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História Arcanjo Preso - Minha Ascenção


Escrita por: ReeHR

Notas do Autor


Heey :3

Capítulo 3 - Minha Ascenção


Fanfic / Fanfiction Arcanjo Preso - Minha Ascenção

A mensagem foi repetida mais algumas vezes antes dos guardas desmontarem de seus cavalos, e invadirem as casas, que agora emanavam gritos de desespero, enquanto corríamos em uma tentativa falha de salvar as crianças, podia ouvir os gritos das mães desesperadas para salvar suas crianças, e até elas mesmas.

Quando adentramos o orfanato, a avó estava segurando Effie nos braços, e protegendo outra criança com o seu corpo, olhei para fora e pude ver as outras 10 crianças dentro de uma jaula, assim como alguns vizinhos e outras pessoas que foram capturadas, pensei em tentar salva-los mas os guardas em volta estavam armados,  não teria chance. 

"Toda essa tragédia, tudo por causa de um rei tirano,  o mesmo maldito rei que matou os meus pais"'

Ódio misturado com o desespero interminável, causado pela situação e a lembrança dos meus pais correu pelo meu corpo, senti meu corpo todo formigar e minhas costas queimaram muito, um grito de  Effie fez com que despertasse e me livrasse da  dor, e instintivamente olhei em sua direção. Dois guardas seguravam a avó no chão, enquanto outros arrastavam as crianças para fora, impensadamente corri em direção das crianças e as puxei, fazendo com que o guarda que as segurava, virasse para mim me empurrando, fazendo com que eu caísse no chão. 

- Quantos anos você tem? - indagou ele olhando para mim enquanto puxava meu cabelo, para que eu olhasse em seu rosto.

Ele fez um sinal e outros guardas arrastaram as crianças e as jogaram em uma das gaiolas com brutalidade. Ele me levantou pelos braços e examinou o meu corpo, afim de descobrir que idade eu tinha, logo, percebeu que eu era jovem e começou a me arrastar também. Em desespero, gritei por socorro, e procurei Paul e a avó, até que meus olhos a encontraram presa por algemas, e com uma argola no seu nariz, dois guardas, os mesmos que estavam a segurando, a chicoteavam e se divertiram com seu sofrimento. Me odiei por não  poder fazer nada, a não ser assistir a cena, enquanto era jogada em uma gaiola. Pude sentir algo adentrar em minha pele, e  minha vista escurecendo. 

     --Quebra de tempo--

Acordei dentro de um lugar que parecia um quarto, uma das paredes foi substituída por uma grade, por ela podia ver pessoas desconhecidas me encarando, possíveis compradores, podia ouvir gritos, e barulhos de correntes... estava em uma prisão, e sabia muito bem o pra que de eu estar la.

Eu era uma das  mercadorias a serem leiloadas, assim como as crianças, os vizinhos e outras pessoas inocentes que agora não passavam de um produto, assim como eu.

Levantei e tentei procurar algum lugar que permitisse minha fuga, mas nada, aquele lugar era fortemente prevenido e do lado de fora haviam guardas armados.

- De que espécie isso é? -disse   um dos homens que estavam me examinando do lado de fora da minha cela

- Pelo visto, ela não tem nada de especial, exceto a marca em suas costas.

- Não sabia que lixos como esse persistiam em existir em nossa sociedade. Pelo menos ela poderá servir de comida para os cães, não acho que isso sairá caro.

Meu coração quase parou quando ouvi essa frase, esse seria o meu fim? Iria ser dada como comida para cachorros?  Senti meu estômago revirar quando ouvi o auto-falante.

auto - falante on

 Boa tarde a todos, agradecemos a presença dos senhores nesse leilão, os preços variam de acordo com a raça da mercadoria, e para adquirir segue-se as seguintes informações:

Um produto de cada vez sera levado ao palco, para poder adquiri-lo, o comprador deverá ser mais forte que ele, para evitar frustrações seguintes, além de entregar a quantia em dinheiro, acontece desse modo, o comprador entra na cela localizada no palco, e luta contra o produto, não nos responsabilizamos pela morte do produto e nem pela morte do comprador durante a luta. Avisamos desde ja, que algumas mercadorias podem ser ferozes, e fortes o suficiente para vence-los

O produto não estará sobre o efeito de drogas, e pedimos que assinem um papel que declara seu conhecimento sobre essas informações antes de poder subir ao palco.

A luta será assistida por todos os compradores. Desejamos uma boa compra a todos. O primeiro produto é um jovem, híbrido lobo.

auto-falante off

Híbrido lobo.. poderia ser Paul? Esmaguei meu corpo contra a  grade para tentar ver o que estava acontecendo, pude ouvir o barulho correntes ficando cada vez mais alto, quando dois homens passaram arrastando Paul.

- Paul!! Por favor!! Soltem ele!!- Gritei com todas as minhas forças. 

Paul se virou pra mim, e criou força suficiente para se soltar dos guardas, ele correu em minha direção e colocou suas mãos no meu rosto

- Eu te amo - Ele sussurrou enquanto seus lábios encontravam os meus, pude sentir minhas lágrimas se misturando com as dele.

Logo ele foi arrastado pelos guardas novamente, que o puseram dde joelhos com brutalidade no palco.

 - Nossa primeira mercadoria  é um jovem meio lobo, parece ser virgem, e tem uma quantidade considerável de força. 

Pude ouvir comentarios sobre ele, antes de o jogarem na cela, chamarem os possíveis compradores para a fila.

Subiu então, um homem gordo, careca com chifres pontudos, e com um ar ameaçador e entrou na gaiola em posição de luta, o mesmo homem que me daria de comida para os cães. 

Paul estava em desvantagem.

 Após trocarem alguns golpes, o gordo  acertou Paul em cheio, que fez com que ele cambaleasse um pouco, antes de cair de joelhos e cuspir um pouco de sangue.  Meu coração doia a cada gemido de dor que ele dava, e minhas costas queimavam cada vez mais. Olhei para o palco e Paul estava sendo segurado pelos cabelos, e arrastado para fora da gaiola, enquanto o gordo mantinha seu ar arrogante.

Antes de ser amordaçado e preso em correntes, Paul olhou para mim e sorriu um pouco, enquanto sussurrou um ultimo eu te amo antes de ser retirado do palco. Minha face ja estava coberta de lagrimas, e minhas costas queimavam mais e mais.

Ainda tive que assistir as 12 crianças passarem pelo que Paul passou, e ver minha melhor amiga e no mínimo metade das crianças morrerem durante a " luta ", antes de chegar minha vez, a cada ruído de dor, eu tremia mais.

Dois homens entraram na minha cela e me deixei levar, do que adiantava resistir? Não havia como fugir daquele lugar, seria comprada pelo primeiro monstro que entraria na minha cela, isso se não morresse durante a luta, aliás, não tenho nenhum poder.

Fui jogada na cela, o chão estava coberto de sangue dos inocentes que tentaram salvar suas vidas, naquele momento eu lembrei dos meus pais, da avó e de todas as crianças e amigos que não pude salvar, que morreram lutando não só contra o comprador como também a ordem estúpida do rei,  isso fez com que uma chama queimasse em meu coração, me enchendo de coragem, eu não morreria naquele lugar, eu me recuso a morrer nesse lugar.

Quando virei, pude ver os olhares da platéia, que era composta por sádicos que se divertiam comprando pessoas inocentes,  esses simplesmente se divertiam vendo os outros morrendo em cima de um palco.

 

 

 Me virei e pude ver, aquele homem, o homem que comprou Paul, aquele filho da puta nojento, com aqueles olhos arrogantes, esses olhos, e essas mãos que machucará meu querido Paul,  isso encheu meu coração de ódio, eu iria me vingar dele, não sei como, mas eu iria.

- Esta pronta para servir de comida para os cães? Lixo- ele disse calmamente em tom de deboche, enquanto ia para cima de mim com as mãos cerradas

Desviei de seus golpes consecutivamente,em um movimento rápido o arranhei no rosto, e o sangue quase imediatamente saiu de seu ferimento, eu podia ver o ódio em seus olhos, ele fingiu que ia me dar outro golpe e quando desviei, ele me pegou pelo pescoço me levantando do chão.Mirei então em seu abdômen, e ao perceber as minhas intenções esbravejou:

 

- SERA MAIS DIVERTIDO MATA-LA AQUI!!!, NÃO DARIA SUA CARNE IMUNDA AS MINHAS CRIANÇAS - ele gritou enquanto me batia na parede

Eu arranhava  seus braços desesperada por ar, então, ele começou a dar socos em meu estômago, podia sentir um gosto metálico em minha boca.

  "P-por que... ninguém interrompe isso... ... eu... eu.... eu ja perdi...e-eles....Não.....deviam....parar a lu... ta?"

Pensei enquanto procurava olhar para aquelas pessoas, elas estavam se divertindo com meu sofrimento, senti o sangue escorrer pela minha boca, eu ia morrer ali.

        "LUTE"

     "LUTE!!" 

"LUTE SCAR!"

Pude ouvir em minha mente, uma voz gritando por mim, algo querendo se soltar, querendo se libertar do meu corpo, não só minhas costas queimavam agora, meu corpo inteiro estava em chamas, a agonia de ouvir meus ossos se quebrando, e minha pele rasgando me fizeram gritar muito alto, abri os olhos e percebi o olhar aterrorizado do agressor, que não estava mais me enforcando, os comentários das pessoas que estavam lá, quando me dei conta que estava envolta em chamas azuis, que não me queimavam.

    -quebra de tempo-

Quando toda a dor e agonia passaram, comecei a me sentir muito bem, não estava mais machucada e minha boca ja não tinha mais sabor de sangue, olhei para a platéia, que estava em silêncio, e olhei para as minhas mãos, minha pele estava morena, um pouco mais clara que a do meu pai, cabelos negros cacheados desciam e se espalhavam pelas minhas costas e asas negras, se abriram, me dando uma  sensação de liberdade incrível, sentia que podia fazer qualquer coisa agora.

O homem ja estava em posição de ataque novamente, reparei o brilho de interesse em seus olhos, e enfim partiu para cima de mim, instintivamente segurei seu pescoço e o levantei do chão, assim como ele fez comigo, não estava acreditando na força que eu adquiri  em uma fração de segundos, queria testa-lá ver até onde ia essa nova força, joguei ele contra as grades e rasguei sua camisa,  pude observar aquela fonte de gordura, aquilo me enojava, passei as unhas ( que agora estavam grandes e fortes) em sua barriga, deixando uma linha de sangue, e apertei seu pescoço, me divertia vendo a sua agonia, seu sofrimento e eu queria mais, queria ve-lo pagar pelo que fez com Paul, cheguei perto de seu ouvido e sussurrei baixinho

  -Seu lixo. - E apertei mais forte, sentindo seu sangue escorrer entre meus  dedos. Antes do mesmo perder a consciência me diverti arrancando dedo por dedo daquela mão imunda o ouvindo grunir de dor, não saciada, aproveitei a trilha do corte em sua barriga, abrindo-o ainda mais e enfiando as minhas mãos para esmagar seu coração que batia fracamente, ele ja não se mexia mais, nao senti remorso algum ao ver seu corpo morto. 

Olhei para a fila que se formou durante os ultimos minutos de luta, parece que atrai o interesse de outros compradores, com a força que tenho agora, não me importo de lutar com eles, só quero sair daqui, quero ficar junto com Paul, só quero uma vida tranquila.

-Quebra de tempo-

Ja devo ter matado uns 5 ou 7  seres até agora, pensei que agindo assim, eles se assustariam e eu ficaria livre, mas a fila não para de crescer. Eu só queria ir para casa.

             Pov Adam Knight 

Ele morreu - Disse Sebastian calmamente antes de sair.

DROGA!, ja é o terceiro que morre em 2 meses, ja estou cansado de ir para aquele lugar medíocre, aquela desgraça exala inferioridade, não creio que terá alguma criatura que valha a pena. Foda-se, vou apenas comprar outro, fazer o que eu quiser com ele, e executar quando não servir mais. Pelomenos, vou ter outro brinquedo para satisfazer minhas vontades. ... Se pelo menos ela estivesse aqui.. Se ela fosse minha... Eu nunca precisaria encostar nesses seres imundos se eu pudesse acariciar seus cabelos cor de mel..

...​Minha Usagi...

Quebra de tempo

Meu mororista parou o carro, ao lado de algumas carroças, apenas membros da corte real podem possuir carros, isso me desenteressou bastante, pois se não ha outro carro, a mercadoria não deve ser boa ao meu nível.. Mas ja que estou aqui.

Entrei no lugar, vendo uma multidão em volta do palco, me interessei quando vi uma pilha de corpos jogada no canto.

- Deseja alguma bebida senhor? - Disse uma serviçal, enquanto fazia reverência, sua voz estava trêmula, aliás, todos temem em os membros da corte, essas criaturas deploráveis.

A ignorei e cheguei mais perto do palco, não tive nenhuma vontade de olhar para o produto, deve ser apenas mais um animal fudido tentando manter sua dignidade.

- Produto vence...Proximo-  Disse o auto falante, e outro corpo foi atirado a pilha.

Outro corpo... quer dizer que essa pilha toda foi feita pelo mesmo produto... Isso despertou meu interesse em compra-lo; Pensei que ao olhar para o palco, veria um brutamontes cheio de cicatrizes, e a ideia de torturá-lo me deixava com uma certa excitação, então assinei o documento e subi no palco (ja que uma boa vantagem é não ter de me aproximar desses imundos em filas), quando olhei para a gaiola, o que eu vi me surpreendeu.

Uma garota com a pele morena, cabelos negros cacheados, olhos hipnotizantes cor azul gelo e asas magníficas  negras, estava me encarando, seu corpo estava intacto, a idéia de possuir um ser tão magnífico, me excitava de uma forma impressionante. Seus olhos seguiam cada movimento meu, podia sentir o ódio em seus olhos...

     - Isso vai ser interessante - Disse sem conseguir conter o sorriso que se formou em meu rosto. 

Entrei na gaiola, é hora de me divertir um  pouco.

Continua...

 


Notas Finais


O que será que acontecerá com Scarlet ?
~~ até :3
ReeHR


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