— Então, me diga... — uma mulher de cabelos lisos começou a falar. Ela estava sentada à frente de uma enorme mesa branca e vestia um largo sobretudo do conselho mágico. — Você conseguiu as informações sobre a tal guilda?
— Sim — o homem com quem conversava respondeu ajeitando os óculos quadriculados e então ergueu a ela os papeis que antes estavam presos em sua prancheta.
Pegando, uma foto estava anexada ao seguinte texto descritivo:
“Localizada na rua Citronnelle, sem número.
A entrada à base se dá por uma porta de porão feita de madeira de compensado. Sua tranca é uma fechadura simples na qual não foram encontrados resquícios de magia.
A escadaria é longa e em formato de leque. As pedras de seu piso são levemente escorregadias.
Foi encontrado apenas um cômodo retangular que estima-se medir 80m². As tubulações são visíveis no teto e nelas há vazamentos recorrentes. A iluminação é fraca dada por lacrimas de luz.
Há acabamento e pintura em apenas uma das paredes, onde papéis de missões são colados com adesivos. Uma lacrima de luz parece ter sido especialmente posicionada nessa área.
Uma escrivaninha de madeira está em frente a essa parede. Os outros móveis do cômodo são mesas longas de madeira acompanhadas por pares de bancos longos também de madeira. Há cinco conjuntos no total.”
A mulher leu e fez uma careta; nada daquilo ajudava.
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