Matt e Izzy procuraram a casa conforme Mimi havia lhes informado .Entraram e saíram em várias residência, até que finalmente em uma delas encontrarem o escritório com a palavra “maldito” pichado de sangue na parede, fizeram o mesmo que Mimi avançaram para o próximo quarto, entretanto não havia nenhum óbito enforcado. Sendo assim saíram do local a procura de Sora, como não obtiveram sucesso decidiram voltar para o hospital, encontrando um senhor no cemitério ao lado da igreja, cavando uma cova, ao se aproximarem viram um corpo de uma criança.
– Com sua licença senhor. – Izzy cumprimenta , mas não obtém resposta.
– Por favor nos dê sua atenção, precisamos de ajuda. – Matt segura a pá clamando por atenção.
– (...) – O senhor nada responde, suas lágrimas silenciam os dois rapazes.
– Desculpe. Vamos Izzy. – Chama o loiro.
– Vocês são novos aqui, não sigam as ordens de Gennai, se quiserem sobreviver. – Alerta o estranho.
– Hã! Gennai… – Izzy se espanta ao ouvir.
– Jovem ele vai usar vocês até mesmo se estiverem curados. – Revela em tom sombrio.
Os rapazes arregalam os olhos e sentem um calafrio percorrer por suas espinhas, os pelos de seus corpos se arrepiam como um mau agouro.
– Sabe o significado das datas da reserva do restaurante? – Matt questiona receoso..
– As datas são o dia em que o vírus se multiplicará dentro de vocês. Quando mais se multiplicar, mais te destruirão! – Informou incisivo e os rapazes arquearam as sobrancelhas e se entreolharam em choque.
– Ou seja você está nos dizendo, que essas datas registradas são novos vírus, mas como ele sabe? - O ruivo questiona cada vez mais curioso.
– Simples, junto ao vírus foi aplicado um dispositivo o qual transmite todas essas informações a ele. – Explica detalhadamente.
– Não dá pra acreditar. – Matt se revolta dando um soco na árvore. - Eles pensaram em tudo, estão nos usando como teste. Fizeram o mesmo com você? – Indaga indignado.
– Sim, estou aqui a mais de um ano, não me lembro bem. - Sorri amargamente. - Eu orientei muitos que não me deram ouvidos.Espero que com vocês seja diferente. Agora se me dão licença tenho que terminar...
– Tudo bem, minhas condolências. - Matt diz sem deixá-lo terminar de falar.
– Até breve senhor, sinto muito o que houve. – Izzy se despede com uma breve reverência, seguindo o loiro.
Matt um pouco mais calmo, mas ainda tentando processar as informações assustadoras, percorre o caminho até o hospital na frente do amigo. Quando chegou não conseguiu esconder o expressão exaltada.
– Matt e então viram o corpo? – TK interroga abruptamente.
– Não Tk, fomos na casa como Mimi disse e não tinha nada. – O irmão responde friamente.
– Devem ter entrado na casa errada, eu vi tenho certeza. Não estou louca! - Mimi afirma em meio a gritos.
–Calma Mimi Ninguém duvida de você, só que quando chegamos, não encontramos. - Izzy alega demonstrando compreensão.
– E a Sora, onde ela está? - Pergunta Joe, correndo as mãos pelos cabelos azulados.
– Também não a encontramos, chamamos e ela não respondeu.– Relata Matt em tom de frustração.
-Sério Matt, o que vamos fazer agora? Estou ficando aflito cada segundo mais nesse lugar. - Confessa o mais velho entre eles.
– Olha pessoal, mas conseguimos uma coisa, o Matt e eu descobrimos o significado das datas.– O gênio da informática chama a atenção para si.
– As datas da agenda! Afinal o que significa? – Questiona Tk.
-Tk essa datas são dias em que o vírus se multiplicam dentro de nós. E pra saber como reagirmos um aparelho também foi inserido no nosso organismo. – Informa o ruivo notando o espanto no rosto dos amigos a cada palavra dita..
– Não…. não isso é mentira, não podem ter feito algo assim, é desumano, é absurdo eu não acredito nisso. – A castanha se horroriza.
– Mimi calma! – Pede Joe, mas o mesmo estava em pânico.
– Que calma Joe, olha o que eles estão falando, não tem como acredita…. Não pode ser verdade. – Dramatiza a jovem.
– Mimi entendo que esteja nervosa, não temos saídas, temos que ver Gennai novamente. – O mais velho tenta ser sensato.
– Não Joe, nos falaram para não confiar nele. – Ishida revela mais uma bomba e todos ficam em silêncio por alguns minutos.
– Matt vamos fazer o quê então? – Murmura Joe vendo as alternativas escorrerem por entre os dedos como areia.
– Simplesmente esperar Tai e Kari, para depois encontrarmos Sora, juntos pensaremos melhor.– Afirma tentando parecer confiante.
(...)
Sora na casa de Emily
Sora havia escutado Matt e Izzy chamando por ela , porém os ignorou, pois preparava um altar residencial na casa em memória de Emily e sua família, organizou tudo de uma maneira simples sob o túmulo, usando flores e madeira para fazê-lo, logo após um breve silêncio fez uma meditação. A morte da menina a afetou demais, sem mesmo tê-la conhecido direito. Seus pensamentos procuravam refúgio, sussurrava para si mesma:
"Pobre menina, sua memória não será em vão, Gennai não tem direito de representar sua família como um teste fracassado. Eu preciso me tranquilizar, mas não sei se tenho força para ver outra morte na minha frente, em meus braços e não poder fazer nada. "
Sora muito emocionada se calou, só ouvia o barulho dos ventos tocando as árvores,mas todo aquele silêncio foi quebrado por um grito.
(...)
No shopping
Tai e Kari conseguiram vários suplementos para o caso de alguma emergência, sondavam cada loja que passavam, não descartava a ideia de ter mais alguém ali com eles.
– Maninho acho melhor nos juntar aos nossos amigos. – Ponderou a caçula.
– Pode ser Kari, mas antes vamos procurar um banheiro. – Tai fala com um sorriso maroto.
– Acho que deve ter um lá em cima, próximo às salas do cinema. – Contatou a castanha.
– Perfeito vamos.
Nem foi preciso subir ao segundo andar, eles encontraram uma farmácia logo após a escada rolante, Tai pediu para Kari esperar do lado de fora, a menina não entendeu o porque dele entrar na farmácia e fechar a porta, mas o esperou no corredor.
Tai procurava qualquer coisa que pudesse enrolar no braço, sentia um incômodo, uma aceleração no seu fluxo sanguíneo como se o sangue estivessem grosso em suas veias.
Revirou tudo até encontrar ataduras, pegou algumas e guardou no bolso, usou uma para enrolar no braço, tampando com a blusa para não ser notado. Abriu a porta com uma desculpa de que tinha ido ao banheiro e não seria agradável para Kari ficar por perto.
O castanho pegou as mochilas para ajudar sua irmã, mas seu comportamento levantava suspeita nela.
Antes de saírem do shopping avistam Genai pessoalmente, Tai o ignora puxando sua irmã para outra direção, entretanto não dá mais nenhum passo quando o mesmo lhe diz ter um remédio para o incômodo do braço. O mais velho ainda parado pensa por alguns segundos e segue em direção a Genai, tomando o conteúdo que ele trazia na mão.
Em tão pouco tempo o garoto sente a reação do medicamento em seu corpo, como se um líquido quente passasse sobre sua veias.
Kari só os observava, porém após alguns minutos vê seu irmão se contorcer de dor no chão, quando ia a seu socorro Genai a segura.
-Apenas assista minha jovem. Apenas assista.
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