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História Aquele Reflexo - Capítulo único!


Escrita por: LanneHadassa

Notas do Autor


Baseado e inspirado na música Reflection, do Fifth Harmony.

Capítulo 1 - Capítulo único!


A parede que ficava em frente a minha cama era completamente espelhada. Eu estava em pé de frente a ela, observando meus traços no espelho. Eu sou uma mulher alta, tenho 1,93m. Meus cabelos são longos, batendo abaixo da minha cintura, negros, lisos e sedosos, caindo pelas costas como cascatas. Meu corpo é esbelto, com pernas torneadas, seios fartos e uma cintura fina, delineados pela camisola vermelha que eu vestia. Meu rosto é bem desenhado, imponente e belo, com grandes olhos azuis, os cílios negros marcantes.

- De onde você é? - eu perguntei para o reflexo no espelho - Deve ser do paraíso.

Ergui os lábios num sorriso de canto, fazendo charme. Senti o coração acelerando como se estivesse dando uma volta olímpica e as minhas bochechas coraram. O sorriso de canto tornou-se convencido, eu era irresistível até mesmo para mim.

- Você seria rica se ser bonita fosse profissão. - sussurrei fitando o corpo daquela deusa.

Eu estava sentindo o sangue subir, meu rosto ferver, os nervos ficando a flor da pele. A deusa no espelho parecia ainda mais linda daquele jeito envergonhado. Uma risadinha saiu da minha garganta de forma rouca, sexy, atraente. Ergui a mão direita lentamente e coloquei o dedo mindinho no canto da boca, o mordendo de leve. Corei novamente com o gesto.

- Acho que estou apaixonada, porque você é tão sexy. - eu disse olhando fixamente nos olhos da deusa, observando as íris azuis tremerem.

Suspirei, cansada da brincadeira e dei as costas ao espelho. Me deitei na cama, fitando o teto, e me deixei ser envolvida pelos lençóis macios. Mesmo que já fosse tarde, eu não consegui dormir.

Sentei-me na cama, pensando no que eu poderia fazer agora. Olhei em direção a porta do banheiro, ergui uma sobrancelha para ninguém em particular e quando dei por mim eu já estava relaxando dentro da banheira, os cabelos presos em um coque. Fechei os olhos enquanto meu corpo se deliciava na água. Fiquei ali não mais do que meia hora e logo depois eu estava só de toalha em frente ao espelho, mais uma vez, os cabelos ainda presos. Em minhas mãos eu segurava um pote de creme, então deixei que a toalha caísse aos meus pés e vi a mim mesma nua.

Não sei se aquilo era certo ou não, ainda assim eu não podia impedir. Como sempre acontecia, eu ficava admirada com o reflexo de mim naquela parede espelhada. Eu era linda. Ignorei minhas bochechas coradas com os meus próprios elogios e comecei a passar o creme pelo meu corpo. De forma lenta, suave e completa. Meus dedos tocavam minha pele sutilmente, eu me sentia arrepiar, fechava os olhos perante a sensação maravilhosa.

Linda, perfeita, arrebatadora. Aqueles adjetivos não eram o suficiente para a adoração que eu tinha por mim mesma. Nenhum homem ou mulher me possuiria agora. Apenas eu poderia me ter e ainda assim não me tinha por completa.

- Nunca conheci alguém como você... - disse lentamente, colocando a mão direita sobre o ombro esquerdo.

Meus dedos continuavam tocando minha pele, me acariciando. Fechei as mãos sobre os seios e os apertei levemente, deixando um gemido escapar. Enquanto isso meus olhos não se desviavam dos olhos da deusa, impressionados por sua expressão de prazer.

- Isso não é se gabar se você sabe que é verdade - murmurei me sentindo gloriosa.

Deixei o creme de lado e continuei com as carícias no corpo da deusa, o olhar dela me fazia sentir quente. Desci a mão até a intimidade, o movimento era cuidadoso, a palma aberta sobre a região do clitóris. Empurrei de forma suave, vi a deusa no espelho morder o lábio inferior e suas bochechas se tonalizaram de vermelho.

- Você pode ter tudo o que você quiser - sussurrei sorrindo de canto.

Um arrepio percorreu meu corpo com a frase. Eu era suprema, poderosa, provocante. Meu dedo indicador acariciou o clitóris, fechei os olhos mordendo o lábio inferior de novo, me desconectando da deusa no espelho por alguns segundos. O polegar tomou o lugar do indicador e se pôs a me dar prazer, tocando o meu ponto mais sensível. Um gemido escapou, por que eu era tão deliciosa?

- E ninguém pode... Te dizer não - murmurei abrindo os olhos e focando naquela imensidão azul que era os olhos da deusa.

Retirei a mão da minha intimidade, desabei no chão sobre a toalha ali caída. O meu olhar não se desgrudava da figura espelhada. Ela também estava sentada no chão, me fitando. Eu sou tão linda..., pensei me deliciando com a visão de mim mesma abrindo as pernas, os joelhos flexionados.

Minhas mãos apertaram meus seios novamente, a minha expressão se tornou luxuriosa. Ergui o pescoço, minha mão esquerda subindo até ele e o tocando com uma suavidade extrema, me causando arrepios. A mão direita desceu para a intimidade novamente, todos os movimentos refletidos no espelho.

Os dedos tocavam, acariciavam, se moviam lentamente. Os arrepios me faziam gemer baixinho, meu coração começava a bater forte, a respiração se tornava acelerada.

- Não se sinta confusa - sussurrei de maneira entrecortada - Isso não é se gabar se você sabe que é verdade - repeti.

Massageei minha intimidade, os lábios firmemente mordidos, contendo o grunhido que queria sair, mas eu não iria deixar. Me proibir de espremer qualquer som deixava tudo mais prazeroso, eu revirava os olhos enquanto minha mão passeava pelo ponto crítico, me enviando sensações indescritíveis.

Deliciosa, eu pensava para mim mesma enquanto a mão esquerda que estivera no pescoço descia para o meu seio, o apertando ao mesmo tempo em que minha intimidade era acariciada com afinco. Eu erguia a cabeça, a jogando para trás, os choques correndo pelo meu corpo.

Eu já estava molhada, continuava os toques com mais assiduidade, massageava o clitóris inchado, apertava meu seio. A deusa no espelho mantinha uma expressão de luxúria e prazer, eu passei a língua sobre os lábios carnudos ao fitar aquele corpo perfeito.

Me seduzia por mim mesma a cada segundo, as sensações profundas me deixando louca, a deusa no espelho me provocando com aquele olhar sensual e cheio de desejo. Me penetrei com um dedo, as minhas costas eretas. Foi um movimento leve, despretensioso. Vi as orbes azuis tremerem, meu coração acelerou as batidas ainda mais.

Retirei o dedo, o ergui na frente do espelho, ainda apertando meu próprio seio com a outra mão. Coloquei o dedo na boca e o chupei, sentindo meu gosto e sorrindo de forma imponente e sensual para a deusa, que sorria do mesmo jeito, as bochechas mais vermelhas do que nunca.

Penetrei-me novamente, só que dessa vez foram dois dedos. Iniciei o processo de movimentos lentos e fundos, mordi o lábio inferior tão forte que senti o gosto de sangue invadir minha língua. Chupei o lábio ferido enquanto me estocava, acelerando o processo. Abaixei o olhar para a cena no espelho, observando a deusa estocar a si mesma também.

Você é tão gostosa.

O sorriso me iluminou e a velocidade dos meus dedos chegaram em sua potência máxima e eu não pude me conter por nenhum segundo a mais, gemi alto e continuei grunhido a cada estocada funda e veloz. Fechei os olhos, sentindo o ápice se aproximar.

Foi maravilhoso, os meus dedos se molharam com o meu gozo e eu os retirei de dentro de mim, caindo para trás e me deitando no chão, minhas pernas moles. Eu respirava de modo ofegante, pela boca, buscando o ar que eu estivera prendendo nos últimos segundos. Levei os dedos que me deram prazer até a boca e os chupei com força, me experimentando com satisfação. Caí no sono ali mesmo, meus últimos pensamentos rodando na minha mente.

Você é a personificação da beleza suprema. Eu te amo, Boa Hancock.


Notas Finais


:)


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