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História Aquilo que arde sem se ver- Zoróscopo - Ao cair da chuva, sentimentos brotam.


Escrita por: Ishiro-Tsuno

Notas do Autor


Segundo capituloooo <3

Perguntinha básica de interpretação de texto aqui, só pra vocês criarem teorias.

-Alguem notou a alegria do Libra ao ver que o interesse do Câncer era o Aquário e não o Capricórnio?
Durmam com essa.

vou demorar um pouco para postar o próximo,porque vai ter mais drama ainda, mas já tenho várias ideias para ele, então pode ser que nem demore tanto assim para sair :D

Obrigada ai ao povo que me ajudou a terminar esse capítulo, o próximo sai em dois ou cinco dias.

Capítulo 2 - Ao cair da chuva, sentimentos brotam.


Fanfic / Fanfiction Aquilo que arde sem se ver- Zoróscopo - Ao cair da chuva, sentimentos brotam.

Todos da casa se olhavam, e durante um momento todos ficaram calados observando a porta pela qual Câncer passou correndo desesperadamente para fugir dos olhares que todos lançavam.

_ Aquário! Porque disse aquilo?!_ Virgem se pronunciou primeiro com um tom de indignação.

_ Você foi muito duro com ele..._ Gêmeos falou em tom de desgosto, como se pudesse sentir a dor do ruivo.

_ Eu... Vou pegar a vassoura que está na cozinha para... Limpar isso._ Libra se referia a xícara quebrada. Sua mudança de assunto não foi pelo fato de não ligar pelo ocorrido, e sim por nervosismo por causa da tensão do ambiente.

Leão olhava fixamente para a direção que o pobre canceriano seguiu, ele queria muito saber o que acontecera ali, e foi o que o sagitariano perguntou.

_ O que deu no Câncer? Alguém pode explicar o que aconteceu?_ Sagitário coçava sua cabeça em sinal de confusão e dava um sorriso muito sem graça. Ele assim como Áries estava muito confuso.

_ Não me pergunte nada, eu sei muito menos que você._ Áries acenou de costas com uma mão, e voltou a seu quarto, ele não estava tão interessado no assunto como os outros.

Peixes correu para seu quarto, diferente do que todos pensaram que ele ia fazer, logo saiu de lá com uma mochila pequena. O pequeno pisciano pegou uma toalha grande, um guarda-chuva grande o suficiente para duas pessoas, e uma barra de chocolate que estava guardada na porta da geladeira e a pôs na bolsa junto de uma garrafa d'água.

Quando o pequeno peixinho estava saindo da cozinha, escorpião o parou colocando- se a frente dele e segurando seus ombros.

_ Ei Peixes! Calma, onde está indo? Está tarde, pode acontecer algo com você se sair sozinho por ai._ Escorpião dizia aquelas palavras mostrando uma óbvia preocupação em sua voz.

_ Eu... Preciso achar o Câncer, a chuva esta muito forte, ele vai adoecer desse jeito... E..._ ele abaixou a cabeça e olhava para o chão com um olhar entristecido.

Touro se pronunciou novamente.

_ Deixe ele, se saiu correndo assim ele quer ficar sozinho._ o taurino naquele momento estava sentado no sofá segurando um livro aberto olhando o Peixes pelo ombro.

Capricórnio cansou-se daquilo tudo, e descendo as escadas foi falando com atitude em sua voz, pois por dentro sentia uma enorme dor.

_ Peixes deixe comigo, eu o procuro._ uma vez perto da cozinha, se direcionou ao pisciano, pegando a mochila de seus braços que a apertavam com apreensão contra o próprio peito.

_ T-tem certeza?_ ele controlava sua voz o máximo que conseguia. Esforçava-se para não se derrubar em lágrimas.

_ Tenho, pode deixar comigo, o trago para casa sem nenhum problema.

Capricórnio colocou a mochila em suas costas e foi para a porta, assim que abriu o guarda-chuva do lado de fora e começou a caminhar, Aquário que antes ouvia tudo de cabeça baixa, correu para seu quarto o mais rápido que pôde, batendo seu ombro no Gêmeos.

_ Aquário!_ o geminiano deu um grito chamando-o, em vão, pois quando chegou à frente da porta desejada, entrou em seu quarto e bateu a porta, trancando a mesma.

-//-//-//-//-//-//-//-

Capricórnio andava pela rua seguindo apenas uma direção, estava preocupado com o que poderia acontecer.
Com os piores pensamentos em sua mente olhou para o relógio em seu pulso esquerdo, o mesmo marcava um horário por volta das dez horas da noite.

_ Onde você está Câncer...?_ indagava-se com preocupação olhando para a rua que se dividia em três caminhos.
Capricórnio olhou para cada uma das divisões durante alguns segundos, e seguiu pela direita. A paisagem foi mudando conforme ele andava, o caminho que antes era formado apenas pela rua totalmente pavimentada, casas, postes de luz e fios elétricos em alturas inalcançáveis, se tornou pouco a pouco uma rua com algumas árvores e mais reconfortante ao olhar de quem apenas queria ficar só.

O maior andava calmamente pela rua procurando pelo ruivo, até que avistou de longe um parquinho infantil com balanços, gangorras, brinquedos para escalar, escorregadores e alguns bancos de madeira pintados de branco para se sentar para apenas observar quem se divertia por ali. Foi vendo aquele lugar que se lembrou de um doce momento de sua infância, em que empurrava o pequeno canceriano no balanço.

"_ Mais alto Capricórnio, mais alto!"_ fechando os olhos ele ainda podia ouvir a voz do Câncer, que na época era adorável na sua opinião.

Ele então se direcionou para aquele lugar andando com calma, até que ouviu a voz de duas garotas que passavam por perto juntas em um guarda-chuva.

_ Que cara estranho, sentado de baixo da chuva._ dizia uma delas.

_ Verdade, o que ele tem?_ a segunda respondeu a garota ao seu lado.

Quando ouvir aquela conversa das garotas, ele não ligou mais para nada, correu em direção ao parque infantil. Ao chegar à entrada do lugar, sentiu um enorme alivio ao ver um ser sentado em um banco que era distante dos outros, com o rosto voltado para o chão, tendo uma das mãos segurando com força algumas mechas de seu cabelo ruivo que estava totalmente encharcado.

Aproximei-me do ruivo que parece nem ter notado minha presença, mesmo com o som das inúmeras gotas de chuva batendo no guarda-chuva, era possível escutar os soluços do menor.

Cobri-o com o guarda chuva, quando ele notou que a água não o atingia mais, voltou seu olhar para cima, seu rosto estava molhado e vermelho, assim como seus pequenos olhos.

_ Capricórnio? Porque veio aqui?_ sua voz chorosa que carregava uma imensa tristeza mostrou surpresa em me ver a sua frente segurando um guarda-chuva para protegê-lo.

_ Eu... Preocupei-me, pensei que algo poderia ter acontecido com você, eram nove e meia quando saiu..._ digo desviando um pouco o olhar de seu rosto enquanto tiro a bolsa de minhas costas.

Coloco a mochila ao lado do Câncer, que tentava conter seu choro. Abro a mesma com a única mão livre que tinha e vasculho com atenção o que Peixes colocou na bolsa e pego uma toalha, ele fez bem em coloca-la aqui.

_ Aqui, precisa se secar, vai pegar um resfriado com esse frio._ entrego a toalha para o Câncer, ele seca primeiro seu rosto e em seguida seus cabelos da mesma cor do por do sol. Ele ainda soluçava um pouco.

_ T-trouxe algum doce?_ perguntou sem graça, agora entendi o porquê de o Peixes ter colocado uma barra de chocolate dentro da bolsa.

_ Trouxe sim._ esses dois devem passar muito tempo juntos para ele saber que o Câncer iria querer algum doce após de se derrubar em lágrimas.

_ Você devia voltar comigo, Virgem, Libra, Peixes, Leão e Escorpião estão preocupados com você._ peguei a barra de chocolate e a abri, entregando-a junto da garrafa d'agua igualmente aberta.

_ Obrigado..._ agradeceu-me pelo doce com uma voz baixa_ Mas... Não quero voltar agora, aquilo foi... Vergonhoso..._ ele virou seu rosto para o lado, mas tentou mantê-lo um pouco erguido enquanto dava uma mordida no chocolate.

_ Já passa das onze, todos devem estar dormindo._ digo olhando o relógio, Câncer deve estar realmente sem graça pelo ocorrido.

Ele comeu duas fileiras da barra de chocolate, lacrou-a novamente e me entregou para que a colocasse na bolsa, o que eu fiz com prontidão.
Câncer bebeu um pouco da água da garrafa e fechou-a também, só que a colocou no bolso lateral da mochila.

_ E se um deles me vir? Eles poderiam..._ cortei-o, eu não queria o ouvir falando mal de si mesmo.

_ Confie em mim, ninguém vai nos ver entrar, vamos por trás e entrar com o máximo de silêncio possível, e mesmo se tiver alguém acordado, não deixarei que falem algo._ disse tentando transmitir confiança em minha voz.

_ C-capricórnio? Porque está vermelho?_ Droga, eu estou?

_ P-por nada, apenas termine de se secar e vamos para casa, está tarde, e também está fro aqui.

Viro meu rosto para o lado, posso até estar enganado, mas acho que o vi dar um pequeno sorriso.

_ Tudo bem..._ sua voz estava um pouco melhor do que quando o encontrei chorando.

Estávamos andando pelo mesmo caminho que eu segui em sentido de volta, e me atrevi a olhar disfarçadamente para seu rosto. Ele estava tímido, e com um olhar entristecido, eu queria dizer algo para confortá-lo, mas... O que?

_ Me desculpe.

_ hm? Pelo que?_ ele me respondeu sem olhar para mim, suas palavras foram proferidas em um baixo timbre.

_ Pelo que o Aquário disse aquilo foi rude da parte dele._ eu tentei ser imparcial com minha voz para ele não pensar que eu estava zombando da situação ou tendo pena dele.

_ D-do que está falando Ca-pricórnio?_  Sua voz falhou, e logo que percebi que ele voltara a chorar, paramos de andar aos poucos, parando ao lado de um poste na rua totalmente deserta._ Ele apenas foi sincero, não tem nada de mais com isso...

_ Por favor, não chore..._ virei-me, ficando assim, de frente para o ruivo que se virou de costas para mim, provavelmente porque não queria que eu o visse chorando.

_ V-você não entende! Ele falou aquilo com tanta frieza... E todos que estavam lá me viram naquela situação estúpida, até mesmo o Serpentário!_ ele tentava secar as lágrimas que não paravam de cair de seus olhos.

_ Mas não precisa chorar, já passou amanhã o assunto não será mais esse._ disse me aproximando um pouco dele.

_ Eu não conseguiria... Conter as lágrimas... Mesmo se eu... Quisesse Capricórnio._ Câncer falou com um tom de voz um pouco manhoso enquanto travava levemente algumas vezes entre os soluços, virando-se de frente para mim com seu rosto abaixado e com sua mão esquerda espalmada no rosto em sinal de frustração interna.

_ Não precisa parar se não quiser apenas se acalme._ essas foram as últimas palavras que disse antes de fazer o que via nos meus sonhos, dos mais quentes, aos que retratavam um dia comum.

Afastei a pequena mão de seu rosto segurando dois de seus dedos com dois dos meus da mão que segurava o guarda-chuva sobre nós, deixando assim ambas as mãos um pouco acima da cabeça do ruivo, com cuidado para não o machucar e para manter a proteção do guarda-chuva.

Aproximei-me lentamente dele, Câncer olhou surpreso para mim quando posicionei seus dedos entre os meus de forma que se encaixaram perfeitamente. Passei meu braço livre em volta de sua cintura para aproximar nossos corpos e rostos um do outro.

Quando finalmente uni nossos lábios em um suave beijo, senti seu corpo enrijecer-se contra o meu. Seus lábios eram macios, eu queria sentir melhor a sensação de sua boca. E foi o que fiz, com um movimento suave da minha língua fiz uma carícia nos lábios do pequeno ruivo, fazendo um óbvio sinal que eu queria  tentar aprofundar o nosso beijo.

Câncer pareceu perceber o que estava acontecendo e o que eu queria dizer e abriu timidamente seus lábios para mim.
Com o caminho livre para sua pequena boca, eu comecei a buscar sua língua com a minha. Ele gemeu baixinho e deixou-se levar pelo momento. Naquele instante eu estava no paraíso, pois cada segundo que se passava com nossos lábios juntos parecia eterno, mas ao mesmo tempo que poderia acabar a qualquer segundo.

Fiquei tão focado na dança suave que nossas línguas faziam e no doce gosto da boca do canceriano, que nem percebi que o direcionava para o poste que estava atrás do pequeno ruivo. Quando percebi que ele estava encostado no poste, aproveitei a oportunidade para ter mais contato com seu corpo, coloquei minha perna direita entre as dele, fazendo um leve contato em suas coxas. Mantive minha perna naquela posição, não queria que ele sentisse medo ou que sentisse raiva de mim por pensar que talvez eu estivesse aproveitando de sua fragilidade no momento.

Enquanto me distraio com aquele contato delicioso entre nossos corpos, percebo que ele se derretia em meus braços, aquele momento estava sendo como em meus sonhos, baixos gemidos do Câncer enquanto minha língua acaricia a sua de forma suave e doce, mas de forma um pouco necessitada e ao mesmo tempo envergonhada.
Estava perfeito, cada segundo, ele em meus braços segurando o tecido de minha blusa, a chuva que agora estava muito mais calma fazendo com que cada gota fizesse um som confortante, monótono e calmo no guarda-chuva.

Percebi que meu corpo estava começando a reagir aos meus pensamentos então fui parando devagar o beijo, quando abri meus olhos com calma percebi um fino filete de saliva que ainda unia nossos lábios.

Soltei devagar a mão do menor a minha frente e abracei-o colocando minha cabeça encostada em seu ombro, e sussurrei para que aquelas palavras marcassem o momento que acontecera ali entre nós.

_ Câncer_ minha voz estava levemente rouca_ Por favor, não chore. O meu mundo se ilumina quando o vejo sorrindo, então seja forte por nós dois.

Eu não conseguia ver o rosto dele naquele momento, mas com certeza estava com um olhar surpreso e totalmente ruborizado com o nosso beijo e pelo que falei agora.

_ E-eu vou... Tentar..._ disse o ruivo segurando a com firmeza a manga de minha camisa. Eu não sei dizer ao certo se a atitude que tomei foi correta, mas para mim isso não me importava muito no momento, pois ele estava ali comigo, e eu estava ao lado dele para quando ele precisasse.

_ Então... Podemos ir para casa agora?_ disse apertando mais o abraço, aconchegando-me em seu ombro.

_ Sim, v-vamos._ afastei-me de seus braços e olhei para seus lindos olhos esmeralda que se encontravam dilatados, seu rosto estava completamente corado e ele estava quente, muito quente para alguém que ficou em baixo de uma forte chuva e estava com as roupas ainda úmidas.

Voltávamos para casa, e dessa vez seguimos o caminho de forma direta. Comigo segurando o guarda-chuva sobre nós dois e levando a mochila apenas por uma das alças em meu ombro, e com um ruivo encharcado e tremendo levemente por conta do frio se segurava com firmeza com ambas as mãos em meu braço livre.

Chegamos a casa sem ao menos trocarmos uma palavra no caminho. As luzes da casa estavam todas apagadas, com exceção da luz da entrada dos fundos e vendo que aquela seria a única forma mais fácil de entrar em casa sem esbarrarmos em tudo, peguei minhas chaves que estavam nos bolsos da minha calça e destranquei a única coisa que nos impedia de entrar e assim que Câncer estrou logo atrás de mim eu fechei a porta novamente.

_ Vamos deixar o guarda-chuva e os sapatos aqui, senão Virgem vai nos matar por molhar o chão da casa toda.

Ele apenas sinalizou que sim com a cabeça, e após deixar seus sapatos na porta da saída, Câncer começou a subir as escadas e foi em direção ao banheiro, onde tomaria um banho quente para esquentar seu corpo gelado.

Naquele momento onde o capricorniano escutava o som da água dentre o silêncio enquanto organizava os papéis em cima de sua mesa, ele se lembrava daquele momento ao qual tanto sonhara.
E o canceriano estava emerso na banheira, sentindo um peso em sua mente, pois naquele momento seu coração entrara em um grande conflito com sua mente, o que falaria mais alto para o ruivo? O sentimento que lhe foi negado ou a demonstração de algo que ele nunca esperava de alguém sério e totalmente fechado?


Notas Finais


Beijinhu '3'
Fofo? Talvez
Capri sendo um Amorzinho, isso é raro? Sim ou claro?

O que acontecerá no próximo capítulo? O que aconteceu com o Aquário?


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