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História Arabella - 48. Nervosismo.


Escrita por: igabz

Notas do Autor


heys.

Capítulo 49 - 48. Nervosismo.


Fanfic / Fanfiction Arabella - 48. Nervosismo.

ARABELLA

Existem aqueles dias em que você acorda animada, não sorridente ou algo assim, mas sentindo que coisas boas estavam acontecendo e outras melhores estão por vir, fazia um longo tempo que não sentia essas sensações, as melhores possíveis. É engraçado como nossa vida passa algum período parada e quando finalmente começa a acontecer às coisas, vem um tsunami com tudo de uma vez, chega a ser insano. Ou quando parece que tudo está definido e de repente a indefinição reina mais uma vez.

Ainda fico desacreditada como consegui marcar uma consulta psicológica para ainda hoje, três da tarde. Passei a madrugada inteira pesquisando sobre como funciona psicólogos e se havia algum profissional assim não muito longe do meu "território", achei uma, Juliana Russell. E a sensação boa não saía de mim, quero dizer, antes eu me sentia pressionada a procurar um profissional para me ajudar com o meu trauma, porém agora sinto que foi uma decisão minha, de mais ninguém além de mim, isso acaba me dando mais confiança.

A única coisa que ainda me fazia sentir um pouco mal foi à forma como tratei Gabriel, não é que quis magoá-lo, nunca pretendia isso. Entretanto não sei ser inteiramente sincera sem machucar alguém de alguma forma, apesar de tentar não ser.

Peguei meu caderno juntamente com os livros colocando dentro da mochila, só faltava mais uma aula e eu praticamente tinha que atravessar o campus todo para chegar ao prédio que ela iria ocorrer, analisei as horas no meu celular, quase uma da tarde. Apresei os passos caminhando rapidamente entre alguns alunos também indo para as suas respectivas aulas. Fiquei me lembrando da Lucy que acordou com um resfriado terrível, tive até que fazer chá.

Isso me faz lembrar que ela prefere chá ao invés café, como alguém em sã consciência prefere chá? Quero dizer, eu sou viciada em café, é irreal pra mim. Balancei a cabeça sentindo o rabo de cavalo se remexer, melhor apressar o passo porque não posso perder essa aula por nada.

[...]

Sorri sem graça para a atendente da psicóloga pediu para me sentar que eu não iria demorar a ser chamada, olhei novamente no relógio do celular faltando dois minutos para a hora que eu havia marcado com a psicóloga, certo que pesquisei e tentei saber o máximo possível sobre como funcionária às consultas para o nervosismo não me consumir, todavia parecia que naquele momento nada valia, estava extremamente ansiosa para começar logo.

Demorou poucos minutos e a moça me chamou falando que a psicóloga Juliana Russell estava pronta para me atender, eu vi um homem passar por mim enquanto eu adentrava a sala dela, certo, aquilo parecia uma parte de uma casa, tinha uma estante com alguns livros aparentemente antigos, duas poltronas próximos com uma mesa mais para o canto da sala. Havia plantas e realmente você não se sentia em um consultório, nem no cheiro. Respirei fundo e ela me indicou aonde sentar.

Certo, ok. Eu estava com medo dela.

—Apenas relaxe, é sua primeira consulta, você não precisa se sentir obrigada a falar nada, irei te fazer algumas perguntas para iniciarmos, mas lembre-se não estamos aqui para você se sentir pressionada e nem falar do que não quer, vamos ir com calma, ok? — Ela falou tão suavemente que automaticamente deixei da posição tensa e me sentei menos dura.

— Ok.

As perguntas normais foram feitas, foi como se tivéssemos sendo amigas nos conhecendo e ela quisesse saber mais sobre mim, com o passar do tempo ganhando minha confiança. Teve algumas perguntas que eu já havia respondido a sua assistente, mas foram refeitas e respondi sem grandes preocupações, idade, nome, se tinha irmãos, como eram meus pais, foi algo sendo levado levemente, não pareceu que fiquei uma hora ali sentada com a Juliana, forma pela qual ela quis que a chamasse.

— Por hoje é isso, nem foi assim tão dolorido, não é? — perguntou-me com um sorriso no rosto, rapidamente correspondi.

Quando sai do consultorio não me senti assim tão diferente, quero dizer, eu esperava sentir algo diferente, algum tipo de alivio, evolução... Contudo assim como entrei eu sai, talvez por ser a primeira consulta... Porém ao menos finalmente eu tinha ido atrás de alguma ajuda profissional. Isso me deixava feliz, assim como havia me sentindo completamente à vontade depois de alguns minutos na presença da psicóloga Juliana.

Assim que cheguei ao casarão me tranquei no meu quarto e mandei uma mensagem pro Gabriel.

"Aahh, como eu te amo!!"

Depois deixei o celular de lado, não que a mensagem tivesse algum propósito, foi só aquele momento em que você quer fazer algo, mesmo que talvez fosse errado ou precipitado, acho que estava me sentindo menos, muito menos confusa.

NOVE DIAS DEPOIS

Eu oficialmente havia acabado a minha terceira consulta a alguns minutos e isso era totalmente revigorante, se antes eu me senti animada com a decisão, hoje sinto que foi, além disso, foi o momento certo para acontecer. Acredito bastante nisso de que tudo acontece no momento certo, se aquilo aconteceu existiu algo maior para ter chegado até ali, costumo acreditar no destino mesmo por vezes me questionando de várias coisas, é do ser humano sempre querer saber a resposta de tudo mesmo quando determinadas questões nem deveriam existir. Contudo acredito mais ainda que se algo está de uma forma diferente da que você quer, ninguém além de você vai conseguir mudar, transformar e fazer ficar do jeito que anseias.

Destino existe, mas isso não significa que você não possa mudá-lo, de qualquer forma. Ao menos foi isso que com o passar dos anos aprendi.

Durante essas três sessões apenas, eu racionalizei com ajuda da psicóloga Juliana, que me ajudei muito nos últimos anos. Não soube lidar com as coisas durante longos períodos, entretanto o meu maior trauma eu venho enfrentando, contato mais íntimo com pessoas do sexo masculino. Quero dizer, até com meu pai as coisas mudaram, positivamente claro. Não me incomodo tanto com os abraços deles agora, dos homens da família num geral. Claro que com estranhos ainda é algo a se trabalhar, porém nada é assim tão rápido.

Eu só conseguia me sentir otimista com tudo. E essas sessões vêm abrindo a minha mente, você não será feliz sempre, não sorrirá sempre, não viverá apenas de bons momentos, mas isso não significa que você seja ruim ou que deva desistir. Essa é a vida, e é com ela que ultimamente eu não venho sabendo lidar.

Nos últimos dias sinto como se minhas opiniões tivessem expandindo. Elas não estão mudando, estão ampliando, ganhando novas partes. E isso me deixa extremamente animada. Saber que a vida é feita de maus e bons momentos vai fazer-me lidar melhor com os maus momentos? Ainda não sei, é algo que deve ser trabalhado. Quero dizer, eu sempre soube disso, mas nunca foi algo que eu tivesse levado tão sério comigo, era mais algo que dissesse em algum discurso de autoajuda para algum amigo ou amiga próximo.

Aquela coisa de os conselhos que damos nunca seguimos? É a coisa mais real que existe. Porque se eu tivesse seguido ao menos 50% dos conselhos por mim dados, talvez hoje tivesse lidando melhor com toda essa confusão que se tornou dentro da minha cabeça.

Porém eu fiquei tão surpreendida ao notar que me ajudei, que mesmo sem saber venho me ajudando todo dia, com pequenas coisas que resolvi fazer nos últimos meses, cheguei a ficar chocada com isso e ainda me sinto assim. Engraçado que eu não queria ir num psicólogo, mas sempre indicava aos amigos irem. Viram? Conselhos dados, mas não feitos para comigo.

Eu com certeza irei fazer terapia pro resto da minha vida, isso é sensacional! As pessoas ainda tem tanto preconceito com relação a isso, acham que só quem tem "problemas na cabeça" deveria fazer, quando qualquer humano deveria ir a um psicólogo. Você sente sua mente se expandindo, como se estivesse crescendo dentro de si mesmo. É algo seu, não foi algo que fez você se sentir assim, foi você. O profissional ajuda apenas a enxergar o que parecia escuro.

Estou melhorando, yeah. Sei que ainda terei uma longa jornada com meu trauma, e saber aceitá-lo de alguma forma, isso virá... Eu estou contando com isso, e as sessões irão ajudar nesse processo. Sentir-me assim tão... Animada não significa que tudo esteja 100% ainda, precisarei de algumas terapias a mais, porém estou no caminho.

Não sei ao certo porque não fui encontrar o Gabriel nesse período de tempo, vai fazer dez dias que nãos nos vemos pessoalmente e eu me sinto estranha em relação a isso, sei que não irei agir normalmente ao redor dele por enquanto, talvez vergonha por ter sido rude? Eu me culpo demais às vezes, mesmo arranjando desculpinhas sempre me coloco no primeiro lugar no pódio de pior, estou percebendo isso agora.

Bem, relacionamentos não são só uma pessoa e o primeiro passo no momento é eu ir encontrar o meu digníssimo namorado. Será que ainda é? Vai saber se não achou alguém melhor e menos fodidamente da cabeça, não é? Ri balançando a cabeça pegando um táxi pro casarão, ainda era cedo e eu queria tomar um banho e trocar de roupa antes de ir à casa do Gabe. Quase seis da tarde, entrei no casarão vendo toda a movimentação. Mês de maio não estava tão longe e com ele vinha os vinte e quatro anos do Gabriel, e wow.

Não temos nem um ano de namoro, oficialmente falando, e já vivemos sentimentos demais. Vivemos sentimentos mesmo, porque os momentos foram sentidos... Peguei-me sorrindo subindo correndo a escada minúscula até o meu quarto. Não dei atenção pra nada, coloquei uma playlist qualquer do spotify e levei o celular para o banheiro, ouvir música enquanto banhar fazendo seu show particular é a melhor coisa que existe no universo.

Assim que banhei, me vesti completamente de preto, parece que eu sentia estar indo para o meu velório... Ou seria o velório do meu namoro? Eu e um pouco de drama engraçadinho. É tão bom sentir você voltando para dentro do seu corpo, há alguns dias sentia que não era o meu corpo que eu estava dentro e agora... Agora me sinto incrivelmente conectada comigo mesma.

Prontíssima para o meu enterro, pensei rindo, me sentei jogada na cama com a curiosidade aguçada. Eu completamente me distanciei dele, até as redes sociais dele parei de entrar e isso é engraçado, para uma stalker obsessiva passei para desinteressada, como mudamos, não é? Coloquei o link do twitter junto com o seu user do twitter, nem irei entrar na minha conta pra isso. Quase não usava mais.

Comecei a olhar os tweets até chegar a uns que me fizeram sorrir, aquele sorriso de quando lê algo bom relacionado a você.

@higabeyes: Quem diria que eu me permitira amar novamente... Graças a isso, hoje eu sou muito feliz junto com a minha namorada.

@higabeyes: Não há pessoa melhor do que ela... Não pra mim.

Certo. Eu sei que ele me ama, mas é feio mentir. Não estávamos 100% bem, estávamos? Aqueles tweets foram nos últimos dias, depois de expulsá-lo do meu quarto. Às vezes acho que ele tweeta essas coisas só porque sabe que eu vejo, não é possível. Balancei a cabeça vendo outros tweets falando que as pessoas querem casar ele logo e me peguei rindo muito de um dele pedindo a Deus uma menina de primeira. Ele e essa obsessão em ser pai de menina, só o imagino mimando a criança. O pai mais babão do universo.

Mordi o lábio com o rumo dos meus pensamentos, eu seria uma mãe como? Quero dizer, antes eu não queria vivenciar isso, mas... Hoje em dia não descarto mais como antes, é algo a ser discutido. Acho que seria uma mãe liberal, do tipo que fumaria maconha com os filhos, gargalhei alto pensando nisso. Eu tenho problemas neurológicos, conclui.

Enrolei o quanto pude, fiquei fuçando as minhas redes sociais e até tweetei frases bonitinhas no twitter... Querendo enrolar mais fui ao tumblr do Gabriel, eu sempre entrava no tumblr dele para ver as asks respondidas e ria muito com seu sarcasmo inteligente. Mas dizia o tumblr não existia mais, quero dizer, havia alguém salvado a url, mas não existia mais. Oh merda, ele desativou o tumblr? Por quê? Poxa...

Era meu tumblr preferido e ele faz isso! Se ele quisesse eu ficaria mexendo no tumblr por ele, sem problemas... Até que entrei no meu tumblr e vi o quanto havia crescido, mesmo que parado por todo esse tempo, ao entrar na inbox notei várias asks perguntando sobre o tumblr do Gabriel. Oh, haviam me descoberto. Ri de nervoso dando de ombros, estava na hora de ir. Peguei uma bolsa colocando dinheiro, celular e chaves. Dependendo de como as coisas ocorreriam precisava de dinheiro para um táxi de volta. Sempre é necessário um plano B.

Ao descer resolvi dar uma passada no quarto da Lucy para ver como minha maninha está, o Louis estava lá todo carinhoso com ela. Porque eles não casam? Eu quero muito ir ao casamento deles logo. Engraçado que fico querendo que os outros se casem, porém isso ainda é insano para eu fazer, de qualquer forma.

— Awn, que lindo meus bebês — murmurei fazendo biquinho admirando. Lucy revirou os olhos colocando uma almofada no rosto enquanto o Louis ria.

— Você que é meu bebê — sentenciou Louis me puxando para perto, beijei o topo da sua cabeça. Se eu tivesse um irmão de sangue, com certeza queria que fosse ele.

— Sou a mais nova mesmo — falei com um sorriso amarelo e Lucy me olhou.

— Só alguns meses, para de ser chata — ordenou me fazendo rir.

— Você é o bebê número um do Louis, Lucy, sem problemas — falei e ela corou. Oh merda, ela corou que lindinho. — Aff! Como vocês puderam se separar?

— Como você pode chutar a bunda do Gabriel daqui? Eu sabia que ele estava vindo — Lucy falou algo que eu já havia deduzido com a sua pergunta, horas antes dele chegar, se eu estava saindo. Quem me pergunta se eu estou saindo? Ah não ser que seja com eles, é uma ideia absurda.

— Na verdade estou indo agora tentar meu perdão e um sexo de reconciliação — falei brincando na ultima parte enquanto mexia nas sobracelhas. Lucy sorriu largamente enquanto o Louis fez careta de nojo com barulho engraçado.

— Isso é nojento — falou Louis — Deixo só porque é o grande Gabriel — completou convicto e eu ri ainda me sentindo mais leve e brincalhona.

— E coloca grande nisso — murmurei fazendo o Louis me afastar dele.

— Eu odeio você! — exclamou saindo do quarto, mas antes de sair completamente gritei um "também te amo" para ele. Os melhores relacionamentos, amizades e afins, são construídos com momentos de brincadeiras assim. É bom não falar bonitinho sempre e ficar falando "eu te amo" a cada segundo. Até porque hoje em dia banalizaram o eu te amo, demasiadamente.

— A psicóloga vem te fazendo muito bem, orgulho do meu bebê — murmurou e eu ri. Lucy estava quando se livrando do resfriado quando acabou pegando uma chuva e ele voltou mais forte que nunca, então a coitada vem sofrendo com ele há uns dez dias.

— Eu gosto quando me tratam como um bebê, me sinto fofa — falei me sentando próximo dela.

— Criança que quer sexo de reconciliação? Wow, não. — Lucy e eu conversamos mais um pouco até eu descer, quase nove horas da noite fui impedida de sair do casarão por um Louis afobado.

— Te dou uma carona, nada mais merecido depois de ter aberto a boca sobre a Ariel — falou balançando a chave do carro.

— Não foi à coisa com a Ariel que fez isso, Lou. Foi algo que aconteceu comigo no passado e eu não estava sabendo lidar muito bem — argumentei e ele assentiu. Não sei o que Lucy tinha chegado a falar para ele, mas parecia que não tinha sido tanto assim. Eu sei que os dois me respeitam muito quando são assuntos mais sérios e eu os amo mais ainda a cada dia. Acho que ele não sabia muito além do que foi discutido no dia da briga com a Agnes.

Melhores amigos que eu poderia ter, Lucy e Louis, a dupla invencível.

— A Lucy não me falou nada mais do que eu já sabia sobre isso, se é que você está perguntando-se sobre, ela disse que você tem que sentir a vontade para discutir, em algum momento — falou abrindo a porta do carro para mim.

Coloquei o cinto de segura com um sorriso no rosto esperando ele dar a volta e entrar.

— Eu amo muito vocês dois e agora estou aprendendo a lidar melhor com isso, mas não é algo que eu queira ficar falando sempre — comuniquei e ele balançou a cabeça assentindo.

— Claro, só quero que você saiba que eu sou amigo para todas as horas e não me importo de comer sorvete com você na TPM, comprar remédio pra cólica ou qualquer outra coisa que esteja passando, sempre pode contar comigo — a forma como ele falou fez meu coração se encher.

Eu sou uma vadia sortuda, não é?

— Com certeza eu te amo muito, aceito o sorvete a qualquer hora — falei enquanto riamos. Ele dirigiu pelas ruas e em poucos minutos estávamos em frente à casa do Gabriel.

Certo, eu estava começando a ficar nervosa e um tanto envergonhada. Olhei para o Louis como se procurando me acalmar um pouco, ele apenas riu balançando a cabeça enquanto estacionava o carro. Aquilo tudo parecia estar acontecendo em câmera lenta, odeio ser tão ansiosa assim.

— Vai lá, ele não vai te morder — falou sorrindo ainda mais, bufei retirando o cinto de segurança e saindo. Não irei nem responder ele.

Apertei as mãos enquanto caminhava rumo à porta de entrada, toquei na campainha voltando a trucidar minhas mãos unidas, olhei ao redor notando o Louis saindo com o carro. Ele poderia ao menos esperar, não é como se...

— Oi Arabella — meus pensamentos sumiram quando ouvi aquela voz. Girei meu rosto rapidamente encarando ele. Ok, parei de respirar ao notá-lo sem camisa, estava tarde porque ele estava sem camisa? E não estava assim tão quente. Meus pensamentos estavam desfocados quando notei o seu sorriso à minha frente.

Eu estava sorrindo um tanto sem graça até meu foco completamente atingir um ponto que estava se movimentando atrás do Gabriel, o que uma mulher estava fazendo com ele ali sem camisa? Na casa dele. Oh! Certo, talvez realmente aquilo fosse o enterro do nosso relacionamento, ao menos eu tinha ido vestida a caráter, pensei sarcástica.


Notas Finais


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