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História Aqueça suas mãos com meu Sangue - Aqueça suas mãos com policiais sujos


Escrita por: biuuyk-senpai

Capítulo 5 - Aqueça suas mãos com policiais sujos


 

Já se tinha passado uma semana, e apesar de todos ainda estarem sentido, voltarem ao “normal”.

Sasuke estava mais sério, quase não fazia mais piadas e sua feição era de cansaço de tanto tempo que ficava lendo e relendo, trabalhando no maldito caso do serial-killer. Ele já até sabia de cor e salteado o que estava escrito naquela merda de papéis. Sem contar que houveram outras vítimas! E céus, estava tão cansado, tão cansado. No momento, Itachi Uchiha e Juugo era os que mais tinham informações sobre família, passatempos, com quem saía…

As outras vítimas nessa uma semana que se passou foi Haku, sua ficha chegou numa segunda-feira, de Yamato chegou na terça-feira e de Utakata chegou no domingo. Vítimas da mesma pessoa. Mesma marca, mesma idade. O que mais pesava em Sasuke era que nenhum tinha as mesmas, ou quase as mesmas, aparências. Eram pessoas distintas. Entre esses três últimos, Haku tinha mais informações, essas que foram deixadas por seu padrinho Zabuza. Nem mesmo os dias das mortes batiam!

“Haku Momochi, 25 anos. Fazia apenas um curso de Literatura para passar o tempo pois não podia sair de casa por ter sido diagnosticado com Síndrome de Peter Pan,  Esquizofrenia Paranoide e quase ter se suicidado uma vez. O padrinho já tinha dado queixa na polícia municipal dias atrás porque o afilhado tinha desaparecido [...] Foi encontrado morto em um parquinho por crianças.”

Haku tinha um físico andrógino. Corpo esguio, longos cabelos lisos e pretos, olhos grandes e castanhos e era miúdo demais para sua idade. Os riscos, a letra “P”, o desenho da concha pareciam mais destacados em sua pele branquinha e imaculada.

Certo. Haku tinha desaparecido e desde então não houve notícias, até encontrarem o corpo dele. Certamente o desaparecimento tinha algo haver com sua morte, certeza! Tinha que ser.

[...]

Karin, depois de rodar horas a fio, finalmente achou o maldito clube de luta clandestinas. Era uma porta minúscula em meios à becos e lixeiras. Enquanto ela arrumava um pouco de dinheiro para subornar quem quer que seja, caso precisasse, Suigestu saiu do carro e foi indiscreto e despreocupadamente em direção àquela porta quase camuflada e suja, batendo como se estivesse na casa de algum amigo. Karin ao perceber o que o parceiro de trabalho fazia, suspirou irritada.

Que caso perdido você, Suigestu!

Uma fresta da porta se abriu e o Hozuki viu uma sobrancelha se arquear pela pequena brecha aberta.

— Quem é você? — a voz era abafada.

— Queremos conversar. — Karin chegou, empurrando o colega para o lado e mostrando uma grande quantia de dinheiro num bolo preso por um elástico. Demorou-se meio-minuto para que a porta se abrisse e desse passagens para os dois visitantes.

Logo que entraram, foi impossível não notar o quão diferente tudo era por dentro. Parecia muito luxuoso para apenas um clube de luta, ao ver de Karin. Virou-se de frente para a pessoa quem lhe concedeu a entrada, encontrando um homem alto e robusto, estranhamente parecido com um tubarão.

— Então, peixinhos, o que querem por essas bandas? — indagou, trancando a porta, fazendo questão de encarar fixamente a ruiva, que respondia à nível igual. Ele claramente queria intimidá-los, Karin sabia, e a postura de superioridade que ele tentava exalar deixava cristalino à Uzumaki que aquele, de tubarão não tinha nada. Karin sabia ser pior, mesmo sendo consideravelmente baixa que aquele homem. Suspirou mais uma vez e conteve-se para não revirar os olhos. Estava cercada de idiotas e metidos a valentões.

— Eu não brincaria se fosse você. Sou delegada e posso acabar com essa merda em menos de 24h, então toma tento. E pra você é Dra. Uzumaki, peixinho. — pegou sua identificação e mostrou ao homem, e estendeu a mão com o bolo de dinheiro. — E quero informações.

— Não tenho informações. Podem se retirar, por favor.

— Não me interessa, ou você me dá o que eu quero ou vai se ver com minha fúria. Aproveite que ainda estou sendo generosa e te dando uma recompensa. E se me ajudar, esqueço que isso aqui é um muquifo de luta e deixo vocês de lado para se matarem como bem quiserem. — empurrou o dinheiro contra o corpo do homem, ainda o encarando. Suigestu ria internamente de como aquela anã conseguia olhá-lo de maneira superior e “de cima” sendo muito menor que o outro, este que demonstrava certo desconforto.

— Você não é muito profissional, Dra. Uzumaki. — começou a andar para outro lugar e foi prontamente seguido pelos outros.

— Não vou ser profissional quando eu meter a porra de uma bala no meio dessa tua testa e fazer espetinho de você. Agora pare de enrolar. — soltou claramente irritada. — E como é seu nome, rapaz?

— Kisame.

— Certo, Kisame. Você deve saber porque eu vim aqui, não é? Um dos homens que frequentava esse lugar foi morto aqui mesmo, e pelo que eu sei, vocês iriam enterrar o corpo sem levar a morte dele adiante pois tinham medo de fechar esse lugar, mas para seu azar alguém daqui vazou pra fora e nos contou, agora todos sabem inclusive os familiares do homem. Juugo vinha aqui todo dia, e tinha muitos rivais por ser bom de luta, agora quero que me diga, você tem um palpite de quem pode ser?

— Sim, ele vinha aqui todo dia, e tinha muitos rivais, mas não consigo pensar em nenhum em especial.

Kisame se sentou atrás da mesa e fez movimento com as mãos para que os outros dois se sentassem. Só Suigetsu o fez.

Karin fez uma careta de descontentamento.

— Tsc, acho que você não está me levando a sério, Kisame. Suigetsu, ligue! Vamos ver o que você vai achar agora, peixinho.

O Hozuki já estava com o celular na mão, ao colocar sobre a orelha esperou alguns segundos até que a pessoa atendesse.

Entregou o celular para Kisame assim que atenderam e ergueu uma sobrancelha na direção do mesmo. Hesitante, ele perguntou quem era.

— Mãe!? Onde você está? Como está Akemi? — sorridente, Karin pediu para que ele colocasse no viva-voz.

— Eles estão com ela, Kisame! Levaram minha menina… — a voz chorosa da senhora fez Kisame engolir em seco. — Por favor, traga ela pra mim de volta, Kisame, eu não quero perder a minha netinha!

E desligaram.

Kisame voltou o olhar feroz para os agentes.

— O que fizeram com a minha filha? Onde está ela? — os dois ao menos se deixaram intimidar pelo olhar do tubarão.

— Eu odeio ter que fazer isso, Kisame, mas eu realmente preciso saber sobre tudo que você sabe sobre Juugo. Não se preocupe, um de nossos agentes levou sua menininha para passear. — sua voz era clara e demonstrava toda a ameaça.

— Vocês da polícia são sujos! Imundos! Eu quero a minha filha! Ela não tem nada a ver com nada.

— Se você não quiser perder sua mãezinha e sua bebê, é bom contar tudo o que sabe.

[...]

O dia fora longo. Karin estava com a cabeça para explodir, e Suigestu tagarelando não ajudava em nada.

No final, as informações que Kisame deu foram valiosas. E aquele peixe maldito a fez jurar que não faria nada à mãe dele e a querida filhinha. Claro que Karin não acabaria com duas vidas inocentes só por prazer ou por informações, mas também não quer dizer que ela não ameaçaria.

— Você anotou tudo né, idiota? — indagou a ruiva estacionando o carro na delegacia.

— Acho que sim.

— Como assim “acha”? Você tem que ter certeza! — balançou a cabeça — Estou rodeada de idiotas. Leia pra mim o que você escreveu, anda.

— Quanto estresse, Ka. Tá de TPM? — a Uzumaki ameaçou dar um soco e ele sorriu amarelo. — Tá bom, tá bom. Estressada. Ok. Juugo participava do clube há uns cinco anos, mas alguns meses pra cá ele começou a sair todos os dias com uma mulher suspeita que aparentemente o iludia. Essa mesma mulher nunca foi vista por aqui antes.

Enquanto ele ia falando, Karin ia lembrando-se das gravações da câmera do clube que vira. Realmente, uma mulher loira de olhos azuis sempre aparecia para “buscar” Juugo no clube. Ela chegava por volta das 20h.

— … Juugo sempre foi uma cara reservado, mas tinha muitos amigos no clube. Era um dos melhores lutadores de lá, e por isso acabava tendo também, muitos inimigos. Um dos que ele mais considerava uma ameaça era Pain [...]




 


Notas Finais


*Síndrome de peter pan (ou complexo): A síndrome de Peter Pan se caracteriza por um conjunto de comportamentos apresentados por um homem, que não sabe ou não pode renunciar ser filho para se tornar pai, ou seja, são homens que não querem deixar de ser crianças. Sentem-se e vivem como crianças e esperam ser entendidos pelos demais.

E então, o que acharam? Quem vocês acham que é a loirona com Juugo??? E o Pain? Agora que vai começar a desenrolar e vocês vão entender mais coisinhas <3 Espero que tenham gostado, apesar de nao ter focado em sasuhina (eu avisei hehe)
Os capítulos prontos terminaram, mas espero ter o próximo já escrito até sábado que vem pra vocs <3
Muito obrigada a quem comentou, favoritou e leu, fico feliz!


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