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História Arcano - Capítulo nove: suspeitos


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 9 - Capítulo nove: suspeitos


Hinata e Itachi haviam saído para jantar naquela noite em um restaurante em Shinjuku, perto do centro do distrito. As informações sobre o caso seriam reveladas no jornal da noite, o mais assistido em todo o país, mas já estavam em toda a internet: as pessoas de fato pareciam muito mais preocupadas e desconfiadas umas das outras. Isso era mais que óbvio que iria acontecer, apenas uma consequência inevitável. Apesar disso, tudo parecia relativamente calmo na maior metrópole do mundo, sem qualquer grande evento.

Os pratos haviam chegado, e ao passo que o garçom deixava a mesa, a televisão anunciava o início do noticiário da noite. As pessoas ficaram mais quietas para poderem ouvir o que seria dito. No fundo, muitas tinham certa esperança de que toda aquela história fosse desmentida, que não passasse de um boato criado por alguém que silenciosamente hackeou os maiores sites de notícias do país, mas em certa medida, não havia como duvidar que era verdade. Os dois policiais, especialmente, sabiam o quão verdadeiro e real tudo aquilo era.

A chamada não era muito esclarecedora, mas, felizmente, mantiveram o sentido original de não culpar os ciganos, pois não havia provas para isso, o que deixou os dois aliviados.

— Acho que, pelo menos por hora, nenhuma guerra civil vai começar. — o Uchiha ironizou.

— Nem fale nisso, por favor... — a noiva pediu — Na verdade, não duvido que essa seja a intenção desse maluco. Não faz sentido que os ciganos ataquem, porque sabem que vão perder a legitimidade da luta deles e o apoio da população, e o Orochimaru... Ele pode não ser a melhor das pessoas e ter lá suas contas a prestar, mas eu não acho que ele seria capaz disso, ele é um político renomado e tudo mais...

— Contas a prestar é eufemismo. Ele é um mafioso de primeira, temos todas as provas de que ele é parte da Yakuza como membro influente, e mesmo assim, no dia do julgamento, ele foi absolvido contra todas as provas pela influência que tem. Mas concordo, não sei se ele chegaria a ponto de matar alguém. — Itachi deu de ombros.

(...)

A manhã seguinte amanheceu calma e chuvosa na cidade de Tóquio, que já dava sinais de que a primeira nevasca estava para vir. A quarta-feira tinha sido de pouco movimento na cidade, especialmente na delegacia: todos os outros casos tinham sido transferidos para outras delegacias, já que, reconhecendo o perigo iminente desse assassino, era preciso que trabalhassem no caso com urgência.

O Quarteto estava reunido na sala da delegada, de frente para um quadro branco com nomes e fotos pregadas, de forma a esquematizar os dois assassinatos. Estavam todos sentados, com exceção dela, que estava de pé, parada, de frente ao quadro. — Maito Gai, assassinado na madrugada de domingo para segunda, com vinte e duas facadas, encontrado na rua, perto da loja de móveis artesanais que tinha, com o primeiro arcano, o Mago, na boca. Madre Rin Nohara, assassinada na terça-feira à tarde, com vinte e uma facadas, encontrada em sua sala, com o segundo arcano, a Sacerdotisa, na boca. Temos um modus operandi bem claro. — ela disse.

— Sabemos como os dois assassinatos foram cometidos: o assassino disfarçou-se de bêbado com Gai, para que ninguém prestasse atenção neles, e para matar a madre, ele trancou a sala por dentro usando um alicate, e fingiu ter escapado pela janela. Não encontramos digitais em nada, e até agora, nem sinal da arma do crime, uma faca de cozinha comum. — Pain falou.

— Gai e Rin Nohara não tem nenhuma ligação. Nós tentamos de tudo para ver se havia uma conexão entre eles, mas não existe. — Itachi observou.

— Bem, eu já esperava isso. Acho que a questão aqui não são nomes, são arquétipos. O Mago, por exemplo, é também entendido como um artesão, e a Sacerdotisa é uma figura maternal detentora de conhecimento. Ambas as vítimas se encaixam nisso. Os suspeitos óbvios estão descartados: o filho de Lee tinha um álibi para a morte do pai, e nada foi roubado para pensarmos em latrocínio; as salas do terceiro andar do colégio estavam todas vazias, e ninguém tinha motivos para matar a madre, mas todos tinham álibis, estamos falando de um dia letivo, no fim das contas. Naquele prédio só estavam quatro pessoas além de Rin Nohara, todas com álibis distintos e sólidos. Isso é trabalho de fora. Mas quem são nossos suspeitos? — Konan perguntou.

— Bem, não sei se acredito nessa hipótese, por ser improvável, mas os ciganos podem estar envolvidos, não? Nisso, temos dois nomes, Muu Tsuchi, líder da resistência pacífica e desobediência civil, e também os líderes da resistência mais violenta, Sasori Akasuna e Deidara Iwa. — a Hyuuga sugeriu.

— Mas nesse caso, também temos um suspeito do lado oposto, o homem que criou toda essa confusão em primeiro lugar, Orochimaru Taka. Ele foi envolvido com a Yakuza e absolvido mesmo com todas as provas contra ele, e com essa máscara de inocente vitimado se reelegeu vereador da cidade. Não sei se seria capaz de matar alguém, mas é um sujeito bem ardiloso. — o investigador Sato disse.

— E o Orochimaru seria beneficiado caso as suspeitas caíssem sobre os ciganos, porque a população apoiaria essa lei absurda dele, sendo o mais suspeito de todos. — Itachi falou — Onde ele anda, falando nisso? Até hoje nem ele nem a esposa deram sinal de vida nessa confusão...

Como se tivesse tido uma epifania, Konan simplesmente olhou para os três com uma expressão muito séria. — É uma boa pergunta, Itachi. E eu sei quem é a próxima vítima do assassino, ou pelo menos quem ele planeja vitimar, se tivermos sorte. Vamos, vamos, não temos tempo a perder!


Notas Finais


Agora ficou fácil, gente, açs~slksjs.


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