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História Aprisionados - Fatalidade de uma inocente


Escrita por: JullyNasc

Notas do Autor


Mais um capítulo fresquinho, para vocês curtirem.
Boa leitura.🤓🤓🤓

Capítulo 3 - Fatalidade de uma inocente


Fanfic / Fanfiction Aprisionados - Fatalidade de uma inocente

No restaurante Matt sai correndo na frente do irmão, Tk logo o segue, mas do lado de fora o jovem rapaz tem a impressão de ter visto alguém atrás da fonte, ele para por um momento espera para vê se atravessar do outro lado da fonte, mas como isto não acontece, ele pensa ser só um vulto ou impressão e volta a seguir o irmão, que já estava a uma certa distância dele.

 

Ao se aproximar do hospital Matt chama seus amigos várias vezes, os únicos que o escuta é Izzy e Joe, que estavam no hospital.

 

-Matt tudo bem? - Diz Izzy da janela.

-Descem aqui, preciso falar com vocês.

 

Assim Izzy pula a janela descendo nos galhos de uma árvore, Joe tenta fazer o mesmo se atrapalha e cai.

 

-Joe? Se machucou? - Tk o ajuda a levantar.

-Estou bem, não foi nada.

-Matt o que houve?

-Izzy olha isso. - Matt entrega a agenda para ele.

-São nosso nomes? Numa reserva de restaurante.

-O quê tem demais nisso Matt? - Diz Joe quando também lê a agenda.

-Eu entendi o que o Matt está dizendo. Olha a reserva tem um prazo.

-Isto Izzy e o nosso começou ontem, tem uma data de dois dias.

-Será que é o tempo que ele havia dito, para nosso corpo se acostumar com o vírus. - Diz TK.

-Aí! Então quer dizer que posso morrer em dois dias.

-Não Joe, olha tem nomes aqui com várias datas. - Izzy faz uma pausa e reflete. - Ele havia dito que voltaremos a nos ver em breve, será que essas datas não seja um intervalo.

-Pode ser, para aplicar um outro vírus?

-Será Matt? - Diz Izzy.

-Acho melhor, esperar todos aqui e pensar bem sobre isso, o que acham?

 

Todos concordam com Joe e esperam ali na frente do hospital.

 

Sora e Mimi

 

Sora e Mimi caminharam atrás da igreja, onde havia um cemitério, pularam o muro para ter acesso a rua de trás.

Quando viram várias casas as duas se separaram, assim seria mais fácil para olharem todas as resistências.

 

Sora entrou numa casa simples, quando abriu a porta a primeira coisa que havia notado era a bagunça da sala, tinha alimentos e um copo de suco posto sobre a mesa de centro, ela se aproxima da mesa e em ver o copo com gelo, sorri, afinal era um sinal de que alguém a pouco estava ali.

De repente escuta barulhos no andar de cima, não pensa duas vezes e sobe as escadas. No corredor de cima havia quatro portas, a garota curiosa abre a primeira porta e vê uma menina chorando no canto do quarto, aparentava ter uns dez a doze anos, cabelos longos e escuro. Sora entra no quarto sem falar nada, se agacha  ao lado da menina.

 

-Você está bem, garotinha? - Sora falou fazendo um cafuné no cabelo da menina.

-Acabou ...pra mim…. eu não vou aguentar mais. - Diz a menina soluçando de tanto chorar.

-Calma eu estou aqui, você não está sozinha, como se chama? - Sora abraça a menina ao pergunta, mas nota algo diferente, em seu braço.

-Emily.

-Vou te ajudar Emily.

-Ninguém pode me ajudar...minha mãe também começou assim...estava comendo e logo se foi.

-Como?

-Eu não vou resistir. - A menina chora nos braços de Sora, que também se emociona. - Vem comigo.

 

A menina puxa a mão de Sora que a segue, porém ao descer a escada Emily começa a passar mal, em seu corpo parece ter algo se movimentando dentro dele com uma grande rapidez, como se o sangue saltasse de suas veias, Sora à pega no colo, colocando a menina deitada no sofá.

 

-Me promete uma coisa… me enterra junto aos meus pais no jardim. - A menina já mal conseguia falar.

-Eu vou buscar ajuda, você não vai morrer. - Sora emocionada tenta sair, mas a menina a puxa.

-Aconteceu o mesmo com eles.  Não escuta Genai…

-Você vai ficar bem. Seja forte. - Diz Sora segurando sua mão e beijando.

-Não escuta...porque meus pais o obedeceu… éramos tão felizes….agora acab…. - Antes de terminar de falar, Emily morre, se soltando da mão da Sora.

-Não, não acorda. Não morra!!! Emilyyy!!!!

 

Sora chora sobre o corpo da menina, olhando em volta da mesa a sua última refeição, depois de uns instantes a pega no colo novamente e sai da casa indo até o jardim. Onde vê dois túmulos cheio de flores e uma cova, pensa ela ser onde a garota queria ser enterrada.

 

-Ela fez sua própria cova. Certamente dormiria para sempre aí, até o último momento, para estar com seus pais. - Pensa Sora.

 

Seguindo o pedido de Emily, Sora pega uma pá e termina de cavar o buraco na terra, chora cada vez mais, pois imagina como foi difícil para essa garota fazer os túmulos para seus pais e chora mais ainda em pensar que poderia ser um de seus amigos ali.

Quando Sora termina de enterrar Emily, fica por um momento em silêncio, mas é interrompida por Genai, que conversa com ela, através de uma tv perto de uma mesa.

 

-Não podemos salvar todos, pobre menina.

-Genai. - Sora o olha com desprezo. - Isto é tudo culpa sua.

-Essa família foi um teste sem sucesso.

-Teste é assim que você vê a vida deles. - Sora vai em direção a tv.

-Todos temos um objetivo e…

 

Sora nem escuta Genai, quebra a TV com a pá e volta sua atenção para o túmulo, para decorar como a garota fez com seus pais.


 

Em outra casa, um pouco mais sofisticada, estava sendo explorada por Mimi. Ela já havia olhado quase tudo no primeiro andar da casa, não notou nada diferente, parecia ser um lugar tranquilo, aconchegante e bem organizado.

Ela sobe as escadas onde dá acesso a dois corredores, Mimi chama por alguém, como não obtém resposta segue seu caminho, ela anda até o final do corredor olhando porta por porta.

Em um dos quartos que ela entra tinha uma tv ligada, em cima da TV uma carta, destinada a Emily. Mimi não lê o carta, coloca de volta em cima do aparelho, ela olha no banheiro para ver se tem alguém, como não encontra nada sai do quarto e segue em direção ao outro corredor.

Ao abrir a primeira porta ela espia, tudo indica ser um escritório, quando entra se surpreende ao ler uma mensagem na parede.

 

-“Malditos”. Quem escreveu isso. - Diz para si mesma.

 

Mimi sai do escritório e continua a vasculhar o corredor, mas na próxima porta vê algo que não esperava. Um homem morto pendurado numa corda, ela fica paralisada olhando o rapaz. Quando seu corpo sai do estado de choque, ela deixa a casa correndo procurando Sora.

 

Como não encontra a menina, Mimi corre em direção ao hospital, onde avista Matt e os outros.

 

-Me ajudem….homem… tem...ali - Mimi mal conseguia falar, ainda estava pálida.

-Calma o que você tem, não entendi Mimi. - Joe tenta ser pacífico com ela.

-Tem ali.

-Mimi não estamos entendendo.

-Tk, tem um homem morto ali. - Ela diz gritando e chorando ao mesmo tempo.

-Onde?

-Na casa Matt, me tirem daqui… -Mimi chora nos ombros do Tk.

-Cadê a Sora? - Matt sem ter resposta grita com ela. - Onde está a Sora?

-Eu não sei.

-Mimi calma, Matt vamos eu e você nesta casa, a Mimi fica aqui com Joe e Tk.

-Tudo bem Izzy. Assim procuramos Sora.

 

O grupo novamente se separa, Mimi explica onde fica a casa e onde Sora talvez poderia estar, Matt e Izzy vão a caminho da casa, Joe e Tk ficam e ao poucos acalmam Mimi.


Notas Finais


Qual será o significado das datas diferentes?
Sora vai ficar traumatizada com a morte da menina.
E Tk será que foi um simples vulto ou era uma pessoa.
Até a próxima.🤗🤗🤗


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