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História Aqueles Olhos (ROMANCE LÉSBICO) - Eu quero você


Escrita por: EmisonJauregui

Capítulo 30 - Eu quero você


Fanfic / Fanfiction Aqueles Olhos (ROMANCE LÉSBICO) - Eu quero você

        POV SHAY

 

Já haviam se passado duas semanas desde a briga que eu e meu irmão tivemos, e as coisas entre nós ainda não estão nada boas.

Ele mal olha na minha cara e mal está dormindo em casa. Da ultima vez que tentei conversar com o Taylor, ele veio com grosserias, dizendo o mesmo discurso de que enquanto eu insistisse nesta “aventura lésbica”, ele não queria saber de mais nada sobre mim e que eu não era nada para ele. Se isso machucou? Claro que sim! Eu e ele sempre fomos muito próximos um do outro, e ele me tratar assim, como se eu fosse uma aberração, machuca muito.

Mas agradeço todos os dias por ter minhas amigas e Rose ao meu lado nesse momento tão complicado para mim, não sei o que seria de mim sem essas malucas.

Nos últimos dias estava dormindo no apartamento de Troian, pois não queria ficar sozinha em meu apartamento, mas ontem, eu vim com a Rose.

Acordo e passo uma de minhas mãos pela cama, procurando por Rose, mas não a encontrei. Pelos os barulhos que vinham do banheiro, pude notar que ela estava saindo do banho.

- Bom dia, meu amor. – Sai do banheiro, enrolada na toalha e com os cabelos molhados, me da um selinho e vai em direção ao closet, a procura de uma peça de roupa.

- Bom dia, amor. – Digo ainda um pouco sonolenta, e a observando vestir uma saia justa até o joelho.

- Não vai levantar? Vai acabar se atrasando. – Me olha de relance enquanto vestia uma blusa na cor rosa.

Resmungo, puxando o cobertor e cobrindo minha cabeça ao lembra que terei que encontrar meu irmão e ele com certeza vai me ignorar novamente.

- Se fosse por mim, eu nem iria mais naquela empresa. – Digo ainda debaixo do cobertor. – Que horas são?

- Já são seis e meia, amor. Eu sei que não é nada fácil, amor, mas não é só porque você é dona da empresa, que vai poder faltar ao trabalho. – Puxa o cobertor, e me derreto completamente assim que olho para seu rosto, encontrando aquele sorriso maravilho. – Anda, preguiçosa. Levanta e vai tomar banho.

- Não sei até quando irei aguentar o Taylor nessa palhaçada, já estou de saco cheio dele ficar agindo assim. – Levanto, bufando ao lembrar os últimos acontecimentos.

- Ele está sendo um babaca mesmo, mas uma hora ele vai aceitar que a gente se ama e vai voltar a falar com você, amor. – Me abraçando pela cintura. – Uma hora a ficha dele vai cair e vai perceber a idiotice que está fazendo.

- Você é maravilhosa, sabia? – Enlaço seu pescoço com meus braços e lhe dou um selinho rápido.

- É o que dizem. – Diz se gabando.

- Idiota. – Balanço a cabeça, sorrindo e lhe beijo.

- Agora, vai tomar banho, antes que perdemos o controle. Tenho que dar aula no primeiro horário hoje.

- Ah, tudo bem, você venceu. – Dou-me por vencida e vou tomar banho.

 

 

               ______________

 

 

O dia foi bastante corrido na empresa, e como já esperado, Taylor me ignorou todas as vezes que nos esbarramos. Na faculdade foi mais tranquilo, depois que terminou as aulas, eu e as meninas ficamos conversando no pátio, até Rose sair da sala dos professores.

- Vai comprar um para você, folgada! – Troian reclama com Ash por ela ter roubado um pedaço do seu chocolate.

- Deixa de ser chata, garota! Foi só um pedacinho.

- Vou arrancar um pedacinho da sua cara se fizer isso de novo. – Acerta um tapa de leve no ombro de Ash.

- Ai! Idiota, isso doeu! – Diz passando a mão no local, e Troian da de ombros.

- Tadinha da Ash, Troian. – Bárbara sorrir ao ver Troian revirar os olhos.

- Ao menos alguém me defende aqui. – Ash me fuzila com os olhos.

- Não me olhe, não. Você sabe como a Troian é com os chocolates dela. – Levanto as mãos em formas de redenção.

- Vocês são chatas demais. – Revira os olhos. – Menos você, Bárbara. – Sorrir igual uma idiota para Bárbara. Parece até que elas são um casal. Um casal lindo, para falar a verdade. – Ela é um amorzinho, e vocês são umas ogras.

- Para de drama, Ashley. – Diz Troian, e Ash revira os olhos.

Não demorou muito e Rose saiu da sala dos professores. Me despedi das meninas e fui encontrar com ela no estacionamento.

- Demorei? – Pergunta logo depois que nos beijamos, já dentro de seu carro.

- Uma eternidade. – Ela sorrir, balançando a cabeça. – Passa lá em casa antes de irmos para sua casa? Tenho que pegar umas roupas. – Ela afirma e segue em direção ao meu apartamento.

Assim que chegamos em frente ao meu prédio, falei para ela estacionar seu carro no estacionamento do meu prédio mesmo.

Entramos no elevador e percebi que Rose parecia estar um pouco desconfortável.

- Amor? Está tudo bem? – Seguro em suas mãos e a olho nos olhos.

- Acho que eu deveria ter ficado no carro. – Força um sorriso.

- O quê? Para com isso. Não tem motivo nenhum para você não poder subir comigo.

- Mas, e se seu irmão estiver aí? Não quero causar mais problemas entre vocês.

- Amor, não precisa se preocupar. Você jamais será um problema para mim. E o Taylor não está em casa. – Aperto de leve suas mãos, tentando tranquiliza-la.

- Como você sabe?

- Porque você estacionou seu carro na vaga dele. – Ela sorrir aliviada, e eu selo nossos lábios.

Entramos no meu apartamento e Rose ficou encantada com a vista que tínhamos para o mar, subimos para meu quarto e fui ao closet, a procura de algumas peças de roupas.

- Nossa, nem parece que este quarto é seu. – Diz observando cada canto do meu quarto. – Muito bem organizado, e você adora uma bagunça.

- Claro, mal estou dormindo aqui, se não, ele estaria uma bagunça mesmo. – Coloco as roupas que havia escolhido dentro de minha mochila e a deixo no chão, próximo a minha cama. – O que acha de bagunçarmos ele um pouquinho, hein? – Caminho na sua direção e a abraço pela cintura.

- Seu irmão... pode acabar... chegando, amor. – Diz com certa dificuldade enquanto eu distribuía beijos em seu pescoço.

- Esquece o meu irmão. – Paro com os beijos e olho em seus olhos. – Eu quero você. E quero agora.

Aproximo-me devagar e levemente mordo seu lábio inferior, fazendo-a suspirar e abrir um sorriso logo em seguida, mordo mais uma vez seu lábio e ela não conseguiu mais se controla. Rose segura firme em minha cintura e beija meus lábios com vontade. Retiro sua blusa, a jogando no chão e vou conduzindo Rose até a cama enquanto nos beijamos enlouquecidamente, ela inverte nossas posições e me empurra, fazendo com que eu caia deitada na cama. Ela começa a retirar sua saia de forma sensual, me fazendo morder o meu lábio inferior, observando a cena, assim que ela joga a calça em um canto qualquer do quarto, eu a puxo pela cintura, colando nossos corpos.

- Você é muito gostosa. – Inverto nossa posição, sentando em seu colo.

- E você está com roupas demais. – Retira minha blusa e começa a distribuir beijos em meu pescoço, descendo até meu colo.

Faço ela se deitar novamente e beijo com vontade seus lábios enquanto vou deslizando uma de minhas mãos pelo seu corpo, parando na coxa e a apertando.

Paro o que estava fazendo e saio de cima dela, ficando de pé em frente à cama, e ela me olha com um olhar confuso, retiro minha calça e a deixo de lado, voltando a me deitar sobre seu corpo logo em seguida.

Volto a beijar sua boca com certa força, fazendo-a ficar vermelha, e Rose solta alguns gemidos. Mordo o lóbulo de sua orelha e desço distribuído beijos e leves mordidas em seu pescoço. Sinto suas mãos arranhando minhas costas parando no fecho de meu sutiã e retirando-o logo em seguida, ela gira nossos corpos sentando na minha cintura e retira seu sutiã, passo a ponta de meus dedos por entre seus seios parando em seu abdome, levanto meu olhar até seus olhos e eles brilhavam de desejo. Rose abre um sorriso safado e eu a puxo para um beijo feroz.  

Aperto sua bunda enquanto Rose suga um de meus seios e massageia o outro com sua mão, depois ela começou a distribuindo beijos por toda extensão do meu abdômen, me causando arrepios, parando entre minhas pernas, ela passa sua língua por cima da minha calcinha e abre um sorriso cafajeste ao sentir o quanto eu estava molhada.

- Amor... Não me tortura. – Digo com dificuldade enquanto ela passava a língua repetidamente por cima de minha calcinha.

- O que você quer que eu faça, Shay? – Sua voz saiu rouca e seu olhar explodia de desejo. – Diz pra mim, amor. Diz... – Passa novamente sua língua, me fazendo estremecer.

- Quero que me chupe. Que me chupe agora. – Ela sorrir e lentamente começa a retirar minha calcinha.

Meu corpo estremece completamente ao sentir seus lábios encostando no meu sexo.

Ela chupava com gosto, me fazendo gemer e agarrar os lenções da cama. Rose passou a ponta da língua em meu clitóris, brincando e o beijou, depois penetrou dois dedos em meu sexo e começou a fazer os movimentos de vai vem, enquanto sua língua ainda brincava com clitóris.

- Ah... Ro...Rose... – Gemi enquanto rebolava em sua boca.

Quando estava preste a gozar, Rose para os movimentos, e eu levanto a cabeça para olha-la, frustrada. Ela retira sua calcinha e encaixa seu corpo sobre o meu, começando a movimentar-se, roçando nossos sexos.

Nossos corpos suados se movimentavam cada vez mais, Rose já dizia palavras desconexas enquanto gemia, e não demorou muito para que chegássemos juntas ao ápice do prazer.

Rose deita ao meu lado, ainda ofegante, e eu abro um sorriso, olhando para o teto do quarto.

- Do que está rindo? – Viro o rosto para o lado e encaro um par de olhos azuis curiosos.

- Você está cada vez melhor. – Ela abre um sorriso e coloca uma de suas mãos em meu rosto, puxando-me para um beijo. Aprofundo mais o beijo e posiciono meu corpo sobre o seu.

- Agora é minha vez de sentir o seu gosto. – Volto a beija-la com urgência e ela corresponde o beijo na mesma intensidade.

Passamos a noite fazendo amor até nossos corpos não aguentarem mais o cansaço e dormimos abraçadas.

 

 

         ____________

 

 

Acordo com a luz do sol invadindo o quarto e batendo em meu rosto, sinto um braço envolvendo minha cintura e uma respiração pesada em meu pescoço, me remexo um pouco para poder conseguir olhar seu rosto e Rose dormia tranquilamente. Me levanto com cuidado para não acorda-la, dou um beijo em sua bochecha e vou em direção ao banheiro, fazer minha higiene matinal.

Saio do banheiro e Rose ainda dormia, olho as horas em meu celular que estava no criado mudo e ainda estava cedo para irmos trabalhar, vou até o closet e visto uma calça e uma blusa social na cor preta e um Scarpin da mesma cor.

Desço para a cozinha e começo a preparar nosso café da manhã, e depois de um certo tempo, sinto os braços de Rose envolvendo minha cintura.

- Bom dia, amor. – Digo sorrindo enquanto virava a panqueca na frigideira.

- Bom dia, linda. – Deposita um beijo em minha nuca, me causando arrepios. – Hmm... Estou morrendo de fome e essa panqueca está com uma cara maravilhosa.

- Você atrapalhou o meu plano, sabia? – Coloco a panqueca em um prato e me viro de frente para ela.

- É mesmo? E qual era o seu plano? –Pergunta curiosa.

- Meu plano era preparar um café da manhã maravilhoso para a senhorita, leva-lo para você toma-lo na cama e te acordar lhe enchendo de beijos. – Digo brincando com o colar em seu pescoço.

- Bom... Infelizmente, eu atrapalhei o seu plano. Mas será se eu te encher de beijos, você me perdoa por estragar o seu plano? – Se aproxima, fazendo um beicinho lindo, que quase não resisti, mas desviei a tempo, me encostando na bancada e ficando de costas para ela.

- Você estragou o meu plano, não está merecendo beijo nenhum. – Finjo estar com raiva.

Rose me gira, fazendo com que eu ficasse de frente para ela novamente, e se aproxima, colocando os braços na bancada, me encurralando.

- Poxa, amor, só um beijinho, vai. Por favorzinho. – Faz o beicinho novamente e dessa vez não consigo mais resistir.  Coloco minhas mãos em seu rosto e a puxo para um beijo.

Rose coloca suas mãos na minha cintura, aprofundando mais o beijo, e nos separando somente quando o ar nos faltou. Ficamos com as testas coladas e sorrindo uma para a outra.

- Eu te amo tanto, minha menina. – Faz carinho de leve em meu rosto e eu me perco naquele mar azul que são os seus olhos.

- Eu também te amo. Muito. – Beijo seus lábios em um selinho demorado.

Nos separamos e ela coloca uma mecha de meu cabelo, atrás da minha orelha, sorrindo. Mas de repente, seus olhos buscam algo atrás de mim e seu sorriso morre no mesmo instante. Me viro para poder ver o que a assustou, e dou de cara com meu irmão, parado na porta da cozinha, nos observando.

- Taylor. Não sabia que estava em casa. – Seu olhar está fixo na Rose e depois ele posou seu olhar em mim.

- O que essa mulher está fazendo aqui? – Questiona com tom de raiva em sua voz.

- Acho melhor deixar vocês sozinhos para conversarem melhor. – Rose começa a dar os primeiros passos para sair de perto de mim, mas seguro em sua mão, impedindo-a.

- Não precisa, amor. – Puxo sua mão, para que ela voltasse para perto de mim, e volto meu olhar para o meu irmão.

- Eu não quero essa mulher na minha casa. – Diz entre dentes.

- Esse apartamento não é só seu, Taylor. Assim como você, eu também tenho o direito de trazer quem eu quiser aqui. – Digo firme.

- Não me importa se esse apartamento é seu ou não. Quero ela fora daqui!

- Já chega, Taylor! – Perco a paciência e levando meu tom de voz. – Quando você vai parar com essa ignorância e aceitar que eu a amo? Estou cansada de ser tratada como um lixo pelo meu próprio irmão! – Digo com a voz embargada, demonstrando minha decepção.

Taylor fica apenas nos olhando por alguns e sai sem dizer uma palavra.

Apoio minhas mãos na bancada e abaixo a cabeça, tentando controlar minha raiva e a vontade de chorar.

- Ei... – Rose coloca uma de suas mãos em meu ombro, me chamando atenção. Levanto a cabeça e me viro de frente para ela. – Vai ficar tudo bem. – Sorrir fraco e me puxa para um abraço.

Depois de alguns minutos, escuto o barulho da porta da sala se batendo e fico aliviada por não ter que acabar discutindo com ele novamente.

Eu amo meu irmão, e ele agindo assim, não só comigo, mas com a Rose também, me machuca muito. Eu quero ver eles se dando bem, quero poder trazer ela aqui sem ficar um clima chato e sem ter que passar por essas brigas.

Havia perdido totalmente o apetite, mas Rose insistiu para que eu não fosse trabalhar de estomago vazio, e como ela estava certa, resolvi comer ao menos uma panqueca. Rose tentava levantar meu humor enquanto comíamos, mas infelizmente não adiantou muito.

Quando estávamos terminando de guardar as louças, o celular dela começou a tocar.

- Enquanto você atende, eu vou lá em cima buscar nossas coisas. – Deixo-a sozinha e vou para meu quarto.

Pego minha mochila com as roupas que havia separado na noite passada, a bolsa de Rose, meus materiais e vou para a sala, me encontrando com ela ainda no telefonema.

- Certo. Passo ai mais tarde. Obrigada. Tenha um bom dia. – Desliga a ligação e fica olhando para o aparelho com uma cara estranha.

- Está tudo bem? Quem era? – Pergunto estranhando sua reação.

- Era a minha advogada. – Da uma pausa. – Ela disse que o Ian aceitou o divorcio.


Notas Finais


Oii pessoal...
Sei que dessa vez demorei de mais para voltar e espero que não tenham desistido da história, mas eu demorei porque algo estava me bloqueando, não estava conseguindo escrever e para falar a verdade, eu pensei até em desistir de terminar essa história. Mas graças a Deus eu consegui sair dessa e aqui estou rsrs...
Espero que gostem do capitulo e comentem por favor, isso me ajuda muito a continuar escrever.
Bjoos S2


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