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História Arcano - Capítulo dezenove: um novo suspeito?


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 19 - Capítulo dezenove: um novo suspeito?


Hinata ainda estava fazendo a autópsia do corpo do vereador quando alguém bateu na porta da delegada Shimizu. — Tem dois senhores aqui que querem ver a senhora, delegada — falou um policial — Deidara Iwa e Sasori Akasuna, eles disseram. Mando entrar?

Ela estranhou aquilo, assim como os dois investigadores que também estavam na sala, mas assentiu positivamente, movida pela curiosidade. Em uma situação tão bizarra assim, tudo sempre pode ficar mais estranho, ela pensou, e acaba de ficar.

Sasori e Deidara entraram na sala calmamente, mas a parte mais notável de tudo era o fato de que o olho direito de Sasori estava terrivelmente roxo e inchado, como se ele tivesse sido atingido por um soco muito forte. Deidara estava ao seu lado, apoiando-o pelos ombros e com uma expressão bem preocupada no rosto (mas a verdade era que o outro conseguia andar, era apenas insistência dele nesse ponto). Olhando com mais cuidado, havia também um filete de sangue seco que escorrera no canto de sua boca, indicando mais uma pancada, ainda mais pelos lábios inchados.

— Pelos deuses, o que aconteceu? — Itachi questionou, preocupado e curioso ao mesmo tempo.

Ele tentou sorrir para dizer que não estava tão mal assim, mas as gengivas sangrentas mostravam que aquilo não era realmente verdade. — Bem... Alguém resolveu brigar com a gente. Na verdade, acho que a intenção não era brigar, e sim matar.

A delegada se ajeitou na cadeira nesse momento, assim como os outros. — Como é que é? Tentar te matar?

— É, hm. — Deidara respondeu — Uma menina chegou no acampamento hoje cedo, e disse que precisava de uma leitura de cartas, e que precisava ser exclusivamente o Danna, que era uma recomendação e tudo mais, hm... Nós concordamos e aí quando ela entrou na tenda das leituras e fechou as cortinas, resolveu atacar o Danna assim, hm!

— É, ela me derrubou no chão quando eu estava de costas, subiu em cima da minha barriga e prendeu meus braços e minhas pernas e me deu uns três socos, depois tirou uma faca do bolso do vestido e tentou me acertar... Foi por pouco que eu não morri, porque o Dei me ouviu gritar e entrou lá correndo com o resto do pessoal, a maluca saiu fugida e não conseguimos encontrá-la depois. — Sasori explicou, com a voz um tanto estranha e descompassada por causa dos lábios inchados que o impediam de falar normalmente.

— O pior de tudo é que ouvimos essa menina dizer umas coisas estranhas, hm. — o outro falou.

— Estranhas como? Do tipo "eu vou te matar", ou realmente mais estranhas que isso? — Pain questionou.

— Do tipo "eu vou terminar o que foi começado", "estou fazendo isso em nome do Arcano", "vocês ciganos são uma praga da humanidade", essas coisas. Ou seja, bizarro, muito. Não vou entrar no mérito do preconceito, afinal, nós já estamos acostumados a sermos tratados como a escória da humanidade por razões que eu não entendo, mas ela literalmente tentou me matar com uma faca de cozinha. E ainda disse que estava fazendo isso em nome do maldito assassino! — Sasori respondeu, indignado.

— Se essa menina é o verdadeiro Arcano ou não, não importa, ela é claramente suspeita, e isso não pode ficar assim, é agressão e tentativa de homicídio... Se vocês puderem fazer um retrato falado dela, podemos encontrá-la. — Konan assegurou, tentando tranquilizá-los.

Nesse momento, Hinata entrou pela porta, apressadamente, sem perceber que estavam com outras pessoas ali. Ela parecia um tanto envergonhada, e se apressou em pedir desculpas. — D-desculpe, e-eu não sabia... Volto em outra hora?

— Não, nós já estamos saindo, hm. Onde a gente faz o retrato falado, hm? — Deidara falou, levantando-se.

— Sigam por esse corredor, é a terceira porta à direita. — o Uchiha instruiu. Os dois ciganos saíram e a legista entrou, trazendo uma pasta cheia de evidências e fotos. Ela parecia mais pálida que o normal, e isso foi algo que ele imediatamente notou na noiva: — Você está pálida, quer que eu busque um copo de água? Tem chá aqui.

— N-não, está tudo bem, é que... Esse caso foi um tanto nojento. Bem, bastante. O corpo já estava em um estágio de decomposição relativamente avançado, estimo que deva ter morrido na terça à noite, talvez. O clima está frio e poderia ter retardado o crescimento de larvas, o que não aconteceu, então imagino que ele tenha sido mantido em um lugar quente, como uma casa com aquecedor, mas não no armazém onde ele foi encontrado. As facadas... Bem, são dezenove, contando com os ferimentos nos olhos. A arma do crime é a mesma, uma faca de cozinha. Por causa do apodrecimento, eu não tenho certeza sobre algumas coisas, e a primeira delas é se ele foi amarrado em algum lugar, ele tem algumas marcas roxas, o que sugere isso, mas nada muito forte... Poderia ser também simplesmente livor mortis, não é tão nítido como no caso da Tsunade. Teste toxicológico a essa hora não me parece muito útil, não consegui colher amostras de sangue. Achei terra também na boca dele, o que com certeza foi proposital, talvez até mesmo para acelerar a decomposição e os vermes. Nenhum sinal de violência sexual, também. Enfim... Tudo parece normal para as mortes do Arcano. Ainda temos ali o mesmo modus operandi. — Hinata disse — Aliás, o que aconteceu com aqueles dois? Alguma briga?

— Bem, pior que isso, com certeza... É uma longa história. Uma mulher atacou o Akasuna, o derrubou no chão, deu alguns socos nele e tentou até mesmo matá-lo com uma faca, e pelo jeito, ela está envolvida com o Arcano também. Pelo menos agora temos algum tipo de suspeito, enfim. — a delegada resumiu, com um suspiro de cansaço.



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