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História Aquele que Amo - Você me faz bem...


Escrita por: PinguimIsCute

Notas do Autor


Saiu antes, boa leitura. ❤😉

Capítulo 8 - Você me faz bem...


"Corri pois precisava do seu abraço, da sua risada, das idiotices. Corri pois precisava de você!"


-Você sempre é assim, não mostra sentimentos, guarda tudo pra si, sempre no seu casulo! -Katys gritava no telefone comigo.

-Você sabe porque...-Eu comecei e ela já me cortou.

-Fala serio Rebecca, depois que você foi morar aí, você não veio nos ver ainda, sabe que nos importamos com você. - ela gritou.

-Eu só não sei de posso confiar em vocês novamente! -eu disse com raiva.

-COMO NÃO? -ela gritou.

-FALA SÉRIO, QUANDO EU FALEI PRA TODOS AI QUE VIRIA MORAR AQUI, ELE ME DESPREZARAM, ELES NÃO DE IMPORTARAM SE ERA O MELHOR PRA MIM, SÓ PENSARAM EM SI MESMO E AINDSA ME JULGARAM POR ESTAR ME AFASTANDO. -eu explodi.

Depois de um silêncio na linha eu voltei a falar.

-Como vou confiar em pessoas que não me ligam, nem me mandam mensagem. -eu digo.

-Você também não manda. -ela disse.

-Porque sempre que mando, eu nunca consigo conversar, me deixam falando sozinha, ficam falando de coisas que só vocês passaram a entender, não me contam nada, e ainda tiram sarro da minha cara por não entender certas coisas. -eu disse e um aperto começou a surgir dentro de mim.

-Você...-Ela começou, mas interrompeu.

-Olha, não tô dizendo que odeio todos, eu vim embora, eu sou culpada por tudo, sei disso, mas não posso ficar sem amigos aqui, você nem ao menos me perguntou como estão as coisas. Como são as pessoas. Você já fez isso, ninguém o fez. Assim como ai vocês colocaram uma pessoa em meu lugar, aqui eu coloquei uma no lugar de todos. Você nem ao menos sabe quem é, só tá sendo difícil levar tudo sozinha. -eu disse e as lágrimas começaram a sair.

-Só tenta manter mais contato por favor. Preciso ir. Conta sempre comigo. -ela disse e desligou. Eu joguei o celular na cama com raiva e afundei meu rosto nas mãos.

Era tarde, quase onze da noite, o meu quarto estava escuro e a noite fria, no céu nuvens escuras se formavam anunciando uma futura tempestade.

Eu estava com apenas um short e uma blusa de manga e uma meia curta. Eu olhei em volta. Desci as escadas correndo depois de pegar meu celular.

-Hey!!! -meu pai me chamou depois de me ver abrir a porta da sala. -Onde vai?

-Vou na casa da Amanda. - eu disse pois ficava uma quadra.

-Vai voltar ou dormir lá? -ele perguntou preocupado.

-Vou dormir lá. -eu disse. -Por favor pai, preciso disso hoje.

Ele pensou um pouso e concordou depois de me analisar bem. Eu agradeci e sai correndo.

Se eu ia na casa da Amanda? Não, a mesma não estava em casa esse fim de semana. Eu corri até a casa de Robert, depois de quase 1 mês a nossa amizade só melhorava.

Estava ficando um pouco complicado pois eu acho que estava criando sentimentos por ele. É isso não era bom, mas ele era meu porto seguro, confiava nele e precisava dele.

Eu cheguei em frente a casa dele e disquei seu número, estava com medo por a rua estar tão escura.

-Boa noite. -ele disse animado.

-Vem abrir o portão. -eu disse com pressa.

-Como assim? -ele perguntou confuso.

-Robert, eu estou morrendo de frio, com medo, e preciso de você agora. -eu disse.

-Okay, estou indo. -ele disse e desligou.

Deu uns 3 min e ele caminhava até o portão apressado com as chaves na mão, vestia apenas uma calça moleton e uma camiseta.

-O que faz aqui? -ele perguntou logo que o portão se abriu e eu entrei e o abracei.

-Preciso de companhia. -eu disse. Ele fechou o portão e entramos silênciosos e fomos até seu quarto.

-Meus pais estão dormindo. -ele disse baixo.

-Ata. E seu irmão? -perguntei.

-Ta com a namorada no quarto. -ele disse e fechou a porta do quarto de sentando em seguida na cadeira De escrivaninha.

-O que tá fazendo? -perguntei.

-Eu tá jogando até uma louca me ligar e dizer que tá no meu portão. -ele disse e riu.

-Desculpa, tive uns problemas. -eu disse e forcei um sorriso.

-Quer conversar? -ele perguntou.

-Quem sabe depois, agora quero ver você Jogar, pra ver se é bom mesmo. -eu disse o desafiando.

-Não me desafia. -ele disse e se sentou pra frente do computador.

-Robert? -eu disse depois de uns segundos vendo ele jogar.

-Oi? -ele perguntou e me olhou por dois segundos.

-Tem um casaco, eu to com frio. -eu disse.

-Pode pegar no guarda roupa. -Ele disse.

Me levantei e caminhei até o mesmo, o abri e estava procurando um específico, mas não achei.

-Cade...-eu comecei.

-Em cima do criado mudo. -ele disse e eu caminhei até o blusão preto que eu gostava tanto. -Eu usei ele hoje.

-Eu sei, teu perfume tá nele. -eu disse e ri.

-Eu fui pra minha vó tomar café com ela. -ele disse.

-Ela mora aqui nos fundos. -eu disse rindo.

-Eu tenho que ir bonito pra tomar café com a minha vó as 7:30 da manhã. -ele disse.

-Bem que eu senti um cheiro de café também. -eu disse brincando fazendo ele rir.

Meu celular tocou em seguida, era meu pai. Coloquei ni viva voz.

-Oi pai. -eu disse.

-Ja chegou na Amanda? -ele perguntou.

-Ja sim. -eu disse vendo Robert me olhar louco pra rir.

-Manda um beijo pra ela, boa noite meninas. -ele disse .

-Boa noite pai. -eu disse e ele desligou.

-Amanda é? -Ele disse rindo.

-Sim, falando nisso, você ta um pouco mais alta viu garota. -eu disse e subi em cima da cama ficando de pé.

-Eu tomei um chá bem potente. -ele disse ficando de pé e desligando o computador.

-Nem fale, eu já sou alta o suficiente. -eu disse rindo.

-Você não é Alta Becca. -Robert disse.

-Sou sim, eu tenho 1,66. Isso é ser alta. -Eu disse seria. Eu Realmente era alta.

-Você não é Alta. -ele disse me derrubando de bunda no colchão.

-Isso é porque você é uma girafa, eu sou alta perto das meninas. E você sabe disso. -Eu disse.

-Isso até pode ser, mas é nanica perto de mim. -ele disse rindo.

-Ja te explique isso Plowzart, você vem de uma família um tanto alta, as girafas geralmente são muito altas. Não tem como você não ser entende?  -eu disse. -É genética.

-Como você é engraçadinha. -Ele disse revirando os olhos.

-Mas agora falando sério, nem com os meus saltos eu fico maior que você. -Eu disse olhando pro forro do seu quarto.

-Apenas um fato, você nunca irá ficar maior que eu, em nenhuma circunstância. -ele disse.

-Vamos ver. -eu disse e ele se deitou só meu lado.

-Você é completamente louca. -ele disse. -Porque não me ligou que eu ia te buscar na tua casa. Vir correndo, louca pra morrer né.

-Foi divertido. -eu disse.

-Claro que foi, chegou aqui toda cagada. -ele disse e deu um trovão alto me fazendo dar um pulo.

-Eu poderia estar morta agora, pensando bem. -eu disse.

-E quem iris me dar cola nas provas e fazer nossos trabalhos? -ele disse me olhando. -Não inventa de morrer!

-Cala boca. -eu disse e ri.

-Pode acontecer. -Ele disse sério.

-Meu deus garoto, não fala isso eu ainda quero viver muita coisa. -eu disse o olhando.

-Todos querem viver muito. -ele disse. -Mas muitos não vivem do jeito certo.

-E qual seria o jeito certo? -Eu perguntei curiosa.

-Bem... Eu não sei né, mas eu faço as coisas que me deixam bem e feliz então acho que esse é o jeito certo. -ele disse.

-Pode ser. -eu disse refletindo sobre isso.

Ficamos tanto tempo em silêncio que eu acabei dormindo. Tenho a impressão de acordar por um tempo depois com algo me trocando de lugar, mas logo dormi novamente.


Notas Finais


Vou postar o próximo amanhã provavelmente a noite. Beijos, o que estão achando? ❤😉 Beijinhos


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