História Aquele que eu aprendi a amar... - Capitulo 2

-Quebra de tempo (8 meses)-
-Escay!- gritou Helena- Escay, cade você? Vamos Escanor, eu já pedi desculpa, prometo que não faço mais, agora apareçe vai, eu to preocupada! - disse Helena.
-Engraçado, agora você está preocupada, mas a duas horas atrás quando você jogou um balde de áhua grlada em mim, você não ficou nem um pouco preocupada néh?!- disse Escanor irritado apareçendo na frente de Helena.
- ah vamos lá Escay, eu estava brincando! Não foi nada demais, para com birra e vamos voltar pra casa, já está escurecendo, seu poder vai acabar- disse Helena.
- Tudo bem, vamos- disse Escay ainda irritado- mas essa conversa ainda não acabou.
- tudo bem, tudo bem, depois a gente discute isso.

Helena e Escanor voltaram para "casa" (uma caverna) e fizeram uma fogueira.
Já a noite, Helena estava quase adormecendo, mas não conseguia, pois o frio da noite a consumia e ela estava a tremer.
-Lana...- chamou Escanor.
-Oi - ela disse.
- vem cá - disse Escanor deitado abrindo os braços, em sinal para ela se deitar ao lado dele, Helena foi até ele e se deitou, quando isso aconteceu, Escanor puxou Helena para si, a aconchegando em seu peito e a esquentando, Helena ficou surpresa, Escanor nunca tinha feito isso, mas ela estava com frio e, confiava em Escanor, então resolveu se aconchegar no lugar onde estava.
Mas antes que pudesse dormir, ouviu um barulho fora da caverna, se levantou delicadamente pois Escanor já havia adormecido e, ela não queria acorda-lo.
Ela saiu da caverna e ficou escondida atrás de uma arvore, quando começou a ouvir vozes se aproximando.
- Mas capitão, por que vir durante a noite? se realmente é ele, podemos vir durante o dia... - disse uma voz feminina.
- por que sim, os poderes dele estão fracos durante a noite Diane, então será mais fácil conversar com ele - disse uma voz maculina.
- duvido que ele escute - disse uma outra voz masculina.
- vamos tentar, não podemos desistir agora, viemos até aqui - disse uma voz feminina, diferente da primeira.

Helena olhou por meio dos galhos das árvores quem eram as pessoas que estavam lá, ela identificou cinco homens e três mulheres, um dos homens era alto, tinha os cabelos brancos, mas puxado para um cinza, e vestia roupas vermelhas, o outro era baixo,.loiro, e tinha uma espada nas costas em forma de dragão, o outro era baixo, vestia um moletom verde e laranja, tinha os cabelos castanhos e flutuava em cima de um travesseiro verde, ela sabia que conhecia aquele ultimo de algum lugar, mas não lembrava de onde, o outro homem era alto, tinha cabelos rosas, o outro era alto tambem, mas tinha os cabelos loiros em um topete, uma das garotas tinha uma estatura média, os cabelos brancos e grandes, vestia um camiseta rosa e uma mini saia preta, uma outra tinha uma estatura média, os cabelos casanhos e vestia um vestido rosa, a outra garota era alta, tinha cabelos negros e grandes e vestia um sobre tudo roxo.
Helena não conseguiu ver o rosto de nenhum deles, pois eles estavam de costa pra ela, eles estavam chegando perto da caverna, então Helena resolveu agir.

-HEY! VOCÊS AI! O QUE QUEREM AQUI? - disse Helena aparecendo na frente deles - FIQUEM LONGE DESSA CAVERNA SE NÃO QUISEREM SER MORTOS! - disse Helena irritada pela aproximação deles.
- quem é essa pirralha? - perguntou o homem de cabelos acinzentados e roupas vermelhas.
- QUEM VOCÊ PENSA QUE CHAMOU DE PIRRALHA?- disse Helena irritada, Helena sabia que era baixa e sempre andava com uma borboleta azul pousada em seus cabelos grandes e loiros, mas odiava ser confundida com uma criança.
-Você mesma, PIR-RA-LHA! - disse o homem de antes.
-ah ah ah, agora você pediu pra morrer coisa vermelha! - disse Helena irada com o homem - Lança do espirito Arosyvel quarta configuração ROSAS! - disse Helena, imediatamente a borboleta que estava pousada em sua cabeça levantou voo e se transformou em uma rosa gigante e fechada, a rosa se abriu e um gás rosa saiu dela, era um gás venenoso da planta, o homem começou a se contorcer quando ficou em contato com o gás, mas logo voltou ao normal e começou a dar risada.
- Eu acho que você não sabe quem eu sou, meu nome é Bam, o pecado da ganância dos sete pecados capitais, mas você pode me chamar de - Bam olhou para ela com um olhar mortal- Bam, o imortal!- disse e foi para cima dela para a atacar, mas antes que o fizesse alguem se colocou na frente de Helena a protegendo.
- PARA BAM! - gritou Escanor que agora protegia Helena, ela o abraçou forte por trás em sinal de agradecimento e medo, Escanor virou para Helena e a abraçou - Acalme-se pequena, eu to aqui, esse ganâncioso idiota não vai te fazer mal - ele disse e deu beijo na testa de Helena.
- Você o conheçe Escay? Ele disse que é dos sete pecados capitais, você deve o conhecer... - disse Helena já triste.
- infelizmente, sim, eu o conheço. - disse Escanor olhando nos olhos dela.
- A qunto tempo Escanor, tirando umas férias? - disse Bam.
- cala a boca Bam! Fazem 11 anos que eu não te vejo e já estou bravo com você! Nunca mais ouse tocar nela! Ou eu mesmo arranjo um jeito e mato você da pior forma possível! - disse Escanor irritado.
- Hey, Hey, acalmem-se vocês dois, acabamos de chegar, não queremos brigas, não é mesmo Bam? - perguntou o garoto loiro e baixo.
- sim capitão, não queremos brigas - disse Bam sarcástico.
- Eu vou me levantar e ir falar com eles, fique aqui e descanse, você está cansada e com frio - ele tirou seu casaco e o deu para Helena - Vista isso, fique aqui - disse e se levantou - Olá capitão- disse Escanor virando para o loiro baixo.
- olá Escanor, a quanto tempo, onze anos? Pareçem 11 séculos- disse o loiro.
- pois é... Diane, Merlin, Gilthunder, eu não sei o nome de vcs?- disse para os outros dois.
- provavelmente não, olá, meu nome é Elizabeth, prazer em conheçe-lo Escanor - disse a garota de cabelos brancos.
- meu nome é Hauser, sou cavaleiro de Liones, bom te conheçer - disse o Homem loiro alto.
- Ahhh, Elizabeth, Hauser... perai, King? É você mesmo? - perguntou Escanor para o gatoto em cima do travesseiro.
- sim, eu mesmo em carne e osso - disse King.
- isso ai que você passou pra mudar tanto foi oque? Aquele seu pózinho de fada? - brincou Escanor.
No momento que Escanor disse isso, Helena se lembrou de onde conhecia aquele garoto.
- Arlequim...- susurrou Helena, mas eles puderam ouvir.
- Lana? - perguntou Escanor.
- como você sabe meu nome? - perguntou Arlequim - e quem é você? Essa lança, não é pra qualquer um... perai, você é uma fada? - perguntou King esperançoso que a resposta fosse sim, finalmente, veria alguem de seu povo.
- finalmente Arlequim... O rei mediocre das fadas - disse Helena se levantando.
- o que? - perguntou king.
- finalmente eu te encontrei... você não tem noção, do quanto eu procurei por você, e agora eu finalmente te encontrei- disse Helena con ar diabólico- sim arlequim, eu sou uma fada, uma das ultimas pelo que posso ver, você seu desgraçado, sumiu, sumiu durante anos, deixou seu povo pra morrer, deixou seu reino pra trás! - disse e começou a chorar- VOCÊ NÃO MEREÇE SER CHAMADO DE REI! NÃO MEREÇE NEM SER CHAMADO DE HOMEM! Muito menos de fada...- susurrou a ultima frase - é por essa lança - disse Helena pegando a borboleta que estava em seu cabelo a transformando imediatamente em lança - que eu, Helena, amiga e companheira do meu povo, matarei, você arlequim! O culpado por milhões de mortes! Por sangue magico derramado em vão! - disse chorando, e começou a lutar com ele, uma luta que durou alguns minutos, ele acabou vacilando caiu no chão durante a luta, ela ficou em cima dele - você não tem noção, do que eu sofri - disse Helena chorando - ela levantou e ficou de costas pra ele, deixando a parte de trás de sua blusa sair, mostrando suas costas, duas cicatrizes enormes e horriveis que atravessavam sua costa, king, assim como os outros ficou surpreso e horrorizado, mas ele em especial deixou que uma lágrima caissr, só de pensar que todo seu povo havia passado por aquilo, por aquela dor, e pior fo que isso, teriam morrido de forma escruciante, e rudo isso era culpa dele - isso foi o que você deixou acontecer conosco- disse ela chorando e caiu de joelhos no chão - eles disseram, que não poderiam danificar as asas na hora que tirarem elas, por isso eles arrancaram bem devagarinho, para não estragar nenhuma só pena - o grito agonizante, a dor dilacerante, o medo, tudo isso foi gravado na minha cabeça, toda a tristeza que você nos fez passar - ela recolocou sua camiseta na parte da costa e se lavantou ficando de frente pra ele - vai embora Arlequim... - disse ela se abraçando e chorando - vai embora e nunca mais volte, eu nunca, nunca mais quero te ver, eu quero que você sofra agonizante, que seja torturado por meses, anos, até que tudo aquilo que você chama de bondade seja arrancado de você, eu quero que você morra da forma mais dolorosa possível, e quando isso acontecer, eu espero estar lá, pra olhar nos seus olhos, e te fazer lembrar de roda a dor que você fez seu povo passar...- disse Helena olhando dentro dos olhos de King.
- Helena... - Escanor disse apavorado com o que ela tinha dito e com o que tinha visto.
- E você Escanor? - perguntou Helena- você vai com eles ou vai ficar comigo? - perguntou Helena.
- Helena... por favor não me faça escolher... - disse Escanor andando até ela e a abraçando.
- tudo bem então, eu escolho por você - ela se afastou dele e disse - lança do espirito Arosyvel, segunda configuração expanção - várias kunais com o mesmo design da lança original apareçeram em volta dela apontando para fora - vai embora Escanor, e, por favor, não volte nunca mais... - disse Helena ainda chorando.
- Helena... - Foi a unica palavra que conseguia sair da boca de Escanior.
- VAI EMBORA! Todos vocês vão embora - disse Helena chorando, ela entrou dentro da caverna onde antes estava, se deitou, e adormeceu ouvindo os passos das pessoas que antes estavam ali se afastando.