram a certa.


- O resto acho que vocês podem imaginar.- Nev deu de ombros.- Encontramos o Harry e saímos daquela merda, mas um dos guardas ainda estava vivo.- ele olhou para mim e continuou.- Por isso os tiros. 


- E agora?- Blásio deixou a pergunta no ar e o silêncio reinou. 


E agora?


Acho que ninguém nunca imaginou que chegaríamos nessa parte, nem o que aconteceria.


- Vamos continuar.- Oliver falou o que parecia ser óbvio.- Vamos tocar as nossas vidas.


- Bom...- Nev sorriu triste.- Eu posso não ser muito inteligente mas eu prestei atenção nas aulas de historia, babe, e não sei se alguém aqui já ouviu a frase "América para os americanos." 


Ele tossiu e continuou.


- Tenho certeza que a última coisa que irão nos chamar é de americanos. Somos bandidos, assassinos, pobres e sem identidade, menos americanos.


- Ele está certo.- Cedric suspirou e deu leves batidinhas na cabeça como se estivesse pensando.- Draco, quais são as cidades próximas? 


- Ah, b-bom, eu acho que tem Tucson e Phoenix.- gaguejei um pouco mas agradeci por lembrar um pouco do mapa.- Não acho que seria uma boa ideia continuarmos por aqui, muito menos nesse país. 


- O que sugere?- a voz de Potter soou suave no meu ouvido e senti um leve arrepio. 


- Alguém sabe falar espanhol?- dei um sorriso envergonhado pronto para ter a minha ideia recusada. 


- Eu acho que ainda sei.- Blásio levantou a mão como um aluno pronto para responder uma questão. 


- Todos de acordo?- Potter tomou a frente e fez uma votação.- Ótimo, vamos para o México, chicos. 


Ri pela sua tentativa de falar espanhol e o abracei de lado. É, vamos para o México.


- Isso deve ser longe pra porra.- Nev resmungou arrancando mais risadas. 


Não tivemos tempo para dormir, o dia já havia começado há muito tempo e não poderíamos passar mais uma noite no deserto. Todos se levantaram e por um momento ficamos sem saber por onde seguir; até que Cedric teve mais uma das suas ideias que nos salvou.


- Vocês viram se tinha algum mapa lá?- ele apontou para Mors e os meninos negaram.- Aposto que nem prestaram a atenção!- ele disse em tom de bronca e revirou os olhos.- Vamos procurar por um lá. 


E fomos. O sol já estava nos assando vivos e nem devia ser meio dia; eu suspirei aliviado quando voltamos para Mors e encontramos sombra. 


Cedric e Viktor desceram para procurar um mapa mas voltaram com mais. Água e comida. 


- Vamos usar com sabedoria!- Cedric avisou abrindo uma garrafa de dois litros.- Essa garrafa tem que dar para todos, tem mais delas lá dentro mas não são infinitas. 


Todos assentiram ansiosos para sentirem a água preencher nossas bocas e matar a sede que nos feria há muito. O primeiro a beber foi Rony, ele estava tremendo e foi o que mais bebeu. Mesmo todos morrendo de sede percebemos que ele era o que mais precisava.


A primeira garrafa acabou bem rápido e Cedric deu mais outras duas voltando para pegar mais suprimentos. Os dois saíram com várias mochilas caracterizadas com a pintura do exército e cada um ficou encarregado de uma, nelas continham três garrafas de dois litros de água e alguns pacotes daquelas comidas que pareciam ração. Viktor encontrou dois revólveres e entregou um deles para Blásio ficando com o outro.


Cedric também encontrou um kit de primeiros socorros e limpou todos os ferimentos. Por precaução e pela demora que aquilo levaria, entramos na montanha.


Potter foi o primeiro, Oliver também tinha um conhecimento sobre essas coisas o que tornou o trabalho do Cedric mais rápido. A sutura na perna de Potter foi rápida e quase não sangrou; o próximo foi Nev que tinha um pequeno corte na barriga mas que sangrou bastante.


Os outros tinhas pequenos cortes que não precisaram de pontos nem nada mais sério. 


- Vamos andar pra cassete, não é?- agora eu iria diferenciar os gêmeos, Fred estava com um band-aid no supercílio. 


- É, se essa é a nossa rota então sim.- Cedric colocou o mapa no chão e todos se reuniram para observar.- Podemos tentar chegar no México, mas não sei se vamos conseguir passar pela fronteira. 


- O que é isso?- Simas apontou para uma linha negra no mapa. 


- O muro.- respondi. Droga! Esqueci disso. 


- Que porra de muro?!- Oliver se aproximou demonstrando confusão. 


- Eles construíram um muro para separar os dois.- Cedric bufou irritado enquanto olhava para o mapa.- Vamos tentar mesmo assim ou- 


- Vamos continuar.- Potter decretou.- Eles só devem pegar no pé de quem entra. 


- Pode ser.- Blásio coçou a barba por fazer e deu de ombros.- Vamos nessa, se nada der certo nós nos viramos por aqui mesmo. 


- Aulas de história, bebê, aulas de história.- Nev soprou beijos para Blásio e saiu deixando todos nós apreensivos. 


§§§§§


Jorge roubou um relógio de um dos cadáveres dos guardas e marcou a hora em que saímos de Mors; já se passaram duas horas e ainda estávamos andando. 


Um resmungo ou reclamação era ouvido a cada minuto, até mesmo Potter soltava um xingamento de como estava quente e de como teríamos que andar sob o sol maldito de um deserto maldito.


- Olha!- Rony apontou para uma falha no chão formando um pequeno cânion.- Vamos descansar, por favor. 


Ninguém pensou duas vezes antes de correr até a sombra. A areia foi se tornando rocha e o chão foi se inclinando até que descemos por essa falha, aproveitando a sombra que nos fornecia. Continuamos andando, esperando que houvesse uma saída, e nós a encontramos. Não sem antes ter uma leve surpresa.


- Porra! Alguém me diz que não é alucinação!- Comárco soou animado e correu até o que surpreendeu a todos. Uma casa escondida em uma pequena abertura na parede. Uma casa! 


A construção era de madeira e era parecida com aquelas casa de filmes de bang bang, bem simples e pequena com uma varanda que tinha um banco de praça.


- Comárco!- Oliver correu até o parceiro e fomos atrás. Quando estávamos chegando na varanda escutamos um tiro que fez com que todos nós nos jogássemos no chão. 
 


Notas Finais


uma última aventura hahaha ah! gente. tem um capítulo especial, só que é de natal. querem que eu poste agora ou só no natal?? ahahah


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