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História Aqueles Olhos (ROMANCE LÉSBICO) - Descobertas


Escrita por: EmisonJauregui

Capítulo 24 - Descobertas


Fanfic / Fanfiction Aqueles Olhos (ROMANCE LÉSBICO) - Descobertas

          POV ROSE

 

Tomei café da manhã com minha irmã, depois ela foi para o trabalho, e eu fui resolver algumas coisas no centro.

Passei a manhã toda ocupada e as horas passaram tão rápido, que quando dei por mim, já estava no horário de almoço.

Como teria que resolver mais algumas coisas no centro, resolvi almoçar em algum restaurante por ali mesmo, e convidei a Shay para almoçar comigo.

- Desculpa o atraso. As coisas lá na empresa estão uma loucura. – Shay me cumprimenta com um beijo no rosto e se senta na cadeira a minha frente.

- Sem problemas, meu bem. Não tem muito tempo que estou esperando. – Ela sorrir e começa a analisar o cardápio.

- Já pediu alguma coisa? – Pergunta ainda analisando o cardápio.

- Não, estava esperando você chegar.

Passamos nosso almoço conversando e matando um pouco da saudade. Depois, infelizmente, cada uma teve que seguir seu caminho e se separar.

Resolvi tudo que tinha que resolver, e finalmente poderia ir para casa, tomar um banho e descansar um pouco antes de ir dar aula na faculdade.

Estava parada no sinal, batendo com os dedos no volante, e louca para chegar em casa, quando olhei para o lado e vi o Ian dentro de um carro, com uma mulher ao seu lado. Fiquei olhando por um tempo, pensando que estava delirando, já que o Ian estava em São Paulo. Mas, não. Era ele mesmo, e pelo que pude ver, ele era bem intimo da mulher que estava ao seu lado.

O sinal abriu e ele saiu na frente com o carro, decidi segui-lo e ver para onde eles estavam indo. Depois de alguns minutos seguindo-os, eles finalmente param o carro em frente a um prédio. O Ian desce do carro e abre a porta para a mulher descer. E para minha surpresa, assim que ela sai do carro e ele fecha a porta, eles começam a se beijar.

- Que merda é essa?! – Penso em voz alta, olhando os dois se beijando.

Eles conversaram sobre alguma coisa e logo depois, a mulher entrou no prédio.

Peguei meu celular e disquei o numero de Ian, ele ficou olhando por um tempo o celular chamando e depois atendeu.

- Oi, amor.

- Onde você está? – Pergunto seria.

- Estou em São Paulo ainda, amor. Por quê? Aconteceu alguma coisa?

- Não. Nada, não. A gente se fala quando você voltar. – Desligo sem o deixar responder.

Ele guarda o celular no bolso e entra no carro, partindo.

Pensei em continuar seguindo-o, mas acho que já vi o bastante.

Dei partida no carro e fui direto para casa, pensando em tudo que acabei de descobrir.

- Cretino! Como fui burra de nunca ter desconfiado desse desgraçado! – Minha raiva era tanta que acabo batendo com força a porta do carro, quando cheguei em casa.

Fui tomar banho, ainda transtornada com tudo que descobri, e sem acreditar em como fui tão idiota de nunca ter percebido nada disso.

Tudo bem que eu não posso falar nada, já que também o traí com a Shay. Mas eu lutei muito contra tudo isso, e agora que eu e ela estamos nos acertando, decidi que irei o deixar, por não querer continuar traindo-o, e porque não é justo com a Shay.

Agora, esse desgraçado está me traindo há não sei quanto tempo, e acredito que pouco tempo não é, para ele ter beijado aquela mulher no meio da rua sem se preocupar com nada.

Fui para a faculdade, com a cabeça a mil. Shay estranhou meu comportamento, mas resolvi não dizer nada a ela, não por agora. Como ela estava com o carro dela hoje, nos despedimos no estacionamento e cada uma foi para sua casa.

Chegando em casa, tomei um remédio para dor de cabeça, pois comecei a ter dores de tanto pensar em tudo isso. Tomei um banho e depois fui dormir.

 

 

                   ________________

 

 

Passei o dia esperando o Ian chegar, e quanto já estava quase no horário de eu ir para faculdade, finalmente ele chegou.

Fiquei em pé no meio da sala, observando-o enquanto ele deixava algumas de suas coisas no sofá. Depois ele pega sua pasta e retira de dentro um envelope e o deixa em cima da mesinha de centro.

- O que é isso? – Olho para o envelope e depois para ele, que me encara seriamente.

- Abre, e você vai descobrir o que é. – Fico o analisando por um instante e resolvo pegar o envelope e ver o que tinha dentro.

Assim que abro o envelope, meu coração começa a acelerar. Era varias fotos minhas e de Shay, e em algumas delas estávamos nos beijando.

- Desde quando você e essa sapatão estão nessa palhaçada? – Pergunta com tom de voz rude.

- Não acredito que você estava me vigiando, Ian. – Digo ainda olhando as fotos em minhas mãos.

- Você acha mesmo que eu não iria descobrir essa nojeira? – Grita, retirando as fotos de minhas mãos e arremessando-as ao chão. – Você acha mesmo que me faria de trouxa, Rose?!

- Quem é você para me dizer isso? Eu sei muito bem sobre essas suas viagens para São Paulo!

- Do que você tá falando? Eu estava trabalhando, enquanto você estava se agarrando com uma desgraçada por aí.

- Não vou admitir que você fale assim dela. – Ele começa a rir sarcasticamente.

- Que lindo! – Bate palmas. – Tá defendendo a vagabunda da amante. – Se aproxima, fazendo com que ficássemos cara a cara. – Você não tem vergonha na cara, não, Rose?

- Diferente de você, eu tenho, sim. E muita. – Digo entre dentes. – Pode parando com esse seu showzinho, porque você não é ninguém para me julgar, e principalmente julgar a Shay.

- Sua desgraçada! Você me trai e acha que ainda está certa nessa historia?! – Esbraveja.

- Certa eu sei que não estou. Mas você também não é nenhum santo, Ian. – Fico nervosa e começo a gritar com ele também. – Eu vi você com sua amante, seu desgraçado! Eu vi vocês aos beijos, no meio da rua. Lembra-se de quando eu te liguei ontem? Pois é, eu estava vendo toda a ceninha do casal. – Ele se afasta, virando de costas e depois volta a se aproximar novamente.

- Quer saber? Eu te traí mesmo. O que não consigo em casa, eu consigo na rua. – Diz sorrindo, olhando em meus olhos. – Você pode até ser gostosinha, mas não é o bastante para me prender por tanto tempo.

- Você me da nojo. – Digo entre dentes.

- Você acha mesmo que vai ser feliz com essa vagabunda? Ela nunca vai te dar o prazer que eu te dou. – Se aproxima, sorrindo, e tenta me beijar, mas eu me afasto. – Ela não tem o que eu tenho, Rose.

- Você é um machista, um idiota, que acha que ela não poderá me satisfazer. Pois saiba que você está muito enganado.

- Você nunca vai ficar com ela. – Sorrir sarcasticamente.

- É mesmo? E como você pode afirmar isso? – Pergunto cruzando os braços.

- Simples. – Se senta no sofá e fica me observando por alguns segundos. – Eu nunca vou permitir que isso aconteça.

- Você não manda em mim, Ian. – Ele começa a rir, e se levanta, se aproximando novamente.

- Se você acha que irei deixar a minha mulher me largar para ficar com outra mulher, você está muito, muito enganada. – Diz seriamente, olhando em meus olhos.

- E se você acha que eu tenho medo de você, está muito enganado também.

- Você é minha, Rose. Querendo ou não, você é, e sempre vai ser minha. – Segura firme em meus braços.

- Me solta, agora! – Ele sorrir e me empurra para trás, fazendo meu corpo se chocar contra a parede. – Tira suas mãos de mim, Ian! – Grito, e ele novamente sorrir sarcasticamente.

- Você vai acabar tudo com essa vagabunda. – Aperta meus braços com mais força. – Está entendo? Você vai terminar com ela!

- Você não manda em mim! Eu não vou fazer isso! – Acerto um chute em sua parte intima, e ele me solta, ficando ajoelhado no chão, sentindo dor.

- Desgraçada! – Diz aos berros. – Você vai se arrepender se me deixar, Rose! Você vai se arrepender!

- Quero distancia de você! – Digo pegando minhas coisas e indo em direção à porta.

- Você e aquela vadia vão me pagar por tudo isso! – Diz aos berros, antes de eu fechar a porta e sair de casa.

Saio de casa, totalmente sem rumo, e somente depois de meia hora rodando de carro pela cidade, que me lembrei de que eu tinha que ir dar aulas.

Peguei meu celular e liguei para faculdade avisando que não iria hoje por problemas pessoais. Não estava com cabeça para dar aulas, não conseguiria trabalhar com tantos problemas na cabeça.

Resolvi ir para a casa de Amy, estava perigoso de eu acabar sofrendo um acidente, já que não estava prestando muita atenção no transito.

Cheguei à casa de Amy e não a encontrei, mas pelo barulho que vinha da cozinha, pude saber onde ela estava. Deitei no sofá e coloquei uma almofada sobre meu rosto.

- Rose? Não era para você está dando aula agora? – Amy aparece, e depois de eu não respondê-la, ela retira a almofada de meu rosto e fica preocupada ao me ver chorando. – Que cara é essa? O que aconteceu?

- O Ian não é a pessoa que eu achei que fosse. – Me sento, e ela se senta ao meu lado.

- Como assim? O que esse idiota fez?

- Ele me traia esse tempo todo, Amy. E a burra aqui, se sentindo culpada por ter traído ele. – Meu choro aumenta, e Amy me abraça. – Como eu sou idiota. Só uma retardada mesmo para nunca ter percebido tudo isso.

- Ei? Não fala assim. Você gostava e confiava nele. Não se culpe assim, minha irmã. – Diz segurando em meu rosto.

- Como pude ser tão cega, Amy? Eu me culpei tanto por tudo isso que sinto pela Shay. E ele não estava nem aí para mim. – Deito com a cabeça em seu colo. – Não acredito em como eu fui burra desse jeito.

- Para de se culpar, Rose. O que você tem com a Shay não se compara com o que ele fez. Você e a Shay se amam. Vocês não têm culpa de terem se apaixonado. – Diz enquanto mexia em meus cabelos.

A Amy ficou ali me consolando por mais um tempo, e depois dela insistir muito, a gente foi jantar. Depois que terminamos de jantar, subimos para o quarto de hospedes e ela ficou comigo até eu pegar no sono.

Acordei sentindo alguém me abraçando por trás, virei para ver quem era e fiquei feliz ao ver que era a Shay. Ficamos abraçadas em silencio por alguns minutos.

- Como sabia que eu estava aqui? – Pergunto quebrando o silencio.

- Fiquei preocupada, você não apareceu na faculdade. Te liguei, mas você não atendeu, aí resolvi ligar para a Amy, e ela me disse que você estava aqui. – Diz enquanto fazia carinho em meus cabelos. – Ela me disse o que aconteceu. Como você tá?

- Com raiva de mim mesma, por ter sido tão burra. – Forço um sorriso.

- Não fala assim, Rose. Você não é burra, e não tem culpa de nada disso.

- Não quero falar sobre isso. E não é justo com você também. Vamos mudar de assunto, por favor.

- Você pode falar comigo sobre o que quiser, Rose. Não tem problema. Sei que não é fácil descobrir algo assim, depois de passar tanto tempo casados. Mas, já que você não quer falar sobre isso, tudo bem. Mas saiba que estou aqui com você e sempre vou estar. – A abraço mais forte e ela devolve na mesma intensidade.

- Dormi aqui comigo?

- Claro. Já até avisei o Taylor, para ele não ficar preocupado. – Diz sorrindo, e eu selo nossos lábios em um selinho demorado.

Depois de um tempo, acabamos pegando no sono. E não tem sensação melhor no mundo do que dormir em seus braços.


Notas Finais


Oiie volteei...
Galera, eu corrigir e mudei algumas coisas nos capítulos anteriores, mas não se preocupem que não vai mudar em nada no rumo da historia até agora...
Espero que gostem do capítulo e me desculpem a demora para postar...
Bjoos


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